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Sobre o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), em suas versões mais recentes, é correto afirmar:
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O processo de avaliação do desempenho é complexo. O efeito halo pode ocorrer durante a sua execução. Sobre ele, é correto afirmar:
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Na proposta da epistemologia convergente, o grupo amplia os referenciais para pensar o grupal. Na concepção de Pichón-Rivière, é correto afirmar que
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Para responder a questão, leia parte de um artigo publicado na revista Diversa, edição de número 17, de autoria de Ana Rita Araújo.
A onipresença do urbano
Final de semana de sol. O homem resolve fugir da agitação da cidade e dirige por estradas de terra, vê árvores, casas esparsas ao longe, horizonte sem prédios. Finalmente chega ao hotel-fazenda, onde poderá andar a cavalo, tomar banho de cachoeira e, de quebra, checar seus e-mails sob as árvores, ouvindo o canto dos pássaros. Ele saiu da cidade, mas não se dá conta de que está mergulhado no urbano, ambiente que perpassa todo o espaço social contemporâneo, no dizer do pesquisador Roberto Luís de Melo Monte-Mór, também professor do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para Monte-Mór, o urbano não é adjetivo de cidade, mas um novo substantivo que surgiu com características próprias. É esse “tecido” que nasce nas cidades e se estende para além delas. “O urbano aparece como um terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas não se confunde com nenhum dos dois, porque possui características que ambos, isoladamente, não têm”, afirma. Inclui, por exemplo, condomínios fechados, hotéis-fazenda, luz elétrica, sistema viário e telefonia, além de condições de produção e de consumo que eram próprias da cidade.
Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.
Coexistência
Os dois caminhos – urbanização e industrialização –, no entanto, não são antagônicos. “Em muitas situações eles coexistem, até porque na grande produção agrícola muitas vezes a mão de obra vem desses bolsões de pequenos produtores. Mas tende a haver sempre um embate, posto com muita força pela questão ambiental”, alerta o pesquisador. Se as atividades classificadas como urbanização têm compromisso com as condições de vida, já que dependem da preservação do meio ambiente, a industrialização utiliza os recursos naturais apenas para viabilizar a produção.
A entrada do urbano em cena, na década de 1970, também redefine as cidades, pois permite a emergência de uma metrópole diferente daquela moderna e industrial que conhecemos. “É uma metrópole muito mais fragmentada e estendida, onde a necessidade de outras centralidades se faz necessária”, explica o professor. Belo Horizonte vive hoje um processo que bem exemplifica as reflexões de Monte-Mór. A transferência do centro administrativo do governo estadual para uma das regiões mais pobres da cidade e, no outro extremo, a expansão de espaços de galerias de arte e a instalação do Instituto Cultural Inhotim abrem novas fronteiras e permitem à população deslocamentos diferenciados, para atividades específicas.
Fonte: Disponível em <http://www.ufmg.br/diversa/17>. Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)
Considere que qualquer uma das versões destacadas a seguir poderia ser a frase que, coesa e coerentemente, encerraria o texto, numa espécie de síntese do que defende o Prof. Monte-Mór.
Desse modo,emfunção da onipresença do urbano, o campo e a cidade.
Desse modo, em função da onipresença do urbano, não só o campo mas também a cidade são .
Desse modo, em função da onipresença do urbano, tanto o campo quanto a cidade .
Levando em conta a coerência do texto e as normas gramaticais, a sequência correta é
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A partir da teoria de Wilfred Bion sobre grupos, considere as seguintes alternativas:
I - O indivíduo precede o grupo.
II - A relação que o indivíduo tem com o grupo é a de continente-conteúdo.
III - Os supostos básicos não têm relação com o atavismo do grupo primitivo.
IV - O grupo de pressupostos básicos está radicado no inconsciente.
Está(ão) correta(s)
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Considere as seguintes afirmativas sobre uma intervenção institucional padrão:
I - Um dos passos de uma intervenção institucional padrão é a análise da gestão parcial.
II - A demanda coincide com o encargo.
III - Avaliações periódicas não são previstas em uma intervenção institucional.
IV - O campo de análise pode não coincidir com o campo de intervenção.
Estão corretas
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A compreensão do sofrimento psíquico no trabalho, formulado por Dejours, difere do modelo médico clássico e do modelo causal. É correto afirmar:
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Assinale a alternativa na qual constam APENAS designações de períodos presentes na divisão elaborada por Jean Piaget no que se refere ao desenvolvimento cognitivo humano.
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Um psicólogo opta por avaliar melhor aspectos psicodinâmicos de um estudante universitário que alega estar sentindo-se confuso quanto aos seus reais interesses profissionais. Para tanto, vale-se, além de outros recursos, do Teste de Rorschach. Sobre a utilização desse instrumento de avaliação psicológica, é correto afirmar que o psicólogo usou um teste
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Para responder a questão, leia parte de um artigo publicado na revista Diversa, edição de número 17, de autoria de Ana Rita Araújo.
A onipresença do urbano
Final de semana de sol. O homem resolve fugir da agitação da cidade e dirige por estradas de terra, vê árvores, casas esparsas ao longe, horizonte sem prédios. Finalmente chega ao hotel-fazenda, onde poderá andar a cavalo, tomar banho de cachoeira e, de quebra, checar seus e-mails sob as árvores, ouvindo o canto dos pássaros. Ele saiu da cidade, mas não se dá conta de que está mergulhado no urbano, ambiente que perpassa todo o espaço social contemporâneo, no dizer do pesquisador Roberto Luís de Melo Monte-Mór, também professor do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para Monte-Mór, o urbano não é adjetivo de cidade, mas um novo substantivo que surgiu com características próprias. É esse “tecido” que nasce nas cidades e se estende para além delas. “O urbano aparece como um terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas não se confunde com nenhum dos dois, porque possui características que ambos, isoladamente, não têm”, afirma. Inclui, por exemplo, condomínios fechados, hotéis-fazenda, luz elétrica, sistema viário e telefonia, além de condições de produção e de consumo que eram próprias da cidade.
Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.
Coexistência
Os dois caminhos – urbanização e industrialização –, no entanto, não são antagônicos. “Em muitas situações eles coexistem, até porque na grande produção agrícola muitas vezes a mão de obra vem desses bolsões de pequenos produtores. Mas tende a haver sempre um embate, posto com muita força pela questão ambiental”, alerta o pesquisador. Se as atividades classificadas como urbanização têm compromisso com as condições de vida, já que dependem da preservação do meio ambiente, a industrialização utiliza os recursos naturais apenas para viabilizar a produção.
A entrada do urbano em cena, na década de 1970, também redefine as cidades, pois permite a emergência de uma metrópole diferente daquela moderna e industrial que conhecemos. “É uma metrópole muito mais fragmentada e estendida, onde a necessidade de outras centralidades se faz necessária”, explica o professor. Belo Horizonte vive hoje um processo que bem exemplifica as reflexões de Monte-Mór. A transferência do centro administrativo do governo estadual para uma das regiões mais pobres da cidade e, no outro extremo, a expansão de espaços de galerias de arte e a instalação do Instituto Cultural Inhotim abrem novas fronteiras e permitem à população deslocamentos diferenciados, para atividades específicas.
Fonte: Disponível em <http://www.ufmg.br/diversa/17>. Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)
No parágrafo de abertura do texto, o agente que transita entre a agitação da cidade e o ambiente escolhido para seu lazer é apresentado como O homem , uma referência genérica ao ser humano. Uma referência mais específica desse agente e coerente com o tema desenvolvido ao longo do texto é
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