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Foram encontradas 365 questões.

715981 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia o texto abaixo para responder a questão.
SOMOS TODOS DESONESTOS
Era uma vez um jovem honesto e idealista que, um dia, descontente com o rumo do país, resolveu entrar para a política. Seu objetivo: mudar o país para melhor. Em sua terceira campanha eleitoral, finalmente se elegeu vereador.
Eleito, ele começou a enfrentar dificuldades na Câmara Legislativa Municipal. Três anos depois, nada do que propôs havia sequer sido votado, quanto mais aprovado. Enquanto isso, vários de seus colegas aprovavam tudo o que queriam, normalmente apenas em benefício próprio. As eleições se aproximavam e, com elas, a necessidade de financiamento para a próxima campanha eleitoral e de alguma realização para apresentar a seus eleitores. Ele resolveu que, em nome de um bem maior, seu projeto de um país melhor, por uma única vez, aceitaria participar de um esquema ilícito para aprovar seu projeto e financiar sua campanha. Afinal, o que era uma única “pequena” irregularidade em relação a seu importante e grandioso projeto?
Depois disso, ele se elegeu deputado estadual, deputado federal e há mais de 20 anos é senador. Neste meio tempo, aprovou inúmeros projetos. Hoje, é rico, poderoso e invejado. O jovem que 40 anos antes quis entrar para a política para mudar o país não o reconheceria. Ele virou político para combater pessoas como a que ele mesmo acabou se tornando.
Cercado por outros corruptos, hoje ele sequer acha que o que faz é corrupção. É apenas a forma como as coisas são feitas. Nós, seres humanos, temos a habilidade de acostumarmo-nos com quase qualquer situação, o que é muito útil para lidar com as mudanças que a vida sempre traz. Infelizmente, essa habilidade vem com um grande ônus. Nós nos acostumamos e consideramos normal o que a maioria está fazendo, principalmente se incluir nosso próprio grupo social. Até ao nazismo, em um dado contexto histórico, muitos acabaram se acostumando e vários até aderindo.
No Brasil, acostumamo-nos com a corrupção. A percepção é que a maioria é corrupta. Trouxas são os que não aproveitam as oportunidades de benefícios próprios que determinados cargos ou situações criam. Essa percepção acaba determinando as ações de muitos e criando uma profecia auto-realizável. Se você acha que essa história só vale para políticos e empreiteiros, atire a primeira pedra quem nunca traiu a namorada, colou na prova ou guiou no acostamento.
O mesmo sujeito que joga uma garrafa na rua e se queixa de como sua cidade está suja, não joga nem uma bituca de cigarro e elogia a limpeza quando viaja para Miami ou Cingapura. O padrão aqui é sujar e reclamar. Lá, é cuidar e elogiar. A pessoa é a mesma.
Precisamos criar condições que estimulem os comportamentos que queremos. A cidade de Nova York, onde morei por quase dez anos, é famosa por ter reduzido radicalmente a criminalidade e a sujeira com tolerância zero a ambas. Aqui, precisamos estender a tolerância zero a todos os padrões errados com os quais nos acostumamos. Aceitando pequenos delitos abrimos a porta para delitos cada vez mais graves, até que eles se tornam a norma.
No Japão, um político corrupto sente tanta vergonha quando descoberto que, muitas vezes, suicida-se. No Brasil, até recentemente, políticos corruptos sequer temiam ser punidos.
Tomara que a Operação Lava-Jato e punições severas aos culpados comecem a criar uma nova cultura no país, mas se queremos realmente que o país mude, temos antes de mais nada que ser a mudança que queremos ver.
(Fonte: AMORIM, Ricardo. Somos todos desonestos. Revista Istoé. 14 jun. 2015.)
O autor dá início ao texto relatando uma história. Qual o objetivo do empregado desse recurso?
 

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715976 Ano: 2014
Disciplina: Fisioterapia
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
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A Artrite Reumatoide é uma doença do tecido conectivo. O surgimento e progressão variam de sintomas articulares leves com dor contínua até a deformidade progressiva. Sobre a Artrite Reumatoide, suas considerações clínicas e metas de tratamento, marque a alternativa CORRETA.
 

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715945 Ano: 2014
Disciplina: Matemática
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Na figura abaixo, !$ \overline{AD}=\overline{CD}=4cm !$ e !$ \overline{AK}=\overline{CF}=13cm !$.Se os triângulos !$ ADC !$, !$ BEF !$, !$ GHK !$ e !$ JIL !$ são congruentes, então a área da figura colorida é
Enunciado 715945-1
 

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715911 Ano: 2014
Disciplina: Enfermagem
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
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Antissepsia é o processo de eliminação ou inibição do crescimento de microorganismos na pele e mucosas, sendo realizada antes de diversos procedimentos de enfermagem, para minimizar o risco de infecções. Sobre esse assunto, marque a alternativa INCORRETA.
 

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715888 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia o texto abaixo para responder a questão.
SOMOS TODOS DESONESTOS
Era uma vez um jovem honesto e idealista que, um dia, descontente com o rumo do país, resolveu entrar para a política. Seu objetivo: mudar o país para melhor. Em sua terceira campanha eleitoral, finalmente se elegeu vereador.
Eleito, ele começou a enfrentar dificuldades na Câmara Legislativa Municipal. Três anos depois, nada do que propôs havia sequer sido votado, quanto mais aprovado. Enquanto isso, vários de seus colegas aprovavam tudo o que queriam, normalmente apenas em benefício próprio. As eleições se aproximavam e, com elas, a necessidade de financiamento para a próxima campanha eleitoral e de alguma realização para apresentar a seus eleitores. Ele resolveu que, em nome de um bem maior, seu projeto de um país melhor, por uma única vez, aceitaria participar de um esquema ilícito para aprovar seu projeto e financiar sua campanha. Afinal, o que era uma única “pequena” irregularidade em relação a seu importante e grandioso projeto?
Depois disso, ele se elegeu deputado estadual, deputado federal e há mais de 20 anos é senador. Neste meio tempo, aprovou inúmeros projetos. Hoje, é rico, poderoso e invejado. O jovem que 40 anos antes quis entrar para a política para mudar o país não o reconheceria. Ele virou político para combater pessoas como a que ele mesmo acabou se tornando.
Cercado por outros corruptos, hoje ele sequer acha que o que faz é corrupção. É apenas a forma como as coisas são feitas. Nós, seres humanos, temos a habilidade de acostumarmo-nos com quase qualquer situação, o que é muito útil para lidar com as mudanças que a vida sempre traz. Infelizmente, essa habilidade vem com um grande ônus. Nós nos acostumamos e consideramos normal o que a maioria está fazendo, principalmente se incluir nosso próprio grupo social. Até ao nazismo, em um dado contexto histórico, muitos acabaram se acostumando e vários até aderindo.
No Brasil, acostumamo-nos com a corrupção. A percepção é que a maioria é corrupta. Trouxas são os que não aproveitam as oportunidades de benefícios próprios que determinados cargos ou situações criam. Essa percepção acaba determinando as ações de muitos e criando uma profecia auto-realizável. Se você acha que essa história só vale para políticos e empreiteiros, atire a primeira pedra quem nunca traiu a namorada, colou na prova ou guiou no acostamento.
O mesmo sujeito que joga uma garrafa na rua e se queixa de como sua cidade está suja, não joga nem uma bituca de cigarro e elogia a limpeza quando viaja para Miami ou Cingapura. O padrão aqui é sujar e reclamar. Lá, é cuidar e elogiar. A pessoa é a mesma.
Precisamos criar condições que estimulem os comportamentos que queremos. A cidade de Nova York, onde morei por quase dez anos, é famosa por ter reduzido radicalmente a criminalidade e a sujeira com tolerância zero a ambas. Aqui, precisamos estender a tolerância zero a todos os padrões errados com os quais nos acostumamos. Aceitando pequenos delitos abrimos a porta para delitos cada vez mais graves, até que eles se tornam a norma.
No Japão, um político corrupto sente tanta vergonha quando descoberto que, muitas vezes, suicida-se. No Brasil, até recentemente, políticos corruptos sequer temiam ser punidos.
Tomara que a Operação Lava-Jato e punições severas aos culpados comecem a criar uma nova cultura no país, mas se queremos realmente que o país mude, temos antes de mais nada que ser a mudança que queremos ver.
(Fonte: AMORIM, Ricardo. Somos todos desonestos. Revista Istoé. 14 jun. 2015.)
Analise o trecho: “Ele virou político para combater pessoas como a que ele mesmo acabou se tornando.” O operador argumentativo em destaque estabelece uma relação de
 

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715876 Ano: 2014
Disciplina: Educação Física
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Muitas vezes, as aulas de Educação Física Escolar acontecem em um espaço que não apresenta cobertura. A exposição direta à luz solar, aliada à própria dinâmica das atividades, contribui para elevação da temperatura corporal interna. Assim, a concentração plasmática de alguns hormônios será aumentada no sentido de preservar, na medida do possível, o volume dos líquidos corporais.
Analise as alternativas abaixo e assinale aquela em que os hormônios tendem a conservar a água no nosso organismo.
 

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715818 Ano: 2014
Disciplina: Engenharia Civil
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
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A filtração é uma separação sólido-líquido que visa à remoção das impurezas da água. A taxa nominal de filtração para filtros de uma camada, com todos os filtros em funcionamento, deve ficar compreendida entre
 

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715815 Ano: 2014
Disciplina: Farmácia
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
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Os métodos imunoquímicos envolvem o uso de anticorpos, componentes-chave de todos os imunoensaios, sendo caracterizados por sítios de reconhecimento, presentes nas suas estruturas, que possibilitam interações altamente específicas com os antígenos. Observe a figura abaixo:
Enunciado 715815-1
A figura abaixo melhor representa que tipo de ensaio imunoenzimático?
 

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713539 Ano: 2014
Disciplina: Odontologia
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
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Em relação ao módulo de elasticidade das resinas compostas, assinale, respectivamente, os tipos que se caracterizam pelo baixo e alto módulo de elasticidade.
 

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712897 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia o texto abaixo para responder a questão.
O fim da educação
Joathas Soares Bello*
A educação visa “ao pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, diz a LDB. Vejamos essas metas.
A ideia de “pleno desenvolvimento” remete ao conceito aristotélico de felicidade, realização pessoal, que está em viver de acordo com o que nos é mais próprio: a razão. E isto não por força de uma norma extrínseca, mas porque esta é nossa condição: a inteligência capta a própria realidade, mas não imediatamente o que ela é, nem o que fazer com ela. A inteligência nos lança ao exercício da deliberação, pois não temos instintos capazes de determinar a nossa conduta. A realidade aparece como algo a ser dotado de sentido e como possibilidade a ser apropriada, sem uma direção prévia: surge a liberdade. Educar para a felicidade seria, assim, educar para um uso responsável da razão e da liberdade: procuro optar pelo que me parece razoável e bom, à luz da atenta observação da realidade, do estudo e da reflexão? Sou humilde para reconhecer meus erros e retificá-los?
Pela inteligência também estamos abertos aos demais inteligentes, vemo-los não só como “outros”, mas como outros “de nós” (nossa dimensão social). E que devemos nos apropriar socialmente das possibilidades herdadas da tradição (nossa dimensão histórica) para elaborar nossos modos pessoais e nosso modo comunitário de estar no mundo. As figuras de felicidade pessoais não podem ser obstáculo para o bem comum. A “pessoa” é um indivíduo aberto à comunidade, a qual é construída de modo interdependente. A formação deve levar o educando a perguntar-se (não se trata de um momento cronologicamente ulterior ao da formação para a felicidade, mas de um aprofundamento nas perguntas formuladas acima): minhas opções levam em conta os demais? Ajudam as possibilidades alheias ou as prejudicam? Sou capaz de reparar os danos e pedir perdão? Ajudo outras pessoas a se descobrirem autônomas e corresponsáveis pela sociedade?
Pela inteligência, damo-nos conta da realidade e das demais pessoas, e descobrimo-nos chamados a transformar, juntos, a realidade, através do trabalho, âmbito de realização pessoal e de exercício da cidadania. O educando deve ser preparado para, na empresa, no serviço público, autônomo ou do lar, desdobrar seus dons, aplicar os conhecimentos recebidos, estabelecer amizades, produzir riquezas que reverterão a toda a sociedade, lidar com dificuldades e até injustiças que clamarão por uma mais ativa participação política, dar testemunho de honestidade etc. E aí a pessoa deverá se questionar: faço bem o meu trabalho, consciente da minha responsabilidade pessoal e de sua repercussão social? Faço-o com espírito cooperativo? Meu fim é meramente o dinheiro, ou inclui formalmente o crescimento pessoal meu e daqueles que usufruirão do fruto do meu trabalho? Meu trabalho é honesto, ajuda outras pessoas a serem mais livres e a exercerem sua cidadania, ou gera cadeias que as oprimem?
Assim, a meta da educação é a felicidade que decorre de um exercício responsável de nossa razão e liberdade, numa abertura à realidade dos demais que inclui o respeito pela sua liberdade e a luta pelo seu crescimento pessoal, e no trabalho transformador, que cria condições propícias à vida feliz.
(BELLO, Joathas Soares. O fim da educação. Gazeta do Povo. 30 de março de 2015.)
*Joathas Soares Bello, doutor em Filosofia pela Universidade de Navarra, é professor da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro, do Instituto Filosófico e Teológico São José do Seminário Arquidiocesano de Niterói e da Faetec-RJ.
Assinale a alternativa INCORRETA, tendo em vista as ideias defendidas pelo autor.
 

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