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Foram encontradas 226 questões.

Em relação aos servidores públicos civis da União, consta na Lei 8112/90 que:
I. São deveres do servidor: exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; atender com presteza às requisições apenas para a defesa da Fazenda Pública; levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo, mas guardar sigilo profissional sobre assunto da repartição, sendo esse superior ao sigilo de Estado.
II. São formas de provimento de cargo público: promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, recondução, reintegração e nomeação.
III. Faculta-se ao servidor representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder, a ser encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, em virtude do critério subjetivo da lei.
IV. Ao servidor é proibido: cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
V. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
Pode-se dizer que estão corretas apenas as afirmações
 

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2404063 Ano: 2010
Disciplina: TI - Desenvolvimento de Sistemas
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
Sobre a arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, é correto afirmar que um dos segmentos das áreas cobertas é
 

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2403926 Ano: 2010
Disciplina: Gerência de Projetos
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
Em relação ao ciclo de vida de um projeto, é correto afirmar que
 

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2403909 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
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Texto II
Machado de Assis e a política
(Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça)

Pedro II ao partir, sob condições injustas de desprestígio, deixava uma governação de cinqüenta anos de respeito à cultura e de uma certa magnanimidade, mas de pouca atenção ao Nordeste do País. Seu tempo não aponta apenas a maldade da estatística ao revelar que ficara no Brasil uma nobreza de sete marqueses e uma marquesa viúva. Dez condes e dez condessas viúvas. Vinte viscondes e dezoito viscondessas viúvas. Vinte e sete barões e onze baronesas viúvas. Era viúva demais...

Tornou-se consensual que Machado de Assis não se apaixona pela política. Inegavelmente nunca a ignorou como cronista ou romancista. Por isso mesmo, participou também da acesa discussão sobre a transferência da capital do País.

Falava-se em instalar o Governo da República em cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, mas Cruls já batia pernas pelo Planalto Central, cuidando dos instantes seminais do que mais tarde viria a ser Brasília. E Machado opinava:

"Não há dúvida que uma capital é obra dos tempos, filha da História. As novas devemos esperar que serão habitadas logo que sejam habitáveis. O resto virá com os anos".

E ainda:

"A Capital da República, uma vez estabelecida, receberá um nome deveras, em vez deste que ora temos, mero qualificativo. Não sei se viverei até a inauguração. A vida é tão curta e a morte tão incerta, que a inauguração pode fazer-se sem mim, e tão certo é o esquecimento que não darão pela minha falta".

Foi mesmo assim, só que seu nome nunca restou esquecido em Brasília. O Senado da República e os meios acadêmicos nunca o permitiram.

Não se deixam de anotar muitas amostragens do interesse de Machado pela política, não na militância das ruas, mas na consideração do seu papel catalisador.

Brito Broca chama a atenção para o fato de Brás Cubas ter sido deputado. E diz:

"Se temos, pois, em Brás Cubas, uma sublimação do secreto ideal político de Machado de Assis, teremos no sentido satírico desse episódio o reverso do mesmo ideal. No discurso do herói, Machado, segundo o seu método de compensação psicológica, destrói a possível inveja que lhe causariam aqueles que subiam, um dia, os degraus da tribuna parlamentar. O Brás Cubas da barretina reflete toda a descrença e toda a malícia de um Machado de Assis deputado".

O desfile de perfis políticos está mesmo nas crônicas de A Semana, entre elas o texto clássico "O Velho Senado", mas há nos romances políticos como Lobo Neves, supersticioso e fátuo; Camacho, cabo eleitoral típico; Teófilo, ansioso por se tornar ministro; Brotero, o das aventuras amorosas e não podemos esquecer o brasileiro Tristão, a naturalizar-se português para se eleger deputado por lá. Também o deputado Clodovil a viajar pela Europa.

O entorno de amigos de Machado estava farto de políticos: Alencar, Francisco Otaviano, Bocaiúva, Joaquim Serra e o maior deles: Joaquim Nabuco.

Quero testemunhar algo muito em particular. Sou, como ele de certa forma o foi, membro de uma Corte de Contas, já centenária, o que no Brasil conta muito. Machado de Assis foi por 41 anos modelar funcionário público e apetecia a ele tarefas que hoje são nomeadas como de Controle Interno.

Exerceu, entre outras tantas bem diversificadas, funções dessa natureza no Ministério de Obras Públicas. Não era esse o nome. Mas vá lá que seja para simplificar. É bom ver em papéis antigos o servidor público Machado de Assis desempenhar-se metodicamente do controle de contas dos que adquiriram lápis grafite, réguas de ébano, pó da Pérsia, cânfora, papel para embrulho, envelope para cartas.

Na obra machadiana, o funcionário público sempre comparece sob a sua mordacidade, como mediocrão, relapso, incompetente, preguiçoso, exatamente o contrário do que ele foi. Rascunhava despachos antes de pô-los no papel, impugnava contas inadequadas, conteve gastos sem previsão orçamentária.

Não se poupou de caturrices, como conta Josué Montello:

Quando o Império enfardelou os trapos e a República chegou, é aconselhado a retirar da parede da repartição onde trabalhava o retrato do Imperador. Machado, solenemente esclarece:

"O retrato chegou aqui com uma portaria e só sai com outra portaria".

Em certa crônica na Gazeta de Notícias, numa fase de altas turbulências, apelou à esperança dizendo: "Supunha o mundo perdido em meio de tantas guerras e calamidades, quando respirei aliviado: encerravam-se em Londres, com grande brilho, as festas de Shakespeare".

Pois bem, também brilharam no mês passado, as festas da "Semana Machado de Assis", na mesma Londres, abrindo as comemorações do seu centenário.

(Diário de Pernambuco (PE) 17/7/2007. Disponível em: http://www.academia.org.br/ )

Com base na leitura do texto II, resolva a questão.

Sobre o texto II, é correto afirmar que

 

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2403691 Ano: 2010
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
Com relação aos empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista, é correto afirmar que
 

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2403571 Ano: 2010
Disciplina: Comunicação Social
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
O conjunto de procedimentos destinados a difundir, interna e externamente, informações de interesse público sobre as políticas de uma instituição é denominado de comunicação
 

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2403558 Ano: 2010
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
Os contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. Assim, são cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam EXCETO:
 

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2403538 Ano: 2010
Disciplina: TI - Banco de Dados
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
Que operação é executada pelo comando SQL abaixo, sobre as tabelas Empregado e Departamento? SELECT * FROM Empregado, Departamento.
 

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2403471 Ano: 2010
Disciplina: Comunicação Social
Banca: FUNRIO
Orgão: MPO
Em 1968, Veja inaugurou no Brasil um gênero de jornalismo similar às norte-americanas Time e Newsweek, que consiste em revista:
 

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UMA EUROPA CADA VEZ MAIS GRISALHA PODE ESTAR A DESABITUAR-SE DOS BEBÊS

A Europa vai ser menos povoada e mais grisalha. Em 2050, o Velho Continente será o mais envelhecido, num mundo em que, pela primeira vez na história, haverá mais pessoas acima dos 60 anos do que com menos de 15 anos. E neste planeta em que 21 por cento dos humanos terão passado já das seis décadas de vida, a opção de ter filhos será cada vez mais ponderada e, entre os europeus, talvez mesmo um pouco rara.

A Europa está a envelhecer, porque houve um espetacular aumento da esperança de vida ao longo do século XX, graças aos progressos da medicina, da alimentação e da higiene. Se no início do século a esperança de vida oscilava entre 30 a 45 anos, hoje a média planetária ronda os 67. E está a ficar mais vazia, porque os europeus começaram a ter menos bebês a partir da década de 1970 - quando começou o refluxo depois dos anos do pós-guerra, em que a humanidade cresceu como nunca, produzindo uma explosão populacional que deu nome à geração dos baby-boomers.

“A estrutura de idades dos países europeus está distorcida, devido ao baby-boom que terminou nos anos 1960”, explica ao PÚBLICO, de Estocolmo por telefone, Wolfang Lutz, diretor do Instituto de Demografia de Viena (Áustria), um dos mais conceituados demógrafos europeus.

Tendência constante ao longo de todo o século XX foi o aumento da longevidade, ao ritmo de dois anos por década, diz Lutz. Assim chegamos ao momento em que, ao mesmo tempo em que se projeta a continuação do crescimento da população mundial – devemos chegar a 9,2 mil milhões em 2050 –, se fala também na possibilidade de os países da União Europeia (UE) perderem 50 dos seus 500 milhões de habitantes em meados do século XXI. Isto porque a população mais velha está a aumentar, e os casais não têm os 2,1 filhos estatisticamente necessários para repor as gerações - a média europeia anda em 1,5 filhos por casal.

“Em 2050 os países da União Europeia terão perdido cerca de 10 por cento da população. Só a Alemanha terá perdido 12 milhões e 30 por cento da sua população ativa”, disse ao PÚBLICO, por telefone, Reiner Klingholz, especialista em demografia do Instituto de Berlim para a População e o Desenvolvimento, que produz estudos sobre as mudanças demográficas.

Em Portugal, o oitavo país mais envelhecido do mundo, a fertilidade é de 1,3 a 1,4 filhos por casal, diz o sociólogo Manuel Villaverde Cabral, coordenador do Instituto do Envelhecimento, uma unidade de investigação criada em novembro no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. “O que os demógrafos dizem é que, mantendo-se estas tendências, Portugal deverá perder dois milhões de pessoas até 2050, até porque presentemente tem pouco potencial atrativo de imigração – antes pelo contrário, está a crescer a emigração”, explica.

(reportagem de Clara Barata para o jornal Público: Lisboa, 07/03/2010) – com adaptações.

A reportagem começa afirmando que a Europa “vai ser menos povoada e mais grisalha”. O segundo adjetivo empregado pela jornalista tem um valor textual expressivo, pois

 

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