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Foram encontradas 30 questões.

Analise os trechos de música abaixo:

Aceite uma ajuda do seu futuro amor

Pro aluguel

Devolva o Neruda que você me tomou

E nunca leu

Eu bato o portão sem fazer alarde

Eu levo a carteira de identidade

Uma saideira, muita saudade

E a leve impressão de que já vou tarde.

Trocando em miúdos – Chico Buarque

Onde queres família, sou maluco

E onde queres romântico, burguês

Onde queres Leblon, sou Pernambuco

E onde queres eunuco, garanhão

Onde queres o sim e o não, talvez

E onde vês, eu não vislumbro razão

Onde queres o lobo, eu sou o irmão

E onde queres cowboy, eu sou chinês

Os quereres – Caetano VELOSO

Nos trechos grifados nos dois fragmentos predominam a seguinte figura de linguagem:

 

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Texto para questões de 07 a 09.

Falar, calar

Lya Luft

Hoje eu falo de silêncio. Eu, que amo as palavras, hoje fico nos espaços brancos e nas entrelinhas. Fico ausente, estou ausente _____________ de longe siga pelo milagre da tecnologia tudo o que acontece onde me leem neste instante.

Ausente presente ___________ tantas vezes tantas pessoas.

Nas histórias que relato ou invento, hoje não me interessam tanto as tramas e os personagens: somos todos sombras que andam de um lado para o outro, aparecem e desaparecem em quartos, corredores, jardins. Caem de escadas, jogam-se no poço, naufragam como rostos ou ratos.

A mim seduzem palavras e silêncios, e jeitos de olhar. O formato de uma boca melancólica, ou o baixar de uma pálpebra que esconde o desejo de morrer ou de matar, ódio ou desamparo, hipocrisia, ah, o olhar sorrateiro, o estrábico olhar dos mentirosos.

A mim interessam as coisas que normalmente ninguém valoriza. ____________ o real está no escondido. ___________ escrevo: para esconjurar o avesso das coisas e da vida, de onde nos vem o medo, que impulsiona como a esperança.

Nas relações amorosas, sou fascinada pela fração de segundo, o lapso mínimo _________ os olhares se desencontram e a palavra que podia ser pronunciada se recolhe por pusilanimidade, egoísmo ou autocompaixão. E a cumplicidade se rompe e a gente se sente sozinha.

O caminho do desencontro é ladrilhado de silêncios, _______________ se devia falar, e de palavras quando melhor teria sido ficar calado: e a gente sabia, ah, sim, sabia. Pior: é ladrilhado de gestos que não foram feitos quando o outro precisava.

E no silêncio o peso da omissão, cumplicidade com o erro, se agiganta.

[...]

Revista Veja, 7/9/2005.

Analise as proposições abaixo, considerando o texto:

1- No período “ Eu, que amo as palavras, hoje fico nos espaços brancos e nas entrelinhas. Fico ausente, estou ausente.”, a oração destacada é subordinada adjetiva explicativa e serve para caracterizar a autora.

2- A oração “ que amo as palavras” se opõe à ideia de silencia, e a oração “ Eu hoje fico nos espaços brancos e nas entrelinhas....” se refere ao silêncio.

3- A oração “ ... embora de longe siga pelo milagre da tecnologia tudo [...]” é subordinada adverbial concessiva e expressa um fato oposto apresentado na oração principal.

4-Nos períodos “Porque o real está no escondido.” e “... para esconjurar o avesso das coisas e da vida...”, os conectivos destacados expressam ideia semântica de causa e finalidade, respectivamente.

5- No trecho, “O caminho do desencontro é ladrilhado de silêncios, quando se devia falar, e de palavras quando melhor teria sido ficar calado: e a gente sabia, ah, sim, sabia.”, o período é composto por coordenação e subordinação e a oração destacada é subordinada adverbial temporal.

São verdadeiras:

 

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Texto para questões de 07 a 09.

Falar, calar

Lya Luft

Hoje eu falo de silêncio. Eu, que amo as palavras, hoje fico nos espaços brancos e nas entrelinhas. Fico ausente, estou ausente _____________ de longe siga pelo milagre da tecnologia tudo o que acontece onde me leem neste instante.

Ausente presente ___________ tantas vezes tantas pessoas.

Nas histórias que relato ou invento, hoje não me interessam tanto as tramas e os personagens: somos todos sombras que andam de um lado para o outro, aparecem e desaparecem em quartos, corredores, jardins. Caem de escadas, jogam-se no poço, naufragam como rostos ou ratos.

A mim seduzem palavras e silêncios, e jeitos de olhar. O formato de uma boca melancólica, ou o baixar de uma pálpebra que esconde o desejo de morrer ou de matar, ódio ou desamparo, hipocrisia, ah, o olhar sorrateiro, o estrábico olhar dos mentirosos.

A mim interessam as coisas que normalmente ninguém valoriza. ____________ o real está no escondido. ___________ escrevo: para esconjurar o avesso das coisas e da vida, de onde nos vem o medo, que impulsiona como a esperança.

Nas relações amorosas, sou fascinada pela fração de segundo, o lapso mínimo _________ os olhares se desencontram e a palavra que podia ser pronunciada se recolhe por pusilanimidade, egoísmo ou autocompaixão. E a cumplicidade se rompe e a gente se sente sozinha.

O caminho do desencontro é ladrilhado de silêncios, _______________ se devia falar, e de palavras quando melhor teria sido ficar calado: e a gente sabia, ah, sim, sabia. Pior: é ladrilhado de gestos que não foram feitos quando o outro precisava.

E no silêncio o peso da omissão, cumplicidade com o erro, se agiganta.

[...]

Revista Veja, 7/9/2005.

Observe os períodos abaixo:

  1. “...para esconjurar o avesso das coisas e da vida, de onde nos vem o medo, que impulsiona como a esperança.”
  2. “...o olhar sorrateiro, o estrábico olhar dos mentirosos...”
  3. pusilanimidade, egoísmo ou autocompaixão. E a cumplicidade se rompe e a gente se sente sozinha.”

As palavras destacadas nos períodos acima podem ser substituídas respectivamente, sem alteração de sentido por:

 

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Texto para questões de 07 a 09.

Falar, calar

Lya Luft

Hoje eu falo de silêncio. Eu, que amo as palavras, hoje fico nos espaços brancos e nas entrelinhas. Fico ausente, estou ausente _____________ de longe siga pelo milagre da tecnologia tudo o que acontece onde me leem neste instante.

Ausente presente ___________ tantas vezes tantas pessoas.

Nas histórias que relato ou invento, hoje não me interessam tanto as tramas e os personagens: somos todos sombras que andam de um lado para o outro, aparecem e desaparecem em quartos, corredores, jardins. Caem de escadas, jogam-se no poço, naufragam como rostos ou ratos.

A mim seduzem palavras e silêncios, e jeitos de olhar. O formato de uma boca melancólica, ou o baixar de uma pálpebra que esconde o desejo de morrer ou de matar, ódio ou desamparo, hipocrisia, ah, o olhar sorrateiro, o estrábico olhar dos mentirosos.

A mim interessam as coisas que normalmente ninguém valoriza. ____________ o real está no escondido. ___________ escrevo: para esconjurar o avesso das coisas e da vida, de onde nos vem o medo, que impulsiona como a esperança.

Nas relações amorosas, sou fascinada pela fração de segundo, o lapso mínimo _________ os olhares se desencontram e a palavra que podia ser pronunciada se recolhe por pusilanimidade, egoísmo ou autocompaixão. E a cumplicidade se rompe e a gente se sente sozinha.

O caminho do desencontro é ladrilhado de silêncios, _______________ se devia falar, e de palavras quando melhor teria sido ficar calado: e a gente sabia, ah, sim, sabia. Pior: é ladrilhado de gestos que não foram feitos quando o outro precisava.

E no silêncio o peso da omissão, cumplicidade com o erro, se agiganta.

[...]

Revista Veja, 7/9/2005.

Assinale a alternativa que contém os conectivos ou operadores argumentativos que completam corretamente e respectivamente os espaços em branco no texto. Considere a coesão e coerência textual, bem como a regência verbal e nominal.

 

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Analise os períodos abaixo, considerando a regência verbal:

I - O viajante aspirou o ar puro do campo.

II - Os socorristas assistiram o homem ferido na rodovia.

III -Júlia namorou com Miguel na adolescência.

IV -As crianças devem sempre obedecer aos pais.

V -Joana prefere dormir do que se exercitar.

VI -Meus tios conseguiram que visassem os seus passaportes.

As proposições cujos períodos apresentam erros de regência verbal são:

 

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Leia o texto abaixo para responder as questões de 01 a 04.

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não tem calma.

Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

Analise as proposições abaixo:

1- Nos quatro primeiros versos da primeira estrofe, o sujeito classifica-se sintaticamente como desinencial ou elíptico.

2- No período “ Nunca me vi nem acabei.”, o termo sublinhado classifica-se morfologicamente como pronome oblíquo tônico e sintaticamente exerce a função de objeto direto.

3- No verso” Assisto à minha passagem,” a expressão destacada exerce a função sintática de objeto indireto.

4- No período “ Por isso, alheio, vou lendo/ Como páginas, meu ser.”, o conectivo “como” estabelece uma relação semântica de comparação e o termo “ meu ser” exerce a função sintática de objeto direto.

5- No verso “ Não sei sentir-me onde estou.”, o termo destacado exerce a função sintática de objeto direto.

São verdadeiras:

 

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Leia o texto abaixo para responder as questões de 01 a 04.

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não tem calma.

Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

Analise as proposições abaixo, considerando o texto:

1- Tensão sinceridade/fingimento, consciência/inconsciência.

2- Oposição sentir/pensar, pensamento/vontade, esperança/desilusão.

3- Inquietação metafísica, dor de viver.

4- Evocação da infância, idade de ouro, onde a felicidade ficou perdida e onde não existia o doloroso sentir-se refúgio no sonho, na música e na noite.

5- Parte de uma percepção da realidade exterior para uma atitude reflexiva (constrói uma analogia entre as duas realidades transmitidas: a visão do mundo exterior é fabricada em função do sentimento interior).

6- O presente é o único tempo por ele experimentado.

7- O passado existe numa relação de continuidade com o presente.

8- Tem uma visão negativa e pessimista da existência.

Das proposições acima apresentadas, as que apresentam características temáticas do poema são:

 

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Leia o texto abaixo para responder as questões de 01 a 04.

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não tem calma.

Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

Analise as proposições abaixo como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F).

( ) Na segunda estrofe, o poeta volta a centrar-se em si próprio utilizando uma tripla adjetivação para se autocaracterizar. Aponta, uma vez mais, para a multiplicidade do sujeito poético, definido como um ser volúvel e inconstante, salientando a sua solidão.

( ) A locução “Por isso”, na terceira estrofe, assume o carácter explicativo/conclusivo em relação às duas estrofes anteriores.

( ) O sujeito poético sinaliza se define como um ser sem passado nem futuro.

( ) O último verso do poema encerra a resposta à interrogação retórica do verso anterior: alguém superior ao próprio sujeito comanda a sua vida.

( ) No poema, o sujeito poético assiste a sua fragmentação como se a sua consciência fosse um ser exterior a si mesmo.

A sequência correta de cima para baixo é:

 

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Leia o texto abaixo para responder as questões de 01 a 04.

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não tem calma.

Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

Considerando o poema de Fernando Pessoa, analise as proposições abaixo:

I- No poema “Não sei quantas almas tenho” o poeta reflete acerca de si próprio.

II- Na primeira estrofe há uma alternância temporal presente/passado aliada ao advérbio de modo “continuamente”, que expressa a constante fragmentação sentida pelo sujeito poético, ontem, hoje, sempre.

III- O poeta passa da primeira para a terceira pessoa nos três últimos versos da primeira estrofe, quando usa a generalização.

IV- Nas duas primeiras estrofes, salienta-se a fragmentação do sujeito poético.

São verdadeiras as proposições:

 

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