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Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública
Alguma coisa acontece nas universidades brasileiras. Há quem chame de mau gosto o que vê, porque "narciso acha feio o que não é espelho", diria Caetano Veloso em Sampa. São estudantes oriundos de famílias com renda inferior a um salário mínimo e meio, além de indígenas de diferentes etnias, que estão se fazendo presentes em salas de aula de cursos concorridos como medicina e engenharias, entre outras. São os cotistas que, desde agosto de 2012, passaram a ser regulamentados pela Lei das Cotas (Lei nº 12.711). Esta lei, que reserva 50% das vagas de cursos superiores para alunos vindos de escolas públicas e autodeclarados negros também oriundos de escola pública, é tema de vários estudos acadêmicos e movimenta a pauta da grande mídia.
Prós e contras se multiplicam, com argumentos que vão desde o fatalista "será o fim da universidade pública de qualidade" até o apologista "trata-se de uma nova abolição dos escravos". Há, ainda, os que veem a Lei de Cotas como mais uma política afirmativa para tentar diminuir as desigualdades no país. Afinal, curso superior é um caminho indicado para empregos com melhores salários. Com efeito, dados da pesquisa “Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011”, divulgada em 24 de maio de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que em 2011 quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135,00 e quem não tinha, R$ 1.294,00. A diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%.
Portanto, o diploma universitário pode ser, de fato, um passaporte para ascensão social. Não é de se estranhar que, alheios ao debate sobre a pertinência da Lei das Cotas, mais de 7,8 milhões candidatos estão inscritos para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013. O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni) ou para uma das 500 universidades brasileiras, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou seja substituindo o vestibular. E a Lei de Cotas já está valendo para as instituições federais de ensino superior.
Em contrapartida, mesmo com pouco tempo ainda da adoção de algum tipo de cota de acesso, o que já se observa é que tal política nas universidades públicas contribui gradualmente, num processo lento, para uma transformação da universidade. E, nessa transformação, o lado mais resistente não é o aluno cotista que precisará fazer um grande esforço para acompanhar os cursos, se não tiver a necessária base que o ensino médio deveria oferecer. Os docentes também precisarão aprender a conviver com essas diferenças, que poderão contribuir, positivamente, para uma composição mais diversificada do alunado, capaz, assim, de melhor refletir, na universidade, a diversidade social e étnica de que se faz a nossa população.
[...]
Em 2004 ocorreram os primeiros vestibulares em universidades públicas por meio de um sistema de cotas, que variava de uma instituição a outra. As precursoras foram a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), seguidas pela Universidade de Brasília (UnB), pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mas antes mesmo de se formarem as primeiras turmas, muitas análises foram e continuam sendo feitas, ora questionando os efeitos da política de cotas, ora apontando suas grandes possibilidades de inclusão social. Em geral esses argumentos, sejam favoráveis ou não, tendem a discutir universidade como se esta fosse única, uniforme e uníssona. Existem grandes diferenças regionais, e dentro de uma mesma instituição as diferenças entre cursos podem ser enormes.
Análises que dividem todos os alunos de uma mesma universidade em cotistas e não cotistas não consideram a diversidade que os números não revelam.
Um interessante exemplo é o estudo feito por Fábio Waltenberg e Márcia Marques de Carvalho, pesquisadores do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento (Cede-UFF). A partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2008, os autores traçam um perfil dos concluintes dos cursos avaliados naquele ano, comparando alunos beneficiados por ações afirmativas com os demais alunos. Os dados referem-se a 167.704 concluintes. Estes, em algumas análises, foram agrupados de acordo com o cruzamento de informações acerca das proporções de não brancos, egressos de ensino médio público e baixa escolaridade dos pais nos diferentes cursos, em cursos de baixo (pedagogia), alto (engenharias e ciência da computação) e médio prestígio social (os demais). [...] Entendendo-se como diversidade uma maior representação de grupos desfavorecidos, os autores concluem que as diversas políticas de ações afirmativas foram de fato bem sucedidas no objetivo de proporcionar maior diversidade nas universidades, embora tal tendência seja menos clara em cursos mais prestigiosos. Com relação ao desempenho dos alunos, a nota média dos concluintes das estaduais e federais que ingressaram por meio de ações afirmativas é cerca de 0,4 pontos em 10 menor com relação aos concluintes que ingressaram pelo método tradicional, ou seja, pouco significativa.
[...]
As políticas de ação afirmativa surgiram a partir da década de 1960, no auge da luta dos negros norte-americanos pelo fim da segregação racial legal, até então em vigor em várias esferas da vida social nos Estados Unidos. A expressão ação afirmativa tem sido atribuída a John Kennedy que, em decreto presidencial de 1961, determinou que órgãos do governo dos Estados Unidos deveriam adotar medidas afirmativas no sentido de assegurar o acesso e a permanência como empregados de indivíduos das diversas raças, credos e nacionalidades. Depois disso, a expressão ganhou conteúdo mais preciso e passou a definir as medidas especiais e temporárias que buscam acelerar o processo de igualdade substantiva por parte de grupos considerados vulneráveis.
Assim, enquanto ação afirmativa, a atual Lei de Cotas busca reduzir as fortes distorções que são observadas na sociedade brasileira. [...] Em trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino (XVI Endipe), realizado na Unicamp em 2012, Daniela Frida Drelich Valentim, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), considera que as ações afirmativas para os negros nas universidades fazem parte das chamadas políticas de reconhecimento da diferença, cujas demandas estão ligadas à representação, à cultura e à identidade dos grupos étnicos, raciais, sexuais, dentre outros. Segundo ela, as demandas por reconhecimento vêm adquirindo maior relevância na arena política desde o fim do século XX. Mas Daniela pondera que essas demandas estão ocorrendo em um mundo de desigualdade material acentuada, onde ainda faz muito sentido lutar por uma repartição menos desigual das riquezas sociais.
ASSAD, Leonor. Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública. Cienc. Cult., São Paulo, v. 65, n. 3, jul. 2013. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252013000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 5 out. 2013. [adaptado]
Com relação ao Texto, analise se as afirmativas abaixo são VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F).
( ) A palavra “cotistas” tem como referência “estudantes” e “indígenas”.
( ) A expressão “instituições federais de ensino superior” não pode ser considerada sinônimo de “500 universidades brasileiras”.
( ) O referente de “suas” é “política de cotas”.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública
Alguma coisa acontece nas universidades brasileiras. Há quem chame de mau gosto o que vê, porque "narciso acha feio o que não é espelho", diria Caetano Veloso em Sampa. São estudantes oriundos de famílias com renda inferior a um salário mínimo e meio, além de indígenas de diferentes etnias, que estão se fazendo presentes em salas de aula de cursos concorridos como medicina e engenharias, entre outras. São os cotistas que, desde agosto de 2012, passaram a ser regulamentados pela Lei das Cotas (Lei nº 12.711). Esta lei, que reserva 50% das vagas de cursos superiores para alunos vindos de escolas públicas e autodeclarados negros também oriundos de escola pública, é tema de vários estudos acadêmicos e movimenta a pauta da grande mídia.
Prós e contras se multiplicam, com argumentos que vão desde o fatalista "será o fim da universidade pública de qualidade" até o apologista "trata-se de uma nova abolição dos escravos". Há, ainda, os que veem a Lei de Cotas como mais uma política afirmativa para tentar diminuir as desigualdades no país. Afinal, curso superior é um caminho indicado para empregos com melhores salários. Com efeito, dados da pesquisa “Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011”, divulgada em 24 de maio de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que em 2011 quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135,00 e quem não tinha, R$ 1.294,00. A diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%.
Portanto, o diploma universitário pode ser, de fato, um passaporte para ascensão social. Não é de se estranhar que, alheios ao debate sobre a pertinência da Lei das Cotas, mais de 7,8 milhões candidatos estão inscritos para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013. O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni) ou para uma das 500 universidades brasileiras, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou seja substituindo o vestibular. E a Lei de Cotas já está valendo para as instituições federais de ensino superior.
Em contrapartida, mesmo com pouco tempo ainda da adoção de algum tipo de cota de acesso, o que já se observa é que tal política nas universidades públicas contribui gradualmente, num processo lento, para uma transformação da universidade. E, nessa transformação, o lado mais resistente não é o aluno cotista que precisará fazer um grande esforço para acompanhar os cursos, se não tiver a necessária base que o ensino médio deveria oferecer. Os docentes também precisarão aprender a conviver com essas diferenças, que poderão contribuir, positivamente, para uma composição mais diversificada do alunado, capaz, assim, de melhor refletir, na universidade, a diversidade social e étnica de que se faz a nossa população.
[...]
Em 2004 ocorreram os primeiros vestibulares em universidades públicas por meio de um sistema de cotas, que variava de uma instituição a outra. As precursoras foram a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), seguidas pela Universidade de Brasília (UnB), pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mas antes mesmo de se formarem as primeiras turmas, muitas análises foram e continuam sendo feitas, ora questionando os efeitos da política de cotas, ora apontando suas grandes possibilidades de inclusão social. Em geral esses argumentos, sejam favoráveis ou não, tendem a discutir universidade como se esta fosse única, uniforme e uníssona. Existem grandes diferenças regionais, e dentro de uma mesma instituição as diferenças entre cursos podem ser enormes.
Análises que dividem todos os alunos de uma mesma universidade em cotistas e não cotistas não consideram a diversidade que os números não revelam.
Um interessante exemplo é o estudo feito por Fábio Waltenberg e Márcia Marques de Carvalho, pesquisadores do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento (Cede-UFF). A partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2008, os autores traçam um perfil dos concluintes dos cursos avaliados naquele ano, comparando alunos beneficiados por ações afirmativas com os demais alunos. Os dados referem-se a 167.704 concluintes. Estes, em algumas análises, foram agrupados de acordo com o cruzamento de informações acerca das proporções de não brancos, egressos de ensino médio público e baixa escolaridade dos pais nos diferentes cursos, em cursos de baixo (pedagogia), alto (engenharias e ciência da computação) e médio prestígio social (os demais). [...] Entendendo-se como diversidade uma maior representação de grupos desfavorecidos, os autores concluem que as diversas políticas de ações afirmativas foram de fato bem sucedidas no objetivo de proporcionar maior diversidade nas universidades, embora tal tendência seja menos clara em cursos mais prestigiosos. Com relação ao desempenho dos alunos, a nota média dos concluintes das estaduais e federais que ingressaram por meio de ações afirmativas é cerca de 0,4 pontos em 10 menor com relação aos concluintes que ingressaram pelo método tradicional, ou seja, pouco significativa.
[...]
As políticas de ação afirmativa surgiram a partir da década de 1960, no auge da luta dos negros norte-americanos pelo fim da segregação racial legal, até então em vigor em várias esferas da vida social nos Estados Unidos. A expressão ação afirmativa tem sido atribuída a John Kennedy que, em decreto presidencial de 1961, determinou que órgãos do governo dos Estados Unidos deveriam adotar medidas afirmativas no sentido de assegurar o acesso e a permanência como empregados de indivíduos das diversas raças, credos e nacionalidades. Depois disso, a expressão ganhou conteúdo mais preciso e passou a definir as medidas especiais e temporárias que buscam acelerar o processo de igualdade substantiva por parte de grupos considerados vulneráveis.
Assim, enquanto ação afirmativa, a atual Lei de Cotas busca reduzir as fortes distorções que são observadas na sociedade brasileira. [...] Em trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino (XVI Endipe), realizado na Unicamp em 2012, Daniela Frida Drelich Valentim, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), considera que as ações afirmativas para os negros nas universidades fazem parte das chamadas políticas de reconhecimento da diferença, cujas demandas estão ligadas à representação, à cultura e à identidade dos grupos étnicos, raciais, sexuais, dentre outros. Segundo ela, as demandas por reconhecimento vêm adquirindo maior relevância na arena política desde o fim do século XX. Mas Daniela pondera que essas demandas estão ocorrendo em um mundo de desigualdade material acentuada, onde ainda faz muito sentido lutar por uma repartição menos desigual das riquezas sociais.
ASSAD, Leonor. Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública. Cienc. Cult., São Paulo, v. 65, n. 3, jul. 2013. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252013000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 5 out. 2013. [adaptado]
Considere as seguintes sentenças, retiradas do Texto.
“Os docentes também precisarão aprender a conviver com essas diferenças, que poderão contribuir, positivamente, para uma composição mais diversificada do alunado [...]”.
“Em 2004 ocorreram os primeiros vestibulares em universidades públicas por meio de um sistema de cotas, que variava de uma instituição a outra.”
“Assim, enquanto ação afirmativa, a atual Lei de Cotas busca reduzir as fortes distorções que são observadas na sociedade brasileira.”
As referências CORRETAS dos pronomes sublinhados são, respectivamente:
 

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466380 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Considere as afirmativas abaixo quanto aos parasitas de interesse médico.
I. A Giardia lamblia apresenta as formas de trofozoíto e cisto, sendo que a infecção ocorre pela ingestão de cistos.
II. Por não possuir um ciclo pulmonar, a parasitose por Ascaris lumbricoides não causa eosinofilia.
III. A parasitose por Trichuris trichiura pode causar prolapso retal, facilitando seu diagnóstico laboratorial pelo método da fita adesiva.
IV. O intenso prurido anal causado pelo Enterobius vermicularis é causado pelas fêmeas desse parasita, que migram para região principalmente no período noturno.
V. A Entamoeba histolytica é um parasita exclusivamente intestinal.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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398029 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Marque com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as FALSAS.
( ) Um paciente com Síndrome de Fanconi foi internado e apresentou a glicemia normal e o Exame de Urina de Rotina com glicose positiva (+++). Nesses casos a glicosúria ocorre, pois a reabsorção glomerular está comprometida.
( ) A Proteína de Bence Jones, excretada na urina nos casos de mieloma múltiplo, tem como característica a precipitação em temperaturas próximas a 60 ºC, dissolvendo-se quando a temperatura atinge 100 ºC.
( ) Em urinas de pH alcalino é comum encontrar cristais de ácido úrico, uratos amorfos e urato de sódio.
( ) Uma paciente com histórico de diabetes mellitus apresentou glicose positiva (++++) no Exame de Urina de Rotina. Nesses casos a glicosúria ocorre, pois o limiar renal de reabsorção tubular está comprometido.
( ) O termo “anúria” refere-se à diminuição do fluxo diário normal de urina.
Assinale a afirmativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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397758 Ano: 2013
Disciplina: Legislação Específica das Agências Reguladoras
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005, dispõe sobre o Regulamento Técnico para funcionamento de laboratórios clínicos. Com base nos conceitos descritos nessa resolução, analise as afirmativas abaixo.
I. Controle externo da qualidade é a determinação do desempenho analítico por meio de comparações interlaboratoriais conduzidas exclusivamente por provedores de ensaio de proficiência.
II. Amostra controle refere-se ao material usado com a finalidade principal de monitorar a estabilidade e a reprodutibilidade de um sistema analítico nas condições de uso na rotina.
III. Calibração é o procedimento que fornece evidências de que um sistema apresenta desempenho dentro das especificações da qualidade, de maneira a fornecer resultados válidos.
IV. Metodologia própria em laboratório clínico (in house) refere-se aos reagentes ou sistemas analíticos produzidos pelo próprio laboratório clínico com validação dispensável, exclusivamente para uso próprio, em pesquisa ou em apoio diagnóstico.
V. O teste laboratorial remoto (TLR) compreende o teste realizado por meio de um equipamento laboratorial situado fisicamente fora da área de um laboratório clínico.
Assinale a alternativa CORRETA:
 

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397397 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A pesquisa de anticorpos antinúcleo (ANA), pela técnica de imunofluorescência indireta (IFI) em células HEp-2, também conhecida como “fator antinúcleo” (FAN), hoje é denominada “pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares” (PAAC). Trata-se de um excelente exame de rastreamento de autoanticorpos em soro de pacientes com suspeita de doença autoimune (Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 45, n. 3, p. 185-199, junho 2009). Sobre PACC e doenças autoimunes, analise as afirmativas a seguir.
I. A titulação do conjugado com soros referência, no laboratório, é uma medida essencial para ajustar a qualidade do ensaio e deve ser feita para cada novo lote do kit.
II. Padrão de fluorescência Nuclear Homogêneo em células HEp-2 pode estar relacionado com lúpus eritematoso sistêmico e lúpus induzido por drogas.
III. No laudo da PAAC deve estar descrita a reatividade ou negatividade de fluorescência em cada um dos compartimentos celulares núcleo, nucléolo, citoplasma, aparelho mitótico, placa metafásica, além do padrão e título.
IV. Os autoanticorpos encontrados no PAAC têm associação específica e direta com doenças autoimunes, não havendo reatividade em outras situações clínicas ou fisiológicas.
V. Um teste de PAAC-IFI em HEp-2 positivo pode preceder o aparecimento clínico do LES em até nove anos.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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396626 Ano: 2013
Disciplina: Saúde Pública
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), assinale com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as afirmativas FALSAS.
( ) Constitui o SUS o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta, exceto das fundações mantidas pelo Poder Público.
( ) É objetivo do SUS a identificação e divulgação de fatores condicionantes e determinantes da saúde.
( ) As ações e serviços de saúde executadas pelo SUS, seja de forma direta ou mediante participação obrigatória da iniciativa privada, serão organizadas de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
( ) É objetivo do SUS a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
( ) Estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as ações de vigilância epidemiológica, que compreendem um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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362729 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicados em 2008, identifique se são VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) as afirmativas abaixo em relação ao diagnóstico laboratorial de neoplasias hematológicas.
( ) As leucemias linfoblásticas agudas (LLA) caracterizam-se pela proliferação descontrolada de precursores linfoides (linfoblastos), os quais, dependendo do comprometimento com a diferenciação B ou T, podem ser subdivididos em LLA do tipo B ou T, respectivamente.
( ) Segundo os critérios da OMS, somente a avaliação do anatomopatológico dos gânglios linfáticos é suficiente para o diagnóstico de neoplasias de células linfoides maduras.
( ) O diagnóstico laboratorial diferencial entre a leucemia mieloide aguda (LMA) e a LLA é realizado pela presença dos bastonetes de Auer nas células blásticas observadas na avaliação morfológica.
( ) A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia mieloproliferativa crônica, na qual observam-se, frequentemente, expressiva leucocitose e células granulocíticas em todos os estágios maturativos e a presença da translocação t(9;22).
( ) O diagnóstico de LMA é caracterizado pela presença de 20% ou mais de blastos mieloides com expressão variável dos marcadores CD34, HLADr, CD117, MPO, CD13, CD33, de acordo com o subtipo de LMA.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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362627 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Para o monitoramento das infecções pelo HIV e hepatites virais, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais coordena uma rede nacional de laboratórios de biologia molecular que realizam, entre outros, exames de carga viral. Sobre as metodologias moleculares para quantificação da carga viral do HIV, considere as afirmativas abaixo.
I. A metodologia b-DNA, que foi utilizada na rede até 2012, tem como característica principal a amplificação do DNA por meio de sondas marcadas com intercalante de DNA.
II. A reação de PCR em tempo real baseia-se na detecção de um sinal fluorescente simultâneo à amplificação do DNA e dispensa os processamentos pós-amplificação, minimizando o risco de contaminação.
III. Devido a sua sensibilidade e especificidade, a quantificação da carga viral do HIV pela PCR em tempo real dispensa a etapa de transcrição reversa.
IV. A utilização de um controle interno em cada tubo de reação possibilita identificar a presença de inibidores na amostra.
V. Em virtude da possibilidade de haver fluorescências inespecíficas (background), o ponto que detecta o ciclo no qual a reação atinge o limiar da fase exponencial é denominado CT (Cycle Threshold). Esse ponto permite a quantificação exata e reprodutível na amostra.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1475012 Ano: 2013
Disciplina: Legislação Específica das Agências Reguladoras
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Em relação à RDC/306/2004 – ANVISA, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, assinale com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as afirmativas FALSAS.
( ) Os resíduos químicos dos equipamentos automáticos de laboratórios clínicos e dos reagentes de laboratórios clínicos, quando misturados, devem ser avaliados pelo maior risco ou conforme as instruções contidas na ficha de segurança do produto químico.
( ) O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos está dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuírem a garantia da eficácia dos equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados.
( ) Os resíduos do grupo D dos serviços de saúde não podem ser equiparados aos resíduos domiciliares.
( ) Os serviços geradores de resíduos de saúde devem ter um programa de educação continuada que deverá ser oferecido para os trabalhadores efetivos da instituição. O treinamento de trabalhadores com contrato temporário é de responsabilidade individual de cada trabalhador.
( ) A capacitação do pessoal envolvido com o gerenciamento de resíduos deve abordar a importância da utilização correta de equipamentos de proteção individual.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
Questão Desatualizada

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