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1323525 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Acabaram com a nossa letra
Você já notou que a gente não escreve mais nada? Nada! Acho que desde que saí da faculdade não uso a mão para tais finalidades. Estão aí todas as máquinas e cartões para tal uso.
E olha que aprender a escrever à mão, no meu tempo, era uma dificuldade. No curso primário a gente tinha aula de linguagem. Tinha o caderno de linguagem, que todos eram obrigados a comprar. A linha era subdividida em duas partes, sendo a de baixo menorzinha para caberem as letras baixas, como o “a” e o “o”, por exemplo. E quando pintava um “l” ou um “t”, tinha que ir até lá em cima. Assim, todo mundo ficava com a letra igual à da professora, que era perfeita, por sinal.
Com o passar dos anos e com o desuso, a minha letra foi ficando horrorosa demais. Nem eu mesmo entendia. Passei a só escrever em letra de forma. O tempo passou mais e mais e a letra se foi deformando toda. Mas dava para o cheque. Agora, com a máquina de preencher cheque, lá se vai a minha letra. Com você anda acontecendo o mesmo?
Tenho certeza que, no futuro próximo, os alunos em vez de caderno vão levar os notebooks para a sala de aula. A letra à mão será coisa pré-histórica. Imagino os novos alunos, quando já grandinhos, olhando as receitas dos médicos e imaginando que os pais e avós escreviam daquele jeito. Ou será que também os médicos vão ter uma maquininha para dar suas tortas receitas?
Fico triste ao constatar tudo isso. É como se uma parte de mim fosse embora. Uma parte trabalhada duramente durante anos e anos.
O correio elegante das quermesses, como ficará? Persistirá, mesmo com as pessoas tendo letras cada vez mais confusas? Como conquistar uma moça com aquela letra, gente? E o cartãozinho das flores remetidas? Será que só usaremos as letras manuais .............. motivos apaixonantes?
Chegará o momento que usaremos a nossa mão apenas para a assinatura. Ou será que teremos um cartão a laser que, passado em cima de um papel, depois de codificado por um número, imprimirá nossa assinatura? Ou será que voltaremos ....... uso infalível da impressão digital?
Será que um dia chegaremos ao absurdo de ser proibido escrever à mão? Penas pesadas para os infratores? Fulano preso escrevendo poesias em plena praça. O que o pai do fulano não vai pensar daquilo? Mesmo a multa aplicada pela guarda não será escrita à mão. Ele digita a placa do seu carro e a informação vai diretamente para o Detran.
Nos países mais metidos a besta (também conhecidos como Primeiro Mundo), os garçons já pegam o seu pedido com um mini computador que leva imediatamente o seu pedido para o cozinheiro.
Claro que o jogo do bicho será rapidamente informatizado, evitando aqueles papeizinhos que a gente sempre perde ou não confere. Sorteio de amigo-secreto com aqueles pedacinhos de papéis dobrados. Sobreviverá? Haverá na seção ainda alguém com boa letra para tanto?
Como as secretárias vão avisar o chefe que fulano telefonou ........ tal hora? Tudo por cabos eletrônicos, é claro.
Listinha de pecados para confessar. Grava-se num gravadorzinho e enfia no ouvido do padre. Afinal, os nossos pecados são sempre os mesmos. Principalmente o pecado da preguiça, que marcará nossas vidas neste século que está chegando. Em algarismos romanos, sei lá por quê.
(PRATA, Mario. In: O Estado de S. Paulo, 12 nov. 1997.)
Obedecendo às normas gramaticais referentes à regência verbal e nominal assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas de linhas pontilhadas no texto:
 

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1319148 Ano: 2014
Disciplina: Geografia
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Sobre o Estado de São Paulo é INCORRETO afirmar:
 

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1318519 Ano: 2014
Disciplina: Matemática
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Serão plantadas mudas de árvore no perímetro de um terreno retangular cuja largura mede 14 m e o comprimento mede 21 m. Considerando que em cada um dos quatro cantos desse terreno será plantada uma muda de árvore, a quantidade mínima de mudas de árvore que poderão ser plantadas, de maneira que a distância entre as mudas seja sempre a mesma, é igual a:
 

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1316749 Ano: 2014
Disciplina: Administração Geral
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
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Suponha que você tenha assumido a chefia do departamento administrativo da Câmara dos Vereadores de Sarandi e ocorra a seguinte situação: Um servidor subordinado a você se negou a realizar um procedimento, visto que o antigo chefe adotava outra forma para a execução da tarefa. Nesta situação a atitude a ser tomada deve ser:

 

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1316460 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Acabaram com a nossa letra
Você já notou que a gente não escreve mais nada? Nada! Acho que desde que saí da faculdade não uso a mão para tais finalidades. Estão aí todas as máquinas e cartões para tal uso.
E olha que aprender a escrever à mão, no meu tempo, era uma dificuldade. No curso primário a gente tinha aula de linguagem. Tinha o caderno de linguagem, que todos eram obrigados a comprar. A linha era subdividida em duas partes, sendo a de baixo menorzinha para caberem as letras baixas, como o “a” e o “o”, por exemplo. E quando pintava um “l” ou um “t”, tinha que ir até lá em cima. Assim, todo mundo ficava com a letra igual à da professora, que era perfeita, por sinal.
Com o passar dos anos e com o desuso, a minha letra foi ficando horrorosa demais. Nem eu mesmo entendia. Passei a só escrever em letra de forma. O tempo passou mais e mais e a letra se foi deformando toda. Mas dava para o cheque. Agora, com a máquina de preencher cheque, lá se vai a minha letra. Com você anda acontecendo o mesmo?
Tenho certeza que, no futuro próximo, os alunos em vez de caderno vão levar os notebooks para a sala de aula. A letra à mão será coisa pré-histórica. Imagino os novos alunos, quando já grandinhos, olhando as receitas dos médicos e imaginando que os pais e avós escreviam daquele jeito. Ou será que também os médicos vão ter uma maquininha para dar suas tortas receitas?
Fico triste ao constatar tudo isso. É como se uma parte de mim fosse embora. Uma parte trabalhada duramente durante anos e anos.
O correio elegante das quermesses, como ficará? Persistirá, mesmo com as pessoas tendo letras cada vez mais confusas? Como conquistar uma moça com aquela letra, gente? E o cartãozinho das flores remetidas? Será que só usaremos as letras manuais para os motivos apaixonantes?
Chegará o momento que usaremos a nossa mão apenas para a assinatura. Ou será que teremos um cartão a laser que, passado em cima de um papel, depois de codificado por um número, imprimirá nossa assinatura? Ou será que voltaremos ao uso infalível da impressão digital?
Será que um dia chegaremos ao absurdo de ser proibido escrever à mão? Penas pesadas para os infratores? Fulano preso escrevendo poesias em plena praça. O que o pai do fulano não vai pensar daquilo? Mesmo a multa aplicada pela guarda não será escrita à mão. Ele digita a placa do seu carro e a informação vai diretamente para o Detran.
Nos países mais metidos a besta (também conhecidos como Primeiro Mundo), os garçons já pegam o seu pedido com um mini computador que leva imediatamente o seu pedido para o cozinheiro.
Claro que o jogo do bicho será rapidamente informatizado, evitando aqueles papeizinhos que a gente sempre perde ou não confere. Sorteio de amigo-secreto com aqueles pedacinhos de papéis dobrados. Sobreviverá? Haverá na seção ainda alguém com boa letra para tanto?
Como as secretárias vão avisar o chefe que fulano telefonou a tal hora? Tudo por cabos eletrônicos, é claro.
Listinha de pecados para confessar. Grava-se num gravadorzinho e enfia no ouvido do padre. Afinal, os nossos pecados são sempre os mesmos. Principalmente o pecado da preguiça, que marcará nossas vidas neste século que está chegando. Em algarismos romanos, sei lá por quê.
(PRATA, Mario. In: O Estado de S. Paulo, 12 nov. 1997.)
Analise as afirmativas referentes ao texto:
I - O autor lamenta que, pouco a pouco, pelo uso das máquinas, as pessoas estejam deixando de escrever.
II - O fato novo no supermercado: a máquina preenche cheque, leva o autor a suas reflexões sobre a escrita manual.
III - Para o autor mesmo após a substituição da escrita manual os registros continuaram sendo feitos de outra maneira, a leitura continuaria existindo.
Quais afirmativas estão corretas?
 

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1316088 Ano: 2014
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
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A Constituição Federal da República Federativa do Brasil dispõe que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos. Assinale a alternativa que apresenta uma situação em que o alistamento eleitoral e o voto sejam facultativos:

 

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1313837 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Acabaram com a nossa letra
Você já notou que a gente não escreve mais nada? Nada! Acho que desde que saí da faculdade não uso a mão para tais finalidades. Estão aí todas as máquinas e cartões para tal uso.
E olha que aprender a escrever à mão, no meu tempo, era uma dificuldade. No curso primário a gente tinha aula de linguagem. Tinha o caderno de linguagem, que todos eram obrigados a comprar. A linha era subdividida em duas partes, sendo a de baixo menorzinha para caberem as letras baixas, como o “a” e o “o”, por exemplo. E quando pintava um “l” ou um “t”, tinha que ir até lá em cima. Assim, todo mundo ficava com a letra igual à da professora, que era perfeita, por sinal.
Com o passar dos anos e com o desuso, a minha letra foi ficando horrorosa demais. Nem eu mesmo entendia. Passei a só escrever em letra de forma. O tempo passou mais e mais e a letra se foi deformando toda. Mas dava para o cheque. Agora, com a máquina de preencher cheque, lá se vai a minha letra. Com você anda acontecendo o mesmo?
Tenho certeza que, no futuro próximo, os alunos em vez de caderno vão levar os notebooks para a sala de aula. A letra à mão será coisa pré-histórica. Imagino os novos alunos, quando já grandinhos, olhando as receitas dos médicos e imaginando que os pais e avós escreviam daquele jeito. Ou será que também os médicos vão ter uma maquininha para dar suas tortas receitas?
Fico triste ao constatar tudo isso. É como se uma parte de mim fosse embora. Uma parte trabalhada duramente durante anos e anos.
O correio elegante das quermesses, como ficará? Persistirá, mesmo com as pessoas tendo letras cada vez mais confusas? Como conquistar uma moça com aquela letra, gente? E o cartãozinho das flores remetidas? Será que só usaremos as letras manuais para os motivos apaixonantes?
Chegará o momento que usaremos a nossa mão apenas para a assinatura. Ou será que teremos um cartão a laser que, passado em cima de um papel, depois de codificado por um número, imprimirá nossa assinatura? Ou será que voltaremos ao uso infalível da impressão digital?
Será que um dia chegaremos ao absurdo de ser proibido escrever à mão? Penas pesadas para os infratores? Fulano preso escrevendo poesias em plena praça. O que o pai do fulano não vai pensar daquilo? Mesmo a multa aplicada pela guarda não será escrita à mão. Ele digita a placa do seu carro e a informação vai diretamente para o Detran.
Nos países mais metidos a besta (também conhecidos como Primeiro Mundo), os garçons já pegam o seu pedido com um mini computador que leva imediatamente o seu pedido para o cozinheiro.
Claro que o jogo do bicho será rapidamente informatizado, evitando aqueles papeizinhos que a gente sempre perde ou não confere. Sorteio de amigo-secreto com aqueles pedacinhos de papéis dobrados. Sobreviverá? Haverá na seção ainda alguém com boa letra para tanto?
Como as secretárias vão avisar o chefe que fulano telefonou a tal hora? Tudo por cabos eletrônicos, é claro.
Listinha de pecados para confessar. Grava-se num gravadorzinho e enfia no ouvido do padre. Afinal, os nossos pecados são sempre os mesmos. Principalmente o pecado da preguiça, que marcará nossas vidas neste século que está chegando. Em algarismos romanos, sei lá por quê.
(PRATA, Mario. In: O Estado de S. Paulo, 12 nov. 1997.)
Analise as afirmativas referentes à acentuação gráfica das palavras retiradas do texto e, em seguida, assinale a incorreta:
 

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1306825 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Acabaram com a nossa letra
Você já notou que a gente não escreve mais nada? Nada! Acho que desde que saí da faculdade não uso a mão para tais finalidades. Estão aí todas as máquinas e cartões para tal uso.
E olha que aprender a escrever à mão, no meu tempo, era uma dificuldade. No curso primário a gente tinha aula de linguagem. Tinha o caderno de linguagem, que todos eram obrigados a comprar. A linha era subdividida em duas partes, sendo a de baixo menorzinha para caberem as letras baixas, como o “a” e o “o”, por exemplo. E quando pintava um “l” ou um “t”, tinha que ir até lá em cima. Assim, todo mundo ficava com a letra igual à da professora, que era perfeita, por sinal.
Com o passar dos anos e com o desuso, a minha letra foi ficando horrorosa _________. Nem eu mesmo entendia. Passei a só escrever em letra de forma. O tempo passou mais e mais e a letra se foi deformando toda. Mas dava para o cheque. Agora, com a máquina de preencher cheque, lá se vai a minha letra. Com você anda acontecendo o mesmo?
Tenho certeza que, no futuro próximo, os alunos _________ caderno vão levar os notebooks para a sala de aula. A letra à mão será coisa pré-histórica. Imagino os novos alunos, quando já grandinhos, olhando as receitas dos médicos e imaginando que os pais e avós escreviam daquele jeito. Ou será que também os médicos vão ter uma maquininha para dar suas tortas receitas?
Fico triste ao constatar tudo isso. É como se uma parte de mim fosse embora. Uma parte trabalhada duramente durante anos e anos.
O correio elegante das quermesses, como ficará? Persistirá, mesmo com as pessoas tendo letras cada vez mais confusas? Como conquistar uma moça com aquela letra, gente? E o cartãozinho das flores remetidas? Será que só usaremos as letras manuais para os motivos apaixonantes?
Chegará o momento que usaremos a nossa mão apenas para a assinatura. Ou será que teremos um cartão a laser que, passado em cima de um papel, depois de codificado por um número, imprimirá nossa assinatura? Ou será que voltaremos ao uso infalível da impressão digital?
Será que um dia chegaremos ao absurdo de ser proibido escrever à mão? Penas pesadas para os infratores? Fulano preso escrevendo poesias em plena praça. O que o pai do fulano não vai pensar daquilo? Mesmo a multa aplicada pela guarda não será escrita à mão. Ele digita a placa do seu carro e a informação vai diretamente para o Detran.
Nos países mais metidos a besta (também conhecidos como Primeiro Mundo), os garçons já pegam o seu pedido com um mini computador que leva imediatamente o seu pedido para o cozinheiro.
Claro que o jogo do bicho será rapidamente informatizado, evitando aqueles papeizinhos que a gente sempre perde ou não confere. Sorteio de amigo-secreto com aqueles pedacinhos de papéis dobrados. Sobreviverá? Haverá na ________ ainda alguém com boa letra para tanto?
Como as secretárias vão avisar o chefe que fulano telefonou a tal hora? Tudo por cabos eletrônicos, é claro.
Listinha de pecados para confessar. Grava-se num gravadorzinho e enfia no ouvido do padre. Afinal, os nossos pecados são sempre os mesmos. Principalmente o pecado da preguiça, que marcará nossas vidas neste século que está chegando. Em algarismos romanos, sei lá por quê.
(PRATA, Mario. In: O Estado de S. Paulo, 12 nov. 1997.)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas de linhas contínuas do texto:
 

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1296972 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Acabaram com a nossa letra
Você já notou que a gente não escreve mais nada? Nada! Acho que desde que saí da faculdade não uso a mão para tais finalidades. Estão aí todas as máquinas e cartões para tal uso.
E olha que aprender a escrever à mão, no meu tempo, era uma dificuldade. No curso primário a gente tinha aula de linguagem. Tinha o caderno de linguagem, que todos eram obrigados a comprar. A linha era subdividida em duas partes, sendo a de baixo menorzinha para caberem as letras baixas, como o “a” e o “o”, por exemplo. E quando pintava um “l” ou um “t”, tinha que ir até lá em cima. Assim, todo mundo ficava com a letra igual à da professora, que era perfeita, por sinal.
Com o passar dos anos e com o desuso, a minha letra foi ficando horrorosa demais. Nem eu mesmo entendia. Passei a só escrever em letra de forma. O tempo passou mais e mais e a letra se foi deformando toda. Mas dava para o cheque. Agora, com a máquina de preencher cheque, lá se vai a minha letra. Com você anda acontecendo o mesmo?
Tenho certeza que, no futuro próximo, os alunos em vez de caderno vão levar os notebooks para a sala de aula. A letra à mão será coisa pré-histórica. Imagino os novos alunos, quando já grandinhos, olhando as receitas dos médicos e imaginando que os pais e avós escreviam daquele jeito. Ou será que também os médicos vão ter uma maquininha para dar suas tortas receitas?
Fico triste ao constatar tudo isso. É como se uma parte de mim fosse embora. Uma parte trabalhada duramente durante anos e anos.
O correio elegante das quermesses, como ficará? Persistirá, mesmo com as pessoas tendo letras cada vez mais confusas? Como conquistar uma moça com aquela letra, gente? E o cartãozinho das flores remetidas? Será que só usaremos as letras manuais para os motivos apaixonantes?
Chegará o momento que usaremos a nossa mão apenas para a assinatura. Ou será que teremos um cartão a laser que, passado em cima de um papel, depois de codificado por um número, imprimirá nossa assinatura? Ou será que voltaremos ao uso infalível da impressão digital?
Será que um dia chegaremos ao absurdo de ser proibido escrever à mão? Penas pesadas para os infratores? Fulano preso escrevendo poesias em plena praça. O que o pai do fulano não vai pensar daquilo? Mesmo a multa aplicada pela guarda não será escrita à mão. Ele digita a placa do seu carro e a informação vai diretamente para o Detran.
Nos países mais metidos a besta (também conhecidos como Primeiro Mundo), os garçons já pegam o seu pedido com um mini computador que leva imediatamente o seu pedido para o cozinheiro.
Claro que o jogo do bicho será rapidamente informatizado, evitando aqueles papeizinhos que a gente sempre perde ou não confere. Sorteio de amigo-secreto com aqueles pedacinhos de papéis dobrados. Sobreviverá? Haverá na seção ainda alguém com boa letra para tanto?
Como as secretárias vão avisar o chefe que fulano telefonou a tal hora? Tudo por cabos eletrônicos, é claro.
Listinha de pecados para confessar. Grava-se num gravadorzinho e enfia no ouvido do padre. Afinal, os nossos pecados são sempre os mesmos. Principalmente o pecado da preguiça, que marcará nossas vidas neste século que está chegando. Em algarismos romanos, sei lá por quê.
(PRATA, Mario. In: O Estado de S. Paulo, 12 nov. 1997.)
Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita:
( ) subdividida (2º parágrafo). ( I ) composição por aglutinação.
( ) passar (3º parágrafo). ( II ) derivação por prefixação.
( ) embora (5º parágrafo). ( III ) derivação imprópria.
( ) multa (8º parágrafo). ( IV ) derivação por justaposição.
( ) amigo-secreto (10º parágrafo). ( V ) derivação regressiva.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
 

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719629 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FAUEL
Orgão: Câm. Sarandi-PR
Acabaram com a nossa letra
Você já notou que a gente não escreve mais nada? Nada! Acho que desde que saí da faculdade não uso a mão para tais finalidades. Estão aí todas as máquinas e cartões para tal uso.
E olha que aprender a escrever à mão, no meu tempo, era uma dificuldade. No curso primário a gente tinha aula de linguagem. Tinha o caderno de linguagem, que todos eram obrigados a comprar. A linha era subdividida em duas partes, sendo a de baixo menorzinha para caberem as letras baixas, como o “a” e o “o”, por exemplo. E quando pintava um “l” ou um “t”, tinha que ir até lá em cima. Assim, todo mundo ficava com a letra igual à da professora, que era perfeita, por sinal.
Com o passar dos anos e com o desuso, a minha letra foi ficando horrorosa demais. Nem eu mesmo entendia. Passei a só escrever em letra de forma. O tempo passou mais e mais e a letra se foi deformando toda. Mas dava para o cheque. Agora, com a máquina de preencher cheque, lá se vai a minha letra. Com você anda acontecendo o mesmo?
Tenho certeza que, no futuro próximo, os alunos em vez de caderno vão levar os notebooks para a sala de aula. A letra à mão será coisa pré-histórica. Imagino os novos alunos, quando já grandinhos, olhando as receitas dos médicos e imaginando que os pais e avós escreviam daquele jeito. Ou será que também os médicos vão ter uma maquininha para dar suas tortas receitas?
Fico triste ao constatar tudo isso. É como se uma parte de mim fosse embora. Uma parte trabalhada duramente durante anos e anos.
O correio elegante das quermesses, como ficará? Persistirá, mesmo com as pessoas tendo letras cada vez mais confusas? Como conquistar uma moça com aquela letra, gente? E o cartãozinho das flores remetidas? Será que só usaremos as letras manuais para os motivos apaixonantes?
Chegará o momento que usaremos a nossa mão apenas para a assinatura. Ou será que teremos um cartão a laser que, passado em cima de um papel, depois de codificado por um número, imprimirá nossa assinatura? Ou será que voltaremos ao uso infalível da impressão digital?
Será que um dia chegaremos ao absurdo de ser proibido escrever à mão? Penas pesadas para os infratores? Fulano preso escrevendo poesias em plena praça. O que o pai do fulano não vai pensar daquilo? Mesmo a multa aplicada pela guarda não será escrita à mão. Ele digita a placa do seu carro e a informação vai diretamente para o Detran.
Nos países mais metidos a besta (também conhecidos como Primeiro Mundo), os garçons já pegam o seu pedido com um mini computador que leva imediatamente o seu pedido para o cozinheiro.
Claro que o jogo do bicho será rapidamente informatizado, evitando aqueles papeizinhos que a gente sempre perde ou não confere. Sorteio de amigo-secreto com aqueles pedacinhos de papéis dobrados. Sobreviverá? Haverá na seção ainda alguém com boa letra para tanto?
Como as secretárias vão avisar o chefe que fulano telefonou a tal hora? Tudo por cabos eletrônicos, é claro.
Listinha de pecados para confessar. Grava-se num gravadorzinho e enfia no ouvido do padre. Afinal, os nossos pecados são sempre os mesmos. Principalmente o pecado da preguiça, que marcará nossas vidas neste século que está chegando. Em algarismos romanos, sei lá por quê.
(PRATA, Mario. In: O Estado de S. Paulo, 12 nov. 1997.)
Analise as afirmativas sobre cada passagem retiradas do texto e, em seguida, assinale a alternativa que contém afirmação incorreta:
 

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