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745689 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO II
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
10 o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
(ANDRADE, Carlos D. Aula de Português. Boitempo - Esquecer para lembrar. São Paulo: Record, 2006/.
Assinale a opção em que as palavras são acentuadas pela mesma razão que FÁCIL (verso 3), GÓIS (verso 8) e GRAMÁTICA (verso 11), respectivamente.
 

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733679 Ano: 2012
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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A solução da equação irracional !$ \sqrt{1 + 4x} + x - 1 = 0 !$ é
 

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725559 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I
Diminutivos
Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro(A) no uso do diminutivo, essa nossa mania de reduzir tudo à mesma dimensão, seja um cafezinho, um cineminha ou uma vidinha. Só o que varia é a inflexão da voz. Se alguém diz, por exemplo, "Ó vidinha!" você sabe que ele está se referindo(B) a uma vida com todas as mordomias. Nem é uma vida, é um comercial de cigarro com longa metragem. Um vidão. Mas, se disser "Ah vidinha ... ", o coitado está se queixando dela e com toda -a razão. Há -anos que o seu único divertimento é tirar sapatos e fazer xixi. Mas, nos dois casos, o diminutivo é usado com o mesmo carinho.
O francês tem o seu tout petit peu, que não é um diminutivo, é um exagero. Um "pouco todo pequeno" é muita explicação para tão pouco. Os mexicanos usam o poco, o poquito e menos ainda do que o poquito(C) - o poquetim! Mas ninguém bate o brasileiro.
Era o que eu pensava até o dia, na Itália, em que ouvi alguém(D) dizer que alguma coisa duraria um mezzoretto. Não_ sei s_e a grafia é essa mesma, mas um povo que consegue, numa_ palavra., reduzir uma meia hora de tamanho - e você não tem nenhuma dúvida de que um mezzoretto dura(E) os mesmos 30 minutos de uma m<;,ia hora - convencional, mas passa muito mais depressa é invencível em matéria de diminutivo.
O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras_ que, na sua forma original, são ameaçadoras demais.
Operação, por exemplo. É uma palavra assustadora. Pior do que intervenção cirúrgica, porque promete uma intromissão mui to mais radical nos intestinos. Uma operação certamente durará horas, e os resultados são incertos. Suas chances de sobreviver a uma operação ... sei não. Melhor se preparar para o.pior.
Já uma operaçãozinha é uma mera formalidade. Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão banal_ que quase dispensa a presença do paciente.
( ... )
Se alguém disser que precisa ter uma conversa com você, cuidado. É coisa da maior importância. Os próprios destinos do Pacto do Atlântico podem estar em jogo. Uma conversa é sempre com hora marcada.
Já uma conversinha raramente passa do nível da mais cândida inconsequência. E geralmente é fofoca. A hora para uma conversinha é sempre qualquer hora dessas.
Num jogo você arrisca tudo, até a hora. Num joguinho, aceita-se até o cheque frio.
Entre ter um caso e ter um casinha, a diferença, às vezes, é a tragédia passional.
No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente com relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha.
- Mais um feijãozinho?
O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona da casa o trata como um mingau de todos os dias.
(...)
O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável. Você pode passar horas tomando cervejinha em cima de cervejinha sem nenhum dos efeitos que sofreria depois de apenas duas cervejas.
- E agora, um docinho.
E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões.
(Adaptado de VERÍSSIMO, L. F. Diminutivos. Comédia da vida privada. 101 crônicas escoihídas. Porto Alegre: LP&M, 1994).
A questão se refere ao TEXTO I.
A palavra QUE foi empregada como pronome relativo em
 

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706232 Ano: 2012
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Os valores numéricos do quociente e do resto da divisão de !$ p (x) = 5x^4 - 3x^2 + 6x - 1 !$ por !$ d(x) = x^2 + x + 1 !$, para !$ x = -1 !$ são, respectivamente,
 

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687753 Ano: 2012
Disciplina: Química
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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"As substâncias raramente ocorrem puras na natureza. ( ... ) Assim, em muitos labo-ratórios de pesquisa, o uso -de técnicas- de separação de misturas faz parte do dia a dia dos químicos."
(CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9° ano. São Paulo: Moderna, 2004, p. 157.)
O processo de purificação mais apropriado para separar uma mistura de sal e água, quando se deseja recuperar tanto o sal como a água, é a
 

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685454 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I
Diminutivos
Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro no uso do diminutivo, essa nossa mania de reduzir tudo à mesma dimensão, seja um cafezinho, um cineminha ou uma vidinha. Só o que varia é a inflexão da voz. Se alguém diz, por exemplo, "Ó vidinha!" você sabe que ele está se referindo a uma vida com todas as mordomias. Nem é uma vida, é um comercial de cigarro com longa metragem. Um vidão. Mas, se disser "Ah vidinha ... ", o coitado está se queixando dela e com toda -a razão. Há -anos que o seu único divertimento é tirar sapatos e fazer xixi. Mas, nos dois casos, o diminutivo é usado com o mesmo carinho.
O francês tem o seu tout petit peu, que não é um diminutivo, é um exagero. Um "pouco todo pequeno" é muita explicação para tão pouco. Os mexicanos usam o poco, o poquito e menos ainda do que o poquito - o poquetim! Mas ninguém bate o brasileiro.
Era o que eu pensava até o dia, na Itália, em -- que ouvi alguém dizer que alguma coisa duraria um mezzoretto. Não_ sei s_e a grafia é essa mesma, mas um povo que consegue, numa_ palavra., reduzir uma meia hora de tamanho - e você não tem nenhuma dúvida de que um mezzoretto dura os mesmos 30 minutos de uma m<;,ia hora - convencional, mas passa muito mais depressa é invencível em matéria de diminutivo.
O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras_ que, na sua forma original, são ameaçadoras demais.
Operação, por exemplo. É uma palavra assustadora. Pior do que intervenção cirúrgica, porque promete uma intromissão mui to mais radical nos intestinos. Uma operação certamente durará horas, e os resultados são incertos. Suas chances de sobreviver a uma operação ... sei não. Melhor se preparar para o.pior.
Já uma operaçãozinha é uma mera formalidade. Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão banal_ que quase dispensa a presença do paciente.
( ... )
Se alguém disser que precisa ter uma conversa com você, cuidado. É coisa da maior importância. Os próprios destinos do Pacto do Atlântico podem estar em jogo. Uma conversa é sempre com hora marcada.
Já uma conversinha raramente passa do nível da mais cândida inconsequência. E geralmente é fofoca. A hora para uma conversinha é sempre qualquer hora dessas.
Num jogo você arrisca tudo, até a hora. Num joguinho, aceita-se até o cheque frio.
Entre ter um caso e ter um casinha, a diferença, às vezes, é a tragédia passional.
No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente com relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha.
- Mais um feijãozinho?
O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona da casa o trata como um mingau de todos os dias.
(...)
O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável. Você pode passar horas tomando cervejinha em cima de cervejinha sem nenhum dos efeitos que sofreria depois de apenas duas cervejas.
- E agora, um docinho.
E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões.
(Adaptado de VERÍSSIMO, L. F. Diminutivos. Comédia da vida privada. 101 crônicas escoihídas. Porto Alegre: LP&M, 1994).
A questão se refere ao TEXTO I.
Qual opção apresenta ideias em conformidade com o texto?
 

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678576 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO II
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
10 o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
(ANDRADE, Carlos D. Aula de Português. Boitempo - Esquecer para lembrar. São Paulo: Record, 2006/.
A questão se refere ao TEXTO II.
Assinale a opção que NÃO apresenta problema de regência.
 

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649618 Ano: 2012
Disciplina: Química
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Sabe-se que "( ... ) a ideia de órbitas definidas para os elétrons não é mais aceita. Entretanto, o modelo atômico de Rutherford-Bohr continua sendo útil, pois permite a identificação dos elétrons, informa sobre sua distribuição na eletrosfera e facilita a visualização das interações entre os átomos. ( ... ) Nesse modelo, os níveis de energia são representados como anéis concêntricos ao núcleo, as camadas eletrônicas ou níveis de energia. ( ... ) Cada uma das camadas eletrônicas comporta um número máximo de elétrons."

(CRUZ, Daniel. Tudo é Ciência: 9° ano. 2. ed. São Paulo: Ática, 2007, p. 215.)

Observe a tabela abaixo.

K L M N O P Q
2 18 32 2

Assinale a opção que possui os números de elétrons que completam corretamente as lacunas na ordem apresentada na tabela.

 

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648770 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I
Diminutivos
Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro no uso do diminutivo, essa nossa mania de reduzir tudo à mesma dimensão, seja um cafezinho, um cineminha ou uma vidinha. Só o que varia é a inflexão da voz. Se alguém diz, por exemplo, "Ó vidinha!" você sabe que ele está se referindo a uma vida com todas as mordomias. Nem é uma vida, é um comercial de cigarro com longa metragem. Um vidão. Mas, se disser "Ah vidinha ... ", o coitado está se queixando dela e com toda -a razão. Há -anos que o seu único divertimento é tirar sapatos e fazer xixi. Mas, nos dois casos, o diminutivo é usado com o mesmo carinho.
O francês tem o seu tout petit peu, que não é um diminutivo, é um exagero. Um "pouco todo pequeno" é muita explicação para tão pouco. Os mexicanos usam o poco, o poquito e menos ainda do que o poquito - o poquetim! Mas ninguém bate o brasileiro.
Era o que eu pensava até o dia, na Itália, em -- que ouvi alguém dizer que alguma coisa duraria um mezzoretto. Não_ sei s_e a grafia é essa mesma, mas um povo que consegue, numa_ palavra., reduzir uma meia hora de tamanho - e você não tem nenhuma dúvida de que um mezzoretto dura os mesmos 30 minutos de uma m<;,ia hora - convencional, mas passa muito mais depressa é invencível em matéria de diminutivo.
O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras_ que, na sua forma original, são ameaçadoras demais.
Operação, por exemplo. É uma palavra assustadora. Pior do que intervenção cirúrgica, porque promete uma intromissão mui to mais radical nos intestinos. Uma operação certamente durará horas, e os resultados são incertos. Suas chances de sobreviver a uma operação ... sei não. Melhor se preparar para o.pior.
Já uma operaçãozinha é uma mera formalidade. Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão banal_ que quase dispensa a presença do paciente.
( ... )
Se alguém disser que precisa ter uma conversa com você, cuidado. É coisa da maior importância. Os próprios destinos do Pacto do Atlântico podem estar em jogo. Uma conversa é sempre com hora marcada.
Já uma conversinha raramente passa do nível da mais cândida inconsequência. E geralmente é fofoca. A hora para uma conversinha é sempre qualquer hora dessas.
Num jogo você arrisca tudo, até a hora. Num joguinho, aceita-se até o cheque frio.
Entre ter um caso e ter um casinha, a diferença, às vezes, é a tragédia passional.
No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente com relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha.
- Mais um feijãozinho?
O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona da casa o trata como um mingau de todos os dias.
(...)
O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável. Você pode passar horas tomando cervejinha em cima de cervejinha sem nenhum dos efeitos que sofreria depois de apenas duas cervejas.
- E agora, um docinho.
E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões.
(Adaptado de VERÍSSIMO, L. F. Diminutivos. Comédia da vida privada. 101 crônicas escoihídas. Porto Alegre: LP&M, 1994).
A questão se refere ao TEXTO I.
Em "Ó vidinha" e "Ah vidinha ... ", as palavras sublinhadas apresentam, respectivamente, sentido de
 

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588919 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO II
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
10 o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
(ANDRADE, Carlos D. Aula de Português. Boitempo - Esquecer para lembrar. São Paulo: Record, 2006/.
As palavras O (verso 7), JÁ (verso 13), BREVE (verso 16) e NAMORO (verso 17) foram empregadas, respectivamente, como
 

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