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Foram encontradas 40 questões.

Imagine que você, professor (a.), tenha se deparado com o seguinte trecho de uma redação escrita por um determinado aluno:
Eu moro na Rua das Camélia, numa casa de teiado de barro simprinha, onde mora meus irmão, meu pai, minha mãe e o nosso cachorro. A gente é muito unido, por causa de que temo saúde e comida na mesa, o resto a gente corre atrais!
Durante o processo de correção, com base na concepção sociointeracionista de linguagem, nos PCN’s e nos mais recentes debates da sociolinguística, qual seria a linha interpretativa a ser seguida pelo bilhete de recomendação direcionado ao aluno?
 

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Muro ou trincheira?
SÉRGIO MAGALHÃES
Especial para a Folha de S. Paulo
Cercar favelas da zona sul com muros é uma resposta de natureza semiológica a uma questão política. Sabemos que essas áreas estão relativamente contidas, por obstáculos naturais ou por limites construídos. Morros da zona sul tiveram a sua área florestada expandida.
Não obstante, as favelas, como quaisquer outros elementos urbanos, não podem dispor do território indistintamente. É do interesse da cidade e dos próprios assentamentos. A ocupação limitada, que preserva as infraestruturas implantadas, é consensual entre moradores e governos. Obras do Favela-Bairro construíram limites facilmente identificáveis. Onde possível, com muros, largos, mas de apenas 30 cm de altura, como no Vidigal.
No entanto, a violência que assola nossas cidades tem produzido um sentimento de estranhamento em relação à diversidade. Bastamo-nos
em nossos iguais. Diferente, a favela tem sido estigmatizada como lugar que dá causa à violência. É como se, sem favelas, a cidade se tornasse pacífica.
Ora, a violência tem outras matrizes, onde a morfologia urbanística por certo não tem protagonismo. Podem ser inseguros lugares com ruas retas e edifícios regulares; há favelas com e sem violência. A questão é de natureza política porque ela se estrutura na escassez de democracia.
Territórios inteiros onde habitam milhares de cidadãos se encontram sob domínio de bandidos, que impõem suas próprias leis. São territórios pobres, sejam favelas, loteamentos ou conjuntos residenciais. Dominados pelo tráfico ou por milícias, dissemina-se a violência. Mas o clamor contra a violência é gigantesco, com razão; a indignação é enorme; o medo aumenta.
O governo reage muito bem quando anuncia a retomada dos territórios e a permanência da legalidade. Não reage tão bem quando confere aos muros um papel que serão incapazes de desempenhar. Na eventualidade desses territórios permanecerem no descontrole, os muros podem virar trincheiras para os marginais.
A incorporação ao Estado democrático dos territórios hoje na anomia construirá os muros mais poderosos contra a violência, bem como limites mais efetivos contra o crescimento de favelas. Tal é a resposta política que desejamos.
SÉRGIO MAGALHÃES,
arquiteto, professor da FAU-UFRJ, foi secretário de Habitação do Rio de Janeiro (1993-2000).
Qual das assertivas sintetiza CORRETAMENTE as ideias do autor com relação ao combate à violência?
 

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328845 Ano: 2010
Disciplina: Pedagogia
Banca: PUC-PR
Orgão: Pref. Curitiba-PR
Sobre alfabetização e letramento, assinale a assertiva CORRETA:
 

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Beleza e Deleite
Gisele Kato
Para recuperar o prestígio perdido, a Bienal deste ano se espelha naquela que ficou conhecida como uma das melhores edições do evento até agora: a de 1998, com curadoria de Paulo Herkenhoff. A 24ª Bienal teve como tema a Antropofagia e combinou muito bem uma arte mais conceitual – e talvez mais “difícil” de ser compreendida pelo grande público -, com peças de deleite quase imediato. Na época, misturaram-se pelo Pavilhão do Parque do Ibirapuera nomes como o norteamericano Bruce Neuman, a alemã Eva Hesse (1936- 1970), o coletivo europeu CoBrA e a brasileira Tarsila do Amaral (1886 – 1973) – todos popstars no peculiar e milionário star-system das artes plásticas.
A 29ª edição da Bienal de São Paulo tem como título um verso do poema Invenção de Orfeu, do alagoano Jorge de Lima: “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”. A frase, de forte tom utópico, resume um dos temas da mostra: a relação entre arte e política. Mas a política aqui deve ser entendida como algo bem amplo: “O que nos interessa é ressaltar a possibilidade de a própria arte levar a outro entendimento do mundo”, diz o curador Moacir dos Anjos. “Buscamos o que desestabiliza as noções, o que avança por outros campos disciplinares”, completa Agnaldo Farias, também curador. Seguindo essa lógica, a própria distribuição dos artistas pelos 27 mil metros quadrados de área expositiva foge bastante do modelo convencional. Com uma cenografia assinada pela arquiteta Marta Bogéa, os selecionados encontram-se organizados pelo prédio em espécies de ilhas, que permitem que os espectadores conheçam o evento sem ter caminhos predeterminados. Eles serão levados, assim, a concretizar a ideia de navegação, já que terão que “singrar” o espaço expositivo, em vez de percorrer os corredores retilíneos comuns em mostras do tipo. Seis “terreiros”, como são chamados os espaços de descanso, terão ainda uma programação paralela, com espetáculos de teatro, dança, música e performances, além de palestras e projeções.
Fonte: Adaptado da Revista Bravo de setembro de 2010.
Qual das seguintes palavras NÃO representa o ideário da 29ª Bienal de São Paulo?
 

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Beleza e Deleite
Gisele Kato
Para recuperar o prestígio perdido, a Bienal deste ano se espelha naquela que ficou conhecida como uma das melhores edições do evento até agora: a de 1998, com curadoria de Paulo Herkenhoff. A 24ª Bienal teve como tema a Antropofagia e combinou muito bem uma arte mais conceitual – e talvez mais “difícil” de ser compreendida pelo grande público -, com peças de deleite quase imediato. Na época, misturaram-se pelo Pavilhão do Parque do Ibirapuera nomes como o norteamericano Bruce Neuman, a alemã Eva Hesse (1936- 1970), o coletivo europeu CoBrA e a brasileira Tarsila do Amaral (1886 – 1973) – todos popstars no peculiar e milionário star-system das artes plásticas.
A 29ª edição da Bienal de São Paulo tem como título um verso do poema Invenção de Orfeu, do alagoano Jorge de Lima: “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”. A frase, de forte tom utópico, resume um dos temas da mostra: a relação entre arte e política. Mas a política aqui deve ser entendida como algo bem amplo: “O que nos interessa é ressaltar a possibilidade de a própria arte levar a outro entendimento do mundo”, diz o curador Moacir dos Anjos. “Buscamos o que desestabiliza as noções, o que avança por outros campos disciplinares”, completa Agnaldo Farias, também curador. Seguindo essa lógica, a própria distribuição dos artistas pelos 27 mil metros quadrados de área expositiva foge bastante do modelo convencional. Com uma cenografia assinada pela arquiteta Marta Bogéa, os selecionados encontram-se organizados pelo prédio em espécies de ilhas, que permitem que os espectadores conheçam o evento sem ter caminhos predeterminados. Eles serão levados, assim, a concretizar a ideia de navegação, já que terão que “singrar” o espaço expositivo, em vez de percorrer os corredores retilíneos comuns em mostras do tipo. Seis “terreiros”, como são chamados os espaços de descanso, terão ainda uma programação paralela, com espetáculos de teatro, dança, música e performances, além de palestras e projeções.
Fonte: Adaptado da Revista Bravo de setembro de 2010.
Assinale a assertiva INCORRETA:
 

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O texto abaixo é de um aluno de 2ª série do Ensino Fundamental da rede privada da cidade de São Paulo. O aluno, tido como fraco, foi encaminhado para atendimento extraescolar.
Ele foi para a praça o E.T. tomate caiu no um buraco Ele disse a i machuquei a minha perna. Eles derão rrisada todos os minino ficarão passarinhos porque eles ficarão enchendo derão um sorvete para Ele gostou do corvete ele pediu mais o corvete ele não aguentou tomatudo os corvete. Ele a cordou daí Ele tinha que i pra paga mais não tinha deilheiro mais chegou espaceonave do E. T. tomate e pagou o corvete e foi enbora e o Mario fofoca ficou triste mais Ele queria e junto com eles e foi para casa do E.T. tomate ele ficou contente.
Fonte: ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.
Considerando a ortografização, que tipo de conteúdo de ortografia seria mais adequado ensinar a alunos como esse?
Marque a opção INCORRETA:
 

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Muro ou trincheira?
SÉRGIO MAGALHÃES
Especial para a Folha de S. Paulo
Cercar favelas da zona sul com muros é uma resposta de natureza semiológica a uma questão política. Sabemos que essas áreas estão relativamente contidas, por obstáculos naturais ou por limites construídos. Morros da zona sul tiveram a sua área florestada expandida.
Não obstante, as favelas, como quaisquer outros elementos urbanos, não podem dispor do território indistintamente. É do interesse da cidade e dos próprios assentamentos. A ocupação limitada, que preserva as infraestruturas implantadas, é consensual entre moradores e governos. Obras do Favela-Bairro construíram limites facilmente identificáveis. Onde possível, com muros, largos, mas de apenas 30 cm de altura, como no Vidigal.
No entanto, a violência que assola nossas cidades tem produzido um sentimento de estranhamento em relação à diversidade. Bastamo-nos
em nossos iguais. Diferente, a favela tem sido estigmatizada como lugar que dá causa à violência. É como se, sem favelas, a cidade se tornasse pacífica.
Ora, a violência tem outras matrizes, onde a morfologia urbanística por certo não tem protagonismo. Podem ser inseguros lugares com ruas retas e edifícios regulares; há favelas com e sem violência. A questão é de natureza política porque ela se estrutura na escassez de democracia.
Territórios inteiros onde habitam milhares de cidadãos se encontram sob domínio de bandidos, que impõem suas próprias leis. São territórios pobres, sejam favelas, loteamentos ou conjuntos residenciais. Dominados pelo tráfico ou por milícias, dissemina-se a violência. Mas o clamor contra a violência é gigantesco, com razão; a indignação é enorme; o medo aumenta.
O governo reage muito bem quando anuncia a retomada dos territórios e a permanência da legalidade. Não reage tão bem quando confere aos muros um papel que serão incapazes de desempenhar. Na eventualidade desses territórios permanecerem no descontrole, os muros podem virar trincheiras para os marginais.
A incorporação ao Estado democrático dos territórios hoje na anomia construirá os muros mais poderosos contra a violência, bem como limites mais efetivos contra o crescimento de favelas. Tal é a resposta política que desejamos.
SÉRGIO MAGALHÃES,
arquiteto, professor da FAU-UFRJ, foi secretário de Habitação do Rio de Janeiro (1993-2000).
No trecho “No entanto, a violência que assola nossas cidades tem produzido um sentimento de estranhamento em relação à diversidade”, a expressão sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por:
 

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310116 Ano: 2010
Disciplina: Pedagogia
Banca: PUC-PR
Orgão: Pref. Curitiba-PR
Analise as assertivas e assinale aquela cujo grupo de palavras NÃO se refere ao ideário da concepção sociointeracionista de linguagem:
 

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Ao abordar aspectos da Inclusão, Carneiro (2007) propõe a descontaminação dos conceitos, para evitar confusões semânticas, tendo em vista a tentativa de delimitar a significação de algumas palavras e expressões habitualmente utilizadas nesse campo do conhecimento.
Corresponda a 1ª coluna de acordo com a segunda buscando o significado dos termos:
Enunciado 309777-1
A ordem CORRETA da dos itens da 2ª coluna é:
 

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Muro ou trincheira?
SÉRGIO MAGALHÃES
Especial para a Folha de S. Paulo
Cercar favelas da zona sul com muros é uma resposta de natureza semiológica a uma questão política. Sabemos que essas áreas estão relativamente contidas, por obstáculos naturais ou por limites construídos. Morros da zona sul tiveram a sua área florestada expandida.
Não obstante, as favelas, como quaisquer outros elementos urbanos, não podem dispor do território indistintamente. É do interesse da cidade e dos próprios assentamentos. A ocupação limitada, que preserva as infraestruturas implantadas, é consensual entre moradores e governos. Obras do Favela-Bairro construíram limites facilmente identificáveis. Onde possível, com muros, largos, mas de apenas 30 cm de altura, como no Vidigal.
No entanto, a violência que assola nossas cidades tem produzido um sentimento de estranhamento em relação à diversidade. Bastamo-nos
em nossos iguais. Diferente, a favela tem sido estigmatizada como lugar que dá causa à violência. É como se, sem favelas, a cidade se tornasse pacífica.
Ora, a violência tem outras matrizes, onde a morfologia urbanística por certo não tem protagonismo. Podem ser inseguros lugares com ruas retas e edifícios regulares; há favelas com e sem violência. A questão é de natureza política porque ela se estrutura na escassez de democracia.
Territórios inteiros onde habitam milhares de cidadãos se encontram sob domínio de bandidos, que impõem suas próprias leis. São territórios pobres, sejam favelas, loteamentos ou conjuntos residenciais. Dominados pelo tráfico ou por milícias, dissemina-se a violência. Mas o clamor contra a violência é gigantesco, com razão; a indignação é enorme; o medo aumenta.
O governo reage muito bem quando anuncia a retomada dos territórios e a permanência da legalidade. Não reage tão bem quando confere aos muros um papel que serão incapazes de desempenhar. Na eventualidade desses territórios permanecerem no descontrole, os muros podem virar trincheiras para os marginais.
A incorporação ao Estado democrático dos territórios hoje na anomia construirá os muros mais poderosos contra a violência, bem como limites mais efetivos contra o crescimento de favelas. Tal é a resposta política que desejamos.
SÉRGIO MAGALHÃES,
arquiteto, professor da FAU-UFRJ, foi secretário de Habitação do Rio de Janeiro (1993-2000).
Analise a seguinte charge, publicada no Correio de Pernambuco pelo cartunista Humberto, e assinale a alternativa que a interpreta CORRETAMENTE:
Enunciado 302973-1
 

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