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É a revolução industrial que liberta os escravos, mas não com base na religião ou na defesa de uma ética. Pela primeira vez se generaliza uma racionalidade independente do processo de sobrevivência, independente das necessidades imediatas da população. Construindo máquinas, o capitalismo pode dispensar mão de obra, criando um exército de desempregados que torna mais barato o salário do homem livre do que o investimento na compra de um escravo. Além disso, parte desses homens livres, ao ter de comprar bens, cria um mercado de que o processo econômico necessita para se dinamizar.

Na medida em que liberta os escravos, o capitalismo da revolução industrial torna ética toda forma de exploração que não implique cortar a liberdade de cada indivíduo, tanto para ser explorador, se puder, como para ser explorado, se necessitar, desde que ambos livremente. Da mesma forma, o capitalismo libera todas as formas de ação econômica, tornando-as neutras e, portanto, eticamente lícitas.

Cristovam Buarque. A necessidade da ética. In: A desordem do progresso. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, p. 21 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subsequente.

O termo “desde” introduz oração, com verbo elíptico, que expressa circunstância temporal.

 

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Em muitos lugares, as mulheres não têm apoio para funções essenciais da vida humana. Elas são menos nutridas que os homens, menos saudáveis e mais vulneráveis à violência física e ao abuso sexual. Em comparação aos homens, têm chances menores de serem alfabetizadas, e menores ainda de terem educação técnica ou profissionalizante. Quando tentam ingressar no mundo do trabalho, enfrentam obstáculos maiores, inclusive intimidação da família ou do cônjuge, discriminação sexual na contratação e assédio sexual no trabalho ― todos frequentemente sem medidas de proteção legal eficazes. Obstáculos semelhantes costumam impedir sua participação efetiva na vida política. Em muitas nações, as mulheres não são devidamente iguais perante a lei: não têm os mesmos direitos de propriedade que os homens, os mesmos direitos de firmar um contrato, os mesmos direitos de associação, mobilidade e liberdade religiosa. Frequentemente sobrecarregadas pela dupla jornada de um trabalho fatigante e uma total responsabilidade pelos trabalhos domésticos e pelo cuidado com os filhos, elas perdem oportunidades de lazer e cultivo da imaginação e cognição. Todos esses fatores comprometem o bem-estar emocional: as mulheres têm menos oportunidades que os homens de viverem livres do medo e de desfrutarem de tipos gratificantes de amor ― especialmente quando, como frequentemente ocorre, são casadas por obrigação na infância e não têm a quem recorrer diante de um casamento ruim. De todas essas formas, circunstâncias sociais e políticas desiguais dão às mulheres capacidades humanas desiguais.

Martha Nussbaum. Capacidades e justiça social. In: Debora Diniz; Marcelo Medeiros; Lívia Barbosa (Org.). Deficiência e igualdade. Brasília: LetrasLivres; EdUnB, 2010, p. 21-2 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

O termo “todos” forma uma cadeia coesiva com o termo “obstáculos”, retomando-o.

 

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Em muitos lugares, as mulheres não têm apoio para funções essenciais da vida humana. Elas são menos nutridas que os homens, menos saudáveis e mais vulneráveis à violência física e ao abuso sexual. Em comparação aos homens, têm chances menores de serem alfabetizadas, e menores ainda de terem educação técnica ou profissionalizante. Quando tentam ingressar no mundo do trabalho, enfrentam obstáculos maiores, inclusive intimidação da família ou do cônjuge, discriminação sexual na contratação e assédio sexual no trabalho ― todos frequentemente sem medidas de proteção legal eficazes. Obstáculos semelhantes costumam impedir sua participação efetiva na vida política. Em muitas nações, as mulheres não são devidamente iguais perante a lei: não têm os mesmos direitos de propriedade que os homens, os mesmos direitos de firmar um contrato, os mesmos direitos de associação, mobilidade e liberdade religiosa. Frequentemente sobrecarregadas pela dupla jornada de um trabalho fatigante e uma total responsabilidade pelos trabalhos domésticos e pelo cuidado com os filhos, elas perdem oportunidades de lazer e cultivo da imaginação e cognição. Todos esses fatores comprometem o bem-estar emocional: as mulheres têm menos oportunidades que os homens de viverem livres do medo e de desfrutarem de tipos gratificantes de amor ― especialmente quando, como frequentemente ocorre, são casadas por obrigação na infância e não têm a quem recorrer diante de um casamento ruim. De todas essas formas, circunstâncias sociais e políticas desiguais dão às mulheres capacidades humanas desiguais.

Martha Nussbaum. Capacidades e justiça social. In: Debora Diniz; Marcelo Medeiros; Lívia Barbosa (Org.). Deficiência e igualdade. Brasília: LetrasLivres; EdUnB, 2010, p. 21-2 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

O termo “sobrecarregadas” está flexionado no feminino plural porque se refere a “elas”.

 

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Em muitos lugares, as mulheres não têm apoio para funções essenciais da vida humana. Elas são menos nutridas que os homens, menos saudáveis e mais vulneráveis à violência física e ao abuso sexual. Em comparação aos homens, têm chances menores de serem alfabetizadas, e menores ainda de terem educação técnica ou profissionalizante. Quando tentam ingressar no mundo do trabalho, enfrentam obstáculos maiores, inclusive intimidação da família ou do cônjuge, discriminação sexual na contratação e assédio sexual no trabalho ― todos frequentemente sem medidas de proteção legal eficazes. Obstáculos semelhantes costumam impedir sua participação efetiva na vida política. Em muitas nações, as mulheres não são devidamente iguais perante a lei: não têm os mesmos direitos de propriedade que os homens, os mesmos direitos de firmar um contrato, os mesmos direitos de associação, mobilidade e liberdade religiosa. Frequentemente sobrecarregadas pela dupla jornada de um trabalho fatigante e uma total responsabilidade pelos trabalhos domésticos e pelo cuidado com os filhos, elas perdem oportunidades de lazer e cultivo da imaginação e cognição. Todos esses fatores comprometem o bem-estar emocional: as mulheres têm menos oportunidades que os homens de viverem livres do medo e de desfrutarem de tipos gratificantes de amor ― especialmente quando, como frequentemente ocorre, são casadas por obrigação na infância e não têm a quem recorrer diante de um casamento ruim. De todas essas formas, circunstâncias sociais e políticas desiguais dão às mulheres capacidades humanas desiguais.

Martha Nussbaum. Capacidades e justiça social. In: Debora Diniz; Marcelo Medeiros; Lívia Barbosa (Org.). Deficiência e igualdade. Brasília: LetrasLivres; EdUnB, 2010, p. 21-2 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

Mantendo-se a correção gramatical do texto, as formas verbais “serem” e “terem” poderiam ser substituídas por ser e ter, respectivamente.

 

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Em muitos lugares, as mulheres não têm apoio para funções essenciais da vida humana. Elas são menos nutridas que os homens, menos saudáveis e mais vulneráveis à violência física e ao abuso sexual. Em comparação aos homens, têm chances menores de serem alfabetizadas, e menores ainda de terem educação técnica ou profissionalizante. Quando tentam ingressar no mundo do trabalho, enfrentam obstáculos maiores, inclusive intimidação da família ou do cônjuge, discriminação sexual na contratação e assédio sexual no trabalho ― todos frequentemente sem medidas de proteção legal eficazes. Obstáculos semelhantes costumam impedir sua participação efetiva na vida política. Em muitas nações, as mulheres não são devidamente iguais perante a lei: não têm os mesmos direitos de propriedade que os homens, os mesmos direitos de firmar um contrato, os mesmos direitos de associação, mobilidade e liberdade religiosa. Frequentemente sobrecarregadas pela dupla jornada de um trabalho fatigante e uma total responsabilidade pelos trabalhos domésticos e pelo cuidado com os filhos, elas perdem oportunidades de lazer e cultivo da imaginação e cognição. Todos esses fatores comprometem o bem-estar emocional: as mulheres têm menos oportunidades que os homens de viverem livres do medo e de desfrutarem de tipos gratificantes de amor ― especialmente quando, como frequentemente ocorre, são casadas por obrigação na infância e não têm a quem recorrer diante de um casamento ruim. De todas essas formas, circunstâncias sociais e políticas desiguais dão às mulheres capacidades humanas desiguais.

Martha Nussbaum. Capacidades e justiça social. In: Debora Diniz; Marcelo Medeiros; Lívia Barbosa (Org.). Deficiência e igualdade. Brasília: LetrasLivres; EdUnB, 2010, p. 21-2 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

Depreende-se da leitura do texto que a situação de desigualdade das mulheres em relação aos homens no que se refere ao mercado de trabalho é evidenciada pela dupla jornada de trabalho, pela existência de obstáculos sociais e pelo menor acesso à educação, fatores que as impedem de competir em condição de igualdade com os homens.

 

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Em muitos lugares, as mulheres não têm apoio para funções essenciais da vida humana. Elas são menos nutridas que os homens, menos saudáveis e mais vulneráveis à violência física e ao abuso sexual. Em comparação aos homens, têm chances menores de serem alfabetizadas, e menores ainda de terem educação técnica ou profissionalizante. Quando tentam ingressar no mundo do trabalho, enfrentam obstáculos maiores, inclusive intimidação da família ou do cônjuge, discriminação sexual na contratação e assédio sexual no trabalho ― todos frequentemente sem medidas de proteção legal eficazes. Obstáculos semelhantes costumam impedir sua participação efetiva na vida política. Em muitas nações, as mulheres não são devidamente iguais perante a lei: não têm os mesmos direitos de propriedade que os homens, os mesmos direitos de firmar um contrato, os mesmos direitos de associação, mobilidade e liberdade religiosa. Frequentemente sobrecarregadas pela dupla jornada de um trabalho fatigante e uma total responsabilidade pelos trabalhos domésticos e pelo cuidado com os filhos, elas perdem oportunidades de lazer e cultivo da imaginação e cognição. Todos esses fatores comprometem o bem-estar emocional: as mulheres têm menos oportunidades que os homens de viverem livres do medo e de desfrutarem de tipos gratificantes de amor ― especialmente quando, como frequentemente ocorre, são casadas por obrigação na infância e não têm a quem recorrer diante de um casamento ruim. De todas essas formas, circunstâncias sociais e políticas desiguais dão às mulheres capacidades humanas desiguais.

Martha Nussbaum. Capacidades e justiça social. In: Debora Diniz; Marcelo Medeiros; Lívia Barbosa (Org.). Deficiência e igualdade. Brasília: LetrasLivres; EdUnB, 2010, p. 21-2 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

A supressão do sinal indicativo de crase, em “vulneráveis à violência física e ao abuso sexual”, prejudicaria a correção gramatical do período, ainda que o termo “ao” fosse também suprimido.

 

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Martha Nussbaum. Capacidades e justiça social. In: Debora Diniz; Marcelo Medeiros; Lívia Barbosa (Org.). Deficiência e igualdade. Brasília: LetrasLivres; EdUnB, 2010, p. 21-2 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

No último período, é apresentada uma síntese das ideias desenvolvidas no texto.

 

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Em muitos lugares, as mulheres não têm apoio para funções essenciais da vida humana. Elas são menos nutridas que os homens, menos saudáveis e mais vulneráveis à violência física e ao abuso sexual. Em comparação aos homens, têm chances menores de serem alfabetizadas, e menores ainda de terem educação técnica ou profissionalizante. Quando tentam ingressar no mundo do trabalho, enfrentam obstáculos maiores, inclusive intimidação da família ou do cônjuge, discriminação sexual na contratação e assédio sexual no trabalho ― todos frequentemente sem medidas de proteção legal eficazes. Obstáculos semelhantes costumam impedir sua participação efetiva na vida política. Em muitas nações, as mulheres não são devidamente iguais perante a lei: não têm os mesmos direitos de propriedade que os homens, os mesmos direitos de firmar um contrato, os mesmos direitos de associação, mobilidade e liberdade religiosa. Frequentemente sobrecarregadas pela dupla jornada de um trabalho fatigante e uma total responsabilidade pelos trabalhos domésticos e pelo cuidado com os filhos, elas perdem oportunidades de lazer e cultivo da imaginação e cognição. Todos esses fatores comprometem o bem-estar emocional: as mulheres têm menos oportunidades que os homens de viverem livres do medo e de desfrutarem de tipos gratificantes de amor ― especialmente quando, como frequentemente ocorre, são casadas por obrigação na infância e não têm a quem recorrer diante de um casamento ruim. De todas essas formas, circunstâncias sociais e políticas desiguais dão às mulheres capacidades humanas desiguais.

Martha Nussbaum. Capacidades e justiça social. In: Debora Diniz; Marcelo Medeiros; Lívia Barbosa (Org.). Deficiência e igualdade. Brasília: LetrasLivres; EdUnB, 2010, p. 21-2 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

O texto, essencialmente expositivo, é desenvolvido com base na construção de contrastes.

 

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2640098 Ano: 2013
Disciplina: Estatística
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: TRT-17
Julgue o item que se segue, acerca da estatística descritiva.
Uma distribuição leptocúrtica possui menor curto-se relativamente à platicúrtica.
Questão Anulada

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Em conformidade com o disposto no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens subsequentes.

O seguinte trecho de documento oficial atende aos requisitos de impessoalidade e de uso do padrão culto da linguagem: Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a necessidade de que fossem levadas em consideração as características socioeconômicas regionais.

Questão Desatualizada

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