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961671 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água

Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações. O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado. Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar isso de crime de lesa-cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.

Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), uma casa com 100 m2 de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo. Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano. O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.

Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento global.

(André Trigueiro. www.folha.uol.com.br. 24.07.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação se mantém em conformidade com a norma-padrão da língua após a rescrita da frase.
 

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961666 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam

Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.

Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?

O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.

Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.

O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.

(Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)

Quanto à regência padrão, a expressão destacada em – … o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. – está corretamente substituída por:
 

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961663 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP
O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
 

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961652 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água

Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações. O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado. Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar isso de crime de lesa-cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.

Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), uma casa com 100 m2 de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo. Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano. O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.

Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento global.

(André Trigueiro. www.folha.uol.com.br. 24.07.2016. Adaptado)

Emprega-se com sentido figurado uma palavra que se encontra no trecho:
 

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961650 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água

Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações. O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado. Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar isso de crime de lesa-cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.

Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), uma casa com 100 m2 de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo. Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano. O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.

Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento global.

(André Trigueiro. www.folha.uol.com.br. 24.07.2016. Adaptado)

Considere as frases do primeiro parágrafo:

1. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.

2. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes.

3. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.

Ao ligar essas frases em sequência com conectivos, preservando-se a relação de sentido estabelecida no parágrafo, deve-se iniciar as frases 2 e 3, respectivamente, com:

 

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961649 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam

Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.

Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?

O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.

Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.

O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.

(Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta um entendimento adequado da passagem do texto, considerada no contexto.
 

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961645 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam

Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.

Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?

O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.

Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.

O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.

(Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)

Na frase que abre o texto, o vocábulo influentes está corretamente substituído pelo sinônimo:
 

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961641 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP
A concordância padrão está plenamente respeitada em:
 

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961640 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água

Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações. O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado. Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar isso de crime de lesa-cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.

Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), uma casa com 100 m2 de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo. Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano. O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.

Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento global.

(André Trigueiro. www.folha.uol.com.br. 24.07.2016. Adaptado)

No segundo e no terceiro parágrafos do texto, o autor apresenta modos diversos de explorar o telhado, envolvendo
 

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961638 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Marília-SP

Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam

Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.

Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?

O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.

Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.

O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.

(Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)

O autor do texto
 

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