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1285461 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

A volta da letra bonita

Nossas histórias têm caligrafia própria. A forma da letra nos identifica, por isso a treinamos, buscando uma imagem ideal, como quando fazemos caras e bocas no espelho.

Quer escrevamos em garranchos de médico, em estudada letra de professor, em sofridos traços de quem teve pouca escola ou em estilosas maiúsculas de arquiteto, há uma razão de ser na estética, tamanho e cadência do que colocamos no papel.

Não é à toa que existem grafólogos, que sabem ler a linguagem do traço. A assinatura, com a qual emprestamos valor e seriedade a tanta coisa, nos sintetiza.

Aos nove anos, passei a usar o sobrenome do meu padrasto. Era algo que desejava, portanto preparei-me com pompa para a nova assinatura.

Sem determinação consciente, mudei de letra e nunca mais escrevi em cursiva. Imitei o traçado dos cadernos artísticos de uma colega que admirava - aliás, ela virou arquiteta. Sempre quis que meus caóticos e borrados cadernos escolares parecessem algo melhor, mas na ocasião o que importava era sua escrita em maiúsculas.

Em inglês, chamam-nas de "letras capitais", como as cidades mais importantes, como a pena que ceifa uma vida, como um valor investido.

Maiúsculo, dizemos nós, nome superlativo, como esperava do que dali em diante se tornaria o meu.

Se hoje tento escrever em cursiva, volta-me a letra de criança de nove anos, retrato congelado daquela cuja vida abriu um novo parágrafo. Acho que, também sem querer, escolhi que as letras não fossem coladas. Era uma identidade nova, peças soltas que passarei a vida tentando juntar.

O escritor Fabrício Carpinejar também tem uma história de filiação através da letra. Ele era, como eu, um desastre de aluno. Quando informado pela mãe de que no dia seguinte teria de assinar sua primeira carteira de identidade, ficou apavorado.

Com urgência, treinou fazendo calcos dos autógrafos do seu já famoso pai. Sua primeira assinatura foi um plágio, uma apropriação, prenúncio da herança artística dos dois pais poetas, que mais adiante reivindicaria para si. "A letra do meu pai me deu colo", ele definiu. No meu caso, foram as maiúsculas que deram colo para meu novo pai.

Quando os teclados tomaram conta da escrita, os presságios para o futuro da capacidade de escrever à mão foram terríveis. Como tantos
apocalipses, este não se confirmou. Entre os mais jovens, virou mania a arte do lettering. Uma caligrafia esmerada, que compõe diários-agendas, nos quais compromissos, confissões e ideias espalham-se graciosamente por páginas que não vexariam um monge escriba. Nas tatuagens que contêm palavras com que nos revestimos para sempre, as formas, os tipos de letras usados fazem toda a diferença.

Chegamos até aqui como civilização escrevendo: documentando contabilidades, leis, memórias e ficções. Não posso afirmar que isso nos tornou boa gente, mas, se temos algum potencial para ser melhores, acredito que o cuidado com a escrita pode ajudar. A letra manuscrita é um ato de amor às palavras, e nesse caso as aparências não enganam.

Vê-la resgatada com tanta graça me enche de otimismo de que as coisas se transformam, mas o essencial talvez não se perca.

Fonte: CORSO, Diana. A volta da letra bonita. Jornal Zero Hora, Porto Alegre, ano 56, 18 fev.
2019. Colunistas, p.31.

Para chegar a uma relativa generalização sobre a escrita, sua relação com a identidade e sua potencialidade de melhorar o ser humano, a autora faz o registro de ideias com base em vivências particulares. Em função disso, destacam-se o emprego da primeira pessoa e o uso de pronomes

I - pessoais.

II - possessivos.

III - demonstrativos.

Está(ão) correta(s)

 

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1285421 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A Insuficiência Respiratória caracteriza-se por

I - apresentar PCO2 >50mmHg na gasometria arterial, o que indica uma alcalose respiratória.

II - fadiga muscular respiratória, devido ao trabalho respiratório excessivo.

III - PaCO2 > 50mmhg e/ou PaO2 < 60mmHg nos quadros de insuficiência respiratória aguda.

Está(ão) correta(s)

 

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1284744 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Em idosos, a fratura de membro superior mais incidente é a de Colles, que deixará o paciente imobilizado.

Nesse caso, os objetivos do tratamento fisioterapêutico são

I - manter o aspecto típico da mão em dorso de garfo.

II - favorecer o desvio radial da mão.

III - reduzir o edema instalado, permitindo a mobilidade do punho e dos dedos.

IV - recuperar os movimentos finos da mão.

Está(ão) correta(s)

 

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1284625 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A embolia pulmonar é um quadro grave que pode até causar morte súbita.

Em relação a essa patologia, considere as afirmativas a seguir.

I - É decorrente do deslocamento, através do organismo, de um trombo que se aloja em uma das artérias do pulmão, obstruindo o fluxo de sangue.

II - Consiste no espessamento e endurecimento da parede arterial dos pulmões.

III - É causada por uma dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, levando à destruição dos tecidos pulmonares.

IV - Pode apresentar sintomas como dor no tórax, dispneia, aumento da frequência respiratória, hipoxemia e pele cianótica.

Estão corretas

 

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1284481 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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M. E, criança, com cinco anos, do sexo feminino, apresenta hipertonia espástica em flexores de punho e dedos grau dois e na musculatura extensora de membros inferiores grau três. Associado à hipertonia, apresenta encurtamento muscular de flexores de quadril e joelhos, adutores de quadril e tríceps sural bilateralmente. Deambula com órteses antiequino e com muletas canadenses, mantendo 20º de flexão de quadril e joelhos. Fica em pé sem apoio para realizar AVDs, mas apresenta deficiência nos ajustes posturais.

Qual a classificação desse quadro em relação à topografia?

 

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1284267 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Um paciente com DPOC internado no hospital inicia com quadro de dispneia grave, fadiga muscular respiratória e cianose de extremidades, com ventilação minuto >4Rpm, PCO2 < 50mmHg e pH> 7,25.

A opção prioritária neste caso é

 

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1284096 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Com relação a atelectasia, uma das principais complicações de pós-operatórios, considere as afirmativas a seguir.

I - Em situações de pós-operatórios recentes, os pacientes podem apresentar dor, tosse ineficaz, diminuição de inspirações profundas e retenção de secreções.

II - Incentivadores respiratórios, como Triflo, Respiron, Voldyne e outros, podem ser utilizados para desfazer atelectasias, devendo ser realizados em altas frequências respiratórias, para evitar alcalose respiratória.

III - Algumas das causas da atelectasia incluem anestesia geral, respiração superficial,alteração na produção de surfactante e diminuição da capacidade residual funcional.

Está(ão) correta(s)

 

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1283780 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

A volta da letra bonita

Nossas histórias têm caligrafia própria. A forma da letra nos identifica, por isso a treinamos, buscando uma imagem ideal, como quando fazemos caras e bocas no espelho.

Quer escrevamos em garranchos de médico, em estudada letra de professor, em sofridos traços de quem teve pouca escola ou em estilosas maiúsculas de arquiteto, há uma razão de ser na estética, tamanho e cadência do que colocamos no papel.

Não é à toa que existem grafólogos, que sabem ler a linguagem do traço. A assinatura, com a qual emprestamos valor e seriedade a tanta coisa, nos sintetiza.

Aos nove anos, passei a usar o sobrenome do meu padrasto. Era algo que desejava, portanto preparei-me com pompa para a nova assinatura.

Sem determinação consciente, mudei de letra e nunca mais escrevi em cursiva. Imitei o traçado dos cadernos artísticos de uma colega que admirava - aliás, ela virou arquiteta. Sempre quis que meus caóticos e borrados cadernos escolares parecessem algo melhor, mas na ocasião o que importava era sua escrita em maiúsculas.

Em inglês, chamam-nas de "letras capitais", como as cidades mais importantes, como a pena que ceifa uma vida, como um valor investido.

Maiúsculo, dizemos nós, nome superlativo, como esperava do que dali em diante se tornaria o meu.

Se hoje tento escrever em cursiva, volta-me a letra de criança de nove anos, retrato congelado daquela cuja vida abriu um novo parágrafo. Acho que, também sem querer, escolhi que as letras não fossem coladas. Era uma identidade nova, peças soltas que passarei a vida tentando juntar.

O escritor Fabrício Carpinejar também tem uma história de filiação através da letra. Ele era, como eu, um desastre de aluno. Quando informado pela mãe de que no dia seguinte teria de assinar sua primeira carteira de identidade, ficou apavorado.

Com urgência, treinou fazendo calcos dos autógrafos do seu já famoso pai. Sua primeira assinatura foi um plágio, uma apropriação, prenúncio da herança artística dos dois pais poetas, que mais adiante reivindicaria para si. "A letra do meu pai me deu colo", ele definiu. No meu caso, foram as maiúsculas que deram colo para meu novo pai.

Quando os teclados tomaram conta da escrita, os presságios para o futuro da capacidade de escrever à mão foram terríveis. Como tantos
apocalipses, este não se confirmou. Entre os mais jovens, virou mania a arte do lettering. Uma caligrafia esmerada, que compõe diários-agendas, nos quais compromissos, confissões e ideias espalham-se graciosamente por páginas que não vexariam um monge escriba. Nas tatuagens que contêm palavras com que nos revestimos para sempre, as formas, os tipos de letras usados fazem toda a diferença.

Chegamos até aqui como civilização escrevendo: documentando contabilidades, leis, memórias e ficções. Não posso afirmar que isso nos tornou boa gente, mas, se temos algum potencial para ser melhores, acredito que o cuidado com a escrita pode ajudar. A letra manuscrita é um ato de amor às palavras, e nesse caso as aparências não enganam.

Vê-la resgatada com tanta graça me enche de otimismo de que as coisas se transformam, mas o essencial talvez não se perca.

Fonte: CORSO, Diana. A volta da letra bonita. Jornal Zero Hora, Porto Alegre, ano 56, 18 fev.
2019. Colunistas, p.31.

Para fazer o texto progredir, no parágrafo, relata-se uma nova experiência com a escrita à mão e, em certo momento, dá-se a palavra à própria fonte citada, o que está demarcado no texto pelas aspas e por definiu. Mantendo a coerência interna do parágrafo, esse verbo poderia ser substituído por

 

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1283773 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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No diagnóstico de qual patologia congênita é utilizada a manobra de Ortolani?

 

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1283512 Ano: 2019
Disciplina: Fisioterapia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Em relação à Ventilação Não Invasiva (VNI) por Pressão Positiva (VNIPP) em pediatria, considere as afirmativas a seguir.

I - Lesões de face (edema, lacerações e ulcerações) podem ocorrer em pediatria, devido ao uso de máscaras inadequadas e hipóxia tecidual exercida pela máscara.

II - Pacientes hipovolêmicos ou com disfunção miocárdica estão mais suscetíveis à redução do retorno venoso para o ventrículo direito e à queda do débito cardíaco e da pressão arterial, quando utilizadas pressões intratorácicas baixas.

III - Sangramento nasal, distenção abdominal e irritação ocular fazem parte dos efeitos adversos da utilização da VNIPP.

IV - Pode ocorrer sangramento da asa do nariz ou do septo nasal pelo mau posicionamento da pronga nasal.

Está(ão) correta(s)

 

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