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Quanto à tipologia do controle, aquele que tem como objetivo garantir a execução da ação e que acompanha a realização do ato denomina-se
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A capa da última edição da Time provocou um bom debate: em 20 fotografias enfileiradas, retratou rostos de americanos de origem latina. São homens e mulheres, de várias idades, mas todos, sem exceção, morenos, de olhos sutilmente puxados. Ao centro, uma chamada em espanhol: Yo Decido. Ao lado, um pequeno texto explicativo: "Por que os latinos decidirão a escolha do próximo presidente".
Numa das fotos, está alguém que não nasceu nem no México nem na Guatemala. Embora nenhuma das personagens da capa esteja identificada, logo se soube que aquela pessoa, fisicamente parecida com as outras que lhe fazem companhia na capa, era Michael Schennum, um tipo simpático de chinesa. Ele não é o que a revista Time chama de latino, mas está lá para provar que os latinos existem.
Foi o que bastou para que se armasse uma grita na internet. Duramente questionada pela multidão, a revista não teve outra saída: precisou pedir desculpas em seu site pelo que chamou de " ". O episódio, que já rendeu polêmicas pertinentes, ainda vai ser muito comentado na imprensa e nas escolas de Jornalismo. Uns dirão que a Time cometeu um ético. Outros, mais técnicos, afirmarão que houve pressa e descuido na seleção das fotos. ainda os que falarão da força crescente das redes sociais para fiscalizar e denunciar os desvios da mídia. Todos estarão , como de costume, mas o que essa história tem de mais interessante não tem que ver apenas com a ética ou com a técnica da atividade jornalística, assim como não se restringe ao poder dos internautas de desmentir a famigerada "grande imprensa". O melhor do episódio está num campo mais vasto, mais crítico, mais fascinante e mais incerto: ele nos leva a refletir sobre o limite da fotografia como registro da realidade no jornalismo.
Comecemos pelo óbvio: há fenômenos que a fotografia é incapaz de registrar. Parece uma aleivosia dizer isso nestes tempos de culto das imagens, mas há notícias, há fatos, há personagens que os olhos não podem ver, mas o pensamento pode saber que de verdade. O jornalismo pode dar conta deles, sem dúvida, mas, aí, as câmeras fotográficas não apenas não ajudam, como, às vezes, atrapalham. Foi o que aconteceu agora com a Time, que tentou fabricar um fenótipo quase individualizado para uma demografia difusa.
O equívoco da Time não veio de um preconceito racial ou de más intenções inconfessas, mas da tentativa de fotografar o que não tem face própria, nem pode ter. A revista quis dar rosto a algo que não tem um rosto uniforme e, nesse artifício gráfico, distorceu a face da América. Pior: contribuiu para estigmatizar, pela cor da pele, pelo formato dos olhos, pela textura dos cabelos, pessoas que são tão americanas quanto Kim Basinger, Muhammad Ali ou Louis Armstrong. A Time apontou sua objetiva para uma demografia e captou apenas um erro de informação(I). Atenção para isso: mesmo que Michael Schennum não estivesse ali, a capa da Time seria bastante problemática. Ou mesmo errada.
Para que se entenda melhor a invisibilidade de que estamos falando aqui, pensemos no conceito de América Latina. Alguém consegue demarcar no mapa, com exatidão, onde começa e onde termina esse território?(II) Aliás, a América Latina é território? Ou é um conceito cultural? Será que a América Latina acaba na cerca mortal que separa o México dos Estados Unidos? Ou ela continua para dentro do Estado do Texas, chegando mesmo à periferia de Nova York? Será que a América Latina não está, hoje, dentro da própria alma do eleitorado americano? A revista Time, a seu modo, diz que sim, mostrando que 9% dos eleitores americanos são latinos. São eles, segundo a revista, que decidirão a disputa. Por isso ela quis mostrar o rosto deles, e errou(III).
Os latinos não um rosto homogêneo. Assim como o conceito de América Latina não tem fronteiras nítidas na geografia, o aspecto físico dos latinos não é único, distinto de todos os demais, pois nascem bebês de olhos azuis no Peru e em El Salvador. Há latinos loiros e negros despejando suas escolhas nas urnas americanas, mas eles não são um tipo físico. Os latinos da Time são reais, eles existem, mas, para quem enxergar um a um, no meio das massas humanas que trafegam nas cidades americanas, eles são invisíveis. Podemos ter deles muitas imagens, mas não podemos ter um retrato. A não ser que estigmatizá-los, segregá-los, isolá-los, separá-los do povo – e, se for esse o caso, teremos de inventar um tipo físico e, com base nele, traçar a linha de corte, o que poderia dar em tragédia.
Adaptado de: BUCCI, E. A imagem invisível - O Estado de São Paulo, 08/03/2012.
Considere o valor da conjunção e nos trechos abaixo.
I - A Time apontou sua objetiva para uma demografia e captou apenas um erro de informação.
II - Alguém consegue demarcar no mapa, com exatidão, onde começa e onde termina esse território?
III - Por isso ela quis mostrar o rosto deles, e errou.
II - Alguém consegue demarcar no mapa, com exatidão, onde começa e onde termina esse território?
III - Por isso ela quis mostrar o rosto deles, e errou.
Em quais dos períodos e tem valor adversativo?
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O processador de textos MS-Word dispõe de recursos para geração automática de índices. Um dos tipos de índice relaciona títulos e subtítulos, normalmente até o terceiro nível, com a respectiva página onde inicia aquele título. Tal tipo de índice é acessível através do menu Inserir no item
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A capa da última edição da Time provocou um bom debate: em 20 fotografias enfileiradas, retratou rostos de americanos de origem latina. São homens e mulheres, de várias idades, mas todos, sem exceção, morenos, de olhos sutilmente puxados. Ao centro, uma chamada em espanhol: Yo Decido. Ao lado, um pequeno texto explicativo: "Por que os latinos decidirão a escolha do próximo presidente".
Numa das fotos, está alguém que não nasceu nem no México nem na Guatemala. Embora nenhuma das personagens da capa esteja identificada, logo se soube que aquela pessoa, fisicamente parecida com as outras que lhe fazem companhia na capa, era Michael Schennum, um tipo simpático de chinesa. Ele não é o que a revista Time chama de latino, mas está lá para provar que os latinos existem.
Foi o que bastou para que se armasse uma grita na internet. Duramente questionada pela multidão, a revista não teve outra saída: precisou pedir desculpas em seu site pelo que chamou de " ". O episódio, que já rendeu polêmicas pertinentes, ainda vai ser muito comentado na imprensa e nas escolas de Jornalismo. Uns dirão que a Time cometeu um ético. Outros, mais técnicos, afirmarão que houve pressa e descuido na seleção das fotos. ainda os que falarão da força crescente das redes sociais para fiscalizar e denunciar os desvios da mídia. Todos estarão , como de costume, mas o que essa história tem de mais interessante não tem que ver apenas com a ética ou com a técnica da atividade jornalística, assim como não se restringe ao poder dos internautas de desmentir a famigerada "grande imprensa". O melhor do episódio está num campo mais vasto, mais crítico, mais fascinante e mais incerto: ele nos leva a refletir sobre o limite da fotografia como registro da realidade no jornalismo.
Comecemos pelo óbvio: há fenômenos que a fotografia é incapaz de registrar. Parece uma aleivosia dizer isso nestes tempos de culto das imagens, mas há notícias, há fatos, há personagens que os olhos não podem ver, mas o pensamento pode saber que de verdade. O jornalismo pode dar conta deles, sem dúvida, mas, aí, as câmeras fotográficas não apenas não ajudam, como, às vezes, atrapalham. Foi o que aconteceu agora com a Time, que tentou fabricar um fenótipo quase individualizado para uma demografia difusa.
O equívoco da Time não veio de um preconceito racial ou de más intenções inconfessas, mas da tentativa de fotografar o que não tem face própria, nem pode ter. A revista quis dar rosto a algo que não tem um rosto uniforme e, nesse artifício gráfico, distorceu a face da América. Pior: contribuiu para estigmatizar, pela cor da pele, pelo formato dos olhos, pela textura dos cabelos, pessoas que são tão americanas quanto Kim Basinger, Muhammad Ali ou Louis Armstrong. A Time apontou sua objetiva para uma demografia e captou apenas um erro de informação. Atenção para isso: mesmo que Michael Schennum não estivesse ali, a capa da Time seria bastante problemática. Ou mesmo errada.
Para que se entenda melhor a invisibilidade de que estamos falando aqui, pensemos no conceito de América Latina. Alguém consegue demarcar no mapa, com exatidão, onde começa e onde termina esse território? Aliás, a América Latina é território? Ou é um conceito cultural? Será que a América Latina acaba na cerca mortal que separa o México dos Estados Unidos? Ou ela continua para dentro do Estado do Texas, chegando mesmo à periferia de Nova York? Será que a América Latina não está, hoje, dentro da própria alma do eleitorado americano? A revista Time, a seu modo, diz que sim, mostrando que 9% dos eleitores americanos são latinos. São eles, segundo a revista, que decidirão a disputa. Por isso ela quis mostrar o rosto deles, e errou.
Os latinos não um rosto homogêneo. Assim como o conceito de América Latina não tem fronteiras nítidas na geografia, o aspecto físico dos latinos não é único, distinto de todos os demais, pois nascem bebês de olhos azuis no Peru e em El Salvador. Há latinos loiros e negros despejando suas escolhas nas urnas americanas, mas eles não são um tipo físico. Os latinos da Time são reais, eles existem, mas, para quem enxergar um a um, no meio das massas humanas que trafegam nas cidades americanas, eles são invisíveis. Podemos ter deles muitas imagens, mas não podemos ter um retrato. A não ser que estigmatizá-los, segregá-los, isolá-los, separá-los do povo – e, se for esse o caso, teremos de inventar um tipo físico e, com base nele, traçar a linha de corte, o que poderia dar em tragédia.
Adaptado de: BUCCI, E. A imagem invisível - O Estado de São Paulo, 08/03/2012.
Assinale a alternativa em que é facultativo o emprego da crase na palavra destacada.
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A capa da última edição da Time provocou um bom debate: em 20 fotografias enfileiradas, retratou rostos de americanos de origem latina. São homens e mulheres, de várias idades, mas todos, sem exceção, morenos, de olhos sutilmente puxados. Ao centro, uma chamada em espanhol: Yo Decido. Ao lado, um pequeno texto explicativo: "Por que os latinos decidirão a escolha do próximo presidente".
Numa das fotos, está alguém que não nasceu nem no México nem na Guatemala. Embora nenhuma das personagens da capa esteja identificada, logo se soube que aquela pessoa, fisicamente parecida com as outras que lhe fazem companhia na capa, era Michael Schennum, um tipo simpático de chinesa. Ele não é o que a revista Time chama de latino, mas está lá para provar que os latinos existem.
Foi o que bastou para que se armasse uma grita na internet. Duramente questionada pela multidão, a revista não teve outra saída: precisou pedir desculpas em seu site pelo que chamou de " ". O episódio, que já rendeu polêmicas pertinentes, ainda vai ser muito comentado na imprensa e nas escolas de Jornalismo. Uns dirão que a Time cometeu um ético. Outros, mais técnicos, afirmarão que houve pressa e descuido na seleção das fotos. ainda os que falarão da força crescente das redes sociais para fiscalizar e denunciar os desvios da mídia. Todos estarão , como de costume, mas o que essa história tem de mais interessante não tem que ver apenas com a ética ou com a técnica da atividade jornalística, assim como não se restringe ao poder dos internautas de desmentir a famigerada "grande imprensa". O melhor do episódio está num campo mais vasto, mais crítico, mais fascinante e mais incerto: ele nos leva a refletir sobre o limite da fotografia como registro da realidade no jornalismo.
Comecemos pelo óbvio: há fenômenos que a fotografia é incapaz de registrar. Parece uma aleivosia dizer isso nestes tempos de culto das imagens, mas há notícias, há fatos, há personagens que os olhos não podem ver, mas o pensamento pode saber que de verdade. O jornalismo pode dar conta deles, sem dúvida, mas, aí, as câmeras fotográficas não apenas não ajudam, como, às vezes, atrapalham. Foi o que aconteceu agora com a Time, que tentou fabricar um fenótipo quase individualizado para uma demografia difusa.
O equívoco da Time não veio de um preconceito racial ou de más intenções inconfessas, mas da tentativa de fotografar o que não tem face própria, nem pode ter. A revista quis dar rosto a algo que não tem um rosto uniforme e, nesse artifício gráfico, distorceu a face da América. Pior: contribuiu para estigmatizar, pela cor da pele, pelo formato dos olhos, pela textura dos cabelos, pessoas que são tão americanas quanto Kim Basinger, Muhammad Ali ou Louis Armstrong. A Time apontou sua objetiva para uma demografia e captou apenas um erro de informação. Atenção para isso: mesmo que Michael Schennum não estivesse ali, a capa da Time seria bastante problemática. Ou mesmo errada.
Para que se entenda melhor a invisibilidade de que estamos falando aqui, pensemos no conceito de América Latina. Alguém consegue demarcar no mapa, com exatidão, onde começa e onde termina esse território? Aliás, a América Latina é território? Ou é um conceito cultural? Será que a América Latina acaba na cerca mortal que separa o México dos Estados Unidos? Ou ela continua para dentro do Estado do Texas, chegando mesmo à periferia de Nova York? Será que a América Latina não está, hoje, dentro da própria alma do eleitorado americano? A revista Time, a seu modo, diz que sim, mostrando que 9% dos eleitores americanos são latinos. São eles, segundo a revista, que decidirão a disputa. Por isso ela quis mostrar o rosto deles, e errou.
Os latinos não um rosto homogêneo. Assim como o conceito de América Latina não tem fronteiras nítidas na geografia, o aspecto físico dos latinos não é único, distinto de todos os demais, pois nascem bebês de olhos azuis no Peru e em El Salvador. Há latinos loiros e negros despejando suas escolhas nas urnas americanas, mas eles não são um tipo físico. Os latinos da Time são reais, eles existem, mas, para quem enxergar um a um, no meio das massas humanas que trafegam nas cidades americanas, eles são invisíveis. Podemos ter deles muitas imagens, mas não podemos ter um retrato. A não ser que estigmatizá-los, segregá-los, isolá-los, separá-los do povo – e, se for esse o caso, teremos de inventar um tipo físico e, com base nele, traçar a linha de corte, o que poderia dar em tragédia.
Adaptado de: BUCCI, E. A imagem invisível - O Estado de São Paulo, 08/03/2012.
Considere o trecho a seguir, retirado do texto, e as afirmações que se seguem sobre a pontuação.
A revista quis dar rosto a algo que não tem um rosto uniforme e, nesse artifício gráfico, distorceu a face da América. Pior: contribuiu para estigmatizar, pela cor da pele, pelo formato dos olhos, pela textura dos cabelos, pessoas que são tão americanas quanto Kim Basinger, Muhammad Ali ou Louis Armstrong.
Assinale as afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso), no que se refere à pontuação do texto.
( ) A sequência que não tem um rosto uniforme poderia vir entre vírgulas, sem acarretar erro na frase.
( ) A vírgula depois da palavra e separa duas orações coordenadas entre si.
( ) No lugar das vírgulas que a precedem e seguem, a sequência pela cor da pele, pelo formato dos olhos, pela textura dos cabelos poderia ser separada do restante da frase através de travessões.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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Conforme a Lei n.º 11.091/2005 (Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação), é correto afirmar:
I - a liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado não está condicionada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
II - o desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
III - progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.
Quais são corretas?
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Escolha a alternativa que completa corretamente, e na ordem certa, as lacunas da assertiva a seguir.
No Windows 7 a ferramenta que auxilia na remoção dos arquivos desnecessários do disco chama-se , ao passo que para reorganizar os arquivos em um volume, a fim de torná-lo mais rápido e eficiente, utiliza-se a ferramenta .
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Assinale a alternativa correta quanto aos aspectos que o relatório da auditoria interna deve, no mínimo, abordar.
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O grupo de dados trocados entre o navegador e o servidor de páginas web, colocado num arquivo de texto criado no computador do utilizador, cuja função principal é a de identificar os usuários e tentar preparar conteúdos personalizados, é conhecido como
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- Organização dos PoderesPoder LegislativoFiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária da UniãoTribunal de Contas da União (TCU)
Segundo a Constituição Federal, prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Assinale, dentre as pessoas adiante, aquela que NÃO está sujeita à prestação de contas dos valores recebidos.
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