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Diante da notícia acerca da reformulação de determinada
carreira no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso
do Sul, Nayara ficou muito preocupada com a sua situação
funcional, considerando ser servidora estável de um dos cargos
que devem ser extintos.
Em razão disso, Nayara passou a perquirir as normas do Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Lei nº 3.310, de 14.12.2006) acerca do tema, vindo a concluir corretamente que a extinção do cargo por ela ocupado:
Em razão disso, Nayara passou a perquirir as normas do Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Lei nº 3.310, de 14.12.2006) acerca do tema, vindo a concluir corretamente que a extinção do cargo por ela ocupado:
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As autoridades competentes no âmbito do Poder Judiciário do
Estado de Mato Grosso do Sul estão analisando a viabilidade de
criação, elevação, rebaixamento e extinção de comarcas.
Nesse contexto, considerando o disposto no Código de Organização e Divisão Judiciárias (Lei nº 1.511/1994), é correto afirmar que é requisito essencial para a criação e instalação de uma nova comarca:
Nesse contexto, considerando o disposto no Código de Organização e Divisão Judiciárias (Lei nº 1.511/1994), é correto afirmar que é requisito essencial para a criação e instalação de uma nova comarca:
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Marcelino foi aprovado no concurso de Técnico Judiciário do
Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, de modo
que, no ato da posse, firmou compromisso de cumprimento das
normas de conduta ética.
À luz do Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução nº 252, de 21.07.2021), é correto afirmar que ele assumiu o compromisso de:
À luz do Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução nº 252, de 21.07.2021), é correto afirmar que ele assumiu o compromisso de:
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De acordo com a Portaria nº 2.100, de 04.08.2021, a Secretaria
do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul tem por
finalidade realizar os serviços auxiliares indispensáveis ao pleno
desempenho das atividades jurisdicionais e administrativas do
órgão de cúpula do Poder Judiciário. A referida Secretaria é
integrada pela Presidência, Vice-Presidência, Corregedoria Geral
de Justiça e Conselho Superior da Magistratura.
À luz do mencionado ato normativo, é correto afirmar que está na estrutura da Presidência:
À luz do mencionado ato normativo, é correto afirmar que está na estrutura da Presidência:
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Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções.
(Fragmento; adaptado)
Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do
mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são
geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa
que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o
que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.
Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol
§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era
conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da
aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do
seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e
dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.
§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta
e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta
mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas
produzidas por ano [...].
§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos
consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo
tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a
prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram
mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando
mutações causadoras de doenças.
[...]
§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não
tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E
também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o
agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em
outro lugar.
§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é
geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II
não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja
mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As
bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode
exterminá-las todas.
§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo
que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras,
impedindo que elas puxem água e nutrientes.
§7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30
anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os
agrotóxicos.
[...]
O preço da banana
[...]
§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático.
Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as
bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os
dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos
sem sementes.
§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja
se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não
fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método
curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um
pedaço dela.
[...]
§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais
foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a
banana [...].
§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa
mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os
americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou
laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company
começou a comprar terras na América Central para cultivo e
exportação da banana a partir de 1885.
§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual
Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do
setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20,
mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde
mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república
das bananas”.
[...]
§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos,
foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas
reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem
salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos
agricultores.
§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente
ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o
presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um
golpe de estado na Guatemala.
§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA
– que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo
coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou
um bloqueio naval.
§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de
1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente
Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em
uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu
poder. [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana
A única reescritura do período acima que preserva todas as relações de significado da passagem original é:
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- SintaxeConcordância
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Número
- Interpretação de TextosSubstituição/Reescritura de Texto
Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções.
(Fragmento; adaptado)
Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do
mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são
geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa
que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o
que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.
Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol
§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era
conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da
aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do
seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e
dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.
§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta
e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta
mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas
produzidas por ano [...].
§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos
consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo
tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a
prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram
mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando
mutações causadoras de doenças.
[...]
§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não
tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E
também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o
agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em
outro lugar.
§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é
geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II
não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja
mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As
bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode
exterminá-las todas.
§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo
que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras,
impedindo que elas puxem água e nutrientes.
§7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30
anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os
agrotóxicos.
[...]
O preço da banana
[...]
§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático.
Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as
bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os
dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos
sem sementes.
§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja
se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não
fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método
curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um
pedaço dela.
[...]
§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais
foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a
banana [...].
§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa
mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os
americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou
laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company
começou a comprar terras na América Central para cultivo e
exportação da banana a partir de 1885.
§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual
Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do
setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20,
mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde
mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república
das bananas”.
[...]
§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos,
foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas
reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem
salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos
agricultores.
§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente
ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o
presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um
golpe de estado na Guatemala.
§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA
– que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo
coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou
um bloqueio naval.
§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de
1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente
Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em
uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu
poder. [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana
O único caso em que essa modificação NÃO produz erro quanto à flexão ou grafia de uma forma verbal é:
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Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções.
(Fragmento; adaptado)
Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do
mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são
geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa
que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o
que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.
Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol
§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era
conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da
aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do
seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e
dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.
§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta
e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta
mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas
produzidas por ano [...].
§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos
consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo
tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a
prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram
mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando
mutações causadoras de doenças.
[...]
§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não
tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E
também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o
agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em
outro lugar.
§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é
geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II
não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja
mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As
bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode
exterminá-las todas.
§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo
que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras,
impedindo que elas puxem água e nutrientes.
§7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30
anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os
agrotóxicos.
[...]
O preço da banana
[...]
§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático.
Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as
bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os
dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos
sem sementes.
§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja
se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não
fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método
curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um
pedaço dela.
[...]
§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais
foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a
banana [...].
§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa
mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os
americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou
laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company
começou a comprar terras na América Central para cultivo e
exportação da banana a partir de 1885.
§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual
Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do
setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20,
mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde
mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república
das bananas”.
[...]
§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos,
foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas
reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem
salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos
agricultores.
§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente
ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o
presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um
golpe de estado na Guatemala.
§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA
– que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo
coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou
um bloqueio naval.
§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de
1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente
Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em
uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu
poder. [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana
Nas alternativas a seguir, há versões modificadas dos três períodos que compõem a passagem acima. A única modificação que acarreta erro quanto ao uso do acento grave é:
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Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções.
(Fragmento; adaptado)
Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do
mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são
geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa
que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o
que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.
Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol
§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era
conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da
aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do
seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e
dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.
§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta
e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta
mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas
produzidas por ano [...].
§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos
consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo
tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a
prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram
mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando
mutações causadoras de doenças.
[...]
§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não
tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E
também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o
agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em
outro lugar.
§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é
geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II
não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja
mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As
bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode
exterminá-las todas.
§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo
que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras,
impedindo que elas puxem água e nutrientes.
§7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30
anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os
agrotóxicos.
[...]
O preço da banana
[...]
§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático.
Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as
bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os
dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos
sem sementes.
§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja
se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não
fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método
curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um
pedaço dela.
[...]
§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais
foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a
banana [...].
§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa
mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os
americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou
laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company
começou a comprar terras na América Central para cultivo e
exportação da banana a partir de 1885.
§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual
Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do
setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20,
mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde
mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república
das bananas”.
[...]
§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos,
foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas
reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem
salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos
agricultores.
§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente
ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o
presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um
golpe de estado na Guatemala.
§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA
– que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo
coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou
um bloqueio naval.
§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de
1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente
Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em
uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu
poder. [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana
A reescritura dessa passagem que NÃO gera erro gramatical é:
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- OrtografiaPontuaçãoVírgula
- SemânticaSinônimos e Antônimos
- Interpretação de TextosSubstituição/Reescritura de Texto
Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções.
(Fragmento; adaptado)
Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do
mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são
geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa
que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o
que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.
Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol
§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era
conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da
aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do
seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e
dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.
§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta
e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta
mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas
produzidas por ano [...].
§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos
consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo
tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a
prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram
mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando
mutações causadoras de doenças.
[...]
§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não
tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E
também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o
agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em
outro lugar.
§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é
geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II
não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja
mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As
bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode
exterminá-las todas.
§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo
que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras,
impedindo que elas puxem água e nutrientes.
§7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30
anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os
agrotóxicos.
[...]
O preço da banana
[...]
§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático.
Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as
bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os
dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos
sem sementes.
§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja
se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não
fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método
curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um
pedaço dela.
[...]
§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais
foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a
banana [...].
§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa
mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os
americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou
laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company
começou a comprar terras na América Central para cultivo e
exportação da banana a partir de 1885.
§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual
Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do
setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20,
mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde
mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república
das bananas”.
[...]
§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos,
foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas
reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem
salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos
agricultores.
§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente
ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o
presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um
golpe de estado na Guatemala.
§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA
– que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo
coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou
um bloqueio naval.
§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de
1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente
Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em
uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu
poder. [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana
O único caso em que essa alteração NÃO produz mudança substancial de significado NEM acarreta erro gramatical é:
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Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções.
(Fragmento; adaptado)
Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do
mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são
geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa
que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o
que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.
Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol
§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era
conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da
aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do
seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e
dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.
§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta
e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta
mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas
produzidas por ano [...].
§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos
consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo
tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a
prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram
mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando
mutações causadoras de doenças.
[...]
§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não
tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E
também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o
agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em
outro lugar.
§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é
geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II
não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja
mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As
bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode
exterminá-las todas.
§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo
que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras,
impedindo que elas puxem água e nutrientes.
§7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30
anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os
agrotóxicos.
[...]
O preço da banana
[...]
§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático.
Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as
bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os
dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos
sem sementes.
§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja
se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não
fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método
curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um
pedaço dela.
[...]
§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais
foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a
banana [...].
§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa
mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os
americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou
laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company
começou a comprar terras na América Central para cultivo e
exportação da banana a partir de 1885.
§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual
Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do
setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20,
mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde
mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república
das bananas”.
[...]
§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos,
foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas
reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem
salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos
agricultores.
§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente
ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o
presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um
golpe de estado na Guatemala.
§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA
– que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo
coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou
um bloqueio naval.
§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de
1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente
Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em
uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu
poder. [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana
Manuais de estilo tendem a condenar o uso da expressão “o mesmo” como estratégia para retomar um elemento citado anteriormente. Há casos, porém, como na passagem acima, em que esse uso não é problemático.
A alternativa em que o emprego de “o mesmo” é análogo ao da passagem acima, e consequentemente se mostra aceitável do ponto de vista estilístico, é:
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