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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
A BOLSA-GARGALHADA
Comentário cômico ao atual momento da vida nacional, tributo ao clássico modelo de nossa política, microcosmo de brasilidade emergente contemporânea, “Toma lá, dá cá” é o sucesso do momento na TV. Criado por Miguel Falabella, dirigido por Roberto Talma e com um sensacional elenco de comediantes, semanalmente nos oferecem uma generosa sessão de gargalhadas que aliviam, acalmam e até rejuvenescem, ainda mais no Brasil, onde a vida é tão dura e sofrida. Já dizia, sem demagogia, o goleador Dadá Maravilha: “Se o Dadá não pode dar comida ao povo, dá alegria”.
Por isso, sou imensamente grato aos artistas que me fazem rir, que se oferecem ao ridículo, ao constrangedor e ao grotesco, só para nos divertir, rindo deles - e de nós mesmos. É minha bolsa-gargalhada.
Além do talento e entrega do elenco, o melhor do “Toma lá, dá cá” é que ali ninguém vale nada, cada um é pior do que o outro, dependendo das circunstâncias e dos pontos de vista, mas ninguém escapa. No início, a esposinha correta e graciosa vivida por Adriana Esteves era o único bastião de honestidade e sanidade, como contraponto hilariante à cafajestice geral. Agora, até ela se entregou ao vale-tudo do Condomínio Jambalaia, engrossando uma galeria de personagens inescrupulosos, promíscuos, neuróticos e impagáveis, capazes das piores torpezas, vilanias e humilhações em busca... das nossas gargalhadas.
Escrachando valores familiares, sexuais, políticos e sociais, a comédia de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa dispensa sutilezas e metáforas. Nada de braçada contra a corrente politicamente correta e usa a linguagem esculhambada de chanchada e do desenho animado adulto para criticar nossas fraquezas e hipocrisias - e nos libertar pelo riso. Diante das fragilidades e precariedades da condição humana, não é pouca coisa.
Por tudo isso, esses artistas populares merecem mais respeito e reconhecimento por serviços prestados ao público do que a maior parte das produções que nos vendem como artísticas e culturais, que ambicionam nos emocionar e nos fazer pensar, mas não conseguem sequer... prefiro não comentar.
(MOTTA, Nelson. O GLOBO, 05/11/08, Seção OPINIÃO, 1º Caderno, p. 7.)
Os valores textual-discursivos dos termos em destaque nos trechos “a esposinha correta e graciosa vivida POR Adriana Esteves” (3º parágrafo), “e nos libertar PELO riso” (4º parágrafo) e “merecem mais respeito e reconhecimento POR serviços prestados ao público” (5º parágrafo) são, respectivamente:
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- Outros NormativosLINDB: Lei de Introdução às Normas do Direito BrasileiroVigência e Eficácia das Normas Jurídicas (Art. 1º)
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Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:
I. no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;
II . no Diário Oficial da União, ou do Estado quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;
III . em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.
Dos itens acima mencionados, apenas:
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Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária
Banca: UFF
Orgão: ANCINE
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A BOLSA-GARGALHADA
Comentário cômico ao atual momento da vida nacional, tributo ao clássico modelo de nossa política, microcosmo de brasilidade emergente contemporânea, “Toma lá, dá cá” é o sucesso do momento na TV. Criado por Miguel Falabella, dirigido por Roberto Talma e com um sensacional elenco de comediantes, semanalmente nos oferecem uma generosa sessão de gargalhadas que aliviam, acalmam e até rejuvenescem, ainda mais no Brasil, onde a vida é tão dura e sofrida. Já dizia, sem demagogia, o goleador Dadá Maravilha: “Se o Dadá não pode dar comida ao povo, dá alegria”.
Por isso, sou imensamente grato aos artistas que me fazem rir, que se oferecem ao ridículo, ao constrangedor e ao grotesco, só para nos divertir, rindo deles - e de nós mesmos. É minha bolsa-gargalhada.
Além do talento e entrega do elenco, o melhor do “Toma lá, dá cá” é que ali ninguém vale nada, cada um é pior do que o outro, dependendo das circunstâncias e dos pontos de vista, mas ninguém escapa. No início, a esposinha correta e graciosa vivida por Adriana Esteves era o único bastião de honestidade e sanidade, como contraponto hilariante à cafajestice geral. Agora, até ela se entregou ao vale-tudo do Condomínio Jambalaia, engrossando uma galeria de personagens inescrupulosos, promíscuos, neuróticos e impagáveis, capazes das piores torpezas, vilanias e humilhações em busca... das nossas gargalhadas.
Escrachando valores familiares, sexuais, políticos e sociais, a comédia de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa dispensa sutilezas e metáforas. Nada de braçada contra a corrente politicamente correta e usa a linguagem esculhambada de chanchada e do desenho animado adulto para criticar nossas fraquezas e hipocrisias - e nos libertar pelo riso. Diante das fragilidades e precariedades da condição humana, não é pouca coisa.
Por tudo isso, esses artistas populares merecem mais respeito e reconhecimento por serviços prestados ao público do que a maior parte das produções que nos vendem como artísticas e culturais, que ambicionam nos emocionar e nos fazer pensar, mas não conseguem sequer... prefiro não comentar.
(MOTTA, Nelson. O GLOBO, 05/11/08, Seção OPINIÃO, 1º Caderno, p. 7.)
Em relação ao 2º parágrafo “Por isso, sou imensamente grato aos artistas que me fazem rir, que se oferecem ao ridículo, ao constrangedor, ao grotesco, só para nos divertir, rindo deles - e de nós mesmos. É minha bolsa-gargalhada”, é correto afirmar que:
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