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Foram encontradas 50 questões.

1316806 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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A consulta

- Sua aparência é saudável, mas as aparências às vezes enganam. Vamos lá ver: que é que o senhor sente?

- O que eu sinto, doutor? Não sei dizer direito. É uma espécie de opressão, de angústia, de ansiedade ...

- E o senhor pensa que eu também não sinto? Isto é normal. Normalíssimo. Que mais?

-Bem, doutor. Eu tenho insônias.

- E eu não tenho, por acaso? Pergunte ao seu vizinho se não tem também.

-Eu não me dou com meu vizinho.

- É isto: não se dá com o vizinho. Eu também não me dou com o meu. Ninguém se dá com ninguém. Mas não precisa perguntar: eu sei. Seu vizinho não consegue dormir. Ninguém consegue. Isto é normal.

- Mas, doutor. ..

- Eu sei: o senhor anda nervoso, excitado, angustiado ... Diga-me: não sente medo? Um medo sem causa, sem nenhum motivo aparente, medo de qualquer coisa que o senhor não sabe o que é?

- Realmente ... Eu estava com vergonha de dizer, mas, desde que o senhor falou, é verdade: sinto, sim.

- Ótimo! O senhor sente medo. Eu também sinto. Ótimo, torno a dizer. O senhor não tem nada, meu amigo. Está inteiramente são, uma vez que sente medo. Se não sentisse, aí sim, precisaríamos procurar as causas dessa anomalia. Talvez fosse grave.

- Sabe, doutor? Às vezes, tenho a impressão de que estou ficando neurótico.

- Claro que está! E eu não estou? E o seu vizinho não está? E todo o mundo não está? E o senhor pensa que vai ficar de fora? Por quê? Mas reflita um pouco, meu caro. O senhor vive, eu vivo, toda a gente vive num mundo anormal, sádico, doente, sanguinário, onde a regra é a falta de regras, um mundo hediondo e tenebroso, onde o homem é cada vez mais - e como nunca foi - o lobo do próprio homem. Um mundo de guerras, de massacres, de hecatombes, alicerçado no ódio, na iniquidade e na violência. Acrescente a tudo isso a poluição atmosférica, a poluição sonora, a poluição moral, a degradação dos costumes, a falência dos serviços públicos, o colapso do trânsito, a morte da urbanidade, da cordialidade, da solidariedade humanas. O senhor sente angústia. É natural. O senhor tem medo. É normalíssimo. O senhor tem insônias. Como não tê-las? Meu caro cliente, vá tranquilo: o senhor não tem absolutamente nada.

Passe bem. O próximo, por favor!

Antologia da crônica brasileira - De Machado de Assis a Lourenço Diaféria. São Paulo: Moderna, 2005. p. 103-4.

Sobre o uso das reticências em "- Mas, doutor ... ", é correto afirmar que, no contexto:

 

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1304462 Ano: 2015
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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A alternativa que apresenta o valor da depreciação anual aplicada a um equipamento industrial no valor d.e R$ 450.000,00, vida útil econômica de 8 anos, vida útil fiscal de 1 O anos e com valor residual de R$ 30.000,00, é:
 

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1296279 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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A consulta

- Sua aparência é saudável, mas as aparências às vezes enganam. Vamos lá ver: que é que o senhor sente?

- O que eu sinto, doutor? Não sei dizer direito. É uma espécie de opressão, de angústia, de ansiedade ...

- E o senhor pensa que eu também não sinto? Isto é normal. Normalíssimo. Que mais?

-Bem, doutor. Eu tenho insônias.

- E eu não tenho, por acaso? Pergunte ao seu vizinho se não tem também.

-Eu não me dou com meu vizinho.

- É isto: não se dá com o vizinho. Eu também não me dou com o meu. Ninguém se dá com ninguém. Mas não precisa perguntar: eu sei. Seu vizinho não consegue dormir. Ninguém consegue. Isto é normal.

- Mas, doutor. ..

- Eu sei: o senhor anda nervoso, excitado, angustiado ... Diga-me: não sente medo? Um medo sem causa, sem nenhum motivo aparente, medo de qualquer coisa que o senhor não sabe o que é?

- Realmente ... Eu estava com vergonha de dizer, mas, desde que o senhor falou, é verdade: sinto, sim.

- Ótimo! O senhor sente medo. Eu também sinto. Ótimo, torno a dizer. O senhor não tem nada, meu amigo. Está inteiramente são, uma vez que sente medo. Se não sentisse, aí sim, precisaríamos procurar as causas dessa anomalia. Talvez fosse grave.

- Sabe, doutor? Às vezes, tenho a impressão de que estou ficando neurótico.

- Claro que está! E eu não estou? E o seu vizinho não está? E todo o mundo não está? E o senhor pensa que vai ficar de fora? Por quê? Mas reflita um pouco, meu caro. O senhor vive, eu vivo, toda a gente vive num mundo anormal, sádico, doente, sanguinário, onde a regra é a falta de regras, um mundo hediondo e tenebroso, onde o homem é cada vez mais - e como nunca foi - o lobo do próprio homem. Um mundo de guerras, de massacres, de hecatombes, alicerçado no ódio, na iniquidade e na violência. Acrescente a tudo isso a poluição atmosférica, a poluição sonora, a poluição moral, a degradação dos costumes, a falência dos serviços públicos, o colapso do trânsito, a morte da urbanidade, da cordialidade, da solidariedade humanas. O senhor sente angústia. É natural. O senhor tem medo. É normalíssimo. O senhor tem insônias. Como não tê-las? Meu caro cliente, vá tranquilo: o senhor não tem absolutamente nada.

Passe bem. O próximo, por favor!

Antologia da crônica brasileira - De Machado de Assis a Lourenço Diaféria. São Paulo: Moderna, 2005. p. 103-4.

Considerando o contexto em que se produziu a colocação do pronome oblíquo, em "-Eu não me dou com meu vizinho.", pode-se afirmar, corretamente, que foi assim realizada porque:

 

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823444 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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A consulta

- Sua aparência é saudável, mas as aparências às vezes enganam. Vamos lá ver: que é que o senhor sente?

- O que eu sinto, doutor? Não sei dizer direito. É uma espécie de opressão, de angústia, de ansiedade ...

- E o senhor pensa que eu também não sinto? Isto é normal. Normalíssimo. Que mais?

-Bem, doutor. Eu tenho insônias.

- E eu não tenho, por acaso? Pergunte ao seu vizinho se não tem também.

-Eu não me dou com meu vizinho.

- É isto: não se dá com o vizinho. Eu também não me dou com o meu. Ninguém se dá com ninguém. Mas não precisa perguntar: eu sei. Seu vizinho não consegue dormir. Ninguém consegue. Isto é normal.

- Mas, doutor. ..

- Eu sei: o senhor anda nervoso, excitado, angustiado ... Diga-me: não sente medo? Um medo sem causa, sem nenhum motivo aparente, medo de qualquer coisa que o senhor não sabe o que é?

- Realmente ... Eu estava com vergonha de dizer, mas, desde que o senhor falou, é verdade: sinto, sim.

- Ótimo! O senhor sente medo. Eu também sinto. Ótimo, torno a dizer. O senhor não tem nada, meu amigo. Está inteiramente são, uma vez que sente medo. Se não sentisse, aí sim, precisaríamos procurar as causas dessa anomalia. Talvez fosse grave.

- Sabe, doutor? Às vezes, tenho a impressão de que estou ficando neurótico.

- Claro que está! E eu não estou? E o seu vizinho não está? E todo o mundo não está? E o senhor pensa que vai ficar de fora? Por quê? Mas reflita um pouco, meu caro. O senhor vive, eu vivo, toda a gente vive num mundo anormal, sádico, doente, sanguinário, onde a regra é a falta de regras, um mundo hediondo e tenebroso, onde o homem é cada vez mais - e como nunca foi - o lobo do próprio homem. Um mundo de guerras, de massacres, de hecatombes, alicerçado no ódio, na iniquidade e na violência. Acrescente a tudo isso a poluição atmosférica, a poluição sonora, a poluição moral, a degradação dos costumes, a falência dos serviços públicos, o colapso do trânsito, a morte da urbanidade, da cordialidade, da solidariedade humanas. O senhor sente angústia. É natural. O senhor tem medo. É normalíssimo. O senhor tem insônias. Como não tê-las? Meu caro cliente, vá tranquilo: o senhor não tem absolutamente nada.

Passe bem. O próximo, por favor!

Antologia da crônica brasileira - De Machado de Assis a Lourenço Diaféria. São Paulo: Moderna, 2005. p. 103-4.

Sobre o texto é correto afirmar que:

 

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817734 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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A consulta

- Sua aparência é saudável, mas as aparências às vezes enganam. Vamos lá ver: que é que o senhor sente?

- O que eu sinto, doutor? Não sei dizer direito. É uma espécie de opressão, de angústia, de ansiedade ...

- E o senhor pensa que eu também não sinto? Isto é normal. Normalíssimo. Que mais?

-Bem, doutor. Eu tenho insônias.

- E eu não tenho, por acaso? Pergunte ao seu vizinho se não tem também.

-Eu não me dou com meu vizinho.

- É isto: não se dá com o vizinho. Eu também não me dou com o meu. Ninguém se dá com ninguém. Mas não precisa perguntar: eu sei. Seu vizinho não consegue dormir. Ninguém consegue. Isto é normal.

- Mas, doutor. ..

- Eu sei: o senhor anda nervoso, excitado, angustiado ... Diga-me: não sente medo? Um medo sem causa, sem nenhum motivo aparente, medo de qualquer coisa que o senhor não sabe o que é?

- Realmente ... Eu estava com vergonha de dizer, mas, desde que o senhor falou, é verdade: sinto, sim.

- Ótimo! O senhor sente medo. Eu também sinto. Ótimo, torno a dizer. O senhor não tem nada, meu amigo. Está inteiramente são, uma vez que sente medo. Se não sentisse, aí sim, precisaríamos procurar as causas dessa anomalia. Talvez fosse grave.

- Sabe, doutor? Às vezes, tenho a impressão de que estou ficando neurótico.

- Claro que está! E eu não estou? E o seu vizinho não está? E todo o mundo não está? E o senhor pensa que vai ficar de fora? Por quê? Mas reflita um pouco, meu caro. O senhor vive, eu vivo, toda a gente vive num mundo anormal, sádico, doente, sanguinário, onde a regra é a falta de regras, um mundo hediondo e tenebroso, onde o homem é cada vez mais - e como nunca foi - o lobo do próprio homem. Um mundo de guerras, de massacres, de hecatombes, alicerçado no ódio, na iniquidade e na violência. Acrescente a tudo isso a poluição atmosférica, a poluição sonora, a poluição moral, a degradação dos costumes, a falência dos serviços públicos, o colapso do trânsito, a morte da urbanidade, da cordialidade, da solidariedade humanas. O senhor sente angústia. É natural. O senhor tem medo. É normalíssimo. O senhor tem insônias. Como não tê-las? Meu caro cliente, vá tranquilo: o senhor não tem absolutamente nada.

Passe bem. O próximo, por favor!

Antologia da crônica brasileira - De Machado de Assis a Lourenço Diaféria. São Paulo: Moderna, 2005. p. 103-4.

No período "- REALMENTE... Eu estava com vergonha de dizer ... "(§ 10), o termo em destaque só teria prejuízo para o sentido original do texto, se fosse substituído por:

 

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817574 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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A consulta

- Sua aparência é saudável, mas as aparências às vezes enganam. Vamos lá ver: que é que o senhor sente?

- O que eu sinto, doutor? Não sei dizer direito. É uma espécie de opressão, de angústia, de ansiedade ...

- E o senhor pensa que eu também não sinto? Isto é normal. Normalíssimo. Que mais?

-Bem, doutor. Eu tenho insônias.

- E eu não tenho, por acaso? Pergunte ao seu vizinho se não tem também.

-Eu não me dou com meu vizinho.

- É isto: não se dá com o vizinho. Eu também não me dou com o meu. Ninguém se dá com ninguém. Mas não precisa perguntar: eu sei. Seu vizinho não consegue dormir. Ninguém consegue. Isto é normal.

- Mas, doutor. ..

- Eu sei: o senhor anda nervoso, excitado, angustiado ... Diga-me: não sente medo? Um medo sem causa, sem nenhum motivo aparente, medo de qualquer coisa que o senhor não sabe o que é?

- Realmente ... Eu estava com vergonha de dizer, mas, desde que o senhor falou, é verdade: sinto, sim.

- Ótimo! O senhor sente medo. Eu também sinto. Ótimo, torno a dizer. O senhor não tem nada, meu amigo. Está inteiramente são, uma vez que sente medo. Se não sentisse, aí sim, precisaríamos procurar as causas dessa anomalia. Talvez fosse grave.

- Sabe, doutor? Às vezes, tenho a impressão de que estou ficando neurótico.

- Claro que está! E eu não estou? E o seu vizinho não está? E todo o mundo não está? E o senhor pensa que vai ficar de fora? Por quê? Mas reflita um pouco, meu caro. O senhor vive, eu vivo, toda a gente vive num mundo anormal, sádico, doente, sanguinário, onde a regra é a falta de regras, um mundo hediondo e tenebroso, onde o homem é cada vez mais - e como nunca foi - o lobo do próprio homem. Um mundo de guerras, de massacres, de hecatombes, alicerçado no ódio, na iniquidade e na violência. Acrescente a tudo isso a poluição atmosférica, a poluição sonora, a poluição moral, a degradação dos costumes, a falência dos serviços públicos, o colapso do trânsito, a morte da urbanidade, da cordialidade, da solidariedade humanas. O senhor sente angústia. É natural. O senhor tem medo. É normalíssimo. O senhor tem insônias. Como não tê-las? Meu caro cliente, vá tranquilo: o senhor não tem absolutamente nada.

Passe bem. O próximo, por favor!

Antologia da crônica brasileira - De Machado de Assis a Lourenço Diaféria. São Paulo: Moderna, 2005. p. 103-4.

No primeiro parágrafo, o elemento linguístico que possui valor de adversidade é:

 

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817482 Ano: 2015
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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Uma das alternativas abaixo descreve uma característica da equação patrimonial. Assinale-a.
 

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813764 Ano: 2015
Disciplina: Auditoria
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
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Seja privada ou governamental, a auditoria interna tem por missão. básica assessorar a alta administração no desempenho de suas funções e nos limites de suas responsabilidades, através de exames e avaliações. É correto afirmar que a alternativa que NÃO corresponde a uma missão da auditoria interna é:
 

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813763 Ano: 2015
Disciplina: Contabilidade Pública
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
Provas:
Uma das alternativas a seguir apresenta um conjunto correto de modalidades de empenhos de despesa no setor público. Identifique-a.
 

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813762 Ano: 2015
Disciplina: Contabilidade Pública
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Cariacica-ES
Provas:
A alternativa que apresenta os elementos característicos da etapa da execução da despesa é:
 

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