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Foram encontradas 25 questões.

1314991 Ano: 2014
Disciplina: Educação Física
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Vários aspectos devem ser levados em conta quando do ensino de uma habilidade motora, entre eles, as características do aprendiz. Podem ser consideradas caraterísticas de um aprendiz iniciante, EXCETO
 

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1297480 Ano: 2014
Disciplina: Educação Física
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Em relação ao desenvolvimento do conteúdo dança, uma abordagem dos fundamentos pode ser consolidada a partir da seguinte combinação:
 

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719025 Ano: 2014
Disciplina: Educação Física
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Podem ser consideradas consequências associadas à especialização esportiva precoce, EXCETO
 

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715876 Ano: 2014
Disciplina: Educação Física
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Muitas vezes, as aulas de Educação Física Escolar acontecem em um espaço que não apresenta cobertura. A exposição direta à luz solar, aliada à própria dinâmica das atividades, contribui para elevação da temperatura corporal interna. Assim, a concentração plasmática de alguns hormônios será aumentada no sentido de preservar, na medida do possível, o volume dos líquidos corporais.
Analise as alternativas abaixo e assinale aquela em que os hormônios tendem a conservar a água no nosso organismo.
 

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712630 Ano: 2014
Disciplina: Educação Física
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
A imagem abaixo faz referência a um modelo de desenvolvimento motor. Analise-a.
Enunciado 712630-1
Em relação ao modelo de desenvolvimento mostrado na imagem e aos conhecimentos associados, é CORRETO afirmar:
 

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693427 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Considere o uso do sinal indicativo de crase no trecho: “Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc.”
Em relação a esse uso, pode-se afirmar que
 

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689146 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Para defender o seu ponto de vista, o autor usa vários recursos argumentativos, entre esses recursos NÃO se encontra:
 

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677635 Ano: 2014
Disciplina: Educação Física
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Em relação aos ajustes cardiovasculares que ocorrem durante o exercício, como, por exemplo, uma corrida contínua realizada a 85% do consumo máximo de oxigênio, é CORRETO afirmar:
 

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674793 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Ainda em relação ao trecho da questão anterior, é INCORRETO afirmar:
 

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671634 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Em relação aos sinais de pontuação usados no texto, é correto afirmar, EXCETO
 

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