Magna Concursos

Foram encontradas 70 questões.

730216 Ano: 2015
Disciplina: Biologia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Um morador de uma cidade situada no nível do mar decidiu passar um período de férias em uma cidade com altitude de 2500 m. Antes da viagem, os resultados de seu exame de sangue eram compatíveis com a normalidade em todos os parâmetros medidos. No entanto, logo nos primeiros dias da viagem, sentiu fortes tonturas e dores de cabeça, apesar de não ter entrado em contato com agentes infecciosos ou com substâncias químicas nocivas ao organismo.

As condições ambientais responsáveis pelo surgimento desses sintomas são também responsáveis por estimular o organismo dessa pessoa a produzir um maior número de células denominadas:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
730205 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

O FUTURO ERA LINDO

A informação seria livre. Todo o saber do mundo seria compartilhado, bem como a música, o cinema, a literatura e a ciência. O custo seria zero. O espaço seria infinito. A velocidade, estonteante. A solidariedade e a colaboração seriam os valores supremos. A criatividade, o único poder verdadeiro. O bem triunfaria sobre os males do capitalismo. O sistema de representação se tornaria obsoleto. Todos os seres humanos teriam oportunidades iguais em qualquer lugar do planeta. Todos seriam empreendedores e inventivos. Todos poderiam se expressar livremente. Censura, nunca mais. As fronteiras deixariam de existir. As distâncias se tornariam irrelevantes. O inimaginável seria possível. O sonho, qualquer sonho, poderia se tornar realidade.

Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. Por anos esquecemos que a internet foi uma invenção militar, criada para manter o poder de quem já o tinha. Por anos fingimos que transformar produtos físicos em produtos virtuais era algo ecologicamente correto, esquecendo que a fabricação de computadores e celulares, com a obsolescência embutida em seu DNA, demanda o consumo de quantidades vexatórias de combustíveis fósseis, de produtos químicos e de água, sem falar no volume assombroso de lixo não reciclado em que resultam, incluindo lixo tóxico.

Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades em tão pouco tempo. Ninguém previu que os mesmos Estados Unidos, graças às maravilhas da internet sempre tão aberta e juvenil, se consolidariam como os maiores espiões do mundo, humilhando potências como a Alemanha e também o Brasil, impondo os métodos de sua inteligência militar sobre a população mundial, e guiando ao arrepio da justiça os bebês engenheiros nota dez em matemática mas ignorantes completos em matéria de ética, política e em boas maneiras.

Ninguém previu a febre das notícias inventadas, a civilização de perfis falsos, as enxurradas de vírus, os arrastões de números de cartão de crédito, a empulhação dos resultados numéricos falseados por robôs ou gerados por trabalhadores mal pagos em países do terceiro mundo, o fim da privacidade, o terrorismo eletrônico, inclusive de Estado.

Marion Strecker

Adaptado de Folha de São Paulo, 29/07/2014.

Ninguém imaginou

Ninguém previu

A repetição do vocábulo ninguém, nos dois últimos parágrafos do texto, reforça o seguinte sentido:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
730184 Ano: 2015
Disciplina: Francês (Língua Francesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Mandela: l’homme qui a fait tomber l’apartheid

“Madiba”, comme l’appelaient affectueusement les sud-africains en référence à son nom de clan tribal, a arrêté de combattre. Car les héros meurent aussi, et à 95 ans Mandela était un homme affaibli, qui souffrait d’une infection pulmonaire. Mi-novembre, son ex-femme Winnie Madikizela-Mandela déclarait au journal sud-africain The sunday independent que Mandela n’était pas capable de parler et communiquait par signes. Il s’est éteint en décembre 2013 à son domicile de Johannesburg.

Sa disparition prive le monde d’un des derniers grands leaders charismatiques et visionnaires. Certains se souviendront avant tout de l’homme qui a évité une guerre civile à son pays, en tendant la main aux anciens oppresseurs, lesquels l’avaient pourtant maintenu en prison pendant vingt-sept ans, de 1963 à 1990. D’autres rappelleront qu’il est devenu, le 27 avril 1994, le premier président noir d’un pays qui fut longtemps le plus raciste du monde et que son long combat pour la liberté prouve que la résistance est toujours payante.

Devenu le premier avocat noir du pays, il rejoint en 1944 le Congrès National Africain, l’ANC, le plus vieux parti africaniste du continent qu’il va vite pousser à des actions plus radicales pour contester la domination blanche. Sa résistance pacifique lui vaudra d’être jugé avec 156 autres accusés pour “haute trahison”, lors d’un procès qui durera de 1957 à 1961, à l’issue duquel ils seront tous acquittés. Mais la victoire sera de courte durée: la répression se fait de plus en plus féroce alors que le Parti National, arrivé au pouvoir dès 1948, durcit sa politique d’apartheid. Quand l’ANC est interdit, Mandela renonce, en 1961, à la non-violence pour la lutte armée. Entré en clandestinité, il sera arrêté un an plus tard et condamné à cinq ans de prison. Alors qu’il est détenu, la police découvre le quartier général secret de l’ANC près de Johannesburg. Les documents saisis valent un second procès à Nelson Mandela, qui échappe à la peine de mort mais sera condamné à la prison à perpétuité avec ses dix compagnons.

Au soir de sa vie, les reproches qu’on a pu lui faire se sont estompés: aussi bien sur son caractère un peu autoritaire, sur sa trop grande insistance à la réconciliation avec les blancs alors qu’il a été plus timoré en matière de justice sociale. Mais la légende du combattant est restée intacte, cette “âme invincible et fière” que glorifie son poème préféré, Invictus, du poète anglais William Henley. Adieu, “Madiba”, cette fois-ci le combat est bien fini. Grâce à toi, la flamme de l’espoir d’un monde plus juste ne s’éteindra jamais.

Maria Malagardis

liberation.fr

Alors qu’il est détenu, la police découvre le quartier général secret de l’ANC

alors qu’il a été plus timoré en matière de justice sociale.

L’expression alors que n’a pas la même valeur dans ces deux extraits. Les deux valeurs assumées par cette expression peuvent être définies respectivement comme:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
729527 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

A PRESSA DE ACABAR

Evidentemente nós sofremos agora em todo o mundo de uma dolorosa moléstia: a pressa de acabar. Os nossos avós nunca tinham pressa. Ao contrário. Adiar, aumentar, era para eles a suprema delícia. Como os relógios, nesses tempos remotos, não eram maravilhas de precisão, os homens mediam os dias com todo o cuidado da atençãoA).

Sim! Em tudo, essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. Não há mais livros definitivos, quadros destinados a não morrer, ideias imortais. Trabalha-se muito mais, pensa-se muito mais, ama-se mesmo muito mais, apenas sem fazer a digestão e sem ter tempo de a fazer.

Antigamente as horas eram entidades que os homens conheciam imperfeitamente. Calcular a passagem das horas era tão complicado como calcular a passagem dos dias. Inventavam-se relógios de todos os moldes e formasB).

Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis* que não cedem nunca e cortam o dia da gente numa triste migalharia de minutos e segundos. Cada hora é para nós distinta, pessoal, característica, porque cada hora representa para nós o acúmulo de várias coisas que nós temos pressa de acabar. O relógio era um objeto de luxo. Hoje até os mendigos usam um marcador de horas, porque têm pressa, pressa de acabar.

O homem mesmo será classificado, afirmo eu já com pressa, como o Homus cinematographicus. Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. Em meia hora de sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador cujo título geral é: Precisamos acabar depressa.

O homem de agora é como a multidão: ativo e imediatoC). Não pensa, faz; não pergunta, obra; não reflete, julga.

O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. Todos os dias (dias em que ele não vê a beleza do sol ou do céu e a doçura das árvores porque não tem tempo, diariamente, nesse número de horas retalhadas em minutos e segundos que uma população de relógios marca, registra e desfia), o pobre diabo sua, labuta, desespera com os olhos fitos nesse hipotético posteD) de chegada que é a miragem da ilusão.

Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o mataram de vez. Outros desesperados vão para o hospício ou para os cemitérios. A corrida continua. E o Tempo também, o Tempo insensível e incomensurável, o Tempo infinito para o qual todo o esforço é inútil, o Tempo que não acaba nunca! É satanicamente doloroso. Mas que fazer?

João do Rio

Adaptado de Cinematógrafo: crônicas cariocas. Rio de Janeiro: ABL, 2009.

* inexoráveis − que não cedem, implacáveis

O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele.

De acordo com a leitura global do texto, o autor caracteriza a tentativa de controlar o tempo como “suprema insanidade”, porque se trata de uma tarefa que não está ao alcance do homem. O trecho que melhor expõe a insanidade dessa tentativa é:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
729434 Ano: 2015
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Em novembro de 2014, a Alemanha celebrou 25 anos da queda do Muro de Berlim. Apesar do tempo decorrido e dos investimentos realizados, ainda persistem muitas diferenças entre as porções ocidental e oriental do país. Os mapas abaixo apontam exemplos dessas diferenças.

enunciado 2016643-1

Uma prioridade da plataforma política do Partido Nacional Democrata, da extrema-direita alemã, é a adoção de severas restrições à imigração para o país.

Com base nessa informação e na análise dos mapas, a porção oriental do país possui atualmente, como característica social marcante, níveis mais elevados de:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
729308 Ano: 2015
Disciplina: Espanhol (Língua Espanhola)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Seymour Menton: El legado crítico de un lector apasionado

Conocí a Seymour Menton hace unos años, en la Universidad de California, cuyos departamentos de lenguas extranjeras contribuyó a formar. Recuerdo la emoción que me causó estrechar su mano. En su conjunto, el trabajo crítico de Menton es una de las semblanzas más completas y amplias de la experiencia literaria latinoamericana, escrita conforme la producción narrativa continental emergía y gradualmente encontraba lectores e interlocutores.

Por momentos, algunas de las limitaciones de la obra de Seymour (su reticencia ideológica a ciertas prácticas, su fidelidad a la vocación pedagógica del crítico) pueden resultar evidentes a un lector contemporáneo. Sin embargo, nuestra habilidad misma de debatir con él, de estar en desacuerdo con sus interpretacionesA), de buscar complementar sus lecturas y llevarlas más allá, fue posibilitada por su incansable compromiso de poner a la literatura latinoamericana en el centro del debate crítico, de hacerla disponible a los lectores de Estados Unidos y América Latina, y de mostrar que existía en ella un depósito de riqueza cultural y estética que resultaba difícil discernir al momento de su publicaciónB). Como norteamericano, Seymour hizo esto a contracorriente de una gran cantidad de prejuicios en ambos lados de la división continental.

En su país de origen, Menton fue uno de los primeros críticos en dar énfasis a la narrativa latinoamericana, en una época en que la enseñanza de la literatura en lengua española estaba fuertemente cargada hacia la literatura ibérica. Si los que trabajamos en Estados Unidos como latinoamericanistas podemos tener un espacio de debate y consideración, se debe al hecho de que Seymour Menton y otros de sus distinguidos contemporáneos limpiaron el terreno para poder desarrollar un campo y para poder preparar lectores de nuestra tradición.

Gracias a sus monumentales libros sobre literatura de distintos paísesC), los lectores del subcontinente tenemos un lugar al que podemos siempre volver a ponderar y debatir nuestras tradiciones, desde la perspectiva que solo un extranjero enamorado de una cultura que le pertenece por naturalizaciónD), más que por nacimiento, puede proporcionar.

Creo que la triste pérdida de Seymour Menton, agregando su nombre a la lista de los que nos han dejado en 2014, debe ser, sobre todo, una oportunidad para volver a su obra, para reentablar con él la conversación que hemos tenido en algún tiempo.

Ignacio M. Sánchez Prado

milenio.com

Recuerdo la emoción que me causó estrechar su mano.

Un ejemplo de que el autor del texto comparte la misma actividad laboral que Seymour Menton es:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
729093 Ano: 2015
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

enunciado 2016322-1

No mapa, são informados tanto a intensidade dos fluxos de passageiros por via aérea quanto o correspondente movimento de passageiros em cada cidade, no ano de 2010. De acordo com as informações, a rede de cidades do Brasil é caracterizada pelo seguinte aspecto:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
729029 Ano: 2015
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Maya Angelou: the ache for home lives in all of us

Maya Angelou, whose passing at age 86 leaves us a bit orphans, said often that although she gave birth to one son, she had thousands of daughters. “I have daughters who are black and white, Asian and Spanish-speaking and native American. I have daughters who are fat and thin, pretty and plain”, she said. “I have all sorts of daughters who I just claim. And they claim me.”

I wonder if Angelou ever knew really how many girls were told about her, named after her or like me, growing up in a suburban corner of England, clinging fiercely to her books and even when not reading them, inhaling the spirit of her struggle from the titles alone: A song flung up to heaven, I know why the caged bird sings and Gather together in my name.

I loved and admired Angelou, but it was the content of her writing that had most power over me, her novels and poems all languishing playfully somewhere on her rich spectrum between poetry and prose.

Here was a woman who had been raised in the America of racial segregation. As the structural injustice of race had become more subtle and sophisticated during her lifetime, she called it by its right name. Therefore, her comment on 9/11: “Living in a state of terror was new to many white people in America, but black people have been living in a state of terror in this country for more than 400 years.”

Here was a woman who was not a historical relic, but a living, breathing one-woman phenomenon. She gave me a language of identity that radiated as much from her very existence as it did from her work. The book that had the most impact on my life was All God’s children need travelling shoes – the fifth instalment in her series of autobiographies – about the time she spent in Africa during the civil rights movement.

Here was a woman who gave voice to the struggle of black people. In Ghana, she was part of a community of African Americans, but her travels stand out as an act of defiance against the view perpetrated by many then that Africans and people of African descent in countries like the US have nothing in common. She didn’t just live it, she wrote about it, warts and all. “If the heart of Africa remained elusive, my search for it had brought me closer to understanding myself and other human beings”, she wrote. “The ache for home lives in all of us, the safe place where we can go as we are and not be questioned.”

With her departure, America has not just lost a talented woman and gifted raconteur. It has lost a connection to its recent past which helped it make sense of its present.

Afva Hirsch

theguardian.com

Maya Angelou was a writer of both poetry and prose.

According to the text, she wrote the following types of prose:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
727392 Ano: 2015
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Observe a diferença entre a expansão das redes de metrô nas cidades do Rio de Janeiro e de Xangai.

enunciado 2016042-1

As escolhas feitas pelo poder público, no que se refere às modalidades de transporte urbano, são muito importantes para a compreensão dos fenômenos sociais e ambientais verificados em cada cidade.

Caso a evolução do metrô de Xangai entre 1993 e 2013 tivesse ocorrido em proporção semelhante à do metrô carioca, uma provável consequência espacial sobre a metrópole chinesa seria:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
726294 Ano: 2015
Disciplina: História
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

No início do século XXI, as favelas da cidade do Rio de Janeiro não são apenas distintas daquelas existentes há cinquenta anos, como também apresentam diferenças internas que foram constituídas ao longo do tempo e de sua expansão espacial. No entanto, a visão homogeneizante, que considera “iguais” todas as favelas, ainda está presente no senso comum – e também nas práticas de alguns agentes do setor público. Trata-se de uma visão que não dá conta da complexa dinâmica socioespacial das favelas cariocas e deve, portanto, ser revista.

Gerônimo Leitão

Adaptado de observatoriodefavelas.org.br.

Uma característica socioespacial presente no conjunto das favelas cariocas e que contribui para o tipo de visão a que o autor do texto faz referência é:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas