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Foram encontradas 70 questões.

2640995 Ano: 2010
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: FCC
Orgão: TRE-RS
Quanto à extinção do processo administrativo previsto na Lei nº 9.784/99, considere as seguintes afirmações:
I. O interessado poderá desistir total ou parcialmente do pedido formulado mediante manifestação escrita, mas não pode renunciar a nenhum direito.

II. Havendo vários interessados, a desistência atinge somente quem a tenha formulado.

III. A desistência do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

IV. O órgão competente para movimentar o processo administrativo não poderá declarar extinto o processo mesmo quando exaurida sua finalidade.

V. O órgão competente para movimentar o processo administrativo poderá declarar extinto o processo quando o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
Está correto o que consta SOMENTE em
 

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2640992 Ano: 2010
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: FCC
Orgão: TRE-RS

No que se refere aos direitos políticos analise:

I. Uma das condições de elegibilidade é a idade mínima de vinte e um anos para Vice-Governador de Estado ou Vice-Prefeito.

II. Os conscritos, fora do período de serviço militar, e os estrangeiros podem alistar-se como eleitores.

III. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos e maiores de setenta anos.

IV. São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


Nesse casos, está correto SOMENTE o que se afirma em

 

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2640991 Ano: 2010
Disciplina: Direito Eleitoral
Banca: FCC
Orgão: TRE-RS
A respeito do direito de resposta, considere:
I. O direito de resposta é privativo de candidato atingido, ainda que indiretamente, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação, não podendo ser exercido por partido ou coligação.

II. O ofendido poderá pedir o exercício do direito de resposta à Justiça Eleitoral no prazo de 24 horas, quando se tratar da programação normal das emissoras de rádio e televisão.

III. Da decisão sobre o exercício do direito de resposta cabe recurso às instâncias superiores, em 24 horas da data de sua publicação em cartório ou sessão, assegurado ao recorrido oferecer contrarrazões em igual prazo, a contar da sua notificação.

IV. No caso de pedido de resposta em programação normal das emissoras de rádio e televisão, deferido o pedido, a resposta será dada em até 48 horas após a decisão, em tempo igual ao da ofensa, porém nunca inferior a um minuto.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
 

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Atenção: Para responder à questão, leia o editorial abaixo.

Embora um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades entre os dois países nos últimos dias.

Os primeiros movimentos sul-coreanos foram cautelosos. Após ter um navio de guerra atacado por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas.

Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio − e determinaram, após longa perícia, que um submarino norte-coreano havia sido o responsável pelos disparos.

A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível. São preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador comunista Kim Jong-il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares.

Para os norte-americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a capital sul-coreana, Seul, fica próxima à fronteira, e essa situação de vulnerabilidade desaconselha uma aventura militar contra o norte.

Compelido a responder ao ataque, o governo sulcoreano suspendeu o que restava da política de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições na Presidência do conservador Lee Myung-bak. Cortou o comércio com o norte da península e voltou a classificar Pyongyang como o seu "principal inimigo".

Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou sul-coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas nações no território comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados.

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica dos tempos da Guerra Fria.

(Folha de S. Paulo. A2 opinião, quarta-feira, 26 de maio de 2010)

Considerado o padrão culto escrito, a substituição que mantém a correção original do segmento é a de

 

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Atenção: Para responder à questão, leia o editorial abaixo.

Embora um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades entre os dois países nos últimos dias.

Os primeiros movimentos sul-coreanos foram cautelosos. Após ter um navio de guerra atacado por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas.

Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio − e determinaram, após longa perícia, que um submarino norte-coreano havia sido o responsável pelos disparos.

A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível. São preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador comunista Kim Jong-il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares.

Para os norte-americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a capital sul-coreana, Seul, fica próxima à fronteira, e essa situação de vulnerabilidade desaconselha uma aventura militar contra o norte.

Compelido a responder ao ataque, o governo sulcoreano suspendeu o que restava da política de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições na Presidência do conservador Lee Myung-bak. Cortou o comércio com o norte da península e voltou a classificar Pyongyang como o seu "principal inimigo".

Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou sul-coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas nações no território comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados.

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica dos tempos da Guerra Fria.

(Folha de S. Paulo. A2 opinião, quarta-feira, 26 de maio de 2010)

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Outra formulação para o segmento destacado acima, que, considerado o contexto, lhe seja equivalente e mantenha a clareza e correção originais é:

 

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Atenção: Para responder à questão, leia o editorial abaixo.

Embora um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades entre os dois países nos últimos dias.

Os primeiros movimentos sul-coreanos foram cautelosos. Após ter um navio de guerra atacado por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas.

Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio − e determinaram, após longa perícia, que um submarino norte-coreano havia sido o responsável pelos disparos.

A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível. São preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador comunista Kim Jong-il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares.

Para os norte-americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a capital sul-coreana, Seul, fica próxima à fronteira, e essa situação de vulnerabilidade desaconselha uma aventura militar contra o norte.

Compelido a responder ao ataque, o governo sulcoreano suspendeu o que restava da política de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições na Presidência do conservador Lee Myung-bak. Cortou o comércio com o norte da península e voltou a classificar Pyongyang como o seu "principal inimigo".

Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou sul-coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas nações no território comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados.

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica dos tempos da Guerra Fria.

(Folha de S. Paulo. A2 opinião, quarta-feira, 26 de maio de 2010)

... a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho ...

Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal corretamente obtida é:

 

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Atenção: Para responder à questão, leia o editorial abaixo.

Embora(a) um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades entre os dois países nos últimos dias.

Os primeiros movimentos sul-coreanos foram cautelosos. Após ter(b) um navio de guerra atacado por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas(c).

Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio − e determinaram, após longa perícia, que um submarino norte-coreano havia sido o responsável pelos disparos.

A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado(d), os EUA, é compreensível. São preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador comunista Kim Jong-il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares(e).

Para os norte-americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a capital sul-coreana, Seul, fica próxima à fronteira, e essa situação de vulnerabilidade desaconselha uma aventura militar contra o norte.

Compelido a responder ao ataque, o governo sulcoreano suspendeu o que restava da política de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições na Presidência do conservador Lee Myung-bak. Cortou o comércio com o norte da península e voltou a classificar Pyongyang como o seu "principal inimigo".

Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou sul-coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas nações no território comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados.

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica dos tempos da Guerra Fria.

(Folha de S. Paulo. A2 opinião, quarta-feira, 26 de maio de 2010)

Sempre levando em conta o contexto, é correto afirmar:

 

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Atenção: Para responder à questão, leia o editorial abaixo.

Embora um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades entre os dois países nos últimos dias.

Os primeiros movimentos sul-coreanos foram cautelosos. Após ter um navio de guerra atacado por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas.

Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio(a) − e determinaram, após longa perícia, que um submarino norte-coreano havia sido o responsável pelos disparos.

A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível. São preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador comunista Kim Jong-il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares.

Para os norte-americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a capital sul-coreana, Seul, fica próxima à fronteira(b), e essa situação de vulnerabilidade desaconselha uma aventura militar contra o norte.

Compelido a responder ao ataque(c), o governo sulcoreano suspendeu o que restava da política de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições na Presidência do conservador Lee Myung-bak. Cortou o comércio com o norte da península e voltou a classificar Pyongyang como o seu "principal inimigo"(d).

Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou sul-coreanos do complexo industrial de Kaesong(e), mantido pelas duas nações no território comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados.

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica dos tempos da Guerra Fria.

(Folha de S. Paulo. A2 opinião, quarta-feira, 26 de maio de 2010)

No processo argumentativo, pode ser corretamente entendido como expressão de uma circunstância de tempo o seguinte segmento:

 

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Embora um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades entre os dois países nos últimos dias.

Os primeiros movimentos sul-coreanos foram cautelosos. Após ter um navio de guerra atacado por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas.

Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio − e determinaram, após longa perícia, que um submarino norte-coreano havia sido o responsável pelos disparos.

A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível. São preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador comunista Kim Jong-il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares.

Para os norte-americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a capital sul-coreana, Seul, fica próxima à fronteira, e essa situação de vulnerabilidade desaconselha uma aventura militar contra o norte.

Compelido a responder ao ataque, o governo sulcoreano suspendeu o que restava da política de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições na Presidência do conservador Lee Myung-bak. Cortou o comércio com o norte da península e voltou a classificar Pyongyang como o seu "principal inimigo".

Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou sul-coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas nações no território comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados.

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica dos tempos da Guerra Fria.

(Folha de S. Paulo. A2 opinião, quarta-feira, 26 de maio de 2010)

É correto afirmar que o editorial

 

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Embora um conflito armado não seja do interesse de nenhuma das partes envolvidas na longeva disputa entre as duas Coreias, são imprevisíveis as consequências da escalada de hostilidades entre os dois países nos últimos dias.

Os primeiros movimentos sul-coreanos foram cautelosos. Após ter um navio de guerra atacado por torpedos, em março, o país não respondeu de imediato ao que se afigurava como o mais audacioso ato de hostilidade do vizinho em mais de duas décadas.

Investigadores internacionais foram chamados a avaliar o episódio − e determinaram, após longa perícia, que um submarino norte-coreano havia sido o responsável pelos disparos.

A prudência da Coreia do Sul e de seu principal aliado, os EUA, é compreensível. São preocupantes as consequências de um conflito aberto com o decrépito regime do ditador comunista Kim Jong-il, que realizou, nos últimos anos, testes balísticos e nucleares.

Para os norte-americanos, que ainda têm batalhas a travar no Afeganistão e mantêm tropas no Iraque, não faz sentido abrir uma nova frente de combate na Ásia. Há ainda o fato de que a capital sul-coreana, Seul, fica próxima à fronteira, e essa situação de vulnerabilidade desaconselha uma aventura militar contra o norte.

Compelido a responder ao ataque, o governo sulcoreano suspendeu o que restava da política de reaproximação com o país vizinho − intensificada na última década, mas já alvo de restrições na Presidência do conservador Lee Myung-bak. Cortou o comércio com o norte da península e voltou a classificar Pyongyang como o seu "principal inimigo".

Em resposta, a Coreia do Norte interrompeu comunicações com o vizinho e expulsou sul-coreanos do complexo industrial de Kaesong, mantido pelas duas nações no território comunista. É um retrocesso a lamentar, já que interesses econômicos comuns e troca de informações, por pequenos que sejam, podem ajudar na prevenção de conflitos armados.

Nesse cenário em que os atores envolvidos não são capazes de entender os movimentos e as intenções do rival, os processos de hostilidade mútua podem se tornar incontroláveis.

Mesmo que o imbróglio não tenha consequências graves, ele chama a atenção para o imprevisível desenlace da lenta derrocada do regime comunista de Pyongyang, uma herança anacrônica dos tempos da Guerra Fria.

(Folha de S. Paulo. A2 opinião, quarta-feira, 26 de maio de 2010)

Considerado o principal tema abordado no texto, o título mais adequado para o editorial é:

 

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