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Foram encontradas 72 questões.

854927 Ano: 2012
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Os fatores locacionais da indústria passaram por grandes modificações, desde o século XVIII, alterando as decisões estratégicas das empresas acerca da escolha do local mais rentável para seu empreendimento.

O esquema abaixo apresenta alguns modelos de localização da siderurgia, considerando os fatores locacionais mais importantes para esse tipo de indústria: minério de ferro, carvão mineral, mercado e sucata.

enunciado 854927-1

TERRA, Lygia e outros. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2008.

No caso dos modelos C e D, as mudanças socioeconômicas que justificam as escolhas de novos locais para instalação de usinas siderúrgicas nas últimas décadas são, respectivamente:

 

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848069 Ano: 2012
Disciplina: Matemática
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Um esqueitista treina em três rampas planas de mesmo comprimento a, mas com inclinações diferentes. As figuras abaixo representam as trajetórias retilíneas AB = CD = EF, contidas nas retas de maior declive de cada rampa.

enunciado 848069-1

Sabendo que as alturas, em metros, dos pontos de partida A, C e E são, respectivamente, !$ h_1 !$, !$ h_2 !$ e !$ h_3 !$, conclui-se que !$ h_1+h_2 !$ é igual a:

 

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815929 Ano: 2012
Disciplina: Francês (Língua Francesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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L’art de la différence ou l’unicité dans la diversité

A l’heure où les questions d’identité, d’altérité, de pluriethnisme, de multiculturalisme, d’exil, d’exclusion, de frontière sont régulièrement débattues, L’art de la différence - thème de la Triennale d’art contemporain en Valais, Suisse - est plus que jamais d’actualité.

Peut-être convient-il en premier lieu de s’interroger sur ce que signifie “différence”. Cette notion apparaît comme éminemment complexe et relative. Elle exige, pour être appréhendée, d’être rapportée à un terme référent à partir duquel peut être saisi l’écart qu’elle désigne. Et lorsqu’il s’agit de comprendre la différence en ce qu’elle est, la question de la norme ou de la normalité est centrale, mais encore serait-il nécessaire de préciser d’où cette norme tire sa légitimité.

En nous penchant sur l’histoire des hommes, nous constatons qu’elle se construit sur la variation des acceptions de la notion de différence. Dans les représentations de la Grèce ancienne, celle-ci porte notamment sur l’inégalité des sexes. Ainsi la femme est tantôt confinée à l’univers domestique, tantôt associée à des figures sauvages et étrangères à l’ordre social: ménades1, amazones. Dans les cités grecques, et jusque dans le modèle de la démocratie athénienne, la femme n’accède pas plus que les métèques2 aux droits civiques. Son rôle et son statut social sont très codifiés. La différence se révèle alors voisine de l’exclusion.

Au fil des époques successives, d’autres domaines sont également marqués par ce concept de différence. On peut citer pour exemple le dix-neuvième siècle, période d’expansion coloniale massive au cours de laquelle les Européens en viennent à exercer leur domination sur un grand nombre de pays et de peuples. Cette conquête s’accompagne d’une découverte de l’Autre, et la photographie témoigne de cette confrontation entre civilisations. Elle fait découvrir, à une Europe curieuse, des contrées nouvelles, des peuples de différentes cultures. Cette accumulation d’images annonce les débuts de l’ethnographie. Ces clichés d’abord conçus comme souvenirs touristiques deviennent bientôt l’outil de prédilection des anthropologues et des ethnologues soucieux de mesurer, de définir et de répertorier les différents types d’individus, étant persuadés de la réalité d’une hiérarchie raciale.

Mais si ces scientifiques, de par leurs expériences des peuples les plus éloignés de leur civilisation, rapportent des preuves de la surprenante diversité des modes de vie selon que l’on est aborigène d’Australie, Bororo3 ou Bushman4, les artistes adoptent une attitude autre. Pour ces derniers, l’exotisme ne consiste pas à rendre compréhensible ce qui est différent mais, au contraire, à rendre insolite ce qui est familier. Tandis que les anthropologues réfléchissent sur l’hétérogénéité humaine, les créateurs interrogent notamment notre propre complexité.

En effet, au carrefour des diversités infinies, “l’essentiel de l’art n’est pas la beauté, mais l’altérité. Il dit la présence du présent comme énigme et porte la pensée à sa crête; sa visée propre est de provoquer la présence de tout présent dans son altérité irréductible, il accomplit l’expérience de l’autre comme autre et de moi-même comme autre”, selon Marc Le Bot. Offerte aux témoins actifs que nous sommes, la création mêle intime et social, individuel et collectif, privé et public, émoi et mémoire, dissemblance et ressemblance. C’est par-delà toutes différences que doit se concevoir et se réaliser l’unité du genre humain. L’art de la différence induit ainsi l’affirmation revendiquée de l’égalité dans la diversité.

JULIA HOUNTOU

exporevue.com

1 ménade - na mitologia grega, ninfa que participava das festas de Baco

2 métèque - em Atenas, estrangeiro que não tinha o direito de cidadania

3 Bororo - grupo indígena de Mato Grosso

4 Bushman - grupos indígenas da África Meridional

Tout énoncé présente une dimension référentielle et aussi une position de l’auteur par rapport à ce qui est dit.

Observez l’extrait suivant:

Peut-être convient-il en premier lieu de s’interroger sur ce que signifie “différence”.

La position prise par l’auteur pour parler de la différence peut être définie comme:

 

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808041 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Com base no texto abaixo, responda a questão.

Igual-Desigual

Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho são iguais. Todos os filmes norte-americanos são iguais. Todos os filmes de todos os países são iguais. Todos os best-sellers1 são iguais Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais. Todos os partidos políticos são iguais. Todas as mulheres que andam na moda são iguais. Todas as experiências de sexo são iguais. Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós2 são iguais e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.

Todas as guerras do mundo são iguais. Todas as fomes são iguais. Todos os amores, iguais iguais iguais. Iguais todos os rompimentos. A morte é igualíssima. Todas as criações da natureza são iguais. Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais. Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.

Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Nova reunião: 19 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.

1 best-sellers - livros mais vendidos 2 gazéis, virelais, sextinas, rondós - tipos de poema

O título do poema anuncia a noção de desigualdade.

Pela leitura do conjunto do texto, é possível concluir que a desigualdade entre os homens diz respeito principalmente a:

 

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796117 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Com base no texto abaixo, responda a questão.

Nós, escravocratas

Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos: o pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil.

Apesar da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: “Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão”, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em solenidade na Academia Brasileira de Letras. Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de qualidade.

Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas.

Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala. Somos escravocratas porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos.

Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez de assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão.

A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata, e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação.

Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão.

Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena.

Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução

educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço.

Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque continuamos escravocratas. E, ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos condenados à falta de educação.

CRISTOVAM BUARQUE

Adaptado de http://oglobo.globo.com, 30/01/2000.

A expressão somos escravocratas é repetida quatro vezes no texto que, embora assinado pelo autor Cristovam Buarque, é todo enunciado na primeira pessoa do plural.

O uso dessa primeira pessoa do plural, relacionado à escravidão, reforça principalmente o objetivo de:

 

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764829 Ano: 2012
Disciplina: Biologia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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O hormônio aldosterona, produzido pela região cortical das glândulas suprarrenais, aumenta a absorção do íon Na+ pelos túbulos renais. Quanto menor a concentração desse íon nos líquidos extracelulares, maior é a produção de aldosterona.

Em um experimento para analisar o funcionamento dos túbulos renais, alguns pacientes foram submetidos a quatro diferentes dietas alimentares. Os resultados obtidos estão indicados no gráfico abaixo, no qual a barra I corresponde à taxa de absorção de água em um paciente com valor normal de concentração extracelular de Na+.

enunciado 764829-1

A barra que indica o resultado correspondente a um paciente submetido a uma rígida dieta de restrição de !$ NaC\ell !$ é a de número:

 

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740337 Ano: 2012
Disciplina: Francês (Língua Francesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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L’art de la différence ou l’unicité dans la diversité

A l’heure où les questions d’identité, d’altérité, de pluriethnisme, de multiculturalisme, d’exil, d’exclusion, de frontière sont régulièrement débattues, L’art de la différence - thème de la Triennale d’art contemporain en Valais, Suisse - est plus que jamais d’actualité.

Peut-être convient-il en premier lieu de s’interroger sur ce que signifie “différence”. Cette notion apparaît comme éminemment complexe et relative. Elle exige, pour être appréhendée, d’être rapportée à un terme référent à partir duquel peut être saisi l’écart qu’elle désigne. Et lorsqu’il s’agit de comprendre la différence en ce qu’elle est, la question de la norme ou de la normalité est centrale, mais encore serait-il nécessaire de préciser d’où cette norme tire sa légitimité.

En nous penchant sur l’histoire des hommes, nous constatons qu’elle se construit sur la variation des acceptions de la notion de différence. Dans les représentations de la Grèce ancienne, celle-ci porte notamment sur l’inégalité des sexes. Ainsi la femme est tantôt confinée à l’univers domestique, tantôt associée à des figures sauvages et étrangères à l’ordre social: ménades1, amazones. Dans les cités grecques, et jusque dans le modèle de la démocratie athénienne, la femme n’accède pas plus que les métèques2 aux droits civiques. Son rôle et son statut social sont très codifiés. La différence se révèle alors voisine de l’exclusion.

Au fil des époques successives, d’autres domaines sont également marqués par ce concept de différence. On peut citer pour exemple le dix-neuvième siècle, période d’expansion coloniale massive au cours de laquelle les Européens en viennent à exercer leur domination sur un grand nombre de pays et de peuples. Cette conquête s’accompagne d’une découverte de l’Autre, et la photographie témoigne de cette confrontation entre civilisations. Elle fait découvrir, à une Europe curieuse, des contrées nouvelles, des peuples de différentes cultures. Cette accumulation d’images annonce les débuts de l’ethnographie. Ces clichés d’abord conçus comme souvenirs touristiques deviennent bientôt l’outil de prédilection des anthropologues et des ethnologues soucieux de mesurer, de définir et de répertorier les différents types d’individus, étant persuadés de la réalité d’une hiérarchie raciale.

Mais si ces scientifiques, de par leurs expériences des peuples les plus éloignés de leur civilisation, rapportent des preuves de la surprenante diversité des modes de vie selon que l’on est aborigène d’Australie, Bororo3 ou Bushman4, les artistes adoptent une attitude autre. Pour ces derniers, l’exotisme ne consiste pas à rendre compréhensible ce qui est différent mais, au contraire, à rendre insolite ce qui est familier. Tandis que les anthropologues réfléchissent sur l’hétérogénéité humaine, les créateurs interrogent notamment notre propre complexité.

En effet, au carrefour des diversités infinies, “l’essentiel de l’art n’est pas la beauté, mais l’altérité. Il dit la présence du présent comme énigme et porte la pensée à sa crête; sa visée propre est de provoquer la présence de tout présent dans son altérité irréductible, il accomplit l’expérience de l’autre comme autre et de moi-même comme autre”, selon Marc Le Bot. Offerte aux témoins actifs que nous sommes, la création mêle intime et social, individuel et collectif, privé et public, émoi et mémoire, dissemblance et ressemblance. C’est par-delà toutes différences que doit se concevoir et se réaliser l’unité du genre humain. L’art de la différence induit ainsi l’affirmation revendiquée de l’égalité dans la diversité.

JULIA HOUNTOU

exporevue.com

1 ménade - na mitologia grega, ninfa que participava das festas de Baco

2 métèque - em Atenas, estrangeiro que não tinha o direito de cidadania

3 Bororo - grupo indígena de Mato Grosso

4 Bushman - grupos indígenas da África Meridional

Les pronoms peuvent être utilisés pour remplacer un mot ou une expression.

Dans le texte, la forme pronominale celle-ci substitue l’expression suivante:

 

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728600 Ano: 2012
Disciplina: Espanhol (Língua Espanhola)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Hacia un feminismo innecesario

Hoy muchas mujeres podemos votar, usar pantalón o falda, según la preferencia, sabemos leer, escribir, sumar, restar, podemos tener propiedades y disfrutar de que sea ilegal que el novio o marido nos dé una paliza. En gran parte, todo esto, que muchas mujeres occidentales de hoy dan por sentado, es obra de un poco más de 100 años de movimiento feminista. ¿Por qué entonces un movimiento que nos ha traído tantas ventajas tiene tantos detractores?

Mi primera respuesta es que la palabra feminista resultó asociada con mujeres desentendidas de su aspecto, amargadas y que odian a los hombres, con las que muchas no podemos identificarnos. Sin embargo esta imagen es una caricatura que no representa las premisas básicas que han defendido este movimiento: una igualdad de los derechos de las mujeres con los de los hombres, tan sencillo como eso.

Diversos historiadores están de acuerdo en que el feminismo ha tenido tres olas. La primera comenzó en el Reino Unido y en los EE. UU., en el siglo XIX, y consiguió el voto para las mujeres. La segunda ola, que comenzó en la década de 1960, no se ocupó tanto de iniquidades de facto, sino de rebelarse ante las desigualdades de los roles sociales: las mujeres fueron a la universidad, quemaron sujetadores, se divorciaron y se fueron a trabajar empantalonadas, pero en cierto momento se pasaron de radicales y he ahí el mal sabor que dejó el feminismo.

Esta segunda ola se acaba en la década de 1980, y la tercera ola aparece a finales de los 90. Cito una de sus frases de batalla: “Es posible tener un sujetador seductor y un cerebro, simultáneamente”. Esta última ola del feminismo ya no se cree la idea de un universal de mujer, ya no ataca a las Barbies, sino que las incluye, y sus militantes volvieron a los tacones y al pintalabios rojo, esas cosas, que en la segunda ola se asociaban a la opresión masculina.

La tercera ola se mueve mucho por internet, por eso a veces se le llama feminismo cybergrrl, o simplemente grrl, equivalente cibernético para great girl (chica fantástica). Este es un feminismo que no funciona en términos de “ellos y nosotras” y que no trata de ocultar la feminidad. Y feminidad no es cuerpo de guitarra, feminidad es poder escoger honestamente qué tipo de mujer quiere uno ser (incluso es escoger no ser mujer), por eso este es un feminismo que pelea por la reina de belleza con bigote y la bibliotecaria con silicona, siempre y cuando ellas mismas elijan conscientemente su vida y su apariencia.

Tal vez ahora usted se reconoce en uno de estos matices feministas. O tal vez usted me diga que su vida, y el ambiente en que se ha movido, no la ha discriminado en virtud de su género, y que antes que como mujer, usted se reconoce como individuo o como persona, y que frente a esto el feminismo es innecesario. ¡Maravilloso! Un movimiento se prueba exitoso cuando resulta innecesario, cuando sus luchas no hay que lucharlas más y sus objeciones resultan obvias.

Pienso que feministas o no, las mujeres colombianas debemos reconocer a nuestras antecesoras valientes que pusieron el pecho y los pechos a un mundo que no las incluía. Yo me reconozco feminista porque quiero honrar este legado, y porque pienso que este movimiento todavía puede aportar muchísimo a realizar el ideal de una sociedad diversa e igualitaria. Colombia todavía necesita del feminismo porque falta mucho para un respeto real, porque a muchas mujeres les pagan menos, las menosprecian, en virtud de su sexo. Colombia necesita un feminismo fuerte que desmienta esta idea de que las mujeres se saltan mutuamente a la yugular. Así podremos pensar en un futuro en el que el feminismo sea realmente innecesario para todos.

CATALINA RUIZ-NAVARRO elespectador.com

Las feministas fueron mujeres que buscaron su lugar en un mundo que no las incluía.

Respecto a las feministas en general, es posible percibir que el objetivo principal de la autora al escribir su texto fue el de:

 

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706274 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Com base no texto abaixo, responda a questão.

Nós, escravocratas

Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos: o pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil.

Apesar da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: “Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão”, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em solenidade na Academia Brasileira de Letras. Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de qualidade.

Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas.

Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala. Somos escravocratas porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos.

Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez de assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão.

A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata, e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação.

Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão.

Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena.

Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução

educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço.

Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque continuamos escravocratas. E, ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos condenados à falta de educação.

CRISTOVAM BUARQUE

Adaptado de http://oglobo.globo.com, 30/01/2000.

No desenvolvimento da argumentação, o autor enumera razões específicas, facilmente constatadas no cotidiano, para sustentar sua opinião, anunciada no título, de que todos nós seríamos ainda escravocratas.

Esse método argumentativo, que apresenta elementos específicos da experiência social cotidiana, para deles extrair uma conclusão geral, é conhecido como:

 

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703691 Ano: 2012
Disciplina: Física
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Três pequenas esferas, E1, E2 e E3, são lançadas em um mesmo instante, de uma mesma altura, verticalmente para o solo. Observe as informações da tabela:

Esfera Material Velocidade inicial
!$ E_1 !$ chumbo !$ v_1 !$
!$ E_2 !$ alumínio !$ v_2 !$
!$ E_3 !$ vidro !$ v_3 !$

A esfera de alumínio é a primeira a alcançar o solo; a de chumbo e a de vidro chegam ao solo simultaneamente.

A relação entre !$ v_1 !$, !$ v_2 !$ e !$ v_3 !$ está indicada em:

 

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