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Foram encontradas 50 questões.

1571942 Ano: 2008
Disciplina: Biologia
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Uma pessoa infectada pelo vírus HIV apresenta queda acentuada de imunidade devido à redução do número de
 

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1569038 Ano: 2008
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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O valor da expressão !$ { \Large { 0,555 \cdots - \sqrt{0,25} \over \left ( { \large 2 \over 3} \right)^2 \times 10^{-1}}} !$ é
 

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1554975 Ano: 2008
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Em relação à eletricidade atmosférica, leia as afirmativas abaixo.

I. O atrito do ar com as nuvens provoca o aparecimento de cargas elétricas nelas.
II. Os raios são descargas elétricas que podem ocorrer entre partes de uma mesma nuvem, de nuvem para nuvem ou entre uma nuvem e a terra.
III. Como o próprio nome indica, pára- raios são equipamentos criados para impedir a queda dos raios, protegendo o local onde está instalado.
Assinale a opção correta.
 

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1538981 Ano: 2008
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Reduzindo-se os termos semelhantes da expressão !$ b( a -b) + (b + a) ( b - a) - a( b - a) + (b - a)^2 !$, obtém-se
 

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1537131 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I
A primeira cartilha
Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação) . Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas) . Isto tal vez fosse benéfico, porque um estímulo tinhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir o segredo dos mestres.
Em terceiro lugar - mas isto era grave-, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era um suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres cujo único contato com o fruto da videira era exatamente através daquela figura.
Bem, mas não é isto que importa. O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com orgulho em nossa pasta. E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava; ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite. Porque ler é um ato da vontade. Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons. A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por força de uma tecnologia que é absolutamente totalitária: do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.
Ler, não. Ler exige esforço. No mundo da leitura, só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical. Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são bem conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e das emoções.
Queres ler? - pergunto a meu filho, e espero que a resposta dele seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.
SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In: SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infância. São Paulo: Ática, 2003, p. 46-47.
A questão refere-se ao TEXTO I.
O primeiro parágrafo mostra que a cartilha
 

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1536679 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I

A primeira cartilha

Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação) . Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas) . Isto tal vez fosse benéfico, porque um estímulo tinhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir o segredo dos mestres.

Em terceiro lugar - mas isto era grave-, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era um suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres cujo único contato com o fruto da videira era exatamente através daquela figura.

Bem, mas não é isto que importa. O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com orgulho em nossa pasta. E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava; ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite. Porque ler é um ato da vontade. Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons. A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por força de uma tecnologia que é absolutamente totalitária: do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.

Ler, não. Ler exige esforço. No mundo da leitura, só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical. Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são bem conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e das emoções.

Queres ler? - pergunto a meu filho, e espero que a resposta dele seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.

SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In: SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infância. São Paulo: Ática, 2003, p. 46-47.

A questão refere-se ao TEXTO I.

Aqueles que entram no mundo da leitura, segundo o autor, encontram

 

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1527034 Ano: 2008
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Nos países onde a temperatura alcança valores negativos, a água no fundo dos lagos não congela porque atinge a sua maior densidade a 4ºC. Um termômetro, graduado na escala Fahrenheit, indicará para essa temperatura o valor de
 

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1526984 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I

A primeira cartilha

Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação) . Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas) . Isto tal vez fosse benéfico, porque um estímulo tinhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir o segredo dos mestres.

Em terceiro lugar - mas isto era grave-, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era um suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres cujo único contato com o fruto da videira era exatamente através daquela figura.

Bem, mas não é isto que importa. O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com orgulho em nossa pasta. E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava; ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite. Porque ler é um ato da vontade. Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons. A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por força de uma tecnologia que é absolutamente totalitária: do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.

Ler, não. Ler exige esforço. No mundo da leitura, só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical. Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são bem conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e das emoções.

Queres ler? - pergunto a meu filho, e espero que a resposta dele seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.

SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In: SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infância. São Paulo: Ática, 2003, p. 46-47.

A questão refere-se ao TEXTO I.

Assinale a opção em que a concordância verbal foi respeitada.

 

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1525012 Ano: 2008
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um corpo maciço, em forma de de paralelepípedo com as dimensões 10cm X 15cm X 20cm, possui massa de 9 Kg. Sua densidade, em g/cm3, é
 

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1518980 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO II

Metapoesia

Não sei o que fazer com essa falta de inspiração.
Sei que ontem a sucumbi e dormi sobre seus
escombros e agora, saudosa, a procuro;

Sei que não consigo escrever.
Nem adianta observar lagartos em sua modorra sobre lajes,
não adianta ver os beijos dos enamorados nas praças ou
apreciar o idilio dos diáfanos cisnes no lago ao lado.

Tudo me lembra poesia,
Mas ela de mim não se lembra.
Não me faz rápida visita sequer!

Quando ela chegar,
Irei dizer-lhe metáforas, prosopopeias,
Cobrirei seus ombros de pétalas
Alvas, sonoras, quentes.

Enquanto não a recebo,
vejo o menino que passa
descalço levando nas costas
as intempéries da vida.

Pior do que não versejar sobre casais enamorados,
cisnes ou lagartos
é não poder eufemizar a vida do menino pobre que passa.

GURGEL, Nádia. Metapoesia. In: MEDEIROS, Giselda. AJEB Letras. Letras. Fortaleza: RBS, 2003, p. 168.

A questão refere-se ao TEXTO II.

Com relação aos desejos da poetisa e o que constata na própria realidade, percebe-se que existe um sentimento de

 

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