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Pernambuco nuclear

A ideia de Pernambuco sediar uma central pode parecer sui generis, mas não é. Em primeiro lugar, mesmo importando energia de outras regiões, o consumo per capita do Nordeste é apenas 60% da média nacional (que já é baixa), sendo o menor de todas as regiões, Em segundo lugar, o potencial hidrelétrico da região já foi praticamente exaurido, não existindo outras fontes “convencionais” significativas. Finalmente, a região é rica em urânio, concentrando virtualmente todas as reservas conhecidas nacionais. Assim, se o Nordeste quiser passar de importador a autossuficiente ou até exportador de energia elétrica, só mesmo com centrais nucleares.

HPV, Recife, PE

ÉPOCA. São Paulo, Globo, n. 584, p. 12, 27 jul. 2009. Fragmento.

A respeito do texto, indique se os comentários são verdadeiros (V) ou falsos (F).

( ) A expressão Pernambuco nuclear é o título de uma matéria publicada em edição anterior à da publicação da carta da revista Época, que teria abordado a possibilidade de esse estado brasileiro abrigar usina nuclear.

( ) Dando ao texto do leitor HPV o mesmo título de uma matéria anteriormente publicada, o periódico Época sinaliza que endossa a opinião desse leitor.

( ) Com a primeira frase do texto, HPV faz um reparo à tese de outro enunciador, com o qual tomou contato ao ler uma matéria sobre o tema.

( ) Se Pernambuco produzisse energia elétrica a partir de usina nuclear, beneficiaria todo o Nordeste com ela.

Marque a alternativa correta:

 

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2288542 Ano: 2014
Disciplina: Farmácia
Banca: UEPB
Orgão: Pref. Campina Grande-PB
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Composto tetrapirrólico obtido devido à destruição das hemácias senescentes, o qual ocorre no sistema retículo endotelial (baço e medula óssea), é sintetizado sob ação enzimática e atua como intermediário na biossíntese de importante componente do nosso organismo. Assinale a alternativa CORRETA quanto a essa substância.

 

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Todo A é B, e todo C não é B, portanto:

 

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Quanto à proposição “Se José tem um carro preto e Tatiana é massagista, então todos estão felizes”, assinale a alternativa correta:

 

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Todas as alternativas estão erradas, EXCETO:

 

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2284365 Ano: 2014
Disciplina: Farmácia
Banca: UEPB
Orgão: Pref. Campina Grande-PB
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O uso de excipientes farmacêuticos é de extrema importância para o desenvolvimento e produção de formas farmacêuticas e o seu uso e função depende do tipo de forma farmacêutica que será utilizado. Assinale a alternativa CORRETA quanto ao tipo e função dos excipientes abaixo:

 

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Para regular a concordância dos verbos, a norma padrão estabelece certos paradigmas que devem ser mantidos nos usos formais da língua. Com base nesse princípio, analise a adequação das formas verbais (usadas a seguir) aos referidos paradigmas e assinale a alternativa CORRETA.

 

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2283369 Ano: 2014
Disciplina: Farmácia
Banca: UEPB
Orgão: Pref. Campina Grande-PB
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O teste da antiglobulina humana foi descoberto em 1945 por Coombs e colaboradores. Trata-se de um método simples para a demonstração da presenção de IgG e complemento que se apresentam sobre a superfície das hemácias. A aglutinação do teste ocorre devido à redução das forças de repulsão entre as hemácias. Marque a alternativa CORRETA quanto ao nome deste fenômeno:

 

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2282889 Ano: 2014
Disciplina: Farmácia
Banca: UEPB
Orgão: Pref. Campina Grande-PB
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A tripanossomíase americana ou doença de Chagas é uma zoonose do continente americano que se estende do sul dos Estados Unidos até a Argentina e o Chile, com forte incidência no Brasil. Aqui, o seu vetor é conhecido popularmente por barbeiro e o seu agente etiológico é o Trypanosoma cruzi. Numerosos fármacos já foram testados para o tratamento dessa doença como os derivados do 5-nitrofuranos, nitrotiazóis e nitroimidazóis, porém, no mercado farmacêutico, só existe um fármaco capaz de ser utilizado para o tratamento da doença de Chagas, embora se tenha demonstrado que essa atividade é parcial e ainda não se tenha demonstrado que produza a cura por completo em todas as fases da doença. Qual é esse fármaco?

 

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Leia o texto abaixo para responder à questão.

UM ESCRITOR NASCE

Nasci numa tarde de julho, na pequena cidade onde havia uma cadeia, uma igreja e uma escola bem próximas umas das outras, e que se chamava Turmalinas. A cadeia era velha, descascada na parede dos fundos. Deus sabe como os presos lá dentro viviam e comiam, mas exercia sobre nós uma fascinação inelutável (era o lugar onde se fabricavam gaiolas, vassouras, flores de papel, bonecos de pau). A igreja também era velha, porém não tinha o mesmo prestígio . E a escola, nova de quatro ou cinco anos, era o lugar menos estimado de todos. Foi aí que nasci.

Nasci na sala do 3º ano, sendo a professora D. Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então, era analfabeto e despretensioso . Lembro-me: nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravo e parado. A aula era de Geografia, e a professora traçava no quadro-negro nomes de países distantes. As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes, e Paris era uma torre ao lado de uma ponte e um rio. A Inglaterra não se enxergava bem no nevoeiro, um esquimó, um condor surgia misteriosamente, trazendo países inteiros. Então, nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever. Nunca pensara no que podia sair do papel e do lápis, a não ser bonecos sem pescoço, com cinco riscos representando as mãos. Nesse momento, porém, minha mão avançou para a carteira à procura de um objeto, achou-o, apertou-o irresistivelmente, escreveu alguma coisa parecida com a narração de uma viagem de Turmalinas ao Polo Norte.

É talvez a mais curta narração no gênero. Dez linhas, inclusive o naufrágio e a visita ao vulcão. Eu escrevia com o rosto ardendo, e a mão veloz tropeçando sobre complicações ortográficas, mas passava adiante. Isso durou talvez um quarto de hora, e valeu-me a interpelação de D. Emerenciana.

– Juquita, que você está fazendo?

O rosto ficou mais quente, não respondi. Ela insistiu:

– Me dá esse papel aí… me dá aqui.

Eu relutava, mas seus óculos eram imperiosos . Sucumbido, levantei-me, o braço duro segurando a ponta do papel, a classe toda olhava para mim, gozando o espetáculo da humilhação. D. Emerenciana passou os óculos pelo papel e, com assombro para mim, declarou à classe:

– Vocês estão rindo do Juquita. Não façam isso. Ele fez uma descrição muito chique, mostrou que está aproveitando bem as aulas.

Uma pausa, e rematou:

– Continue, Juquita. Você ainda será um grande escritor.

A maioria, na sala, não avaliava o que fosse um grande escritor. Eu próprio não avaliava. Mas sabia que no Rio de Janeiro havia um homem pequenino, de cabeça enorme, que fazia discursos muito compridos e era inteligentíssimo. Devia ser, com certeza, um grande escritor, e em meus nove anos achei que a professora me comparava a Rui Barbosa.

(Carlos Drummond de Andrade. Contos de Aprendiz. 4a Edição, Editora do Autor)

Existem algumas informações que não encontramos expressas no texto, mas que podemos descobrir, desde que estejamos atentos ao contexto, isto é, à situação criada por palavras e expressões presentes no texto. A partir de tais palavras e expressões, podemos chegar a informações inferenciais.

Podemos afirmar que, das informações inferenciais abaixo, estão corretas apenas:

I - As previsões da professora estavam erradas, considerando-se que Juquita seja um alter ego do autor.

II - A personagem principal do texto apresentava, à época do período escolar nele abordado, dificuldades com a ortografia das palavras em língua portuguesa.

III - Uma expressão popular, registrada no segundo parágrafo e aplicada à professora, mostra que a mestra já tinha morrido, à época em que o texto foi escrito.

IV - O prestígio e a popularidade de Rui Barbosa tinham ido muito além das fronteiras, dos limites geográficos dentro dos quais se situava a cidade do Rio de janeiro.

II, III e IV.

II e III.
 

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