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Foram encontradas 50 questões.

1077036 Ano: 2008
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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O Ministério Público é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, regendo-se pelos seguintes princípios institucionais:
 

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1077035 Ano: 2008
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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Assinale a alternativa CORRETA:
 

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1077034 Ano: 2008
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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Constitui o quinto constitucional:
 

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1077033 Ano: 2008
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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Assinale a alternativa CORRETA:
 

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1077032 Ano: 2008
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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O Poder Judiciário, de acordo com a Constituição Federal de 1988, possui funções típicas jurisdicionais e atípicas executivo-administrativas, sendo exemplos das últimas:
 

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1077031 Ano: 2008
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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O servidor da Justiça está sujeito às seguintes penas:
 

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1077030 Ano: 2008
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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Quando estiver prevista a pena de demissão para a falta imputada, será instaurado:
 

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1077028 Ano: 2008
Disciplina: Legislação Estadual e Distrital
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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A lei de organização judiciária será de iniciativa do
 

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1077027 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
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Texto 2

ABAIXO O JURIDIQUÊS

Temos lido ultimamente em vários jornais da grande imprensa e em algumas publicações destinadas aos operadores do direito que não é aceitável manter-se o linguajar pomposo e rebuscado, posto que vetusto, dessas pessoas quando formulam seus pedidos, fazem suas acusações e julgam seus processos. Há que se ter, dizem os defensores do novo estilo, um canal de comunicação mais direto com a população que permita o entendimento desse linguajar por parte da cidadania a quem ele é dirigido.

Reconheça-se que aqui e ali há algum exagero. Embora vernaculares, há palavras que extrapolam o limite do conhecimento do homem médio. Mas resolvemos aderir. Recebemos, em nosso escritório, a visita de uma dupla de cultores do funk que nos apresentavam um problema de ordem familiar. O casal havia rompido de fato seus laços conjugais a partir do instante em que o varão descobrira estar sendo traído pela virago. Contratados, solicitamos ao marido que retornasse quarenta e oito horas depois para assinar conosco a peça vestibular que iríamos destinar ao magistrado.

Passados os dois dias, retornou o varão a quem foi dado o exame da inicial e foi solicitado que ele apusesse sua firma na folha derradeira do pedido endereçado ao juiz. Furioso, o ilustre cliente instou-nos a fazer um trabalho mais acessível ao seu nível de compreensão. Após o decurso de uma semana, em que nos fizemos assessorar por diferentes ramos da juventude hodierna, eis como ficou a inicial:

Ô da toga

Mano 13, fanqueiro, tô pedindo um barato louco porque tô separando da distinta.

Sô sangue bom.
Sô sinistro, mas a chapa tá quente.
A traíra se meteu com uns talarico.
Tô na fita, num dá mais.
A coisa tá irada, tá bombando e eu quero que teja tudo dominado.
E aí, lixo? Se tocou?
Fecha cum nóis. São Paulo, oje.
Assinado:
Adevogados.

Ainda não tivemos coragem de submeter essa petição ao Poder Jurisdicional. Ficamos na torcida pela reconciliação. Estamos em dúvida sobre qual será a reação do ínclito magistrado. Quem sabe tenha ele se adaptado aos novos tempos… Mas pode ser que ele se limite a despachar: “Com tal petição vê -se que a parte está indefesa no processo. Remeta-se à Comissão de Ética da OAB para que tome as providências que o caso requer”. É como daquele ditado: “Cada terra com seu uso e cada roca com seu fuso”.

ROLLO, Alberto; ROLLO, Janine. Abaixo o juridiquês. Disponível em: < http://blog.jus.uol.com.br/paginalegal/2008/03/08/abaixo -o- juridiques/>. Acesso em: 20 maio 2008. [Adaptado].
O uso da expressão verbal “havia rompido”, contida no segundo parágrafo, pressupõe que
 

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1077026 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: UEG
Orgão: TJ-GO
Provas:
Texto 2

ABAIXO O JURIDIQUÊS

Temos lido ultimamente em vários jornais da grande imprensa e em algumas publicações destinadas aos operadores do direito que não é aceitável manter-se o linguajar pomposo e rebuscado, posto que vetusto, dessas pessoas quando formulam seus pedidos, fazem suas acusações e julgam seus processos. Há que se ter, dizem os defensores do novo estilo, um canal de comunicação mais direto com a população que permita o entendimento desse linguajar por parte da cidadania a quem ele é dirigido.

Reconheça-se que aqui e ali há algum exagero. Embora vernaculares, há palavras que extrapolam o limite do conhecimento do homem médio. Mas resolvemos aderir. Recebemos, em nosso escritório, a visita de uma dupla de cultores do funk que nos apresentavam um problema de ordem familiar. O casal havia rompido de fato seus laços conjugais a partir do instante em que o varão descobrira estar sendo traído pela virago. Contratados, solicitamos ao marido que retornasse quarenta e oito horas depois para assinar conosco a peça vestibular que iríamos destinar ao magistrado.

Passados os dois dias, retornou o varão a quem foi dado o exame da inicial e foi solicitado que ele apusesse sua firma na folha derradeira do pedido endereçado ao juiz. Furioso, o ilustre cliente instou-nos a fazer um trabalho mais acessível ao seu nível de compreensão. Após o decurso de uma semana, em que nos fizemos assessorar por diferentes ramos da juventude hodierna, eis como ficou a inicial:

Ô da toga

Mano 13, fanqueiro, tô pedindo um barato louco porque tô separando da distinta.

Sô sangue bom.
Sô sinistro, mas a chapa tá quente.
A traíra se meteu com uns talarico.
Tô na fita, num dá mais.
A coisa tá irada, tá bombando e eu quero que teja tudo dominado.
E aí, lixo? Se tocou?
Fecha cum nóis. São Paulo, oje.
Assinado:
Adevogados.

Ainda não tivemos coragem de submeter essa petição ao Poder Jurisdicional. Ficamos na torcida pela reconciliação. Estamos em dúvida sobre qual será a reação do ínclito magistrado. Quem sabe tenha ele se adaptado aos novos tempos… Mas pode ser que ele se limite a despachar: “Com tal petição vê -se que a parte está indefesa no processo. Remeta-se à Comissão de Ética da OAB para que tome as providências que o caso requer”. É como daquele ditado: “Cada terra com seu uso e cada roca com seu fuso”.

ROLLO, Alberto; ROLLO, Janine. Abaixo o juridiquês. Disponível em: < http://blog.jus.uol.com.br/paginalegal/2008/03/08/abaixo -o- juridiques/>. Acesso em: 20 maio 2008. [Adaptado].
No trecho “Ainda não tivemos coragem de submeter essa petição ao Poder Jurisdicional” (último parágrafo), o verbo “submeter” rege os seguintes grupos de palavras:
 

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