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Foram encontradas 80 questões.

1142416 Ano: 2019
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Observe as figuras abaixo.
Enunciado 2908287-1
As figuras mostram uma balança de dois pratos em dois instantes diferentes. A figura 1 mostra um recipiente cheio de água, de densidade !$ \rho_a !$, equilibrado por um peso P. Na figura 2, um cubo de aresta a e densidade !$ \rho_c !$ pendurado num fio, é mergulhado inteiramente na água do mesmo recipiente sem tocar seu fundo. Que massa foi adicionada ao prato da balança (figura 2) para que o equilíbrio fosse restabelecido?
 

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1119528 Ano: 2019
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Seja a função f definida por!$ f(x) = 2e^{-x}. (1 - 2e^{-x}) !$, cujo gráfico está representado a seguir, e seja o número real ln !$ α !$, tal que f (ln !$ α !$ ) = 0.
Enunciado 2899017-1
Tomemos um valor real positivo h, tal que a área compreendida entre o gráfico da função e o eixo das abscissas no intervalo [ln !$ (α - h) !$; ln!$ α !$] seja igual à área compreendida entre o gráfico da função e o eixo das abscissas no intervalo [In (!$ α !$); ln(!$ α !$ + h)]. Nesse sentido, pode-se afirmar que:
 

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1109293 Ano: 2019
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Dois amigos se encontram em dois portões de acesso, pontos A e B, de um ginásio com um muro circular de raio 12 metros, conforme figura ilustrativa abaixo.
Enunciado 2888891-1
Aquele que se encontra no portão A caminha, na área externa ao muro, x metros, numa trajetória retilínea, até avistar o ponto B. Sabendo que o comprimento do arco AB é de 3,r metros, o menor valor de x, em metros, vale:
 

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1096388 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Which is lhe correct option to complete lhe paragraph below?
The power of a thank-you note
Thank-you notes might seem old-fashioned ___ there's plenty of value to be found in lhe tradition. ___________ a study by Accountemps, jus! 24% of job applicants send thank-you notes after interviews - ____ 80% of hiring managers who receive !hem say they are useful in evaluating lhe potential of applicants. Proponents of thank-you notes .say they are an inexpensive way to strengthen a relationship __________ show lhe applicant cares about lhe job.
(Adapted from https://www.linkedin.com)
 

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1001526 Ano: 2019
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Analise a figura abaixo.
Enunciado 2843631-1
A figura mostra um pequeno bloco de massa m, _que inicialmente estava em repouso na posição A, e deslizou sobre a superfície sem atrito em uma trajetória circular ADB de raio r. Sendo g a aceleração da gravidade, qual o módulo da força exercida pela superfície sobre o bloco, ao passar pelo ponto C, em função do ângulo a indicado na figura?
 

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990122 Ano: 2019
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Considere que para obter a posição de um navio, navegando em um canal, faz-se o uso de três retas. Essas retas são tomadas sob o olhar de três pontos notáveis e de três marcações angulares feitas por vigias no navio, sempre com o navio em movimento. As interseções dessas retas geram uma região triangular de área X e não acontecem em um único ponto. A região triangular é chamada de triângulo de incerteza e quanto menor o valor de X melhor é a precisão da marcação da posição do navio no canal. Suponha que depois de feitas as marcações as três retas obtidas tenham as equações !$ r_1: 2x + y - 6=0, r_2; ({\large 1 \over 2},1) + t ({\large 1 \over 6},1), t \ ∈ \ \mathbb R\ !$, e !$ r_3: \begin{cases} x = 6 + 6 λ \\ y=2 + 4 λ^{,λ \ ∈ \ \mathbb R.} \end{cases} !$ Sendo assim, assinale a opção que indica a área da região triangular X determinadas por !$ r_1, r_2 !$ e !$ r_3 !$.
 

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986644 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Mark lhe sentence that is correct.
 

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984013 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Mark lhe carreei option to complete lhe text below.
When Debbie Carr collapsed unconscious on the floor alter an epileptic fit, ___ son might easily have panicked. But lhe youngster showed the kind oi coolness in a crisis - and conversational skill - that was way beyond ___ years.
___ picked up the phone, dialled 999 and gave the operator ___ full name, ___ mother's name and lhe number oi the house and the street where _________ lived. An ambulance was duly dispatched to Whinfield Terrace in Rowlands Gill, near Gateshead, Tyne and Wear.
The operator kept ___ on the line until for around half an hour, awaiting the arrival oi the ambulance.
(Adapted from:https://www.dailymail.eo.uk/health/article-21322fThe-boy-s )
 

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975850 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Which option completes lhe dialogue below correctly?
John: What's lhe matter?
Mary: My notebook isn't working properly. 1 must call lhe
technician and ___ immediately.
 

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939849 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
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Felicidade clandestina
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía "As reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, sal devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não cal nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. As vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não sal pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar ... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
As vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
LISPECTOR, Clarice. O Primeiro Beijo. São Paulo: Ed. Atica, 1996
Leia o trecho abaixo.
"Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo." (3º§)
Que figura de linguagem foi utilizada no trecho transcrito?
 

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