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Foram encontradas 50 questões.

1641608 Ano: 2008
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Se !$ A = 2 + \sqrt{3} !$ e !$ B = { \large 2 \over \sqrt{3} -1} !$, o valor de A-B é igual a
 

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1629185 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO II

Metapoesia

Não sei o que fazer com essa falta de inspiração.
Sei que ontem a sucumbi e dormi sobre seus
escombros e agora, saudosa, a procuro;

Sei que não consigo escrever.
Nem adianta observar lagartos em sua modorra sobre lajes,
não adianta ver os beijos dos enamorados nas praças ou
apreciar o idilio dos diáfanos cisnes no lago ao lado.

Tudo me lembra poesia,
Mas ela de mim não se lembra.
Não me faz rápida visita sequer!

Quando ela chegar,
Irei dizer-lhe metáforas, prosopopeias,
Cobrirei seus ombros de pétalas
Alvas, sonoras, quentes.

Enquanto não a recebo,
vejo o menino que passa
descalço levando nas costas
as intempéries da vida.

Pior do que não versejar sobre casais enamorados,
cisnes ou lagartos
é não poder eufemizar a vida do menino pobre que passa.

GURGEL, Nádia. Metapoesia. In: MEDEIROS, Giselda. AJEB Letras. Letras. Fortaleza: RBS, 2003, p. 168.

A questão refere-se ao TEXTO II.

A leitura do texto METAPOESIA esclarece-nos que a autora

 

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1629112 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO II

Metapoesia

Não sei o que fazer com essa falta de inspiração.
Sei que ontem a sucumbi e dormi sobre seus
escombros e agora, saudosa, a procuro;

Sei que não consigo escrever.
Nem adianta observar lagartos em sua modorra sobre lajes,
não adianta ver os beijos dos enamorados nas praças ou
apreciar o idilio dos diáfanos cisnes no lago ao lado.

Tudo me lembra poesia,
Mas ela de mim não se lembra.
Não me faz rápida visita sequer!

Quando ela chegar,
Irei dizer-lhe metáforas, prosopopeias,
Cobrirei seus ombros de pétalas
Alvas, sonoras, quentes.

Enquanto não a recebo,
vejo o menino que passa
descalço levando nas costas
as intempéries da vida.

Pior do que não versejar sobre casais enamorados,
cisnes ou lagartos
é não poder eufemizar a vida do menino pobre que passa.

GURGEL, Nádia. Metapoesia. In: MEDEIROS, Giselda. AJEB Letras. Letras. Fortaleza: RBS, 2003, p. 168.

A questão refere-se ao TEXTO II.

Na linha 12, a autora fala em metáforas e prosopopéias.

Assinale a opção em que, pela ordem, aparece um exemplo de cada uma dessas figuras de linguagem.

 

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1628038 Ano: 2008
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Observe a figura abaixo.
Enunciado 1628038-1
Um mensageiro faz todos os dias o trajeto entre as cidades A e C, passando por B, cumprindo um horário pré -estabelecido conforme mostra a ilustração apresentada.
A ,velocidade média, em Km/h, desenvolvida pelo mensageiro entre as cidades A e C, é
 

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1617862 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I

A primeira cartilha

Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação) . Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas) . Isto tal vez fosse benéfico, porque um estímulo tinhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir o segredo dos mestres.

Em terceiro lugar - mas isto era grave-, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era um suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres cujo único contato com o fruto da videira era exatamente através daquela figura.

Bem, mas não é isto que importa. O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com orgulho em nossa pasta. E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava; ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite. Porque ler é um ato da vontade. Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons. A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por força de uma tecnologia que é absolutamente totalitária: do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.

Ler, não. Ler exige esforço. No mundo da leitura, só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical. Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são bem conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e das emoções.

Queres ler? - pergunto a meu filho, e espero que a resposta dele seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.

SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In: SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infância. São Paulo: Ática, 2003, p. 46-47.

A questão refere-se ao TEXTO I.

Observe os trechos abaixo:

I "Há coisas que a gente não esquece"
II - "o livro que jamais esqueceriamos"

As frases acima apresentam regência verbal correta.

Identifique, agora, o item em que isso NÃO ocorre.

 

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1612203 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I

A primeira cartilha

Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação) . Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas) . Isto tal vez fosse benéfico, porque um estímulo tinhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir o segredo dos mestres.

Em terceiro lugar - mas isto era grave-, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era um suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres cujo único contato com o fruto da videira era exatamente através daquela figura.

Bem, mas não é isto que importa. O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com orgulho em nossa pasta. E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava; ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite. Porque ler é um ato da vontade. Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons. A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por força de uma tecnologia que é absolutamente totalitária: do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.

Ler, não. Ler exige esforço. No mundo da leitura, só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical. Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são bem conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e das emoções.

Queres ler? - pergunto a meu filho, e espero que a resposta dele seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.

SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In: SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infância. São Paulo: Ática, 2003, p. 46-47.

A questão refere-se ao TEXTO I.

A opção em que as palavras apresentam a mesma classificação morfológica é

 

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1611761 Ano: 2008
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Observe a representação do circuito abaixo.
Enunciado 1611761-1
Aplicando a Lei de Ohm, é correto afirmar que a corrente elétrica, em ampere, que passa pela resistência, é
 

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1606885 Ano: 2008
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Num cais, dois guindastes, um novo e outro velho, operam transportando caixas para um navio cargueiro. No máximo dos seus desempenhos, os dois estão realizando as seguintes tarefas:
- o guindaste novo eleva uma caixa de 80. 000N de peso a 10m de altura em 40 segundos;
- o guindaste velho eleva uma caixa de 7. 000Kgf de peso a 12m de altura em 35 segundos.
Com relação à potência dos guindastes, e supondo g = 10m/s2, podemos afirmar que
 

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1594398 Ano: 2008
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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TEXTO I

A primeira cartilha

Há coisas que a gente não esquece: a primeira namorada, a primeira professora, a primeira cartilha. Minha introdução às letras foi feita através de um livrinho chamado Queres ler? (assim mesmo, com ponto de interrogação) . Era um clássico, embora tivesse alguns problemas: em primeiro lugar, tratava-se de um livro uruguaio, traduzido (o que era, e é, um vexame: cartilhas, pelo menos, deveriam ser nacionais). Em segundo lugar, era uma obra aberta e indiscreta: trazia instruções pormenorizadas sobre a maneira pela qual os professores deveriam usar o livro com os alunos. Quer dizer: era, também, para os professores, uma cartilha, o que, se não chegava a solapar a imagem dos mestres, pelo menos os colocava em pé de igualdade com os alunos (pé de igualdade, não; menos. Pé de página, e em letras bem pequenas) . Isto tal vez fosse benéfico, porque um estímulo tinhamos para aprender a ler: ansiávamos para descobrir o segredo dos mestres.

Em terceiro lugar - mas isto era grave-, a cartilha começava com a palavra uva. Com a palavra só, não; havia uma ilustração mostrando um grande, suculento, lascivo cacho de uvas (estrangeiras, naturalmente). Era um suplício olhar aquelas uvas (aliás, à época, uva designava, e não por acaso, uma dona boa), principalmente para os alunos mais pobres cujo único contato com o fruto da videira era exatamente através daquela figura.

Bem, mas não é isto que importa. O que importa é que aquele era o nosso primeiro livro, o livro que carregávamos com orgulho em nossa pasta. E o que importa, também, é que esse livro, o livro que jamais esqueceríamos, tinha um nome provocadoramente amável: ele não ordenava, ele perguntava; ele não só perguntava, ele convidava. E não sei de que outra maneira se possa introduzir uma criança à leitura, se não através de um sedutor convite. Porque ler é um ato da vontade. Diante da TV se pode ficar passivo, absorvendo imagens e sons. A TV não indaga, ela se impõe. E pode se impor por força de uma tecnologia que é absolutamente totalitária: do universo eletrônico no qual vivemos ninguém escapa.

Ler, não. Ler exige esforço. No mundo da leitura, só se entra pagando ingresso. Decodificar as letras, transformá-las em imagens é uma arte, como é uma arte tocar um instrumento musical. Mas aqueles que entram no mundo da leitura, aqueles que a ele são bem conduzidos, estes encontram nos livros um lar, uma pátria, o território dos sonhos e das emoções.

Queres ler? - pergunto a meu filho, e espero que a resposta dele seja afirmativa. Para que ele possa provar a uva da qual é feito o doce vinho da fantasia arrebatadora.

SCILIAR, Moacyr. A primeira cartilha. In: SCILIAR, Moacyr. Um país chamado Infância. São Paulo: Ática, 2003, p. 46-47.

A questão refere-se ao TEXTO I.

No texto, "cartilha" corresponde a um livro

 

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1575067 Ano: 2008
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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O menor número inteiro que satisfaz a inequação !$ { \large 3 + 5 x \over 6} < { \large 1 \over 4} + x !$ é
 

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