A história da agricultura brasileira tem como referência o próprio desenvolvimento do país, pois ambos tiveram crescimentos interligados, “o açúcar no Nordeste (século XVII); o ouro, em Minas Gerais (fim do século XVII e início do século XVIII); o café, no Sudeste (séculos XIX e XX); a borracha, na Amazônia (início do século XX).

A agricultura surge na região nordeste no século XVII, com as capitanias hereditárias baseada na monocultura e mão-de-obra escrava, onde era restrita a cana-de-açúcar com outros cultivos para a subsistência.

No fim do século XVII surge à mineração e também o início da plantação de café, no começo do século XVIII a mineração e o cultivo do café passam a ser os principais produtos, com o declínio da mineração, o café ganha destaque como principal produto exportador, mas em 1932 o café também vai a declínio.

As décadas de 1960 e 1970 foram marcadas pelos processos de industrialização e urbanização e também um expressivo crescimento econômico, porém não acontecia o mesmo com o setor agrícola, devido à baixa produtividade, assim era necessário importar parte do abastecimento do país.

Ao longo das últimas décadas a produção de grãos brasileira teve um aumento significativo, especialmente a partir dos anos noventa. Nesse contexto algumas culturas, regiões e perfis de produção foram priorizados, em meio à modernização e o aumento da produção da agricultura, além da associação a impactos ambientais e desigualdades.