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Foram encontradas 50 questões.

Para responder à questão, leia o texto a seguir.

A cidade em crise

Carlos Antônio Leite Brandão*

Talvez ela seja a maior invenção da história, o espaço onde é possível conquistar nossa liberdade e humanidade plenas. Contudo, a cidade encontra-se ameaçada e em vias de ser até mesmo desinventada.

Os espaços físicos urbanos são, por excelência, do domínio público em que se movimenta a cidade e a sociedade. Isso aponta, de imediato, a necessidade de pensar e promover como seu bem maior a coisa pública, a res publica. E aí repousa, justamente, a maior dificuldade: o domínio público tem perdido seu lugar na sociedade urbana contemporânea. A perda da dimensão pública de nossa existência é o maior desafio enfrentado para a implantação de ações destinadas a preservar a cidade enquanto pólis e urbe.

O cidadão, figura central do movimento da pólis, também está se perdendo e sendo substituído pela figura do contribuinte e do consumidor.

É na condição de contribuinte ou consumidor de serviços, por exemplo, que se reivindica a preservação da qualidade de vida, a obtenção da segurança e o afastamento do jogo político de alguns profissionais da economia informal. Se a qualidade de vida só pode ser requerida pelo contribuinte e consumidor, ela não é comum a todos, mas apenas a um grupo de cidadãos cuja voz é mais forte quanto maior a sua riqueza.

A cidade é mais do que um espaço físico, e o problema da qualidade de vida vai além da questão ambiental. A cidade é um espaço ético. Desenvolver essa noção é o propósito preliminar de um modelo ainda a ser implantado que tem como vértice a educação das pessoas para o agir ético dentro de uma sociedade em que a virtude pública constitui o horizonte privilegiado de nossas visadas. Fisicamente, acreditamos morar em cidades; espiritualmente, habitamos não cidades, espaços privados onde estamos, mais do que tudo, “privados” de liberdade.

Liberdade não é o prolongamento para o público daquilo que fazemos e desejamos na intimidade, mas a possibilidade de darmos um destino público às nossas ações e desenvolvermos plenamente as nossas potencialidades na medida que as dirigimos à comunidade à qual pertencemos. Isso só é possível quando nosso trabalho escolhe destinar-se ao outro, permitindo-nos transcender a finitude de nossa existência particular e de nossa temporalidade mortal.

* Professor de História da Arquitetura da UFMG.

Fonte: Disponível em: <www.ufmg.br/diversa/17/index.php/aglomerados/a-cidade-em-crise>.Acesso em: 21 mar. 2013. (adaptado)

A questão a seguir se refere ao fragmento em negrito, sua organização linguística e sua relação com o restante do texto.

Em Talvez ela seja a maior invenção da história, o advérbio e o modo subjuntivo auxiliam o autor a não afirmar categoricamente o juízo feito sobre a cidade, apresentando-se a opinião como uma hipótese plausível, e não como certeza. Nas frases a seguir, encontra-se o mesmo procedimento, EXCETO em

 

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1318703 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Embora os sempre tenham servido de elo na cadeia de transmissão do conhecimento entre sociedades separadas por barreiras linguísticas, construindo pontes entre nações, raças, culturas e continentes, entre o passado e o presente, sabemos que eles foram, por muitos séculos, relegados a segundo plano.

Assinale a alternativa que completa adequadamente a lacuna.

 

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1317915 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Uma pessoa surda brasileira, usuária da Libras, aprenderá a língua portuguesa como

 

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1311711 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Os surdos também criaram a sua língua universal. O é uma linguagem auxiliar internacional, com forte influência da língua de sinais italiana e é, muitas vezes, usado pelos surdos em conferências internacionais ou, informalmente, em viagens.

Assinale a alternativa que preenche adequadamente a lacuna.

 

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Para responder à questão, leia o texto a seguir.

A cidade em crise

Carlos Antônio Leite Brandão*

Talvez ela seja a maior invenção da história, o espaço onde é possível conquistar nossa liberdade e humanidade plenas. Contudo, a cidade encontra-se ameaçada e em vias de ser até mesmo desinventada.

Os espaços físicos urbanos são, por excelência, do domínio público em que se movimenta a cidade e a sociedade. Isso aponta, de imediato, a necessidade de pensar e promover como seu bem maior a coisa pública, a res publica. E aí repousa, justamente, a maior dificuldade: o domínio público tem perdido seu lugar na sociedade urbana contemporânea. A perda da dimensão pública de nossa existência é o maior desafio enfrentado para a implantação de ações destinadas a preservar a cidade enquanto pólis e urbe.II)

O cidadão, figura central do movimento da pólis, também está se perdendo e sendo substituído pela figura do contribuinte e do consumidor.

É na condição de contribuinte ou consumidor de serviços, por exemplo, que se reivindica a preservação da qualidade de vida, a obtenção da segurança e o afastamento do jogo político de alguns profissionais da economia informal. Se a qualidade de vida só pode ser requerida pelo contribuinte e consumidor, ela não é comum a todos, mas apenas a um grupo de cidadãos cuja voz é mais forte quanto maior a sua riqueza.

A cidade é mais do que um espaço físico, e o problema da qualidade de vida vai além da questão ambiental. A cidade é um espaço ético. Desenvolver essa noção é o propósito preliminar de um modelo ainda a ser implantado que tem como vértice a educação das pessoas para o agir ético dentro de uma sociedade em que a virtude pública constitui o horizonte privilegiado de nossas visadas. Fisicamente, acreditamos morar em cidades; espiritualmente, habitamos não cidades, espaços privados onde estamos, mais do que tudo, “privados” de liberdade.

Liberdade não é o prolongamento para o público daquilo que fazemos e desejamos na intimidade, mas a possibilidade de darmos um destino público às nossas ações e desenvolvermos plenamente as nossas potencialidades na medida que as dirigimos à comunidade à qual pertencemos. Isso só é possível quando nosso trabalho escolhe destinar-se ao outro, permitindo-nos transcender a finitude de nossa existência particular e de nossa temporalidade mortal.

* Professor de História da Arquitetura da UFMG.

Fonte: Disponível em: <www.ufmg.br/diversa/17/index.php/aglomerados/a-cidade-em-crise>.Acesso em: 21 mar. 2013. (adaptado)

Analise as seguintes afirmativas sobre a parte inicial do texto.

I - No título, associa-se ao centro urbano uma caracterização com conotação negativa, o que está ratificado no fragmento em negrito.

II - Na introdução, fica implícito que, na sociedade contemporânea, a cidade está perdendo sua dimensão pública, o que, no contexto, é o problema discutido no texto.

III - No primeiro parágrafo, as expressões res publica, pólis e urbe remetem a conceitos da área da economia, o que está coerente com o campo profissional do autor do texto.

Está(ão) correta(s)

 

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1304919 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Estima-se que a tradução diplomática, pela sua utilidade, exista há mais de quatro milênios. Na Grécia Antiga, embaixadores eram enviados em missões especiais para as diferentes regiões, com o objetivo de entregar mensagens, intercambiar oferendas e sustentar os pontos de vista de seu povo diante dos governantes. Para esse contato, evidentemente, eram necessários tradutores e intérpretes.

Quem realizou os primeiros estudos sobre tradução?

 

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1303678 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Segundo o Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, o ensino da disciplina de Libras em curso de educação superior poderá ser ministrado por profissionais que apresentem, pelo menos, um dos seguintes perfis:

I - Instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação.

II - Professor Ouvinte Bilíngue, Libras e Língua Portuguesa, com graduação ou formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação.

III - Professor Bilíngue com especialização em traduação e intérprete de língua estrangeira.

Está(ão) correta(s)

 

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1296853 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

O processo de tradução e interpretação é um ato complexo em que o profissional intérprete está envolvido. Segundo o modelo comunicativo de processamento no ato da tradução/interpretação, ruído é

 

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719070 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Construir linhas do tempo deixa mais clara a sucessão dos fatos históricos dos povos surdos e suas interações. Conforme Strobel (2009), a história dos surdos pode ser dividida em três grandes fases. Associe a segunda coluna à primeira, considerando essas fases.

1ª Coluna

1 - Revelação cultural
2 - Isolamento cultural
3 - Despertar cultural

2ª Coluna

( ) Nessa fase, as comunidades surdas resistem à imposição da língua oral, consequência do Congresso de Milão de 1880, que proíbe o uso da língua de sinais na educação dos surdos .

( ) A partir dos anos 60, inicia uma nova fase para o renascimento da língua de sinais e da cultura surda, após muitos anos de opressão ouvintista com os povos surdos.

( ) Nessa fase, os povos surdos não tinham problemas com a educação. A maioria dos sujeitos surdos dominava a arte da escrita, e há evidência de que, antes do Congresso de Milão, havia muitos escritores, artistas, professores surdos e outros sujeitos surdos bem sucedidos.

A sequência correta é

 

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713635 Ano: 2014
Disciplina: Libras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Os gestos são visuais e representam a ação dos atores que participam da interação por meio da imitação do ato, simbolizando as relações com as coisas. Assinale a alternativa que corresponde ao fenômeno linguístico em que a representação visual de objetos e ações apresenta características convencionadas de forma arbitrária.

 

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