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Refletir sobre as conexões entre local e universal é comum na historiografia das ciências. Desde o século XIX, os autores que analisaram as ciências no Brasil avaliaram o país como "atrasado" em relação aos grandes centros. Os próprios conceitos e palavras utilizados pelos historiadores expressavam a opção interpretativa de tratar a ciência brasileira como dependente daquela praticada nos centros de poder. Mencionar, por exemplo, a "chegada" ou "difusão" da ciência moderna no Brasil indicava, muitas vezes, a adoção de um conceito de ciência como um conjunto de conteúdos estanque, criado sob o ponto de vista europeu. Assim, a produção científica seria considerada de boa qualidade se conseguisse reproduzir esses conteúdos. Como as realidades são diferentes, por nem sempre se adequarem aos padrões internacionais, as interpretações falavam em cópias malfeitas, em empreendimentos mal realizados, em promessas a se cumprir.

Para os historiadores contemporâneos, a questão se coloca por outro ângulo. Em primeiro lugar, a própria reavaliação do estatuto das ciências entende que o caminho traçado não foi o mesmo para todos. O que se conhece por ciência foi e é fruto de escolhas políticas, sociais e econômicas, que se refazem a cada dia, formando possíveis horizontes futuros. Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que não se pode falar em uma periferia colonial passiva, modelada por um centro de atividade científica dinâmica. As ciências se criam e se praticam com base em lógicas de exclusão, inclusão, monopólio, grupos, escolhas. Cabe aos historiadores enfatizar os aspectos negociados dessa relação, mostrando que os centros e as periferias são heterogêneos e que as posições de força não dependem tanto da nacionalidade, mas dos grupos e do tipo de integração e movimentação das práticas científicas locais.

Lorelai Kury. Nem centro nem periferia. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Especial n.º 2, nov./2010, p. 106 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item.

Infere-se do texto, pelo emprego das aspas no primeiro parágrafo, entre outros aspectos, que a autora não comunga da visão dos autores referidos no início do primeiro parágrafo do texto quanto à relação entre o Brasil e a ciência.

 

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Refletir sobre as conexões entre local e universal é comum na historiografia das ciências. Desde o século XIX, os autores que analisaram as ciências no Brasil avaliaram o país como "atrasado" em relação aos grandes centros. Os próprios conceitos e palavras utilizados pelos historiadores expressavam a opção interpretativa de tratar a ciência brasileira como dependente daquela praticada nos centros de poder. Mencionar, por exemplo, a "chegada" ou "difusão" da ciência moderna no Brasil indicava, muitas vezes, a adoção de um conceito de ciência como um conjunto de conteúdos estanque, criado sob o ponto de vista europeu. Assim, a produção científica seria considerada de boa qualidade se conseguisse reproduzir esses conteúdos. Como as realidades são diferentes, por nem sempre se adequarem aos padrões internacionais, as interpretações falavam em cópias malfeitas, em empreendimentos mal realizados, em promessas a se cumprir.

Para os historiadores contemporâneos, a questão se coloca por outro ângulo. Em primeiro lugar, a própria reavaliação do estatuto das ciências entende que o caminho traçado não foi o mesmo para todos. O que se conhece por ciência foi e é fruto de escolhas políticas, sociais e econômicas, que se refazem a cada dia, formando possíveis horizontes futuros. Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que não se pode falar em uma periferia colonial passiva, modelada por um centro de atividade científica dinâmica. As ciências se criam e se praticam com base em lógicas de exclusão, inclusão, monopólio, grupos, escolhas. Cabe aos historiadores enfatizar os aspectos negociados dessa relação, mostrando que os centros e as periferias são heterogêneos e que as posições de força não dependem tanto da nacionalidade, mas dos grupos e do tipo de integração e movimentação das práticas científicas locais.

Lorelai Kury. Nem centro nem periferia. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Especial n.º 2, nov./2010, p. 106 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item.

O texto reforça o posicionamento teórico de acordo com o qual a prática da ciência ocorre de forma neutra e objetiva, enquanto o percurso das humanidades, como o da história, é marcado pelo envolvimento do investigador com a realidade social.

 

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Refletir sobre as conexões entre local e universal é comum na historiografia das ciências. Desde o século XIX, os autores que analisaram as ciências no Brasil avaliaram o país como "atrasado" em relação aos grandes centros. Os próprios conceitos e palavras utilizados pelos historiadores expressavam a opção interpretativa de tratar a ciência brasileira como dependente daquela praticada nos centros de poder. Mencionar, por exemplo, a "chegada" ou "difusão" da ciência moderna no Brasil indicava, muitas vezes, a adoção de um conceito de ciência como um conjunto de conteúdos estanque, criado sob o ponto de vista europeu. Assim, a produção científica seria considerada de boa qualidade se conseguisse reproduzir esses conteúdos. Como as realidades são diferentes, por nem sempre se adequarem aos padrões internacionais, as interpretações falavam em cópias malfeitas, em empreendimentos mal realizados, em promessas a se cumprir.

Para os historiadores contemporâneos, a questão se coloca por outro ângulo. Em primeiro lugar, a própria reavaliação do estatuto das ciências entende que o caminho traçado não foi o mesmo para todos. O que se conhece por ciência foi e é fruto de escolhas políticas, sociais e econômicas, que se refazem a cada dia, formando possíveis horizontes futuros. Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que não se pode falar em uma periferia colonial passiva, modelada por um centro de atividade científica dinâmica. As ciências se criam e se praticam com base em lógicas de exclusão, inclusão, monopólio, grupos, escolhas. Cabe aos historiadores enfatizar os aspectos negociados dessa relação, mostrando que os centros e as periferias são heterogêneos e que as posições de força não dependem tanto da nacionalidade, mas dos grupos e do tipo de integração e movimentação das práticas científicas locais.

Lorelai Kury. Nem centro nem periferia. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Especial n.º 2, nov./2010, p. 106 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item.

O período "Em segundo (...) científica dinâmica" poderia ser reescrito, mantendo-se o seu sentido original e a sua correção gramatical, da seguinte forma: Em segundo lugar, os historiadores mostraram que não podem falar sobre uma periferia nas colônias passivas e modeladas por um centro científico com atividades dinâmicas.

 

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Refletir sobre as conexões entre local e universal é comum na historiografia das ciências. Desde o século XIX, os autores que analisaram as ciências no Brasil avaliaram o país como "atrasado" em relação aos grandes centros. Os próprios conceitos e palavras utilizados pelos historiadores expressavam a opção interpretativa de tratar a ciência brasileira como dependente daquela praticada nos centros de poder. Mencionar, por exemplo, a "chegada" ou "difusão" da ciência moderna no Brasil indicava, muitas vezes, a adoção de um conceito de ciência como um conjunto de conteúdos estanque, criado sob o ponto de vista europeu. Assim, a produção científica seria considerada de boa qualidade se conseguisse reproduzir esses conteúdos. Como as realidades são diferentes, por nem sempre se adequarem aos padrões internacionais, as interpretações falavam em cópias malfeitas, em empreendimentos mal realizados, em promessas a se cumprir.

Para os historiadores contemporâneos, a questão se coloca por outro ângulo. Em primeiro lugar, a própria reavaliação do estatuto das ciências entende que o caminho traçado não foi o mesmo para todos. O que se conhece por ciência foi e é fruto de escolhas políticas, sociais e econômicas, que se refazem a cada dia, formando possíveis horizontes futuros. Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que não se pode falar em uma periferia colonial passiva, modelada por um centro de atividade científica dinâmica. As ciências se criam e se praticam com base em lógicas de exclusão, inclusão, monopólio, grupos, escolhas. Cabe aos historiadores enfatizar os aspectos negociados dessa relação, mostrando que os centros e as periferias são heterogêneos e que as posições de força não dependem tanto da nacionalidade, mas dos grupos e do tipo de integração e movimentação das práticas científicas locais.

Lorelai Kury. Nem centro nem periferia. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Especial n.º 2, nov./2010, p. 106 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item.

Dadas as relações semânticas presentes no texto, subentende-se, após "todos", a expressão os historiadores.

 

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Para os historiadores contemporâneos, a questão se coloca por outro ângulo. Em primeiro lugar, a própria reavaliação do estatuto das ciências entende que o caminho traçado não foi o mesmo para todos. O que se conhece por ciência foi e é fruto de escolhas políticas, sociais e econômicas, que se refazem a cada dia, formando possíveis horizontes futuros. Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que não se pode falar em uma periferia colonial passiva, modelada por um centro de atividade científica dinâmica. As ciências se criam e se praticam com base em lógicas de exclusão, inclusão, monopólio, grupos, escolhas. Cabe aos historiadores enfatizar os aspectos negociados dessa relação, mostrando que os centros e as periferias são heterogêneos e que as posições de força não dependem tanto da nacionalidade, mas dos grupos e do tipo de integração e movimentação das práticas científicas locais.

Lorelai Kury. Nem centro nem periferia. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Especial n.º 2, nov./2010, p. 106 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item.

Depreende-se do conteúdo do primeiro parágrafo do texto que há uma ligação estreita entre as escolhas lexicais feitas por um historiador, ao fazer suas análises, e sua opção acadêmica e intelectual.

 

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Refletir sobre as conexões entre local e universal é comum na historiografia das ciências. Desde o século XIX, os autores que analisaram as ciências no Brasil avaliaram o país como "atrasado" em relação aos grandes centros. Os próprios conceitos e palavras utilizados pelos historiadores expressavam a opção interpretativa de tratar a ciência brasileira como dependente daquela praticada nos centros de poder. Mencionar, por exemplo, a "chegada" ou "difusão" da ciência moderna no Brasil indicava, muitas vezes, a adoção de um conceito de ciência como um conjunto de conteúdos estanque, criado sob o ponto de vista europeu. Assim, a produção científica seria considerada de boa qualidade se conseguisse reproduzir esses conteúdos. Como as realidades são diferentes, por nem sempre se adequarem aos padrões internacionais, as interpretações falavam em cópias malfeitas, em empreendimentos mal realizados, em promessas a se cumprir.

Para os historiadores contemporâneos, a questão se coloca por outro ângulo. Em primeiro lugar, a própria reavaliação do estatuto das ciências entende que o caminho traçado não foi o mesmo para todos. O que se conhece por ciência foi e é fruto de escolhas políticas, sociais e econômicas, que se refazem a cada dia, formando possíveis horizontes futuros. Em segundo lugar, os historiadores têm mostrado que não se pode falar em uma periferia colonial passiva, modelada por um centro de atividade científica dinâmica. As ciências se criam e se praticam com base em lógicas de exclusão, inclusão, monopólio, grupos, escolhas. Cabe aos historiadores enfatizar os aspectos negociados dessa relação, mostrando que os centros e as periferias são heterogêneos e que as posições de força não dependem tanto da nacionalidade, mas dos grupos e do tipo de integração e movimentação das práticas científicas locais.

Lorelai Kury. Nem centro nem periferia. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Especial n.º 2, nov./2010, p. 106 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item.

De acordo com a argumentação desenvolvida pela autora, seria mais exato considerar o universo científico como policêntrico do que como um sistema assentado na dicotomia que enfatiza as diferenças entre nações centrais e nações periféricas.

 

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Considerando o disposto na Resolução da ANATEL n.º 477/2007 e em seu anexo, julgue o item a seguir, relativos ao serviço móvel pessoal (SMP).

Considere que, para melhorar a cobertura de sinal em uma região da zona rural, uma operadora de SMP pretenda aumentar a altura da antena de transmissão dessa região de 20 m para 35 m. Nessa situação, o projeto referente a essa alteração, assim como a anotação de responsabilidade técnica (ART), devem ser apresentados à ANATEL.

 

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Considerando o disposto na Resolução da ANATEL n.º 477/2007 e em seu anexo, julgue o item a seguir, relativos ao serviço móvel pessoal (SMP).

Suponha que, com o objetivo de garantir a universalização dos serviços móveis, seja instalada, em um município com 25 mil habitantes no interior da Amazônia, uma estação de rádio base (ERB). Nessa situação, dado o interesse coletivo ser protegido por legislação federal, a instalação da referida ERB deve ser realizada conforme as normas estabelecidas pela ANATEL, em detrimento do disposto em normas estaduais ou municipais sobre o assunto.

 

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Com base nos preceitos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos princípios fundamentais e dos direitos políticos, julgue o item a seguir.

Os princípios que regem o Brasil nas suas relações internacionais incluem a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e a concessão de asilo político.

 

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Com base nos preceitos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos princípios fundamentais e dos direitos políticos, julgue o item a seguir.

A CF consagra a prevalência da democracia representativa, fazendo apenas alusão à democracia direta, sem mencionar expressamente os meios pelos quais a soberania popular poderá ser diretamente exercida.

 

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