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Texto I
O sonho do livre comércio acabou?
Era uma vez um mundo que negociava a abertura dos mercados. Ele ficou lá atrás, na década passada, e deu lugar à desglobalização
O cidadão brasileiro que gosta de desfrutar o que há de bom e barato na indústria mundial, de eletrônicos a vinhos, passando por roupas e calçados, talvez não tenha percebido, mas uma guerra se aproxima. Há séculos, ocorre um embate entre os interessados em abrir mercados – por meio do livre-comércio de bens e serviços entre países – e os interessados em fechá-los. Nas últimas décadas, os advogados do livre-comércio pareciam em vantagem, suficiente até para que os protecionistas temessem o que chamavam de excessos da globalização. Veio a crise, e os dois lados acreditavam que, assim que ela fosse embora, retomariam a discussão do ponto em que haviam parado. Estavam errados. A crise, somada ao impressionante nível de agressividade e competência da China e de outros países asiáticos na conquista de mercados, mudou as perspectivas para o restante do século XXI. O mundo deverá se aproximar, nos próximos anos, não de um paraíso global das compras, mas sim de um campo minado de batalhas comerciais intermináveis. Bem-vindo à era da desglobalização.
Num cenário em que a crise e os países asiáticos mudam o jogo, as nações esquecem as negociações sobre abertura comercial e passam a defender seus mercados contra os estrangeiros. Como resultado, todos perdem. Nas batalhas comerciais, usa-se, hoje, um arsenal variado, que inclui subsídios diretos a empresas selecionadas; barreiras que atendem a supostos padrões ambientais mais elevados; e restrições às compras que os governos podem fazer. Ao todo, 122 medidas protecionistas foram adotadas pelos 20 maiores países do mundo entre outubro de 2010 e abril passado, em comparação com as 54 no período anterior.
Em um relatório publicado no primeiro semestre, a OMC concluiu que o alto desemprego nos países desenvolvidos fortalecerá os que defendem o fechamento dos mercados e o isolamento de produtos e trabalhadores estrangeiros. A desglobalização se torna um cenário assustador e cada vez mais plausível. Se estivermos mesmo nesse caminho, quais as consequências para o mundo?
CORONATO, M.; CÂNDIDO, K.; CORNACHIONE, D.
Revista Época. São Paulo: Abril. n. 697, 26 set. 2011.
p. 64-70. Adaptado.
A palavra ou expressão em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:
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Texto I
O sonho do livre comércio acabou?
Era uma vez um mundo que negociava a abertura dos mercados. Ele ficou lá atrás, na década passada, e deu lugar à desglobalização
O cidadão brasileiro que gosta de desfrutar o que há de bom e barato na indústria mundial, de eletrônicos a vinhos, passando por roupas e calçados, talvez não tenha percebido, mas uma guerra se aproxima. Há séculos, ocorre um embate entre os interessados em abrir mercados – por meio do livre-comércio de bens e serviços entre países – e os interessados em fechá-los. Nas últimas décadas, os advogados do livre-comércio pareciam em vantagem, suficiente até para que os protecionistas temessem o que chamavam de excessos da globalização. Veio a crise, e os dois lados acreditavam que, assim que ela fosse embora, retomariam a discussão do ponto em que haviam parado. Estavam errados. A crise, somada ao impressionante nível de agressividade e competência da China e de outros países asiáticos na conquista de mercados, mudou as perspectivas para o restante do século XXI. O mundo deverá se aproximar, nos próximos anos, não de um paraíso global das compras, mas sim de um campo minado de batalhas comerciais intermináveis. Bem-vindo à era da desglobalização.
Num cenário em que a crise e os países asiáticos mudam o jogo, as nações esquecem as negociações sobre abertura comercial e passam a defender seus mercados contra os estrangeiros. Como resultado, todos perdem. Nas batalhas comerciais, usa-se, hoje, um arsenal variado, que inclui subsídios diretos a empresas selecionadas; barreiras que atendem a supostos padrões ambientais mais elevados; e restrições às compras que os governos podem fazer. Ao todo, 122 medidas protecionistas foram adotadas pelos 20 maiores países do mundo entre outubro de 2010 e abril passado, em comparação com as 54 no período anterior.
Em um relatório publicado no primeiro semestre, a OMC concluiu que o alto desemprego nos países desenvolvidos fortalecerá os que defendem o fechamento dos mercados e o isolamento de produtos e trabalhadores estrangeiros. A desglobalização se torna um cenário assustador e cada vez mais plausível. Se estivermos mesmo nesse caminho, quais as consequências para o mundo?
CORONATO, M.; CÂNDIDO, K.; CORNACHIONE, D.
Revista Época. São Paulo: Abril. n. 697, 26 set. 2011.
p. 64-70. Adaptado.
No Texto I, o termo destacado em “Nas últimas décadas, os advogados do livre-comércio pareciam em vantagem apresenta hífen de acordo com as regras ortográficas da Língua Portuguesa.
É necessário o emprego do hífen ao combinarmos os seguintes elementos:
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Se !$ P !$, !$ M !$ e !$ N !$ são conjuntos e !$ x !$ é tal que !$ x !$ !$ ∉ !$ !$ P !$ !$ ∪ !$ !$ M !$ !$ ∪ !$ !$ N !$ , então
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Disciplina: Segurança e Saúde no Trabalho (SST)
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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