Magna Concursos

Foram encontradas 80 questões.

1242062 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
lf children lose contact with natura they won't fight for
According to recent research, even if lhe present rate of global decarbonisation were to double, we would still be on course for 6ºC of warming by lhe end of lhe century. Limiting lhe rise to 2ºC, which is lhe target of current policies, requires a six-time reduction in carbon intensity.
A new report shows that lhe UK has lost 20% of its breeding birds since 1966: once common species such as willow tits, lesser spotted woodpeckers and turtle doves have ali but collapsed; even house sparrows have fallen by two thirds. Ash dieback is just one of many terrifying plant diseases, mostly spread by trade. They now threaten our oaks, pines and chestnuts.
While lhe surveys show that lhe great majority of people would like to see lhe living planet protected, few are prepared to take action. This, I think, reflects a second environmental crisis: the removal of children from lhe natural world. The young people we might have expected to lead lhe defence of nature have less and less to do with it.
We don't have to undervalue lhe indoor world, which has its own rich ecosystem, to lament children's disconnection from lhe outdoor world. But lhe experiences lhe two spheres offer are entirely different. There is no substitute for what takes place outdoors, mostly because lhe greatest joys of nature are unplanned. The thought that most of our children will never swim among phosphorescent plankton at night, will never be startled by a salmon leaping, or a dolphin breaching is almost as sad as lhe thought that their children might not have lhe opportunity.
The remarkable collapse of children's engagement with nature - which is even faster than lhe collapse of lhe natural world - is recorded in Richard Louv's book Last Child in lhe Woods, and in a report published recently by lhe National Trust. Since lhe 1970s lhe area in which children may roam without supervision has decreased by almost 90%. ln one generation lhe proportion of children regularly playing in wild places in lhe UK has fallen from more than half to fewer than one in 10. ln the US, in just six years (1997-2003) children with particular outdoor hobbies fell by half. Eleven- to 15-yearolds in Britain now spend, on average, half their waking day in front of a screen.
There are several reasons for this collapse: parents' irrational fear of strangers and rational tear of traffic, the destruction of lhe fortifying lands where previous generations played, lhe quality of indoer entertainment, lhe structuring of children's time, lhe criminalisation of natural play. The great indoors, as a result, has become a far more dangerous place than lhe diminished world beyond.
The rise of obesity and asthma and lhe decline in cardio-respiratory fitness are well documented. Louv also links lhe indoor life to an increase in attention deficit hyperactivity disorder and other mental ill health. Research conducted at lhe University of Illinois suggests that playing among trees and grass is associated with a marked reduction in indications of ADHD, while playing indoors appears to increase them. The disorder, Louv suggests, "may be a set of symptoms aggravated by Jack of exposure to nature". Perhaps it's the environment, not the child, that has gane wrong.
ln her famous essay lhe Ecology of lmagination in Childhood, Edith Cobb proposed that contact with nature stimulates creativity. Reviewing lhe biographies of 300 "geniuses", she exposed a common theme: intense experiences of the natural world. in lhe middle age of childhood (between five and 12). Animais and plants, she argued, are among "the figures of speech in lhe rhetoric of play ... which lhe genius, in particular of later life, seems to remember.
Studies in several nations show that children's games are more creative in green places than in concrete playgrounds. Natural spaces encourage fantasy and roleplay, reasoning and observation. The social standing of children there depends less on physical dominance, more on inventiveness and language skills.
And here we meet lhe other great loss. Most of those I know who fight for nature are people who spent their childhoods immersed in it. Without a feel for the texture and function of lhe natural world, without an intensity of engagement almast impossible in the absence of early experience, people will not devote their lives to its protection.
Forest Schools, Outward Bound, Woodcraft Folk, the John Muir-Award, lhe Campaign for Adventure, Natural Connections, family nature clubs and many others are trying to bring children and the natural world back together. But ali of them are fighting forces which, if they cannot be changed, will deprive lhe living planet of lhe wonder and delight that for millennia have attracted children to lhe wilds.
(Adapted from: https://www. th eg uardian. com/commentisfree/20 12/nov /1 9/child ren-losecontact-with-nature
According to the text, which option completes the sentence below correctly?
The current policies aim ata ___ in lhe rise of temperatures by lhe end of lhe century.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1240335 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
Which option completes lhe text below correctly?
Tips for a Healthy Diet
You ______, eat vegetables every day. Vegetables contain essential vitamins and substances that are very important for your organism.
You ,_____ only eat what you like to eat because to stay healthy you also need to eat what your organism needs you to eat.
(Adapted from https://nexter.org/top-5-tips-for-a-healthy-diet)
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1240328 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:

Which oi lhe options completes lhe text below correctly?

I gol into ___ accident on my bike

If you have experienced __________ crash on your Citi Bike and are injured, call 911 immediately. You should also call ________ police department where _________ crash took place and file ____________ report with ________ officer to make sure that all important information is documented.

(Adapted from https://help.citibikenyc.com)

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1197807 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
Which option completes lhe sentence below correctly?
Like any technology, artificial intelligence has both positive aspects and more worrying aspects, ___ ?
(Adapted from: https://cryptoid.com.br/international-news/artificialintelligence-and-the-energy-sector-huge-potential-tough-questions/)
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1188814 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
Felicidade clandestina
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía "As reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, sal devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não cal nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. As vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não sal pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar ... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
As vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
LISPECTOR, Clarice. O Primeiro Beijo. São Paulo: Ed. Atica, 1996
Leia o trecho a seguir.
"Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo." (7°§)
Na frase acima, a forma verbal sublinhada constitui um tempo verbal composto. Marque a opção que apresenta o mesmo tempo verbal, mas na forma simples.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1183892 Ano: 2019
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
Analise a figura abaixo.
Enunciado 2924957-1
A figura acima mostra uma corda, presa em suas duas extremidades a dois blocos de massa m= 20 kg cada um. Uma fonte sonora que oscila numa frequência angular de 60!$ \pi !$ radls está em ressonância com o trecho AB da corda, de 50 cm, oscilando, assim, em seu segundo harmônico. Observa-se que, na oscilação do trecho AB da corda, não há movimento dos blocos. Qual a massa, em kg, dessa corda que possui 1,0m de comprimento? Dado: g=10m/s!$ ^2 !$
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1183877 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
Não, os livros não vão acabar
Não sei se é a próxima chegada da Amazon ao Brasil ou a profecia maia do fim do mundo, mas o fato é que nunca vi tanta gente preocupada com o fim do livro. São estudantes que me escrevem motivados por pesquisas escolares, organizadores de eventos literários que me pedem palestras, leitores que manifestam sua apreensão. Em alguns casos, percebo uma espécie perversa de prazer apocalíptico, mas logo desaponto quem quer ver o mar pegando fogo para comer camarão cozido: é que absolutamente não acredito que o livro vai acabar.
Tenho escrito reiteradas vezes sobre o assunto; estou, aliás, numa posição bastante confortável para fazê lo. Gosto igualmente de livros e de tecnologia, e seria a primeira a abraçar meus dois amores reunidos num só objeto; mas embora o Kindle e os vários pads tenham o seu valor como readers, os livros em papel não estão tão próximos da extinção quanto, digamos, o tigre de Sumatra.
Para começo de conversa, é preciso lembrar que o negócio das editoras não é vender papel, mas sim vender histórias. O papel é apenas o suporte para os seus produtos. Aos poucos, em alguns casos, ele tende a ser mesmo substituldo pelos tablets. Não dou vida longa aos livros de referência em papel. Estes funcionam melhor, e podem ser mais , facilmente atualizados, em forma eletrônica. O caso clássico é o da Enciclopédia Britannica, cujos editores anunciaram, no começo do ano, que a edição corrente, de 201 O, seria a última impressa, marcando o fim de 244 anos de uma bela - e volumosa - história em papel.
Embora quase todos os conjuntos de folhas impressas reunidos entre duas capas recebam o mesmo nome de livro, nem todos exercem a mesma função. Há livros e livros. Um manual técnico é um animal completamente diferente de um romance; um livro escolar não guarda nenhuma semelhança com um livro de arte; uma antologia poética e um guia de viagem são produtos que só têm em comum o fato de serem vendidos no mesmo lugar.
Há livros que só funcionam em papel. É o caso dos livros que os povos angloparlantes denominam coffee table books, "livros de mesinha de centro" - aqueles livrões bonitos, em formato grande, cheios de ilustrações e muito incômodos de ler no colo, impossíveis de levar para a cama. Estes são objetos que se destacam pelo tamanho, pela qualidade de impressão, pela vista que fazem. Quem quer ver um livro desses num tablet? Quem quer presentear um desses em e-formato?
Há também os grandes clássicos, os romances que todos amamos e queremos ter ao alcance da mão. Esses são aqueles livros que, em geral, lemos pela primeira vez em formato de bolso, mas aos quais nos apegamos tanto que, não raro, acabamos comprando uma segunda edição, mais bonita, para nos fazer companhia pelo resto da vida.
Isso explica as lindas edições que a Zahar, por exemplo, tem feito de obras que já encantaram várias gerações, como "Peter Pan", "Os três mosqueteiros" ou "Vinte mil léguas submarinas": livros lindos de se ver e de se pegar, cujo esmero físico complementa a edição caprichada. Ganhar de presente um livro desses é uma alegria que não se tem com um vale para uma compra eletrônica. Fica a dica, aliás, já que o Natal vem aí.
Há prazeres e sensações que só tem com o papel. Gosto de perceber o tamanho de um livro á primeira vista. Um tablet pode me informar quantas páginas um volume tem, mas essa informação é abstrata. Saber que um livro tem 500 páginas ou ver que um livro tem 500 páginas são coisas diferentes. Gosto também de folhear um livro e de fazer uma espécie de leitura em diagonal antes de me decidir pela compra. Isso é impossível de fazer com ebooks.
Sem falar, é claro, do cheiro inigualável dos livros em papel.
RÓNAI, Cora. Jornal O Globo, Economia, 12.11.2012
Em "Gosto de perceber o tamanho de um livro à primeira vista.", o acento indicativo de crase foi utilizado corretamente. Assinale a opção em que isso também ocorre.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1183875 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
Não, os livros não vão acabar
Não sei se é a próxima chegada da Amazon ao Brasil ou a profecia maia do fim do mundo, mas o fato é que nunca vi tanta gente preocupada com o fim do livro. São estudantes que me escrevem motivados por pesquisas escolares, organizadores de eventos literários que me pedem palestras, leitores que manifestam sua apreensão. Em alguns casos, percebo uma espécie perversa de prazer apocalíptico, mas logo desaponto quem quer ver o mar pegando fogo para comer camarão cozido: é que absolutamente não acredito que o livro vai acabar.
Tenho escrito reiteradas vezes sobre o assunto; estou, aliás, numa posição bastante confortável para fazê lo. Gosto igualmente de livros e de tecnologia, e seria a primeira a abraçar meus dois amores reunidos num só objeto; mas embora o Kindle e os vários pads tenham o seu valor como readers, os livros em papel não estão tão próximos da extinção quanto, digamos, o tigre de Sumatra.
Para começo de conversa, é preciso lembrar que o negócio das editoras não é vender papel, mas sim vender histórias. O papel é apenas o suporte para os seus produtos. Aos poucos, em alguns casos, ele tende a ser mesmo substituldo pelos tablets. Não dou vida longa aos livros de referência em papel. Estes funcionam melhor, e podem ser mais , facilmente atualizados, em forma eletrônica. O caso clássico é o da Enciclopédia Britannica, cujos editores anunciaram, no começo do ano, que a edição corrente, de 201 O, seria a última impressa, marcando o fim de 244 anos de uma bela - e volumosa - história em papel.
Embora quase todos os conjuntos de folhas impressas reunidos entre duas capas recebam o mesmo nome de livro, nem todos exercem a mesma função. Há livros e livros. Um manual técnico é um animal completamente diferente de um romance; um livro escolar não guarda nenhuma semelhança com um livro de arte; uma antologia poética e um guia de viagem são produtos que só têm em comum o fato de serem vendidos no mesmo lugar.
Há livros que só funcionam em papel. É o caso dos livros que os povos angloparlantes denominam coffee table books, "livros de mesinha de centro" - aqueles livrões bonitos, em formato grande, cheios de ilustrações e muito incômodos de ler no colo, impossíveis de levar para a cama. Estes são objetos que se destacam pelo tamanho, pela qualidade de impressão, pela vista que fazem. Quem quer ver um livro desses num tablet? Quem quer presentear um desses em e-formato?
Há também os grandes clássicos, os romances que todos amamos e queremos ter ao alcance da mão. Esses são aqueles livros que, em geral, lemos pela primeira vez em formato de bolso, mas aos quais nos apegamos tanto que, não raro, acabamos comprando uma segunda edição, mais bonita, para nos fazer companhia pelo resto da vida.
Isso explica as lindas edições que a Zahar, por exemplo, tem feito de obras que já encantaram várias gerações, como "Peter Pan", "Os três mosqueteiros" ou "Vinte mil léguas submarinas": livros lindos de se ver e de se pegar, cujo esmero físico complementa a edição caprichada. Ganhar de presente um livro desses é uma alegria que não se tem com um vale para uma compra eletrônica. Fica a dica, aliás, já que o Natal vem aí.
Há prazeres e sensações que só tem com o papel. Gosto de perceber o tamanho de um livro á primeira vista. Um tablet pode me informar quantas páginas um volume tem, mas essa informação é abstrata. Saber que um livro tem 500 páginas ou ver que um livro tem 500 páginas são coisas diferentes. Gosto também de folhear um livro e de fazer uma espécie de leitura em diagonal antes de me decidir pela compra. Isso é impossível de fazer com ebooks.
Sem falar, é claro, do cheiro inigualável dos livros em papel.
RÓNAI, Cora. Jornal O Globo, Economia, 12.11.2012
Assinale a opção em que o comentário sobre o emprego do sinal de pontuação está correto, segundo a intencionalidade da autora.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1152826 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
lf children lose contact with natura they won't fight for
According to recent research, even if lhe present rate of global decarbonisation were to double, we would still be on course for 6ºC of warming by lhe end of lhe century. Limiting lhe rise to 2ºC, which is lhe target of current policies, requires a six-time reduction in carbon intensity.
A new report shows that lhe UK has lost 20% of its breeding birds since 1966: once common species such as willow tits, lesser spotted woodpeckers and turtle doves have ali but collapsed; even house sparrows have fallen by two thirds. Ash dieback is just one of many terrifying plant diseases, mostly spread by trade. They now threaten our oaks, pines and chestnuts.
While lhe surveys show that lhe great majority of people would like to see lhe living planet protected, few are prepared to take action. This, I think, reflects a second environmental crisis: the removal of children from lhe natural world. The young people we might have expected to lead lhe defence of nature have less and less to do with it.
We don't have to undervalue lhe indoor world, which has its own rich ecosystem, to lament children's disconnection from lhe outdoor world. But lhe experiences lhe two spheres offer are entirely different. There is no substitute for what takes place outdoors, mostly because lhe greatest joys of nature are unplanned. The thought that most of our children will never swim among phosphorescent plankton at night, will never be startled by a salmon leaping, or a dolphin breaching is almost as sad as lhe thought that their children might not have lhe opportunity.
The remarkable collapse of children's engagement with nature - which is even faster than lhe collapse of lhe natural world - is recorded in Richard Louv's book Last Child in lhe Woods, and in a report published recently by lhe National Trust. Since lhe 1970s lhe area in which children may roam without supervision has decreased by almost 90%. ln one generation lhe proportion of children regularly playing in wild places in lhe UK has fallen from more than half to fewer than one in 10. ln the US, in just six years (1997-2003) children with particular outdoor hobbies fell by half. Eleven- to 15-yearolds in Britain now spend, on average, half their waking day in front of a screen.
There are several reasons for this collapse: parents' irrational fear of strangers and rational tear of traffic, the destruction of lhe fortifying lands where previous generations played, lhe quality of indoer entertainment, lhe structuring of children's time, lhe criminalisation of natural play. The great indoors, as a result, has become a far more dangerous place than lhe diminished world beyond.
The rise of obesity and asthma and lhe decline in cardio-respiratory fitness are well documented. Louv also links lhe indoor life to an increase in attention deficit hyperactivity disorder and other mental ill health. Research conducted at lhe University of Illinois suggests that playing among trees and grass is associated with a marked reduction in indications of ADHD, while playing indoors appears to increase them. The disorder, Louv suggests, "may be a set of symptoms aggravated by Jack of exposure to nature". Perhaps it's the environment, not the child, that has gane wrong.
ln her famous essay lhe Ecology of lmagination in Childhood, Edith Cobb proposed that contact with nature stimulates creativity. Reviewing lhe biographies of 300 "geniuses", she exposed a common theme: intense experiences of the natural world. in lhe middle age of childhood (between five and 12). Animais and plants, she argued, are among "the figures of speech in lhe rhetoric of play ... which lhe genius, in particular of later life, seems to remember.
Studies in several nations show that children's games are more creative in green places than in concrete playgrounds. Natural spaces encourage fantasy and roleplay, reasoning and observation. The social standing of children there depends less on physical dominance, more on inventiveness and language skills.
And here we meet lhe other great loss. Most of those I know who fight for nature are people who spent their childhoods immersed in it. Without a feel for the texture and function of lhe natural world, without an intensity of engagement almast impossible in the absence of early experience, people will not devote their lives to its protection.
Forest Schools, Outward Bound, Woodcraft Folk, the John Muir-Award, lhe Campaign for Adventure, Natural Connections, family nature clubs and many others are trying to bring children and the natural world back together. But ali of them are fighting forces which, if they cannot be changed, will deprive lhe living planet of lhe wonder and delight that for millennia have attracted children to lhe wilds.
(Adapted from: https://www. th eg uardian. com/commentisfree/20 12/nov /1 9/child ren-losecontact-with-nature
According to lhe text, which option is correct?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1152813 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Provas:
Which is the correct option to complete the text below?
AII 12 members oi lhe Wild Soar soccer team and their coach ___ alter more than two weeks trapped inside a cave in Thailand. The rescue mission was complicated. Here's how it went down.
First, experts ___ to teach lhe boys how to use scuba gear. During the hours-long trip out oi lhe cave, each boy ___ underwater by two divers. The boys and their escorts ___ to squeeze through a narrow, flooded channel. Having completed that narrow section, the boys_____to separate, specialist rescue teams, who ____ them through the remainder oi the cave.
(Adapted from: https://edition.cnn.com/asia/live-news/thai-cave-rescuelive-inll/index. html)
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas