Em um tempo em que inexistiam legislações escritas e códigos formais as práticas primárias de controle eram transmitidas oralmente, marcadas por revelações sagradas e divinas.

O direito antigo não é resultante das decisões de uma única pessoa, haja visto ter se imposto a qualquer tipo de legislador. Nasceu espontânea e inteiramente dos antigos princípios que constituíram a família e das crenças religiosas.

Nas manifestações mais antigas do direito, o ilícito confundia com a quebra da tradição e com a desobediência àquilo que a divindade havia proclamado por meio de regras reveladas aos sacerdotes.

O caráter religioso do direito arcaico, imbuído de sanções rigorosas e repressoras, permitia que os sacerdotes fossem também legisladores e os primeiros intérpretes e executores da lei.

Embora o texto tenha como foco o direito arcaico, é correto inferir que as diferenças entre os diversos sistemas jurídicos existentes têm origem nas especificidades culturais e históricas das sociedades que respectivamente os adotam.

O trecho “nas práticas de convívio familiar de um grupo social unido por crenças e tradições” (l.26-28) pode ser interpretado como uma explicação para a expressão que o antecede, “laços de consanguinidade”; nesse caso, a vírgula empregada na linha 26 poderia ser corretamente substituída por dois-pontos.

Na linha 19, seria aceitável e correto o emprego da terceira pessoa do singular do verbo faltar como opção à forma plural utilizada no texto.

A expressão “ter presente” (l.15) tem, no texto, o sentido de levar em conta e pode, portanto, ser substituída por considerar ou atentar para, sem que haja prejuízo para a correção gramatical ou para o sentido do período em que se encontra.

Na linha 9, o referente de “elemento material” é o mesmo de “controle social”.

De acordo com o texto, os primeiros textos jurídicos surgiram logo com as primeiras sociedades letradas, o que reforça a ideia de que o direito depende da escrita.