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Foram encontradas 70 questões.

1337185 Ano: 2013
Disciplina: Biologia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Lipases são enzimas relacionadas à digestão dos lipídios, nutrientes que, em excesso, levam ao aumento da massa corporal. Certos medicamentos para combate à obesidade agem inibindo essas enzimas. Assim, como não há digestão de parte da gordura ingerida, há menor absorção desses nutrientes, contribuindo para o controle do peso.

Com base nessas informações, conclui-se que tais medicamentos agem principalmente sobre as enzimas produzidas pelo seguinte órgão:

 

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1323684 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Superman: 75 anos

Não era um pássaro nem um avião. O verdadeiro Superman era um pacato contador passando férias num resort1 ao norte de Nova York.

Joe Shuster, um dos criadores do personagem, junto com Jerry Siegel, descansava na colônia de férias quando encontrou Stanley Weiss, jovem de rosto quadrado e porte atlético, que ele julgou ser a encarnação do herói. Lá mesmo, pediu para desenhar o moço que serviria de modelo para os quadrinhos dali em diante. Só neste ano, esses desenhos estão vindo à tona nos E.U.A., como parte das atividades comemorativas dos 75 anos do personagem.

Embora tenha mantido a aparência de rapagão musculoso, Superman não foi o mesmo ao longo dos anos. Nos gibis, oscilou entre mais e menos sarado. Na TV, já foi mais rechonchudo, até reencarnar como o púbere2 Tom Welling, da série de TV “Smallville”.

“Desde pequeno eu sabia que Superman não existia. Mas também sabia que meu pai era o verdadeiro Superman”, brincou David Weiss, filho do modelo do herói, em entrevista à Folha de São Paulo. Weiss cresceu comparando o rosto do pai ao desenho pendurado na sala de casa. Mas logo Joe Shuster, que foi seu principal desenhista, acabaria cedendo espaço para novos cartunistas, que adaptaram a figura aos fatos correntes.

“Essa mudança é o segredo do Superman. Cada época precisa de um herói só seu, e ele sempre pareceu ser o cara certo”, diz Larry Tye, considerado o maior estudioso do personagem. “Nos anos 1930, ele tiraria a América da Grande Depressão. Nos anos 1940, era duro com os nazistas. Nos anos 1950, lutou contra a onda vermelha do comunismo.”E foi mudando de cara de acordo com a função.

Invenção dos judeus Jerry Siegel e Joe Shuster, Superman também é visto como um paralelo da história de Moisés, a criança exilada que cresce numa terra estrangeira e depois se apresenta como um salvador. A aparência é um misto do também personagem bíblico Sansão, do deus grego Hércules e de acrobatas de circo. Mas há quem atribua, até hoje, a dualidade do personagem, que se alterna entre o nerd3 indefeso, tímido e de vista fraca (como Joe Shuster) e um super-herói possante, à origem judaica dos seus criadores.

“É o estereótipo judeu do homem fraco, tímido e intelectual que depois se revela um grande herói”, diz Harry Brod, autor do e-book Superman Is Jewish? (Superman é judeu?), lançado nos E.U.A. em novembro passado. “Ele é a versão moderna de Moisés: um bebê de Krypton enviado à Terra, que desenvolve superpoderes para salvar o seu povo.”

Segundo Brod, a analogia é tão nítida que os nazistas chegaram a discutir a suposta relação em revistas de circulação interna do regime. Mas, para ele, Hollywood e o tempo suavizaram o paralelo, transformando Superman numa releitura de Jesus Cristo. “Sua figura foi se tornando mais cristã com o tempo”, diz Brod. ”Não importa a religião. A ideia de um fracote que se torna um herói não deixa de ser uma fantasia universal.”

Silas Martí Adaptado de folha.uol.com.br, 03/03/2013.

1 resort − hotel com área de recreação 2 púbere − adolescente 3 nerd − pessoa muito estudiosa

“Desde pequeno eu sabia que Superman não existia. Mas também sabia que meu pai era o verdadeiro Superman”

Essas frases foram ditas, em tom de brincadeira, pelo filho do homem que inspirou o desenho do personagem.

O tom de brincadeira é construído sobre um elemento linguístico que pode ser considerado como:

 

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1323440 Ano: 2013
Disciplina: Matemática
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Admita a realização de um campeonato de futebol no qual as advertências recebidas pelos atletas são representadas apenas por cartões amarelos. Esses cartões são convertidos em multas, de acordo com os seguintes critérios:

• os dois primeiros cartões recebidos não geram multas; • o terceiro cartão gera multa de R$ 500,00; • os cartões seguintes geram multas cujos valores são sempre acrescidos de R$ 500,00 em relação ao valor da multa anterior.

Na tabela, indicam-se as multas relacionadas aos cinco primeiros cartões aplicados a um atleta.

Cartão amarelo recebido

Valor da multa (R$)

-

-

500

1.000

1.500

Considere um atleta que tenha recebido 13 cartões amarelos durante o campeonato. O valor total, em reais, das multas geradas por todos esses cartões equivale a:

 

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1322934 Ano: 2013
Disciplina: Física
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Cinco resistores de mesma resistência R estão conectados à bateria ideal E de um automóvel, conforme mostra o esquema:

Enunciado 1322934-1

Inicialmente, a bateria fornece ao circuito uma potência PI. Ao estabelecer um curto-circuito entre os pontos M e N, a potência fornecida é igual a PF.

A razão !$ \large{P_F \over P_I} !$ é dada por:

 

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1322760 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Os usos da casimira inglesa

Estou lhe escrevendo, Matilda, para lhe transmitir aquilo que a contrariedade (para não falar indignação) me impediu de dizer de viva voz. Note, é a primeira vez que isso acontece nos nossos 35 anos de casados, mas é primeira vez que pode também ser a última. Não é ameaça. É constatação. Estou profundamente magoado com sua atitude e não sei se me recuperarei.

Tudo por causa de sua teimosia. Você insiste, contra todas as minhas ponderações, em dar a seu pai um corte de casimira inglesa como presente de aniversário. Eu já sei o que você vai me dizer: é seu pai, você gosta dele, quer homenageá-lo. Mas, com casimira, Matilda. Com casimira inglesa, Matilda. Que horror, Matilda.A)

Raciocinemos, Matilda. Casimira inglesa, você sabe o que é isso? A lã dos melhores ovinos, Matilda. A tecnologia de um país que, afinal, deu ao mundo a Revolução Industrial.B) O trabalho de competentes funcionários. E sobretudo tradição, a qualidade. Esse é o tecido que está em questão, Matilda. A casimira inglesa.

(...)

Isso, a casimira inglesa. Agora, seu pai.

Ele está fazendo noventa anos. É uma idade respeitável, e não são muitos que chegam lá, mas − quanto tempo ele pode ainda viver? (...) mesmo que ele viva dez anos, mesmo que ele viva vinte anos, a casimira sem dúvida durará mais. Aí, depois que o sepultarmos, depois que voltarmos do cemitério, depois que recebermos os pêsames dos parentes, e dos amigos, e dos conhecidos, teremos de decidir o que fazer com as coisas dele, que são poucas e sem valor − à exceção de um casaco confeccionado com o corte de casimira que você pretende lhe dar. Você, em lágrimas, dirá que não quer discutir o assunto, mas eu terei que insistir, até para o seu bem, Matilda; os mortos estão mortos, os vivos precisam continuar a viver, eu direi. Algumas hipóteses serão levantadas. Vender? Você dirá que não; seu pai, o velho fazendeiro, verdade que arruinado, despreza coisas como comprar e vender, ele acha que ser lojista, como eu, é a suprema degradação. Dar? A quem? A um pobre? Mas não, ele sempre detestou pobres, Matilda, você lembra a frase característica de seu pai: tem que matar esses vagabundos.C) O casaco ficaria pendurado em nosso roupeiro, Matilda. Ficaria pendurado muito tempo lá. A não ser, Matilda, que seu pai dure mais tempo que o casaco. Não apenas isso é impossível, como remete a uma outra interrogação: e o seguro de vida dele, Matilda? E as joias de sua mãe, que ele guarda debaixo do colchão? Quanto tempo ainda terei de esperar?

Estou partindo Matilda. Deixo o meu endereço. Como você vê, estou indo para longe, para uma pequena praia da Bahia. Trópico, Matilda. Lá ninguém usa casimira.D)

Moacyr Scliar Contos reunidos . São Paulo: Cia. das Letras, 995.

Apesar de enunciado em primeira pessoa, o texto inclui, implícita ou explicitamente, outras vozes.

Um exemplo da presença explícita da fala de outro personagem no texto é:

 

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1322530 Ano: 2013
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Brazilian protest songs: “Peace without a voice is no peace but fear”

I was born a year after the military coup in Brazil. The dictatorship that followed lasted from 1964 until 1985 - all my childhood and teenage years. But until I was 13 or 14 years old, I had no clue of what was going on in my country. I lived in a small town and my parents were not involved in politics. We listened to the radio, watched the news on TV and had a subscription to a national newspaper, but all the media were completely censored at that time. The fact that the newspaper was sometimes printed with a blank space or a cake recipe in the middle of the news never really caught my attention. It was always like that and I didn’t know any better.

I had my first glimpse of what it really meant to have a military government and what kind of things were going on through songs. There was a song that I liked a lot, O bêbado e a equilibrista, although the lyrics didn’t make much sense to me: “My Brazil… / that dreams of the return / of Henfil’s brother / and so many people that left / on rocket fins”. Henfil was a famous cartoonist, but who was his brother? Who were the people who left? What were they singing about? This was in 1979 and I was 13.

Thanks to this song by João Bosco and Aldir Blanc (sung by Elis Regina) and the questions I started to ask, I heard for the first time about all the artists, journalists and activists that had been persecuted, imprisoned, tortured and exiled. Many had disappeared or been killed by the military regime. This song became an anthem for the amnesty of political prisoners and activists in exile, which was announced later in that same year.

In fact, due to the extreme censorship during the period of military dictatorship in Brazil, songs were one of the few ways to send political messages. Despite the tight surveillance of the censors, they flourished, giving a voice to the resistance movement. Like Para não dizer que não falei das flores, by Geraldo Vandré, which was interpreted as a call for armed struggle.

Words and phrases with double meanings were used to escape censorship and persecution. The greatest master in this art was Chico Buarque de Holanda. His clever lyrics were often approved by the censors, who would only later realise what the songs were really about. But then, of course, it was too late. That was the case with Apesar de você, which was censored only after it had already become an anthem on the streets. At first sight, it appears to be a samba about a lover’s quarrel. Actually, it was a sharp critique of the authoritarian regime and an act of direct defiance aimed at the dictators.

With the advent of democracy and the new freedom of expression in the late 1980s, protest songs played less of a role in Brazil for a while, but in the 1990s they once again became a powerful channel to voice social discontent. One of bands active in this period was O Rappa, with the song A paz que eu não quero. The fight against social inequality, urban and police violence and racial discrimination are the most common themes. Nowadays, the lyrics are explicit and the messages are clear.

Mariângela Guimarães rnw.nl

The context often helps if one needs to guess the meaning of an unknown word. For example, the word lyrics appears in three sentences from the text:

although the lyrics didn’t make much sense to me:

His clever lyrics were often approved by the censors,

Nowadays, the lyrics are explicit

Based on these examples, lyrics is translated as:

 

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1315595 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Por que ler?

Certas coisas não basta anunciar, como uma verdade que deve ser aceita por si só. Precisamos dizer o porquê. Se queremos fazer os brasileiros lerem mais de um livro por ano, essa trágica média nacional, precisamos de fato conquistar o seu interesse.

Listo os três benefícios fundamentais que a leitura pode trazer.

O primeiro: ler nos faz mais felizes. É um caminho para o autoconhecimento, e o exercício constante de autoconhecimento é um caminho para a felicidade. A vida, também no plano individual, é mais intensa na busca. Os personagens de um livro de ficção, os fatos de um livro-reportagem, as ideias de um livro científico, interagem com os nossos sentimentos, ora refletindo-os, ora agredindo-os, e portanto servindo de parâmetro para sabermos quem somos, seja por identidade ou oposição.

O segundo benefício: ler nos torna amantes melhores. Treina nossa sensibilidade para o contato com o outro. Amores românticos, amores carnais, amores perigosos, amores casuais, amores culpados, todos estão nos livros. A sensibilidade do leitor encontra seu caminho. E quanto mais o nosso imaginário estiver arejado pelas infinitas opções que as histórias escritas nos oferecem, sejam elas factuais ou ficcionais, com mais delícia aproveitamos os bons momentos do amor, e com mais calma enfrentamos os maus.

Por fim: ler nos torna cidadãos melhores. Os livros propiciam ao leitor um ponto de vista privilegiado, de onde observa conflitos de interesses. No processo, sua consciência é estimulada a se posicionar com equilíbrio. Tendem a ganhar forma, então, princípios de “honestidade”, “honra”, “justiça” e “generosidade”. Guiado por estes valores, o leitor pode enfim ultrapassar as fronteiras sociais, e ver a humanidade presente em todos os tipos, em todas as classes.

Teríamos menos escândalos de corrupção, se lêssemos mais; construiríamos uma sociedade menos injusta, se educássemos melhor os nossos espíritos; eu acredito nisso.

Rodrigo Lacerda Adaptado de rodrigolacerda.com.br.

Os três benefícios fundamentais da leitura apresentados no texto são listados numa determinada ordem.

Essa ordem mostra uma organização na seguinte direção:

 

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1313905 Ano: 2013
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Enunciado 1313905-1

Enunciado 1313905-2

A distribuição espacial da produção técnico-científica entre os países, parcialmente apresentada no mapa, é um dos fatores que explicam as desigualdades socioeconômicas entre as nações. Pela importância do mercado consumidor norte-americano, quase todos os produtos ou tecnologias relevantes desenvolvidos no mundo são registrados nesse país.

Um resultado dessa espacialidade diferenciada é a formação de um grande fluxo financeiro internacional para as empresas dos países desenvolvidos.

Esse fluxo está mais adequadamente associado a:

 

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1309746 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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A invasão dos blablablás

O planeta é dividido entre as pessoas que falam no cinema − e as que não falam. É uma divisão recente. Por décadas, os falantes foram minoria. E uma minoria reprimida. Quando alguém abria a boca na sala escura, recebia logo um shhhhhhhhhhhhh. E voltava ao estado silencioso de onde nunca deveria ter saído. Todo pai ou mãe que honrava seu lugar de educador ensinava a seus filhos que o cinema era um lugar de reverência. Sentados na poltrona, as luzes se apagavam, uma música solene saía das caixas de som, as cortinas se abriam e um novo mundo começava. Sem sair do lugar, vivíamos outras vidas, viajávamos por lugares desconhecidos, chorávamos, ríamos, nos apaixonávamos. Sentados ao lado de desconhecidos, passávamos por todos os estados de alma de uma vida inteira sem trocar uma palavra. Comungávamos em silêncio do mesmo encantamento. (...)

Percebi na sexta-feira que não ia ao cinema havia três meses. Não por falta de tempo, porque trabalhar muito não é uma novidade para mim. Mas porque fui expulsa do cinema. Devagar, aos poucos, mas expulsa. Pertenço, desde sempre, às fileiras dos silenciosos. Anos atrás, nem imaginava que pudesse haver outro comportamento além do silêncio absoluto no cinema. Assim como não imagino alguém cochichando em qualquer lugar onde entramos com o compromisso de escutar.

Não é uma questão de estilo, de gosto. Pertence ao campo do respeito, da ética. Cinema é a experiência da escuta de uma vida outra, que fala à nossa, mas nós não falamos uns com os outros. No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale.

Isso era cinema. Agora mudou. É estarrecedor, mas os blablablás venceram. Tomaram conta das salas de cinema. E, sem nenhuma repressão, vão expulsando a todos que entram no cinema para assistir ao filme sem importunar ninguém.

(...)

Eliane Brum revistaepoca.globo.com, 0/08/2009

No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar.

Nossa vida cala para que outra fale.

O trecho acima usa uma figura de linguagem chamada de:

 

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1308231 Ano: 2013
Disciplina: Química
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Em uma das etapas do ciclo de Krebs, a enzima aconitase catalisa a isomerização de citrato em isocitrato, de acordo com a seguinte equação química:

Enunciado 1308231-1

A isomeria plana que ocorre entre o citrato e o isocitrato é denominada de:

 

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