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Texto II
Chegar junto
Corríamos todos os dias; mas aquela corrida foi especial.
Estávamos transpirando desde o momento em que saímos da cama, antes do amanhecer, mas agora o suor gotejava por todos os poros de nossos corpos. Evidentemente, tratava-se de um treinamento físico-militar, e esperávamos que o esforço fosse enorme. Até mesmo que chegasse à exaustão. Mas, naquela manhã, não estávamos correndo de camiseta.
Estávamos correndo com a farda completa. Como de costume, a palavra de ordem era: "Saiam juntos, corram juntos, a trabalhem juntos e cheguem juntos. Se vocês não chegarem juntos, nem precisam se preocupar em chegar!"
Em algum lugar, ao longo da corrida, em meio ao esforço, à sede e ao cansaço, meu cérebro registrou alguma coisa estranha em nossa formação. Notei que, duas fileiras adiante de mim, um soldado corria fora do compasso.
Ele era um rapaz grandalhão, ossudo e ruivo, chamado Sanderson. Suas pernas movimentavam-se com rapidez, mas suas passadas estavam desencontradas das nossas. De repente, a cabeça dele começou a pender para um lado e para o outro. O rapaz estava se esforçando demais. Quase a ponto de perder o equilíbrio.
Sem perder o passo, o soldado à direita de Sanderson esticou o braço e pegou o rifle do companheiro exausto. Agora, um dos soldados estava carregando dois rifles nas costas. O dele e o de Sanderson. O grandalhão ruivo conseguiu correr mais um pouco. Mas, enquanto o pelotão continuava a avançar, a mandíbula do rapaz arriou, seus olhos ficaram vidrados e as pernas movimentavam-se como pistons. Em seguida, sua cabeça começou a pender novamente.
Desta vez, o soldado à sua esquerda esticou o braço, retirou o capacete de Sanderson, colocou-o debaixo do braço e continuou a correr. O pelotão prosseguiu. Nossas botas batiam na trilha de terra com som cadenciado. Toc-toc-toc-toc-toc-toc.
Sanderson estava passando ma]. Muito mal. Estava arqueado, prestes a cair. Mas não caiu. Dois soldados atrás dele levantaram a mochila de suas costas, e cada um segurou uma alça com a mão livre. Sanderson reuniu as forças que ainda lhe restavam. Endireitou os ombros. E o pelotão continuou a correr. Sempre em frente, até a linha de chegada.
Saímos juntos. Retornamos juntos. E todos nós nos fortalecemos com isso.
Chegar junto é melhor.
(Histórias para o coração (adaptado) / Nova Fronteira, 2004)
Em" ... seus olhos ficaram vidrados ... ", observou-se o uso correto da concordância nominal. Assinale a opção em que a regra de concordância nominal também foi corretamente utilizada.
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Texto I
Pense nisso
Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em dispa- rada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto! Agora vai sarar!
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro, levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuaram contando essa história até hoje. Talvez os atletas fossem deficientes mentais ... mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade.
E o que importa nessa vida mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar o curso.
(Portal do Estudante - março de 2001 / Secretaria de Educação de Mato Grosso.)
"Todos com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto ... ". Assinale a opção correta em relação à palavra destacada.
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Um elemento químico é caracterizado por seu número
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