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1319358 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Texto
PERIFÉRICOS E PRIVILEGIADOS
Ana Paula Padrão
No Marco Zero da cidade do Recife tive minha primeira experiência emocionante de 2015. Caminhei por ali no começo da noite esperando a lua e vendo as gentes felizes, em férias, ocupando a praça. Não havia tensão nem linhas divisórias entre periféricos e privilegiados. Aquele era um lugar tranquilo numa cidade nem tanto. O clima era ameno, a brisa vinha do mar, pessoas jogavam conversa fora e usavam o espaço público como seu. De cada um. Não haveria arrastão em nenhum restaurante. A polícia estava presente, mas de maneira discreta. É assim que tem que ser, pensei eu. Tive saudade de cidades seguras que já conheci, de andar livre nas ruas, de não ter medo de ser cidadão. Lembrei de uma praça de Barcelona e de um restaurante que servia um peixe de carne branca e macia. Fizemos a refeição vendo os moradores das casas em frente sentados em suas cadeiras na calçada conversando até alta noite. Ninguém chamava as crianças para dentro e elas brincavam de pique-esconde até suar muito e ficar com aquele cheiro de galinha molhada que toda criança tem. Parecia uma vila do interior no meio de uma metrópole.
Um pedacinho de bairro onde o tempo não passou. Talvez por ser época de férias, minhas memórias me levaram a tantos outros lugares seguros onde já estive. Numa favela de Medellín que ganhou uma das estações de metrô mais modernas que já conheci e uma biblioteca gigantesca e permanentemente lotada de moradores. Nem tudo na cidade está livre da delinquência, mas a revolução pela qual passou a cidade é notável. O ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa diz que uma cidade rica não é aquela onde os pobres andam de carro, mas aquela na qual os ricos andam de ônibus. Em São Paulo, quem pode se desloca em veículos blindados. Eu, que sonho com uma daquelas motos pequenas, das que circulam nas ruas da Itália, me surpreendo com frequência dizendo a alguém: cuide-se. Não ande distraído por aí, São Paulo é perigosa. Pessoas morrem por nada, de bala perdida, atropeladas, vitimadas em assaltos, as ruas não são de ninguém, nem do morador nem do Estado. Me pergunto quando os homens públicos que dirigem cidades acordarão para o fato de que é nelas que seus eleitores devem estabelecer suas rotinas sem sobressaltos.
E que isso se faz não atrás de cadeados e muros altos, mas no espaço que é para o convívio de todos. Segurança é a apropriação do espaço público pelos homens de bem e não pelos que se aproveitam do vácuo do poder público para roubar, depredar, sequestrar. Esse era para ser um artigo sobre a gestão das cidades e terminou num desabafo sobre meu sonho de bem viver. De lugares mais carinhosos onde pessoas possam residir em calma. De cidades que abracem seus moradores e nas quais eles possam namorar no meio da rua, levar seus filhos a parques que não fiquem a mais de dez minutos a pé de suas casas, pegar um ônibus confortável e chegar, mais rápido que num carro, a qualquer lugar que desejem. É uma ideia romântica, mas inteiramente factível. Essa é uma das coisas que aprendi e não esquecerei. A cidadania é possível e pulsa pedindo espaço na agressividade das metrópoles.
Disponível em: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/45_ANA+PAULA+PADRAO. Acesso em: 15 jan. 2015.
Em “o fato de que é nelas que seus eleitores devem estabelecer suas rotinas”, o pronome sublinhado retoma
 

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1314396 Ano: 2014
Disciplina: Legislação Municipal
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Tomando por base os termos da Lei Municipal nº4.231, de 26 de abril de 2002, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Parauapebas e dá outras providências, assinale na questão abaixo, a única alternativa correta por conter a informação que completa a lacuna:
Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, sendo a elas reservados _________ das vagas oferecidas no concurso.
 

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1305891 Ano: 2014
Disciplina: Legislação Municipal
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Tomando por base os termos da Lei Municipal nº4.231, de 26 de abril de 2002, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Parauapebas e dá outras providências, assinale na questão abaixo, a única alternativa correta por conter a informação que completa a lacuna:
A posse ocorrerá no prazo de _________ dias contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por igual período a requerimento do interessado e conveniência da administração.
 

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1304295 Ano: 2014
Disciplina: Redação Oficial
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Uma característica básica que concorre para a clareza no texto oficial é o(a)
 

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713478 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Texto
PERIFÉRICOS E PRIVILEGIADOS
Ana Paula Padrão
No Marco Zero da cidade do Recife tive minha primeira experiência emocionante de 2015. Caminhei por ali no começo da noite esperando a lua e vendo as gentes felizes, em férias, ocupando a praça. Não havia tensão nem linhas divisórias entre periféricos e privilegiados. Aquele era um lugar tranquilo numa cidade nem tanto. O clima era ameno, a brisa vinha do mar, pessoas jogavam conversa fora e usavam o espaço público como seu. De cada um. Não haveria arrastão em nenhum restaurante. A polícia estava presente, mas de maneira discreta. É assim que tem que ser, pensei eu. Tive saudade de cidades seguras que já conheci, de andar livre nas ruas, de não ter medo de ser cidadão. Lembrei de uma praça de Barcelona e de um restaurante que servia um peixe de carne branca e macia. Fizemos a refeição vendo os moradores das casas em frente sentados em suas cadeiras na calçada conversando até alta noite. Ninguém chamava as crianças para dentro e elas brincavam de pique-esconde até suar muito e ficar com aquele cheiro de galinha molhada que toda criança tem. Parecia uma vila do interior no meio de uma metrópole.
Um pedacinho de bairro onde o tempo não passou. Talvez por ser época de férias, minhas memórias me levaram a tantos outros lugares seguros onde já estive. Numa favela de Medellín que ganhou uma das estações de metrô mais modernas que já conheci e uma biblioteca gigantesca e permanentemente lotada de moradores. Nem tudo na cidade está livre da delinquência, mas a revolução pela qual passou a cidade é notável. O ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa diz que uma cidade rica não é aquela onde os pobres andam de carro, mas aquela na qual os ricos andam de ônibus. Em São Paulo, quem pode se desloca em veículos blindados. Eu, que sonho com uma daquelas motos pequenas, das que circulam nas ruas da Itália, me surpreendo com frequência dizendo a alguém: cuide-se. Não ande distraído por aí, São Paulo é perigosa. Pessoas morrem por nada, de bala perdida, atropeladas, vitimadas em assaltos, as ruas não são de ninguém, nem do morador nem do Estado. Me pergunto quando os homens públicos que dirigem cidades acordarão para o fato de que é nelas que seus eleitores devem estabelecer suas rotinas sem sobressaltos.
E que isso se faz não atrás de cadeados e muros altos, mas no espaço que é para o convívio de todos. Segurança é a apropriação do espaço público pelos homens de bem e não pelos que se aproveitam do vácuo do poder público para roubar, depredar, sequestrar. Esse era para ser um artigo sobre a gestão das cidades e terminou num desabafo sobre meu sonho de bem viver. De lugares mais carinhosos onde pessoas possam residir em calma. De cidades que abracem seus moradores e nas quais eles possam namorar no meio da rua, levar seus filhos a parques que não fiquem a mais de dez minutos a pé de suas casas, pegar um ônibus confortável e chegar, mais rápido que num carro, a qualquer lugar que desejem. É uma ideia romântica, mas inteiramente factível. Essa é uma das coisas que aprendi e não esquecerei. A cidadania é possível e pulsa pedindo espaço na agressividade das metrópoles.
Disponível em: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/45_ANA+PAULA+PADRAO. Acesso em: 15 jan. 2015.
A relação sintático-semântica que se estabelece entre os enunciados no trecho “Nem tudo na cidade está livre da delinquência, mas a revolução pela qual passou a cidade é notável” é de
 

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694030 Ano: 2014
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: FADESP
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Uma das características de um contrato administrativo no âmbito da administração pública é a
 

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693523 Ano: 2014
Disciplina: Arquivologia
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Um arquivo é um conjunto de __________ que, __________ da natureza ou do suporte, são reunidos __________ ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou __________.
As expressões que completam corretamente a frase acima são
 

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693515 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Texto
PERIFÉRICOS E PRIVILEGIADOS
Ana Paula Padrão
No Marco Zero da cidade do Recife tive minha primeira experiência emocionante de 2015. Caminhei por ali no começo da noite esperando a lua e vendo as gentes C) felizes, em férias, ocupando a praça. Não havia tensão nem linhas divisórias entre periféricos B) e privilegiados. Aquele era um lugar tranquilo numa cidade nem tanto. O clima era ameno, a brisa vinha do mar, pessoas C) jogavam conversa fora e usavam o espaço público como seu. De cada um. Não haveria arrastão D) em nenhum restaurante. A polícia estava presente, mas de maneira discreta. É assim que tem que ser, pensei eu. Tive saudade de cidades seguras que já conheci, de andar livre nas ruas, de não ter medo de ser cidadão. Lembrei de uma praça de Barcelona e de um restaurante que servia um peixe de carne branca e macia. Fizemos a refeição vendo os moradores C) das casas em frente sentados em suas cadeiras na calçada conversando até alta noite. Ninguém chamava as crianças para dentro e elas brincavam de pique-esconde até suar muito e ficar com aquele cheiro de galinha molhada que toda criança tem. Parecia uma vila do interior no meio de uma metrópole.
Um pedacinho de bairro onde o tempo não passou. Talvez por ser época de férias, minhas memórias me levaram a tantos outros lugares seguros onde já estive. Numa favela de Medellín que ganhou uma das estações de metrô mais modernas que já conheci e uma biblioteca gigantesca e permanentemente lotada de moradores. Nem tudo na cidade está livre da delinquência, mas a revolução pela qual passou a cidade é notável. O ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa diz que uma cidade rica não é aquela onde os pobres andam de carro, mas aquela na qual os ricos andam de ônibus. Em São Paulo, quem pode se desloca em veículos blindados. Eu, que sonho com uma daquelas motos pequenas, das que circulam nas ruas da Itália, me surpreendo com frequência dizendo a alguém: cuide-se. Não ande distraído por aí, São Paulo é perigosa. Pessoas morrem por nada, de bala perdida, atropeladas, vitimadas em assaltos, as ruas não são de ninguém, nem do morador nem do Estado. Me pergunto quando os homens públicos que dirigem cidades acordarão para o fato de que é nelas que seus eleitores devem estabelecer suas rotinas sem sobressaltos.
E que isso se faz não atrás de cadeados e muros altos, mas no espaço que é para o convívio de todos. Segurança é a apropriação do espaço público pelos homens de bem e não pelos que se aproveitam do vácuo do poder público para roubar, depredar, sequestrar. Esse era para ser um artigo sobre a gestão das cidades e terminou num desabafo sobre meu sonho de bem viver. De lugares mais carinhosos onde pessoas possam residir em calma. De cidades que abracem seus moradores e nas quais eles possam namorar no meio da rua, levar seus filhos a parques que não fiquem a mais de dez minutos a pé de suas casas, pegar um ônibus confortável e chegar, mais rápido que num carro, a qualquer lugar que desejem. É uma ideia romântica, mas inteiramente factível A). Essa é uma das coisas que aprendi e não esquecerei. A cidadania é possível e pulsa pedindo espaço na agressividade das metrópoles.
Disponível em: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/45_ANA+PAULA+PADRAO. Acesso em: 15 jan. 2015.
Levando-se em consideração as relações de sentido, é falso afirmar que
 

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693360 Ano: 2014
Disciplina: Legislação Municipal
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Tomando por base os termos da Lei Municipal nº4.231, de 26 de abril de 2002, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Parauapebas e dá outras providências, assinale na questão abaixo, a única alternativa correta por conter a informação que completa a lacuna:
A avaliação de desempenho do servidor no estágio probatório será realizada por uma comissão composta de _________ servidores estáveis, sendo um destes designado presidente.
 

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684773 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Urbanismo: Um apelo irresistível
por Igor Fuser
Muitos moradores das cidades são tomados, de vez em quando, por uma intensa nostalgia do tempo em que os seres humanos preferiam os hábitats rurais. É a síndrome do eu quero uma casa no campo, título de uma canção da década de 70 que se tornou um clássico da música popular brasileira na voz de Elis Regina (1945-1982). O cotidiano estressante das grandes metrópoles, com a poluição, a insegurança e o trânsito infernal, é de fato um convite para sonhar com carneiros e cabras pastando, como diz a música. Mas a própria Elis nunca tentou tornar realidade seu devaneio bucólico. Nasceu, viveu e morreu na selva de pedra.
Na virada do Terceiro Milênio, mais da metade da população mundial mora em cidades. No Brasil essa proporção atinge 78%. A tendência vem desde que os primeiros agricultores trocaram suas tendas por povoamentos permanentes, há mais de 5000 anos, e se manifesta em todas as culturas. [...]
Por que será que a humanidade, sempre que tem a chance de escolher, prefere o corre-corre urbano ao sossego campestre? A resposta é simples: a cidade propicia aos seus moradores uma existência mais gratificante do que o campo. É lá que os produtores encontram mercados para seus serviços e suas mercadorias. Essas trocas geram riqueza. Os centros urbanos também são o cenário mais favorável para que as pessoas se encontrem. Daí resultam as novas ideias, que fazem o mundo andar para a frente. Foi nas cidades que nasceu a escrita e que se desenvolveram os valores da liberdade e da igualdade.
Com tantas vantagens, é natural que elas também concentrem uma quantidade enorme de problemas. Em todos os países, políticos, técnicos e cientistas estão queimando pestanas em busca de alternativas para os impasses do crescimento urbano desordenado. Ninguém sabe como serão as cidades daqui a 100 anos. Mas, se a História permite fazer alguma previsão, é possível dizer, com certeza, que o movimento em direção às cidades continuará. O homem é, por excelência, um animal urbano.
Disponível em: http://super.abril.com.br/cotidiano/urbanismo-apelo-irresistivel-438373.shtml. Acesso em: 20 jan. 2015.
Em “estão queimando pestanas”, ocorre
 

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