Foram encontradas 50 questões.
Provas
Gritos que fizeram história
Marta Góes
Num passado não muito remoto, quando uma mulher tinha profissão ou emprego, dizia-se que trabalhava fora. O trabalho dos homens dispensava explicação – só podia mesmo ser fora. Essa diferença nem tão sutil traduz à perfeição o velho modelo da existência feminina: a casa era a regra, o mundo, a exceção, e a atividade doméstica, leve ou pesada, não era reconhecida como ocupação. Agora que a mulher representa metade da mão de obra do mundo acidental (no Brasil, 42,4%), e que a avalanche de informação por vezes obstrui a visão do caminho percorrido, é bom lembrar expressões que envelheceram e saíram de cartaz, ou que entraram em cena, rompendo silêncios seculares. Elas nos devolvem imediatamente a consciência do passado.
“Pai ou responsável”, lia-se, sob a linha destinada à assinatura, abaixo das notas, nas cadernetas escolares que as crianças levavam para casa todo mês. Se o pai não estivesse, ou não pudesse assinar, o.k., a assinatura da mãe servia. [...]
As mulheres das classes D e E – as pobres, como se dizia no passado – continuam a trabalhar dentro e fora, como fizeram suas mães e avós. Entre os raros benefícios conquistados nos últimos anos figuram a aplicação das leis trabalhistas às empregadas domésticas e, em alguns lugares do Brasil, como o estado e a cidade de São Paulo, Belo Horizonte e Recife, a preferência pela mulher na titularidade de imóveis populares financiados com recursos públicos. Programas assistenciais como o Bolsa Escola e o Bolsa Família são registrados prioritariamente em nome da mãe, reconhecida como o elemento mais estável no núcleo familiar. As mulheres ganharam mais poder, mas continuam a lavar a roupa sozinhas. E, nas tristes estatísticas do trabalho infantil doméstico, as meninas representam a maioria das crianças privadas de infância.
(Veja – edição especial Mulher. Editora Abril, ed. 2166 – ano 43, junho de 2010.)
De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que
Provas
Gritos que fizeram história
Marta Góes
Num passado não muito remoto, quando uma mulher tinha profissão ou emprego, dizia-se que trabalhava fora. O trabalho dos homens dispensava explicação – só podia mesmo ser fora. Essa diferença nem tão sutil traduz à perfeição o velho modelo da existência feminina: a casa era a regra, o mundo, a exceção, e a atividade doméstica, leve ou pesada, não era reconhecida como ocupação. Agora que a mulher representa metade da mão de obra do mundo acidental (no Brasil, 42,4%), e que a avalanche de informação por vezes obstrui a visão do caminho percorrido, é bom lembrar expressões que envelheceram e saíram de cartaz, ou que entraram em cena, rompendo silêncios seculares. Elas nos devolvem imediatamente a consciência do passado.
“Pai ou responsável”, lia-se, sob a linha destinada à assinatura, abaixo das notas, nas cadernetas escolares que as crianças levavam para casa todo mês. Se o pai não estivesse, ou não pudesse assinar, o.k., a assinatura da mãe servia. [...]
As mulheres das classes D e E – as pobres, como se dizia no passado – continuam a trabalhar dentro e fora, como fizeram suas mães e avós. Entre os raros benefícios conquistados nos últimos anos figuram a aplicação das leis trabalhistas às empregadas domésticas e, em alguns lugares do Brasil, como o estado e a cidade de São Paulo, Belo Horizonte e Recife, a preferência pela mulher na titularidade de imóveis populares financiados com recursos públicos. Programas assistenciais como o Bolsa Escola e o Bolsa Família são registrados prioritariamente em nome da mãe, reconhecida como o elemento mais estável no núcleo familiar. As mulheres ganharam mais poder, mas continuam a lavar a roupa sozinhas. E, nas tristes estatísticas do trabalho infantil doméstico, as meninas representam a maioria das crianças privadas de infância.
(Veja – edição especial Mulher. Editora Abril, ed. 2166 – ano 43, junho de 2010.)
O texto afirma que
Provas
Gritos que fizeram história
Marta Góes
Num passado não muito remoto, quando uma mulher tinha profissão(c) ou emprego(c), dizia-se que trabalhava fora. O trabalho dos homens dispensava explicação – só podia mesmo ser fora. Essa diferença nem tão sutil traduz à perfeição o velho modelo da existência feminina: a casa era a regra, o mundo, a exceção, e a atividade doméstica, leve ou pesada, não era reconhecida como ocupação. Agora que a mulher representa metade da mão de obra(b) do mundo acidental (no Brasil, 42,4%), e que a avalanche de informação por vezes obstrui a visão do caminho percorrido(a), é bom lembrar expressões que envelheceram e saíram de cartaz, ou que entraram em cena, rompendo silêncios seculares. Elas nos devolvem imediatamente a consciência do passado.
“Pai ou responsável”, lia-se, sob a linha destinada à assinatura, abaixo das notas, nas cadernetas escolares que as crianças levavam para casa todo mês. Se o pai não estivesse, ou não pudesse assinar, o.k., a assinatura da mãe servia. [...]
As mulheres das classes D e E – as pobres, como se dizia no passado – continuam a trabalhar dentro e fora, como fizeram suas mães e avós(d). Entre os raros benefícios conquistados nos últimos anos figuram a aplicação das leis trabalhistas às empregadas domésticas e, em alguns lugares do Brasil, como o estado e a cidade de São Paulo(d), Belo Horizonte e Recife, a preferência pela mulher na titularidade de imóveis populares financiados com recursos públicos. Programas assistenciais como o Bolsa Escola e o Bolsa Família são registrados prioritariamente em nome da mãe, reconhecida como o elemento mais estável no núcleo familiar. As mulheres ganharam mais poder, mas continuam a lavar a roupa sozinhas. E, nas tristes estatísticas do trabalho infantil doméstico, as meninas representam a maioria das crianças privadas de infância.
(Veja – edição especial Mulher. Editora Abril, ed. 2166 – ano 43, junho de 2010.)
No texto, é CORRETO afirmar que
Provas
Provas
Funcionário n.º 2 – 12 faltas.
Funcionário n.º 3 – 8 faltas.
Provas
Provas
Provas
Provas
Provas
Caderno Container