Foram encontradas 50 questões.
Analise as informações a seguir:
I. João tem X reais em sua carteira, este valor está entre R$ 470,00 e R$ 490,00. Sabe-se que X deixa resto 3, quando dividido por 4, por 5 ou por 6. Então X é um múltiplo de 10.
II. O número natural Y, quando dividido por 15, tem quociente igual a 83 e o resto é o máximo possível. A soma dos algarismos de Y é igual 19.
Marque a alternativa CORRETA:
I. João tem X reais em sua carteira, este valor está entre R$ 470,00 e R$ 490,00. Sabe-se que X deixa resto 3, quando dividido por 4, por 5 ou por 6. Então X é um múltiplo de 10.
II. O número natural Y, quando dividido por 15, tem quociente igual a 83 e o resto é o máximo possível. A soma dos algarismos de Y é igual 19.
Marque a alternativa CORRETA:
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Analise as informações a seguir:
I. André comprou um notebook e pagou em 3 prestações sem juros. Na 1ª prestação, ele pagou a 2/5 do valor do notebook, na 2ªprestação, pagou a terça parte do que faltava, sendo que a última parcela ficou por R$ 960,00. Ao final do último pagamento, ele precisou vender o notebook por R$ 2.040,00. Sendo assim, a diferença entre o valor total pago na compra e o valor de revenda deixou um prejuízo de 15% sob o preço de compra para André.
II. Ana passou 1/3 do dia dormindo, 1/6 na escola e 1/4 brincando com as amigas. O número de horas que restaram para ela fazer outras atividades nesse dia representa 1/4 do dia.
Marque a alternativa CORRETA:
I. André comprou um notebook e pagou em 3 prestações sem juros. Na 1ª prestação, ele pagou a 2/5 do valor do notebook, na 2ªprestação, pagou a terça parte do que faltava, sendo que a última parcela ficou por R$ 960,00. Ao final do último pagamento, ele precisou vender o notebook por R$ 2.040,00. Sendo assim, a diferença entre o valor total pago na compra e o valor de revenda deixou um prejuízo de 15% sob o preço de compra para André.
II. Ana passou 1/3 do dia dormindo, 1/6 na escola e 1/4 brincando com as amigas. O número de horas que restaram para ela fazer outras atividades nesse dia representa 1/4 do dia.
Marque a alternativa CORRETA:
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Texto 2
Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão
de pessoas
O Brasil é referência mundial em transplante de
órgãos, já que possui o maior programa público do planeta
direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está
o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da
pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18
eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para
16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez
aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo
gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por
órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje,
de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados
(ABTx), o número aumentou cerca de 30%.
“Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas
na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando
por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki,
presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E
muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem
aguarda um transplante de pulmão ou de coração não
consegue ficar na fila muito tempo.”
O médico ressalta que o grande problema é a
doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as
cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que
piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não
doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar
ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que
ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso
humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que
poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são
vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”,
explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela
(RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que
enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir
a doação e iniciar uma nova vida.
Patrícia explica que infelizmente esse assunto não
é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da
doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já
que é um momento delicado para a família, que por lei é
quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que
hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante
antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e
ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum
quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com
a fila de espera.
Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv-1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado).
I. Segundo o texto, “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, uma das dificuldades para a doação de órgãos no Brasil está relacionada à ineficiência comunicativa por parte das UTIs e à falta de diálogo entre as famílias.
II. De acordo com o texto, “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, compreende-se que o número de doadores de órgãos apresenta um crescimento inversamente proporcional ao crescimento da fila de pessoas que esperam por uma doação de órgãos.
Marque a alternativa correta:
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Texto 2
Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão
de pessoas
O Brasil é referência mundial em transplante de
órgãos, já que possui o maior programa público do planeta
direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está
o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da
pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18
eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para
16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez
aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo
gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por
órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje,
de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados
(ABTx), o número aumentou cerca de 30%.
“Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas
na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando
por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki,
presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E
muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem
aguarda um transplante de pulmão ou de coração não
consegue ficar na fila muito tempo.”
O médico ressalta que o grande problema é a
doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as
cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que
piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não
doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar
ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que
ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso
humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que
poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são
vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”,
explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela
(RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que
enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir
a doação e iniciar uma nova vida.
Patrícia explica que infelizmente esse assunto não
é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da
doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já
que é um momento delicado para a família, que por lei é
quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que
hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante
antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e
ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum
quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com
a fila de espera.
Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv-1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado).
I. Em: “O Brasil é referência mundial em transplante de órgãos, já que possui o maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).”, há três orações, sendo a oração em destaque subordinada à anterior a ela, estabelecendo uma relação causal, e sendo a oração principal em relação à oração posterior.
II. Em: “A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto”, o trecho destacado é composto por três orações: uma subordinada substantiva objetiva direta, uma subordinada substantiva objetiva indireta e uma subordinada substantiva completiva nominal.
Marque a alternativa correta:
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Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão
de pessoas
O Brasil é referência mundial em transplante de
órgãos, já que possui o maior programa público do planeta
direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está
o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da
pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18
eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para
16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez
aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo
gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por
órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje,
de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados
(ABTx), o número aumentou cerca de 30%.
“Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas
na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando
por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki,
presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E
muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem
aguarda um transplante de pulmão ou de coração não
consegue ficar na fila muito tempo.”
O médico ressalta que o grande problema é a
doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as
cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que
piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não
doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar
ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que
ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso
humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que
poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são
vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”,
explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela
(RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que
enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir
a doação e iniciar uma nova vida.
Patrícia explica que infelizmente esse assunto não
é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da
doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já
que é um momento delicado para a família, que por lei é
quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que
hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante
antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e
ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum
quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com
a fila de espera.
Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv-1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado).
I. Em: “A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto”, todos os verbos destacados estão conjugados no presente do modo indicativo.
II. Em: “Com a questão do vírus, o índice caiu para 16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo gesto que pode garantir a vida.”, os termos destacados são, respectivamente, um complemento nominal, um adjunto adnominal e um objeto indireto.
Marque a alternativa correta:
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Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão
de pessoas
O Brasil é referência mundial em transplante de
órgãos, já que possui o maior programa público do planeta
direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está
o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da
pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18
eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para
16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez
aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo
gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por
órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje,
de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados
(ABTx), o número aumentou cerca de 30%.
“Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas
na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando
por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki,
presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E
muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem
aguarda um transplante de pulmão ou de coração não
consegue ficar na fila muito tempo.”
O médico ressalta que o grande problema é a
doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as
cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que
piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não
doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar
ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que
ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso
humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que
poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são
vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”,
explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela
(RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que
enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir
a doação e iniciar uma nova vida.
Patrícia explica que infelizmente esse assunto não
é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da
doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já
que é um momento delicado para a família, que por lei é
quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que
hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante
antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e
ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum
quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com
a fila de espera.
Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv-1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado).
I. Em: “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, a locução “a cada” é composta por um artigo definido, “a”, e pelo pronome indefinido, “cada”.
II. Em: “O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia.”, o pronome indefinido destacado atua como um aposto resumitivo.
Marque a alternativa correta:
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Texto 1
O médico e o monstro
Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis,
ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma
criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a
enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de
homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram
pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma
boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende
pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e
cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e
meio; o doutor tem cinco.
O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro
da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente
dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O
médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca
uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma
baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só
gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras
bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de
borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da
enfermeira.
De repente, o médico diz que está com sede e corre
para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se
aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de
filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas:
tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O
famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável
droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e
repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo
devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A
mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no
menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça
dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar
de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.
Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental
são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do
antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta
e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce
enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma
espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio,
remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo,
bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um
grito de horror e começa a chorar nervosamente.
Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão
escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou
paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando
terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã
massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no
ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se
despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce
derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum
apartamento carioca.
Subitamente, o monstro se acalma. Suado e
ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com
doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho
de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num
lar ameaçado pelas forças do mal.
Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-e-o-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em
02 de nov. 2023 (adaptado)
I. Em: “Suado e ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade.”, os adjetivos em destaque indicam o modo como o menino senta-se sobre os joelhos do pai.
II. Em: “A terrível mistura é sorvida com dificuldade e repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo devolve o restinho.”, há três orações, que estabelecem entre si uma relação de coordenação.
III. Em: “Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido.”, o termo destacado é composto por um afixo, em um processo de derivação, tal qual as palavras: desperto, desnecessário e desfolhar.
Marque a alternativa correta:
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Texto 1
O médico e o monstro
Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis,
ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma
criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a
enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de
homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram
pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma
boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende
pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e
cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e
meio; o doutor tem cinco.
O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro
da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente
dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O
médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca
uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma
baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só
gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras
bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de
borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da
enfermeira.
De repente, o médico diz que está com sede e corre
para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se
aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de
filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas:
tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O
famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável
droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e
repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo
devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A
mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no
menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça
dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar
de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.
Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental
são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do
antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta
e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce
enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma
espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio,
remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo,
bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um
grito de horror e começa a chorar nervosamente.
Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão
escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou
paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando
terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã
massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no
ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se
despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce
derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum
apartamento carioca.
Subitamente, o monstro se acalma. Suado e
ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com
doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho
de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num
lar ameaçado pelas forças do mal.
Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-e-o-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em
02 de nov. 2023 (adaptado)
I. Em: “Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a enfermeira lhe passa.”, os termos destacados são pronomes pessoais oblíquos átonos.
II. Em: “os bigodes foram pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca”, o termo destacado poderia ser substituído por “meia” uma vez que “meio” está acompanhando um adjetivo feminino, podendo ser flexionado para o gênero feminino.
Marque a alternativa correta:
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O médico e o monstro
Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis,
ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma
criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a
enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de
homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram
pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma
boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende
pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e
cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e
meio; o doutor tem cinco.
O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro
da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente
dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O
médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca
uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma
baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só
gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras
bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de
borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da
enfermeira.
De repente, o médico diz que está com sede e corre
para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se
aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de
filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas:
tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O
famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável
droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e
repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo
devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A
mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no
menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça
dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar
de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.
Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental
são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do
antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta
e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce
enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma
espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio,
remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo,
bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um
grito de horror e começa a chorar nervosamente.
Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão
escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou
paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando
terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã
massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no
ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se
despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce
derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum
apartamento carioca.
Subitamente, o monstro se acalma. Suado e
ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com
doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho
de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num
lar ameaçado pelas forças do mal.
Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-e-o-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em
02 de nov. 2023 (adaptado)
I. Em: “uma baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de borracha”, a presença dos adjetivos e advérbios destacados é importante para que o leitor possa visualizar e imaginar o cenário em questão.
II. Em: “De repente, o médico diz que está com sede e corre para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto.”, a locução adverbial destacada garante a progressão temporal da narrativa, uma vez que introduz uma circunstância temporal.
III. Em: “é a televisão ligada ao máximo, é o divã massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se despenca, um grito, um uivo, um rugido animal”, a repetição dos artigos indefinidos destacados indica um desencadeamento de acontecimento, quase simultaneamente.
Marque a alternativa correta:
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Texto 1
O médico e o monstro
Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis,
ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma
criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a
enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de
homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram
pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma
boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende
pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e
cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e
meio; o doutor tem cinco.
O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro
da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente
dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O
médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca
uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma
baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só
gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras
bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de
borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da
enfermeira.
De repente, o médico diz que está com sede e corre
para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se
aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de
filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas:
tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O
famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável
droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e
repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo
devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A
mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no
menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça
dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar
de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.
Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental
são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do
antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta
e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce
enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma
espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio,
remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo,
bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um
grito de horror e começa a chorar nervosamente.
Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão
escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou
paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando
terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã
massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no
ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se
despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce
derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum
apartamento carioca.
Subitamente, o monstro se acalma. Suado e
ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com
doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho
de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num
lar ameaçado pelas forças do mal.
Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-e-o-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em
02 de nov. 2023 (adaptado)
I. Um dos objetivos do texto “O médico e o monstro” é mostrar a importância do consumo de vitaminas na infância, a fim de garantir a saúde das crianças.
II. Um dos objetivos do texto “O médico e o monstro” é apontar o quanto as brincadeiras e a imaginação infantil interferem na rotina de uma casa.
III. Um dos objetivos do texto “O médico e o monstro” é mostrar o poder transformativo proveniente da criatividade das crianças.
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