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1224321 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Em relação aos processos de Gestão de Qualidade no Laboratório Clínico, assinale com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as afirmativas FALSAS.
( ) Uma das funções das auditorias internas é verificar se o pessoal do laboratório está seguindo a documentação do sistema de gestão.
( ) Os registros de controle de qualidade não podem ser armazenados por meio eletrônico.
( ) A única forma de avaliar a qualidade da fase analítica é por meio do controle interno de qualidade (utilização de amostras controle).
( ) O ensaio de proficiência permite avaliar todas as fases do laboratório clínico: a pré-analítica, a analítica e a pós-analítica.
( ) A duplicação cega de amostra é uma forma alternativa de controle de qualidade e permite avaliar tanto a fase analítica quanto a pós-analítica do laboratório.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública
Alguma coisa acontece nas universidades brasileiras. Há quem chame de mau gosto o que vê, porque "narciso acha feio o que não é espelho", diria Caetano Veloso em Sampa. São estudantes oriundos de famílias com renda inferior a um salário mínimo e meio, além de indígenas de diferentes etnias, que estão se fazendo presentes em salas de aula de cursos concorridos como medicina e engenharias, entre outras. São os cotistas que, desde agosto de 2012, passaram a ser regulamentados pela Lei das Cotas (Lei nº 12.711). Esta lei, que reserva 50% das vagas de cursos superiores para alunos vindos de escolas públicas e autodeclarados negros também oriundos de escola pública, é tema de vários estudos acadêmicos e movimenta a pauta da grande mídia.
Prós e contras se multiplicam, com argumentos que vão desde o fatalista "será o fim da universidade pública de qualidade" até o apologista "trata-se de uma nova abolição dos escravos". Há, ainda, os que veem a Lei de Cotas como mais uma política afirmativa para tentar !$ ^{E)} !$ diminuir as desigualdades no país. Afinal, curso superior é um caminho indicado para empregos com melhores salários. Com efeito, dados da pesquisa “Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011”, divulgada em 24 de maio de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que em 2011 quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135,00 e quem não tinha, R$ 1.294,00. A diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%. !$ ^{E)} !$
Portanto, o diploma universitário pode ser, de fato, um passaporte para ascensão social. Não é de se estranhar que, alheios ao debate sobre a pertinência da Lei das Cotas, mais de 7,8 milhões candidatos estão inscritos para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013. O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni) ou para uma das 500 universidades brasileiras, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou seja substituindo o vestibular. E a Lei de Cotas já está valendo para as instituições federais de ensino superior.
Em contrapartida, mesmo com pouco tempo ainda da adoção de algum tipo de cota de acesso, o que já se observa é que tal política nas universidades públicas contribui gradualmente, num processo lento, para uma transformação da universidade. E, nessa transformação, o lado mais resistente não é o aluno cotista que precisará fazer um grande esforço para acompanhar os cursos, se não tiver a necessária base que o ensino médio deveria oferecer. Os docentes também precisarão aprender a conviver com essas diferenças, que poderão contribuir, positivamente, para uma composição mais diversificada do alunado, capaz, assim, de melhor refletir, na universidade, a diversidade social e étnica de que se faz a nossa população.
[...]
Em 2004 ocorreram os primeiros vestibulares em universidades públicas por meio de um sistema de cotas, que variava de uma instituição a outra. As precursoras foram a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), seguidas pela Universidade de Brasília (UnB), pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mas antes mesmo de se formarem as primeiras turmas, muitas análises foram e continuam sendo feitas, ora questionando os efeitos da política de cotas, ora apontando suas grandes possibilidades de inclusão social. Em geral esses argumentos, sejam favoráveis ou não, tendem a discutir universidade como se esta fosse única, uniforme e uníssona. Existem grandes diferenças regionais, e dentro de uma mesma instituição as diferenças entre cursos podem ser enormes.
Análises que dividem todos os alunos de uma mesma universidade em cotistas e não cotistas não consideram a diversidade que os números não revelam.
!$ ^{B)} !$ Um interessante exemplo é o estudo feito por Fábio Waltenberg e Márcia Marques de Carvalho, pesquisadores do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento (Cede-UFF). A partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2008, os autores traçam um perfil dos concluintes dos cursos avaliados naquele ano, comparando alunos beneficiados por ações afirmativas com os demais alunos. Os dados referem-se a 167.704 concluintes. Estes, em algumas análises, foram agrupados de acordo com o cruzamento de informações acerca das proporções de não brancos, egressos de ensino médio público e baixa escolaridade dos pais nos diferentes cursos, em cursos de baixo (pedagogia), alto (engenharias e ciência da computação) e médio prestígio social (os demais). [...] Entendendo-se como diversidade uma maior representação de grupos desfavorecidos, os autores concluem que as diversas políticas de ações afirmativas foram de fato bem sucedidas no objetivo de proporcionar maior diversidade nas universidades, embora tal tendência seja menos clara em cursos mais prestigiosos. Com relação ao desempenho dos alunos, a nota média dos concluintes das estaduais e federais que ingressaram por meio de ações afirmativas é cerca de 0,4 pontos em 10 menor com relação aos concluintes que ingressaram pelo método tradicional, ou seja, pouco significativa. !$ ^{B)} !$
[...]
As políticas de ação afirmativa surgiram a partir da década de 1960, no auge da luta dos negros norte-americanos pelo fim da segregação racial legal, até então em vigor em várias esferas da vida social nos Estados Unidos. A expressão ação afirmativa tem sido atribuída a John Kennedy que, em decreto presidencial de 1961, determinou que órgãos do governo dos Estados Unidos deveriam adotar medidas afirmativas no sentido de assegurar o acesso e a permanência como empregados de indivíduos das diversas raças, credos e nacionalidades. Depois disso, a expressão ganhou conteúdo mais preciso e passou a definir as medidas especiais e temporárias que buscam acelerar o processo de igualdade substantiva por parte de grupos considerados vulneráveis.
!$ ^{D)} !$Assim, enquanto ação afirmativa, a atual Lei de Cotas busca reduzir as fortes distorções que são observadas na sociedade brasileira. [...] Em trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino (XVI Endipe), realizado na Unicamp em 2012, Daniela Frida Drelich Valentim, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), considera que as ações afirmativas para os negros nas universidades fazem parte das chamadas políticas de reconhecimento da diferença, cujas demandas estão ligadas à representação, à cultura e à identidade dos grupos étnicos, raciais, sexuais, dentre outros. Segundo ela, as demandas por reconhecimento vêm adquirindo maior relevância na arena política desde o fim do século XX. Mas Daniela pondera que essas demandas estão ocorrendo em um mundo de desigualdade material acentuada, onde ainda faz muito sentido lutar por uma repartição menos desigual das riquezas sociais. !$ ^{D)} !$
ASSAD, Leonor. Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública. Cienc. Cult., São Paulo, v. 65, n. 3, jul. 2013. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252013000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 5 out. 2013. [adaptado]
Em relação ao Texto, é CORRETO afirmar que:
 

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Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública
Alguma coisa acontece nas universidades brasileiras. Há quem chame de mau gosto o que vê, porque "narciso acha feio o que não é espelho", diria Caetano Veloso em Sampa. São estudantes oriundos de famílias com renda inferior a um salário mínimo e meio, além de indígenas de diferentes etnias, que estão se fazendo presentes em salas de aula de cursos concorridos como medicina e engenharias, !$ ^{I)} !$ entre outras. São os cotistas que, desde agosto de 2012, passaram a ser regulamentados pela Lei das Cotas (Lei nº 12.711). Esta lei, que reserva 50% das vagas de cursos superiores para alunos vindos de escolas públicas e autodeclarados negros também oriundos de escola pública, é tema de vários estudos acadêmicos e movimenta a pauta da grande mídia.
Prós e contras se multiplicam, com argumentos que vão desde o fatalista "será o fim da universidade pública de qualidade" até o apologista "trata-se de uma nova abolição dos escravos". Há, ainda, os que veem a Lei de Cotas como mais uma política afirmativa para tentar !$ ^{III)} !$diminuir as desigualdades no país. Afinal, curso superior é um caminho indicado para empregos com melhores salários. Com efeito, dados da pesquisa “Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011”, divulgada em 24 de maio de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que em 2011 quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135,00 e !$ ^{III)} !$quem não tinha, R$ 1.294,00. A diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%.
Portanto, o diploma universitário pode ser, de fato, um passaporte para ascensão social. Não é de se estranhar que, alheios ao debate sobre a pertinência da Lei das Cotas, mais de 7,8 milhões candidatos estão inscritos para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013. O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni) ou para uma das 500 universidades brasileiras, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou seja substituindo o vestibular. E a Lei de Cotas já está valendo para as instituições federais de ensino superior.
Em contrapartida, mesmo com pouco tempo ainda da adoção de algum tipo de cota de acesso, o que já se observa é que tal política nas universidades públicas contribui gradualmente, num processo lento, para uma transformação da universidade. E, nessa transformação, o lado mais resistente não é o aluno cotista que precisará fazer um grande esforço para acompanhar os cursos, se não tiver a necessária base que o ensino médio deveria oferecer. Os docentes também precisarão aprender a conviver com essas diferenças, que poderão contribuir, positivamente, para uma composição mais diversificada do alunado, capaz, assim, de melhor refletir, na universidade, a diversidade social e étnica de que se faz a nossa população.
[...]
Em 2004 ocorreram os primeiros vestibulares em universidades públicas por meio de um sistema de cotas, que variava de uma instituição a outra. As precursoras foram a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), seguidas pela Universidade de Brasília (UnB), pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mas antes mesmo de se formarem as primeiras turmas, muitas análises foram e continuam sendo feitas, ora questionando os efeitos da política de cotas, ora apontando suas grandes possibilidades de inclusão social. Em geral esses argumentos, sejam favoráveis ou não, tendem a discutir universidade como se esta fosse única, uniforme e uníssona. Existem grandes diferenças regionais, e dentro de uma mesma instituição as diferenças entre cursos podem ser enormes.
Análises que dividem todos os alunos de uma mesma universidade em cotistas e não cotistas não consideram a diversidade que os números não revelam.
Um interessante exemplo é o estudo feito por Fábio Waltenberg e Márcia Marques de Carvalho, pesquisadores do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento (Cede-UFF). A partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2008, os autores traçam um perfil dos concluintes dos cursos avaliados naquele ano, comparando alunos beneficiados por ações afirmativas com os demais alunos. Os dados referem-se a 167.704 concluintes. Estes, em algumas análises, foram agrupados de acordo com o cruzamento de informações acerca das proporções de não brancos, egressos de ensino médio público e baixa escolaridade dos pais nos diferentes cursos, em cursos de baixo (pedagogia), alto (engenharias e ciência da computação) e médio prestígio social (os demais). [...] Entendendo-se como diversidade uma maior representação de grupos desfavorecidos, os autores concluem que as diversas políticas de ações afirmativas foram de fato bem sucedidas no objetivo de proporcionar maior diversidade nas universidades, embora tal tendência seja menos clara em cursos mais prestigiosos. Com relação ao desempenho dos alunos, a nota média dos concluintes das estaduais e federais que ingressaram por meio de ações afirmativas é cerca de 0,4 pontos em 10 menor com relação aos concluintes que ingressaram pelo método tradicional, ou seja, pouco significativa.
[...]
As políticas de ação afirmativa surgiram a partir da década de 1960, no auge da luta dos negros norte-americanos pelo fim da segregação racial legal, até então em vigor em várias esferas da vida social nos Estados Unidos. A expressão ação afirmativa tem sido atribuída a John Kennedy que, em decreto presidencial de 1961, determinou que órgãos do governo dos Estados Unidos deveriam adotar medidas afirmativas no sentido de assegurar o acesso e a permanência como empregados de indivíduos das diversas raças, credos e nacionalidades. Depois disso, a expressão ganhou conteúdo mais preciso e passou a definir as medidas especiais e temporárias que buscam acelerar o processo de igualdade substantiva por parte de grupos considerados vulneráveis.
!$ ^{II)} !$ Assim, enquanto ação afirmativa, a atual Lei de Cotas busca reduzir as fortes distorções que são observadas na sociedade brasileira. [...] Em trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino (XVI Endipe), realizado na Unicamp em 2012, Daniela Frida Drelich Valentim, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), considera que as ações afirmativas para os negros nas universidades fazem parte das chamadas políticas de reconhecimento da diferença, cujas demandas estão ligadas à representação, à cultura e à identidade dos grupos étnicos, raciais, sexuais, dentre outros. Segundo ela, as demandas por reconhecimento vêm adquirindo maior relevância na arena política desde o fim do século XX. Mas Daniela pondera que essas demandas estão ocorrendo em um mundo de desigualdade material acentuada, onde ainda faz muito sentido lutar por uma repartição menos desigual das riquezas sociais.
ASSAD, Leonor. Cotas de acesso ao ensino superior ajudam a transformar a universidade pública. Cienc. Cult., São Paulo, v. 65, n. 3, jul. 2013. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252013000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 5 out. 2013. [adaptado]
Considere as afirmativas abaixo a respeito da pontuação utilizada no Texto.
I. Em “São os cotistas que, desde agosto de 2012, passaram a ser regulamentados pela Lei das Cotas (Lei nº 12.711).” , o uso das vírgulas é permitido, pois há o encaixamento de um adjunto adverbial.
II. O uso das vírgulas em “Assim, enquanto ação afirmativa, a atual Lei de Cotas busca reduzir as fortes distorções que são observadas na sociedade brasileira.” é opcional.
III. Em “Com efeito, dados da pesquisa Estatísticas do ‘Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011’, divulgada em 24 de maio de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que em 2011 quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135,00 e quem não tinha, R$ 1.294,00.” , o uso da vírgula após a palavra “tinha” serve para indicar a elipse do verbo “recebia”.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1212015 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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O hormônio do crescimento (GH) é dos hormônios mais avaliados na rotina laboratorial. Sobre esse exame laboratorial, assinale com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as afirmativas FALSAS.
( ) A avaliação hormonal basal do GH em algumas situações clínicas não é suficiente para a avaliação do funcionamento da hipófise.
( ) O emprego de testes dinâmicos para a avaliação do GH consiste em avaliações seriadas, em resposta a algum agente provocativo, seja medicamentoso, alimentar ou físico.
( ) Para a investigação de síndromes de hiperfunção da hipófise devem ser realizadas provas funcionais de supressão.
( ) As provas funcionais induzem situações que alteram o equilíbrio fisiológico, interferindo no sistema de controle normal, e têm como consequência ou aumento ou supressão da liberação hormonal.
( ) A baixa estatura deve ser avaliada laboratorialmente por meio da dosagem do GH quando a velocidade de crescimento da criança é menor que o percentil 25 por mais de seis meses ou quando a idade óssea é dois anos inferior à idade cronológica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1207633 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) é utilizado principalmente para diabetes mellitus, diabetes gestacional ou hipoglicemia reativa pós-prandial. Sobre esse teste, assinale a afirmativa CORRETA.
 

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1203744 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A liberação do antibiograma exige do profissional conhecimento sobre o mecanismo de ação dos antimicrobianos, os mecanismos de resistência e as resistências intrínsecas de determinadas espécies de microrganismos. Analise as afirmativas a seguir, considerando a padronização e normas técnicas utilizadas atualmente no Brasil.
I. O disco de vancomicina, um glicopeptideo amplamente utilizado para tratamento de infecções por microrganismos gram-positivos, não pode ser utilizado no antibiograma de Staphylococcus, sendo recomendada para esse microrganismo a utilização de metodologias que determinem a CIM (concentração inibitória mínima) como o Etest.
II. Isolados de Klebsiella pneumoniae são intrinsecamente resistentes a polimixina, um antimicrobiano polipeptideo que atua por interação com a molécula de polissacarídeo da membrana externa das bactérias gram-negativas, retirando cálcio e magnésio, necessários para a estabilidade da molécula de polissacarídeo.
III. Isolado de Klebsiella pneumoniae com resistência a cefoxitina e a ceftriaxona ou cefotaxima, deve ser submetido a teste com cloxacilina e cefoxitina para verificar a presença de AmpC plasmidial.
IV. No antibiograma de Streptococcus pneumoniae a sensibilidade a penicilina pode ser determinada utilizando-se um disco de oxacilina. Um halo ≥ 20 mm prediz sensibilidade à penicilina; para halos ≤ 19 mm, a sensibilidade deve ser determinada por metodologias que determinem a CIM.
V. Carbapenemases do tipo KPC e NDM devem ser pesquisadas em todas as enterobactérias com diminuição de sensibilidade ao meropenem e imipenem, utilizando o teste de Hodge, que apresenta boa sensibilidade e especificidade.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1201151 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A infecção pelo protozoário Toxoplasma gondii tem distribuição mundial com prevalência entre 10% e 80% de acordo com a região do planeta. Altas taxas de prevalência são encontradas na América Latina, incluindo o Brasil. Por esse motivo, o diagnóstico de toxoplasmose sempre deve ser considerado em gestantes e em pessoas imunossuprimidas. Considere as afirmativas abaixo em relação à toxoplasmose.
I. Recomenda-se a detecção de anticorpos do tipo IgM com testes de captura com detecção imunoenzimática ou suas variações, considerando-se na avaliação do resultado a possibilidade de se detectar anticorpos residuais referentes a infecção ocorrida há mais de um ano.
II. O teste de avidez do tipo IgM é recomendado para a confirmação diagnóstica de infecção recente.
III. Em pessoas imunossuprimidas ocorre frequentemente a reativação de formas latentes dos cistos contendo bradizoítos, destacando-se nos indivíduos HIV soropositivos a agressão do sistema nervoso central.
IV. A avaliação da resposta sorológica considera diversos perfis, sendo o perfil sorológico de transição aquele com elevados títulos de IgG. Esse perfil exclui risco de transmissão vertical para mulheres com até dez semanas de gestação.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1200351 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Analise as afirmativas abaixo sobre o controle terapêutico da coagulação, marcando com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as FALSAS.
( ) A administração de ácido acetilsalicílico altera os exames tempo de protrombina (TAP) e tempo de tromboplastina parcialmente ativada (TTPA).
( ) Anticoagulantes orais cumarínicos afetam os fatores de coagulação vitamina K dependentes.
( ) A dosagem de fibrinogênio não é afetada pela administração de anticoagulantes orais cumarínicos.
( ) A heparina liga-se à antitrombina, e seu efeito anticoagulante pode ser monitorado pelo tempo de tromboplastina parcialmente ativado (TTPA).
( ) Os níveis de fator de von Willebrand são afetados pela administração de ácido acetilsalicílico.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1167775 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Analise a tabela abaixo contendo parâmetros do Exame de Urina de Rotina e sedimento urinário de três pacientes.
Parâmetro Valor de Referência Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3
Cor Amarelo Amarelo Vermelho Vermelho
Aspecto Límpido/Ligeiramente turvo Turvo Límpido Turvo
Proteína Negativo Positivo (+++) Negativo Positivo (+++)
Hemoglobina Negativo Negativo Positivo (+) Positivo (++++)
Nitrito Negativo Positivo Negativo Negativo
Esterase de Leucócitos Negativo Positivo (++) Negativo Vestígios
Eritrócitos Até 10.000/mL 5.000/mL 2.000/mL 80.000/mL
Leucócitos Até 20.000/mL 100.000/mL 5.000/mL 30.000/mL
Cilindros
Ausência
ou hialinos < 200/mL
Leucocitário 400/mL Ausência Eritrocitário 1.000/mL
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE as prováveis indicações clínicas para os pacientes 1, 2 e 3, respectivamente.
 

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1167745 Ano: 2013
Disciplina: Farmácia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Na interpretação de culturas para germes comuns de sítios não estéreis, o profissional precisa reconhecer a microbiota normal local, bem como os prováveis patógenos. Assim, irá buscar nos meios de cultura primários e valorizar somente microrganismos de real interesse. Analise as seguintes possibilidades de microorganismos encontrados.
I. Colônias alfa-hemolíticas em ágar sangue para amostras de escarro, realizando provas de sensibilidade a optoquina e bile-solubilidade para identificação de Haemophilus influenzae.
II. Colônias beta-hemolíticas em ágar sangue para amostras de orofaringe, realizando a prova de PYR para triagem e posterior identificação de possíveis Streptococcus pyogenes.
III. Colônias amareladas pequenas em ágar sangue e ágar chocolate de amostras de lavado broncoalveolar, realizando a prova de oxidase, coloração de Gram (diplococo gram-negativo) e DNAse para identificação de possíveis Moraxella catharralis.
IV. Colônias produtoras de H2S e lactose negativa nos meios de SS, XLD ou Hectoen, em amostras de coprocultura, realizando provas bioquímicas e sorologia para identificação de possíveis Salmonella spp.
V. Colônias brancas em ágar sangue para amostras de swab de ferida operatória, realizando provas de catalase, DNAse e coagulase para identificação de Enterococcus faecalis.
São elementos significativos para prosseguir com a triagem e identificação dos microrganismos de interesse clínico:
 

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