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Foram encontradas 65 questões.

As práticas da integralidade no cuidado em saúde devem estar fundamentadas na definição ampliada de saúde, que demanda olhar e entender o adoecimento sob a ótica da complexidade, sendo representada por:

 

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Um técnico universitário de nível superior da Uerj, valendo-se do programa de qualificação Capacit-Uerj, no ano de 2022, fez curso diretamente relacionado à sua atividade, mantendo frequência de 85% e obtendo nota final de 8,5. Nesse caso, de acordo com o plano de cargos e carreiras da universidade, é correto afirmar que o servidor faz jus à:

 

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A lei que estabelece normas sobre atos e processos administrativos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro (lei nº 5.427/2009) determina a observância de certas regras, de modo a garantir a correção do procedimento. Considerando a referida lei, deve ser observada a seguinte norma nos processos administrativos:

 

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A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD - lei nº 13.709/2018) estabelece uma série de regras acerca da proteção de dados, limitando as hipóteses de seu tratamento. De acordo com a LGPD, o tratamento de dados sensíveis, sem consentimento do titular, é autorizado no caso de:

 

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O Estatuto da Pessoa com Deficiência (lei nº 13.146/2015) assegura atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantido acesso universal e igualitário. Diante das regras do referido Estatuto, é correto afirmar que o(a):

 

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Médico concursado do Estado do Rio de Janeiro foi aprovado no concurso de técnico universitário para nível superior/médico na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Considerando a acumulação de cargos, é correto afirmar que o servidor:

 

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TEXTO I

Desinformação e câncer

1 “Parece que tudo causa câncer.” Aproximadamente 50% dos respondentes de uma pesquisa

conduzida por cientistas espanhóis concordam com a frase. Os estudiosos coletaram dados em

diversos grupos de debate na internet e em mídias sociais, e o resultado saiu no British Medical

Journal (BMJ). Dois questionários foram utilizados: a Escala de Conscientização sobre o Câncer, e a

5 Escala de Mitos sobre o Câncer.

A escala de conscientização avalia o conhecimento das pessoas sobre onze fatores de risco já

confirmados pela ciência, como fumo ativo ou passivo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo,

consumo de carne vermelha ou processada, queimaduras de sol na infância, histórico familiar,

infecção por HPV, baixo consumo de frutas e vegetais, sobrepeso e obesidade, e ter mais de 70 anos.

10 Já a escala de mitos avalia a crença em doze “causas” que muita gente acredita estarem ligadas ao

câncer, mas sem base científica: beber de garrafas plásticas, uso de adoçantes artificiais, alimentos

contendo aditivos químicos, transgênicos, forno de micro-ondas, aerossol, telefones celulares, morar

perto de linhas de transmissão, produtos de limpeza, exposição à radiação não ionizante (wi-fi, rádio e

televisão), estresse e trauma físico.

15 Os respondentes — aproximadamente 1500 pessoas — também foram questionados sobre crença em

teorias de conspiração, como terra plana e humanoides reptilianos infiltrados na política, e de saúde,

como preferência por medicina alternativa, vacinação para Covid-19, consumo de álcool, tabaco, e

hábitos de alimentação.

A ideia era verificar se havia correlação entre crenças absurdas e a capacidade de reconhecer riscos

20 para câncer. O resultado não surpreende, mas preocupa. O fato de que metade dos entrevistados

concorda que “tudo causa câncer” demonstra a dificuldade de comunicar claramente sobre o que a

ciência já sabe — e o que ainda não sabe — a respeito do assunto.

No geral, a capacidade de identificar riscos reais de câncer mostrou-se baixa, em geral usuários de

medicina alternativa tiveram mais dificuldade de identificar causas reais de câncer do que pessoas que

25 preferem medicina convencional, mas os dois grupos se mostraram igualmente vulneráveis aos mitos.

Pouquíssimas pessoas identificaram os riscos de uma dieta pobre em frutas e verduras.

Os mitos mais temidos foram aditivos na comida, adoçantes, transgênicos e estresse.

A correlação com teorias conspiratórias e outros movimentos anticiência também apareceu. Os

autores concluem que a crença em conspirações e medicina alternativa aumenta a probabilidade de

30 aceitar mitos sobre câncer.

Em 2020, o câncer causou 10 milhões de mortes no mundo. Estimativas apontam que 30% dos casos

diagnosticados poderiam ser prevenidos com mudanças de estilo de vida e hábitos mais saudáveis.

Mas se metade das pessoas acha que “tudo causa câncer” e tantos outros têm mais medo de

transgênicos do que de tomar sol sem proteção, como salvar essas vidas? O estudo mostra como é

35 difícil promover mudanças de comportamento baseadas em ciência, e como é fácil popularizar

bobagens que se confundem com “senso comum”.

Depois de anos de desinformação intensiva sobre Covid-19, ficou claro, para quem trabalha com

comunicação em ciência e saúde, que as estratégias dos movimentos anticiência são todas muito

parecidas. Grupos que antes eram notórios propagadores de desinformação sobre câncer, espalhando

40 os mitos avaliados nesta pesquisa, passaram a mentir sobre vacinas durante a pandemia. Talvez

agora retornem para o câncer. Desinformar sobre saúde é um modelo de negócio flexível, onde cabe

qualquer doença, desde que gere engajamento e vendas. [...] é sempre bom lembrar: negacionismo

mata uns e enriquece outros.

Natalia Pasternak

(Adaptado de O Globo, 02 de janeiro de 2023)

Com base no Texto I, responda às questões de números 1 a 8.

No terceiro e no quarto parágrafos, comentários são introduzidos entre travessões. Cada um desses comentários expressa, no conjunto da frase, uma relação, respectivamente, de:

 

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TEXTO I

Desinformação e câncer

1 “Parece que tudo causa câncer.” Aproximadamente 50% dos respondentes de uma pesquisa

conduzida por cientistas espanhóis concordam com a frase. Os estudiosos coletaram dados em

diversos grupos de debate na internet e em mídias sociais, e o resultado saiu no British Medical

Journal (BMJ). Dois questionários foram utilizados: a Escala de Conscientização sobre o Câncer, e a

5 Escala de Mitos sobre o Câncer.

A escala de conscientização avalia o conhecimento das pessoas sobre onze fatores de risco já

confirmados pela ciência, como fumo ativo ou passivo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo,

consumo de carne vermelha ou processada, queimaduras de sol na infância, histórico familiar,

infecção por HPV, baixo consumo de frutas e vegetais, sobrepeso e obesidade, e ter mais de 70 anos.

10 Já a escala de mitos avalia a crença em doze “causas” que muita gente acredita estarem ligadas ao

câncer, mas sem base científica: beber de garrafas plásticas, uso de adoçantes artificiais, alimentos

contendo aditivos químicos, transgênicos, forno de micro-ondas, aerossol, telefones celulares, morar

perto de linhas de transmissão, produtos de limpeza, exposição à radiação não ionizante (wi-fi, rádio e

televisão), estresse e trauma físico.

15 Os respondentes — aproximadamente 1500 pessoas — também foram questionados sobre crença em

teorias de conspiração, como terra plana e humanoides reptilianos infiltrados na política, e de saúde,

como preferência por medicina alternativa, vacinação para Covid-19, consumo de álcool, tabaco, e

hábitos de alimentação.

A ideia era verificar se havia correlação entre crenças absurdas e a capacidade de reconhecer riscos

20 para câncer. O resultado não surpreende, mas preocupa. O fato de que metade dos entrevistados

concorda que “tudo causa câncer” demonstra a dificuldade de comunicar claramente sobre o que a

ciência já sabe — e o que ainda não sabe — a respeito do assunto.

No geral, a capacidade de identificar riscos reais de câncer mostrou-se baixa, em geral usuários de

medicina alternativa tiveram mais dificuldade de identificar causas reais de câncer do que pessoas que

25 preferem medicina convencional, mas os dois grupos se mostraram igualmente vulneráveis aos mitos.

Pouquíssimas pessoas identificaram os riscos de uma dieta pobre em frutas e verduras.

Os mitos mais temidos foram aditivos na comida, adoçantes, transgênicos e estresse.

A correlação com teorias conspiratórias e outros movimentos anticiência também apareceu. Os

autores concluem que a crença em conspirações e medicina alternativa aumenta a probabilidade de

30 aceitar mitos sobre câncer.

Em 2020, o câncer causou 10 milhões de mortes no mundo. Estimativas apontam que 30% dos casos

diagnosticados poderiam ser prevenidos com mudanças de estilo de vida e hábitos mais saudáveis.

Mas se metade das pessoas acha que “tudo causa câncer” e tantos outros têm mais medo de

transgênicos do que de tomar sol sem proteção, como salvar essas vidas? O estudo mostra como é

35 difícil promover mudanças de comportamento baseadas em ciência, e como é fácil popularizar

bobagens que se confundem com “senso comum”.

Depois de anos de desinformação intensiva sobre Covid-19, ficou claro, para quem trabalha com

comunicação em ciência e saúde, que as estratégias dos movimentos anticiência são todas muito

parecidas. Grupos que antes eram notórios propagadores de desinformação sobre câncer, espalhando

40 os mitos avaliados nesta pesquisa, passaram a mentir sobre vacinas durante a pandemia. Talvez

agora retornem para o câncer. Desinformar sobre saúde é um modelo de negócio flexível, onde cabe

qualquer doença, desde que gere engajamento e vendas. [...] é sempre bom lembrar: negacionismo

mata uns e enriquece outros.

Natalia Pasternak

(Adaptado de O Globo, 02 de janeiro de 2023)

Com base no Texto I, responda às questões de números 1 a 8.

Na conclusão, a autora acrescenta um aspecto novo decorrente da associação entre adoecimento e desinformação. Esse aspecto se refere a:

 

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TEXTO I

Desinformação e câncer

1 “Parece que tudo causa câncer.” Aproximadamente 50% dos respondentes de uma pesquisa

conduzida por cientistas espanhóis concordam com a frase. Os estudiosos coletaram dados em

diversos grupos de debate na internet e em mídias sociais, e o resultado saiu no British Medical

Journal (BMJ). Dois questionários foram utilizados: a Escala de Conscientização sobre o Câncer, e a

5 Escala de Mitos sobre o Câncer.

A escala de conscientização avalia o conhecimento das pessoas sobre onze fatores de risco já

confirmados pela ciência, como fumo ativo ou passivo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo,

consumo de carne vermelha ou processada, queimaduras de sol na infância, histórico familiar,

infecção por HPV, baixo consumo de frutas e vegetais, sobrepeso e obesidade, e ter mais de 70 anos.

10 Já a escala de mitos avalia a crença em doze “causas” que muita gente acredita estarem ligadas ao

câncer, mas sem base científica: beber de garrafas plásticas, uso de adoçantes artificiais, alimentos

contendo aditivos químicos, transgênicos, forno de micro-ondas, aerossol, telefones celulares, morar

perto de linhas de transmissão, produtos de limpeza, exposição à radiação não ionizante (wi-fi, rádio e

televisão), estresse e trauma físico.

15 Os respondentes — aproximadamente 1500 pessoas — também foram questionados sobre crença em

teorias de conspiração, como terra plana e humanoides reptilianos infiltrados na política, e de saúde,

como preferência por medicina alternativa, vacinação para Covid-19, consumo de álcool, tabaco, e

hábitos de alimentação.

A ideia era verificar se havia correlação entre crenças absurdas e a capacidade de reconhecer riscos

20 para câncer. O resultado não surpreende, mas preocupa. O fato de que metade dos entrevistados

concorda que “tudo causa câncer” demonstra a dificuldade de comunicar claramente sobre o que a

ciência já sabe — e o que ainda não sabe — a respeito do assunto.

No geral, a capacidade de identificar riscos reais de câncer mostrou-se baixa, em geral usuários de

medicina alternativa tiveram mais dificuldade de identificar causas reais de câncer do que pessoas que

25 preferem medicina convencional, mas os dois grupos se mostraram igualmente vulneráveis aos mitos.

Pouquíssimas pessoas identificaram os riscos de uma dieta pobre em frutas e verduras.

Os mitos mais temidos foram aditivos na comida, adoçantes, transgênicos e estresse.

A correlação com teorias conspiratórias e outros movimentos anticiência também apareceu. Os

autores concluem que a crença em conspirações e medicina alternativa aumenta a probabilidade de

30 aceitar mitos sobre câncer.

Em 2020, o câncer causou 10 milhões de mortes no mundo. Estimativas apontam que 30% dos casos

diagnosticados poderiam ser prevenidos com mudanças de estilo de vida e hábitos mais saudáveis.

Mas se metade das pessoas acha que “tudo causa câncer” e tantos outros têm mais medo de

transgênicos do que de tomar sol sem proteção, como salvar essas vidas? O estudo mostra como é

35 difícil promover mudanças de comportamento baseadas em ciência, e como é fácil popularizar

bobagens que se confundem com “senso comum”.

Depois de anos de desinformação intensiva sobre Covid-19, ficou claro, para quem trabalha com

comunicação em ciência e saúde, que as estratégias dos movimentos anticiência são todas muito

parecidas. Grupos que antes eram notórios propagadores de desinformação sobre câncer, espalhando

40 os mitos avaliados nesta pesquisa, passaram a mentir sobre vacinas durante a pandemia. Talvez

agora retornem para o câncer. Desinformar sobre saúde é um modelo de negócio flexível, onde cabe

qualquer doença, desde que gere engajamento e vendas. [...] é sempre bom lembrar: negacionismo

mata uns e enriquece outros.

Natalia Pasternak

(Adaptado de O Globo, 02 de janeiro de 2023)

Com base no Texto I, responda às questões de números 1 a 8.

Ao longo do texto, é estabelecida uma relação entre crenças e movimento anticiência. Esse movimento se caracteriza por:

 

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2820642 Ano: 2023
Disciplina: Medicina
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Em relação às malformações de Chiari, é correto afirmar que o(a):

 

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