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Foram encontradas 70 questões.

2276722 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Leia o texto abaixo e responda a questão.

Texto 1:

Segurança pública começa em casa

A segurança pública começa na família, quando pequenos gestos e ações dos pais vão determinar o comportamento dos filhos na coletividade. Não nos preocupamos em observar o que fazemos na frente de nossos filhos, achamos engraçado quando pronunciam um palavrão e mostramos como se fosse um prêmio a falta de educação, a nossa e a deles.

Esquecemos que somos modelos para as nossas crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança, desrespeitar um sinal fechado, fumar onde não devemos e atirar lixo pela janela do carro. Aceitamos quando eles não arrumam o quarto e não querem levantar para auxiliar na limpeza da casa, dizemos tudo bem, eles são crianças.

Somos pais que não se preocupam em pedir licença, dizer obrigado e solicitar por favor quando conversamos com nossos familiares, numa onda de desrespeito que se reflete num comportamento equivocado de nossas crianças na idade tenra, quando desrespeitam os pais e avós dentro de casa.

Também, erroneamente, procuramos dar a eles tudo que pedem, sem impor limites, deixamos que façam o que querem dentro de casa, rolem no chão quando pedem um brinquedo no supermercado e rimos da situação, quando na verdade faltou-nos autoridade, mas não nos preocupamos. Afinal, a escola e os professores vão dar um jeito nisso.

Chegando à escola, uma nova realidade, uma turma de novos colegas, uma professora impondo regras, horários, responsabilidade, quanta coisa para nossos pobres filhos. Não acompanhamos os cadernos, não auxiliamos na realização dos trabalhos, nem criamos horários para que estudem. Afinal, são crianças e devem brincar. Passado o tempo, vamos lá, nas avaliações, reclamar das notas baixas de nossos filhos. Afinal, a culpa é da escola, dos professores e da direção, que não souberam ensinar as nossas crianças.

Adiante, os nossos filhos passam a andar com amigos estranhos, que não gostam de ir para a escola, mas isto não é problema nosso, nossos filhos apenas andam com esses amigos. Chega um dia que nos pedem um tênis importado, estranhamos. Afinal, não temos dinheiro para comprar e dizemos não. Então, no dia seguinte, aparecem com o que queriam. Perguntamos como conseguiram, dizem que ganharam de presente de algum amigo. Que maravilha um amigo que gosta de nossos filhos, que cuida deles enquanto trabalhamos.

Um dia, um telefonema. Nosso filho foi preso roubando outro tênis importado.

(FRANQUILIN, Paulo. Segurança pública começa em casa. Zero Hora, Porto Alegre, 21 out. 2010, p. 23.Adaptado).

Reescrevendo a oração “[...] pequenos gestos e ações dos pais VÃO DETERMINAR o comportamento dos filhos [...]”, passando o verbo para a voz passiva analítica e fazendo as modificações necessárias, tem-se:

 

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2276717 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Leia o texto abaixo e responda a questão.

Texto 1:

Segurança pública começa em casa

A segurança pública começa na família, quando pequenos gestos e ações dos pais vão determinar o comportamento dos filhos na coletividade. Não nos preocupamos em observar o que fazemos na frente de nossos filhos, achamos engraçado quando pronunciam um palavrão e mostramos como se fosse um prêmio a falta de educação, a nossa e a deles.

Esquecemos que somos modelos para as nossas crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança, desrespeitar um sinal fechado, fumar onde não devemos e atirar lixo pela janela do carro. Aceitamos quando eles não arrumam o quarto e não querem levantar para auxiliar na limpeza da casa, dizemos tudo bem, eles são crianças.

Somos pais que não se preocupam em pedir licença, dizer obrigado e solicitar por favor quando conversamos com nossos familiares, numa onda de desrespeito que se reflete num comportamento equivocado de nossas crianças na idade tenra, quando desrespeitam os pais e avós dentro de casa.

Também, erroneamente, procuramos dar a eles tudo que pedem, sem impor limites, deixamos que façam o que querem dentro de casa, rolem no chão quando pedem um brinquedo no supermercado e rimos da situação, quando na verdade faltou-nos autoridade, mas não nos preocupamos. Afinal, a escola e os professores vão dar um jeito nisso.

Chegando à escola, uma nova realidade, uma turma de novos colegas, uma professora impondo regras, horários, responsabilidade, quanta coisa para nossos pobres filhos. Não acompanhamos os cadernos, não auxiliamos na realização dos trabalhos, nem criamos horários para que estudem. Afinal, são crianças e devem brincar. Passado o tempo, vamos lá, nas avaliações, reclamar das notas baixas de nossos filhos. Afinal, a culpa é da escola, dos professores e da direção, que não souberam ensinar as nossas crianças.

Adiante, os nossos filhos passam a andar com amigos estranhos, que não gostam de ir para a escola, mas isto não é problema nosso, nossos filhos apenas andam com esses amigos. Chega um dia que nos pedem um tênis importado, estranhamos. Afinal, não temos dinheiro para comprar e dizemos não. Então, no dia seguinte, aparecem com o que queriam. Perguntamos como conseguiram, dizem que ganharam de presente de algum amigo. Que maravilha um amigo que gosta de nossos filhos, que cuida deles enquanto trabalhamos.

Um dia, um telefonema. Nosso filho foi preso roubando outro tênis importado.

(FRANQUILIN, Paulo. Segurança pública começa em casa. Zero Hora, Porto Alegre, 21 out. 2010, p. 23.Adaptado).

Em: “Não nos preocupamos em observar o que fazemos na frente dos nossos filhos [...]”, passando o primeiro verbo para o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, tem-se a seguinte flexão:

 

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2276716 Ano: 2013
Disciplina: Estatística
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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A tabela abaixo representa os dados dos balanços das operações do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar – ES em três grandes feriados nacionais do ano de 2012.

Feriados

Nº total de acidentes Nº total de mortos

Nº total de feridos

Dia do Trabalho

220 2 78

Dia de Finados

186 2 54

Proclamação da República

219 1 51

(Fonte: <http://www.pm.es.gov.br/bptran/>)

O valor que melhor representa a média do número de feridos, de acordo com a tabela acima, é:

 

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2276709 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Leia o texto abaixo e responda a questão.

Texto 2:

Por que sentir orgulho de ser policial?

Há pelo menos uma característica da atividade policial que garante o sentimento de orgulho àqueles que a exercem: o exercício da garantia da paz aos demais componentes da sociedade, a possibilidade de evitar e corrigir injustiças, a capacidade de afirmar direitos e fazer cumprir os deveres. Trata-se quase de uma missão heroica, não fossem humanos e falhos aqueles que possuem tais responsabilidades. De todo modo, ser titular deste papel social gera, sim, certo sentimento de elevação, de nobreza, sem que seja necessário, é claro, tangenciar o esnobismo e a empáfia.

Falamos de orgulho como quem fala do filho que acaba de ganhar o campeonato de Karatê, como quem percebe que, do esforço de si próprio, é possível gerar frutos positivos, bem sucedidos. Passar horas em uma madrugada em busca de uma arma de fogo que, se não fosse apreendida, acabaria com uma vida inocente. Capturar um suspeito que tenha cometido um abuso contra uma criança. Impedir que uma pessoa embriagada cometa um acidente no trânsito. Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra a vida ou outros direitos de terceiros.

Ou (aparentemente) menos: dar uma informação a um desavisado. Fazer com que uma criança encontre seus pais. Levar um cão perdido a um canil [...].

Não são poucos os atos – prosaicos e sofisticados – que os policiais exercem para que sintam involuntariamente este prazeroso orgulho da sua profissão, fazendo-nos admitir que tal ofício não é vão ou desnecessário. Apesar das dificuldades, dos entraves de todas as ordens que fazem com que a motivação esmoreça, o orgulho está sempre lá – e esta é uma diferença essencial, já que a motivação policial é circunstancial e pode ser manipulada, para o bem e para o mal, diferentemente do orgulho, que atinge o ego de qualquer homem ou mulher tão logo admita que está praticando o bem.

[...] É em referência a este orgulho bom que as crianças são entusiastas dos policiais, sentimento às vezes esquecido quando percebem que policiais são capazes de fazer o contrário do que é sua missão. É em referência a esse orgulho que iniciamos nossa carreira ansiosos por viver o cotidiano das ruas, sentimento às vezes esquecido quando percebemos o mar de politicagem e carência a que eventualmente somos submetidos.

Como disse recentemente João Ubaldo Ribeiro, “se não há esperança de nada, então a vida é um contrassenso. As pessoas não podem viver sem esperança”. Por pior que sejam o contexto e as perspectivas, sempre há alguma esperança, que no caso dos policiais repousa sobre a vontade de afirmar o máximo possível esse orgulho. Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir posturas indolentes, é sempre bom lembrar que carregamos conosco.

(FERREIRA, Danillo. Por que sentir orgulho de ser policial.

Adaptado. Disponível em: abordagempolicial.com. Consulta em 04/01/2013.)

A palavra QUE só não substitui um termo da oração anterior em:

 

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2276703 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Leia o texto abaixo e responda a questão.

Texto 2:

Por que sentir orgulho de ser policial?

Há pelo menos uma característica da atividade policial que garante o sentimento de orgulho àqueles que a exercem: o exercício da garantia da paz aos demais componentes da sociedade, a possibilidade de evitar e corrigir injustiças, a capacidade de afirmar direitos e fazer cumprir os deveres. Trata-se quase de uma missão heroica, não fossem humanos e falhos aqueles que possuem tais responsabilidades. De todo modo, ser titular deste papel social gera, sim, certo sentimento de elevação, de nobreza, sem que seja necessário, é claro, tangenciar o esnobismo e a empáfia.

Falamos de orgulho como quem fala do filho que acaba de ganhar o campeonato de Karatê, como quem percebe que, do esforço de si próprio, é possível gerar frutos positivos, bem sucedidos. Passar horas em uma madrugada em busca de uma arma de fogo que, se não fosse apreendida, acabaria com uma vida inocente. Capturar um suspeito que tenha cometido um abuso contra uma criança. Impedir que uma pessoa embriagada cometa um acidente no trânsito. Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra a vida ou outros direitos de terceiros.

Ou (aparentemente) menos: dar uma informação a um desavisado. Fazer com que uma criança encontre seus pais. Levar um cão perdido a um canil [...].

Não são poucos os atos – prosaicos e sofisticados – que os policiais exercem para que sintam involuntariamente este prazeroso orgulho da sua profissão, fazendo-nos admitir que tal ofício não é vão ou desnecessário. Apesar das dificuldades, dos entraves de todas as ordens que fazem com que a motivação esmoreça, o orgulho está sempre lá – e esta é uma diferença essencial, já que a motivação policial é circunstancial e pode ser manipulada, para o bem e para o mal, diferentemente do orgulho, que atinge o ego de qualquer homem ou mulher tão logo admita que está praticando o bem.

[...] É em referência a este orgulho bom que as crianças são entusiastas dos policiais, sentimento às vezes esquecido quando percebem que policiais são capazes de fazer o contrário do que é sua missão. É em referência a esse orgulho que iniciamos nossa carreira ansiosos por viver o cotidiano das ruas, sentimento às vezes esquecido quando percebemos o mar de politicagem e carência a que eventualmente somos submetidos.

Como disse recentemente João Ubaldo Ribeiro, “se não há esperança de nada, então a vida é um contrassenso. As pessoas não podem viver sem esperança”. Por pior que sejam o contexto e as perspectivas, sempre há alguma esperança, que no caso dos policiais repousa sobre a vontade de afirmar o máximo possível esse orgulho. Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir posturas indolentes, é sempre bom lembrar que carregamos conosco.

(FERREIRA, Danillo. Por que sentir orgulho de ser policial.

Adaptado. Disponível em: abordagempolicial.com. Consulta em 04/01/2013.)

Considere o fragmento “[...] fazendo-nos admitir que tal ofício não é vão ou desnecessário.”, retirado do quarto parágrafo, para responder à questão.

Com relação às estruturas linguísticas do fragmento, assinale a opção INCORRETA.

 

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2276670 Ano: 2013
Disciplina: Matemática
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Texto para a questão abaixo.

Você sabe como se calcula a quantidade de pessoas em uma multidão?

De acordo com engenheiros e estudiosos, o número de pessoas que cabem em 1 m2, em um local com grande concentração de pessoas, é de no máximo 7. Isso com as pessoas se espremendo umas nas outras. É mais objetivo levar em consideração um número de 3 a 4 pessoas, mas este número ainda pode variar.

(Fonte: <http://www.rastro101.com.br>)

Uma festa no pátio de uma escola reuniu um público de 2.800 pessoas numa área retangular de dimensões x e x + 60 metros.

O valor de , em metros, de modo que o público tenha sido de, aproximadamente, quatro pessoas por metro quadrado, é:

 

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2276662 Ano: 2013
Disciplina: Raciocínio Lógico
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Desde 8 de janeiro de 2012, o valor da tarifa do transporte coletivo convencional é R$ 2,35 e do transporte seletivo, R$ 2,50.

(Fonte: <http://www.vitoria.es.gov.br/setran.php>)

Pedro utiliza diariamente, de segunda a sexta-feira, dois coletivos e dois seletivos para seu transporte. O valor mínimo, em reais, que ele gastará no mês de abril de 2013, com transporte, será:

Enunciado 3151456-1

 

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2276644 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Leia o texto abaixo e responda a questão.

Texto 2:

Por que sentir orgulho de ser policial?

Há pelo menos uma característica da atividade policial que garante o sentimento de orgulho àqueles que a exercem: o exercício da garantia da paz aos demais componentes da sociedade, a possibilidade de evitar e corrigir injustiças, a capacidade de afirmar direitos e fazer cumprir os deveres. Trata-se quase de uma missão heroica, não fossem humanos e falhos aqueles que possuem tais responsabilidades. De todo modo, ser titular deste papel social gera, sim, certo sentimento de elevação, de nobreza, sem que seja necessário, é claro, tangenciar o esnobismo e a empáfia.

Falamos de orgulho como quem fala do filho que acaba de ganhar o campeonato de Karatê, como quem percebe que, do esforço de si próprio, é possível gerar frutos positivos, bem sucedidos. Passar horas em uma madrugada em busca de uma arma de fogo que, se não fosse apreendida, acabaria com uma vida inocente. Capturar um suspeito que tenha cometido um abuso contra uma criança. Impedir que uma pessoa embriagada cometa um acidente no trânsito. Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra a vida ou outros direitos de terceiros.

Ou (aparentemente) menos: dar uma informação a um desavisado. Fazer com que uma criança encontre seus pais. Levar um cão perdido a um canil [...].

Não são poucos os atos – prosaicos e sofisticados – que os policiais exercem para que sintam involuntariamente este prazeroso orgulho da sua profissão, fazendo-nos admitir que tal ofício não é vão ou desnecessário. Apesar das dificuldades, dos entraves de todas as ordens que fazem com que a motivação esmoreça, o orgulho está sempre lá – e esta é uma diferença essencial, já que a motivação policial é circunstancial e pode ser manipulada, para o bem e para o mal, diferentemente do orgulho, que atinge o ego de qualquer homem ou mulher tão logo admita que está praticando o bem.

[...] É em referência a este orgulho bom que as crianças são entusiastas dos policiais, sentimento às vezes esquecido quando percebem que policiais são capazes de fazer o contrário do que é sua missão. É em referência a esse orgulho que iniciamos nossa carreira ansiosos por viver o cotidiano das ruas, sentimento às vezes esquecido quando percebemos o mar de politicagem e carência a que eventualmente somos submetidos.

Como disse recentemente João Ubaldo Ribeiro, “se não há esperança de nada, então a vida é um contrassenso. As pessoas não podem viver sem esperança”. Por pior que sejam o contexto e as perspectivas, sempre há alguma esperança, que no caso dos policiais repousa sobre a vontade de afirmar o máximo possível esse orgulho. Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir posturas indolentes, é sempre bom lembrar que carregamos conosco.

(FERREIRA, Danillo. Por que sentir orgulho de ser policial.

Adaptado. Disponível em: abordagempolicial.com. Consulta em 04/01/2013.)

Em: “COMO disse recentemente João Ubaldo Ribeiro [...]”, a conjunção destacada poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:

 

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Questão presente nas seguintes provas
2276631 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Leia o texto abaixo e responda a questão.

Texto 1:

Segurança pública começa em casa

A segurança pública começa na família, quando pequenos gestos e ações dos pais vão determinar o comportamento dos filhos na coletividade. Não nos preocupamos em observar o que fazemos na frente de nossos filhos, achamos engraçado quando pronunciam um palavrão e mostramos como se fosse um prêmio a falta de educação, a nossa e a deles.

Esquecemos que somos modelos para as nossas crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança, desrespeitar um sinal fechado, fumar onde não devemos e atirar lixo pela janela do carro. Aceitamos quando eles não arrumam o quarto e não querem levantar para auxiliar na limpeza da casa, dizemos tudo bem, eles são crianças.

Somos pais que não se preocupam em pedir licença, dizer obrigado e solicitar por favor quando conversamos com nossos familiares, numa onda de desrespeito que se reflete num comportamento equivocado de nossas crianças na idade tenra, quando desrespeitam os pais e avós dentro de casa.

Também, erroneamente, procuramos dar a eles tudo que pedem, sem impor limites, deixamos que façam o que querem dentro de casa, rolem no chão quando pedem um brinquedo no supermercado e rimos da situação, quando na verdade faltou-nos autoridade, mas não nos preocupamos. Afinal, a escola e os professores vão dar um jeito nisso.

Chegando à escola, uma nova realidade, uma turma de novos colegas, uma professora impondo regras, horários, responsabilidade, quanta coisa para nossos pobres filhos. Não acompanhamos os cadernos, não auxiliamos na realização dos trabalhos, nem criamos horários para que estudem. Afinal, são crianças e devem brincar. Passado o tempo, vamos lá, nas avaliações, reclamar das notas baixas de nossos filhos. Afinal, a culpa é da escola, dos professores e da direção, que não souberam ensinar as nossas crianças.

Adiante, os nossos filhos passam a andar com amigos estranhos, que não gostam de ir para a escola, mas isto não é problema nosso, nossos filhos apenas andam com esses amigos. Chega um dia que nos pedem um tênis importado, estranhamos. Afinal, não temos dinheiro para comprar e dizemos não. Então, no dia seguinte, aparecem com o que queriam. Perguntamos como conseguiram, dizem que ganharam de presente de algum amigo. Que maravilha um amigo que gosta de nossos filhos, que cuida deles enquanto trabalhamos.

Um dia, um telefonema. Nosso filho foi preso roubando outro tênis importado.

(FRANQUILIN, Paulo. Segurança pública começa em casa. Zero Hora, Porto Alegre, 21 out. 2010, p. 23.Adaptado).

Dentre os seguintes ditos populares, qual corresponde à primeira parte do segundo parágrafo?

 

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Questão presente nas seguintes provas
2276549 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: PM-ES
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Leia o texto abaixo e responda a questão.

Texto 1:

Segurança pública começa em casa

A segurança pública começa na família, quando pequenos gestos e ações dos pais vão determinar o comportamento dos filhos na coletividade. Não nos preocupamos em observar o que fazemos na frente de nossos filhos, achamos engraçado quando pronunciam um palavrão e mostramos como se fosse um prêmio a falta de educação, a nossa e a deles.

Esquecemos que somos modelos para as nossas crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança, desrespeitar um sinal fechado, fumar onde não devemos e atirar lixo pela janela do carro. Aceitamos quando eles não arrumam o quarto e não querem levantar para auxiliar na limpeza da casa, dizemos tudo bem, eles são crianças.

Somos pais que não se preocupam em pedir licença, dizer obrigado e solicitar por favor quando conversamos com nossos familiares, numa onda de desrespeito que se reflete num comportamento equivocado de nossas crianças na idade tenra, quando desrespeitam os pais e avós dentro de casa.

Também, erroneamente, procuramos dar a eles tudo que pedem, sem impor limites, deixamos que façam o que querem dentro de casa, rolem no chão quando pedem um brinquedo no supermercado e rimos da situação, quando na verdade faltou-nos autoridade, mas não nos preocupamos. Afinal, a escola e os professores vão dar um jeito nisso.

Chegando à escola, uma nova realidade, uma turma de novos colegas, uma professora impondo regras, horários, responsabilidade, quanta coisa para nossos pobres filhos. Não acompanhamos os cadernos, não auxiliamos na realização dos trabalhos, nem criamos horários para que estudem. Afinal, são crianças e devem brincar. Passado o tempo, vamos lá, nas avaliações, reclamar das notas baixas de nossos filhos. Afinal, a culpa é da escola, dos professores e da direção, que não souberam ensinar as nossas crianças.

Adiante, os nossos filhos passam a andar com amigos estranhos, que não gostam de ir para a escola, mas isto não é problema nosso, nossos filhos apenas andam com esses amigos. Chega um dia que nos pedem um tênis importado, estranhamos. Afinal, não temos dinheiro para comprar e dizemos não. Então, no dia seguinte, aparecem com o que queriam. Perguntamos como conseguiram, dizem que ganharam de presente de algum amigo. Que maravilha um amigo que gosta de nossos filhos, que cuida deles enquanto trabalhamos.

Um dia, um telefonema. Nosso filho foi preso roubando outro tênis importado.

(FRANQUILIN, Paulo. Segurança pública começa em casa. Zero Hora, Porto Alegre, 21 out. 2010, p. 23.Adaptado).

Seria mantida a correção gramatical e o mesmo valor semântico do texto, caso o primeiro período do quinto parágrafo fosse iniciado da seguinte forma:

 

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