Segundo o Currículo da Educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, as transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e Educação Física, principalmente a partir dos anos 1980 e 1990, fizeram com que a função da avaliação na Educação Física Escolar ganhasse novos contornos. Nesse sentido é correto afirmar que a avaliação passou a ser entendida como:

I) Uma avaliação que prioriza os aspectos quantitativos de mensuração do rendimento do educando, em gestos técnicos, destrezas motoras e qualidades físicas, visando principalmente a seleção e a classificação dos educandos.

II) Uma avaliação que contempla práticas avaliativas descritivas, que permitam a análise e interpretação do processo de ensino/aprendizagem da criança.

III) Uma avaliação na qual o professor poderá fazer anotações frequentes sobre os limites e avanços de cada criança, analisando o comportamento motor apresentado e projetando avanços nas atividades propostas.

Se o projeto pedagógico de uma escola determina que as ações docentes deverão estar pautadas nos pressupostos construtivistas, como deve ser a compreensão do professor a respeito da aprendizagem? Assinale a alternativa correta:

A escola é uma instituição que trabalha com o conhecimento construído pela sociedade, e para que haja uma compreensão deste conhecimento, ele é estruturado em disciplinas. Qual a concepção de conhecimento que a escola deve possuir para que haja uma compreensão da realidade pelo aluno?

Assinale a alternativa correta:

Lamentavelmente a avaliação na escola tem sido resumida a “dar e tirar ponto”, sendo apenas uma função de controle, dando a ela um caráter meramente quantitativo. Certamente, com isto, os professores não conseguem efetivamente usar os procedimentos de avaliação. Com estas ações, quando a avaliação se resume a provas e professores com critérios, em que décimos às vezes reprovam alunos, há a exclusão do professor do seu papel docente, que é de fornecer os meios pedagógico-didáticos para os alunos aprenderem sem intimidação (Libâneo, 1994). Nesse sentido, sobre avaliação é correto afirmar que:

I) Uma avaliação deve priorizar os aspectos quantitativos de mensuração do rendimento do educando, pois esta irá classificá-lo de acordo com o seu rendimento.

II) A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula com um projeto pedagógico e com seu consequente projeto de ensino.

III) A avaliação, tanto no geral quanto no caso específico da aprendizagem, não possui uma finalidade em si.

IV) A avaliação assemelha-se à verificação, pois envolve uma ação que “congela” o objeto e contempla práticas avaliativas descritivas.

Falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças é comum hoje em dia. No início do século passado, porém, essa ideia foi uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada por um médico, psicólogo e filósofo francês chamado Henri Wallon. Sua teoria pedagógica diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro. Desse modo, baseado nas proposições de Henri Wallon, o estágio de desenvolvimento denominado de categorical é marcado por:

I) A criança já parte de quase a totalidade de suas ações motoras pela ação interiorizada (pensamento), com isto sua ação motora torna-se mais controlada e diretiva.

II) Período voltado para a personalidade da criança.

III) Há uma separação nítida entre o eu e o não eu, ou seja, já há um maior descentramento do sujeito, o egocentrismo já perde força, pois o sujeito já considera o outro e também o seu ponto de vista em determinadas situações.

Muito se ouve falar em processo de ensino e aprendizagem e as reflexões sobre o estado atual deste processo nos permite identificar um movimento de ideias de diferentes correntes teóricas sobre a profundidade do binômio ensino e aprendizagem. Entretanto, quando se pede para que se apresente um entendimento sobre o que é ensino e o que é aprendizagem, a maioria das pessoas, mesmo àquelas ligadas à área de educação, não conseguem responder a tal questionamento. Assim, buscando modelizar o processo de ensino-aprendizagem, Houssaye (2000) desenvolveu um triângulo que é referência a diversos domínios, como as ciências da educação, da psicologia e da pedagogia. Este triângulo é composto de três elementos de base e situa-se em um círculo. Assim, quais seriam os três componentes básicos que envolvem o ensino?

I) Alguém que ensina, no caso da escola, o professor.

II) Alguém a ser ensinado, o estudante.

III) Algo que se ensina, disciplinas escolares, conteúdo.

IV) Alguém que transmite o conteúdo.

V) Alguém que reproduz modelos apresentados.

O processo de ensino-aprendizagem tem sido estudado sobre diferentes enfoques. Assim, para Mizukami (1986), são elementos relevantes da abordagem sociocultural:

I) O professor é o educador que direciona e conduz o processo de ensino-aprendizagem.

II) A relação entre professor e aluno deve ser horizontal, ambos se posicionando como sujeitos do ato de conhecimento.

III) O ensino-aprendizagem é baseado no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigação e na solução de problemas, facilitando o “aprender a pensar”.

Uma das práticas ainda comum no ensino é aquela em que o professor apresenta o conteúdo partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, pressupondo-se que o aluno aprende pela reprodução. Entretanto, para a corrente construtivista, observa-se que há uma relação entre professor/aluno, na qual os dois aprendem. Nesse sentido, nesta corrente o professor assume o papel de:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil. De acordo com essa lei, sobre o ensino fundamental, é correto afirmar que:

As diversas teorias do desenvolvimento têm como apoio as diferentes concepções do homem, focalizando as questões filosóficas clássicas referentes ao conhecimento. Assim, assinale a alternativa que representa as seguintes correntes, respectivamente:

I) Tal corrente pressupõe que o indivíduo vem formado desde a origem, geneticamente determinado. A aprendizagem é compreendida como inata, ou seja, o sujeito já detém todo conhecimento e este está latente no sujeito, o qual vai se desenvolvendo conforme a sua maturação, tanto a intelectual como a afetiva.

II) Tal corrente defende que todo conhecimento científico é adquirido pela experiência, pelos órgãos sensoriais.