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Foram encontradas 50 questões.

2563046 Ano: 2018
Disciplina: Biologia
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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A preparação do cauim pelos Tupinambá é um trabalho estritamente feminino, sem envolvimento dos homens. Pedaços finos de mandioca são fervidos até ficarem bem cozidos e se deixa esfriar. Então as mulheres e meninas se reúnem ao redor da panela; levam uma porção até a boca, mastigam bem, ensalivam e botam a porção em um segundo pote. Enzimas na saliva convertem essa pasta em açúcares fermentáveis. A pasta mastigada é reposta no fogo e é mexida completamente com uma colher de pau até cozinhar. Por fim, a pasta é colocada em grandes potes de barro, para fermentar. A bebida é opaca e densa, com sedimentos, como o vinho, e tem gosto de leite azedo.

(Adaptado de Jean de Léry, Viagem à terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1980. Disponível em https://pt.wikipedia.org/ wiki/Cauim.)

De acordo com as informações do texto, a mandioca deve ter alto teor de

 

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2563045 Ano: 2018
Disciplina: Biologia
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Para os Yanomami, a doença não é causada apenas por fatores biológicos. Essa outra concepção de saúde envolve outras práticas de cura, diferentes das adotadas pela medicina não indígena. Em 2013, a Hutukara Associação Yanomami, junto com colaboradores, organizou um livro sobre os métodos de cura de seu povo. A pesquisa foi publicada no livro Manual dos remédios tradicionais Yanomami, que é bilíngue e tem como objetivo disseminar essas práticas entre as aldeias.

Enunciado 3510955-1

(Fonte: Morzaniel Iramami Yanomami e outros (Orgs), Manual dos remédios tradicionais Yanomami. São Paulo: Instituto Socioambiental; Boa Vista: Hutukara Associação Yanomami, 2014.)

Leia um trecho retirado desse livro e assinale a alternativa correta.

Zingiber officinale

Roscoe Zingiberaceae

Gengibre

Para que serve este remédio?

Usamos quando o espírito Kamakari nos dá dores de dente. Cura também a inflamação de garganta.

Como é coletado?

Arrancamos os rizomas da terra.

Plantamos na roça, não tem na floresta.

Como é usado para curar?

Descascamos e ralamos os rizomas para colocar nos dentes doloridos. Quando temos a garganta inflamada, bebemos o seu sumo, ou também os mastigamos.

 

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2563044 Ano: 2018
Disciplina: Biologia
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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A mudança alimentar dos povos indígenas brasileiros após o contato com a sociedade não indígena tem gerado graves problemas de saúde. Essas mudanças ocorreram especialmente devido ao distanciamento dessas comunidades em relação aos seus modos tradicionais de produção agrícola e pela imposição de lógicas de produção e consumo da sociedade urbanizada. Atualmente observa-se um aumento expressivo dos casos de diabetes mellitus entre povos indígenas.

(Adaptado de Peter Moon, 66 por cento dos índios em reserva xavante sofrem de diabetes e doença coronariana. Agência FAPESP, 08/01/2016.)

Assinale a alternativa correta sobre a diabetes mellitus.

 

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2563043 Ano: 2018
Disciplina: Biologia
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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“No início, aqui no Brasil era só terra de índio. Não tinha nenhum branco. Meu avô e minha avó me contaram que lá onde hoje é a Praça da Sé [São Paulo, SP], existia uma grande aldeia Guarani. Era caminho para outras aldeias grandes, em Santos e São Vicente. Havia muitas aldeias nossas no litoral. Nossos antepassados plantavam mandioca, milho, batata-doce, amendoim amarelo, feijão de corda e muitos outros alimentos. Agora não plantamos porque os não índios acabaram com a nossa mata.” (José Fernandes Karai Poty Guarani).

(Aldeias Guarani Mbya na cidade de São Paulo. Projeto Rosa Gauditano; Associação Guarani Tenonde Porã, São Paulo: Studio RG, 2006, p. 27.)

José Fernandes Karai Poty Guarani, cacique e líder espiritual, relata as transformações históricas do território Guarani Mbya, bem como o vínculo deste povo com a terra, que, no caso dos Guarani, corresponde à região da Mata Atlântica. Assinale a afirmação correta sobre a Mata Atlântica.

 

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2563042 Ano: 2018
Disciplina: Biologia
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Nos últimos anos, cientistas, indígenas e agricultores têm observado o alarmante desaparecimento de algumas espécies de polinizadores. Esse fenômeno é associado à mudança do uso do solo, à monocultura, ao uso de pesticidas, à poluição ambiental e às mudanças climáticas. Segundo estudos recentes, 75% dos cultivos de alimentos no mundo dependem da existência de polinizadores. O apoio a práticas tradicionais de rotação de cultivo, a conservação de ambientes naturais e a redução do uso de pesticidas são sugestões do relatório para aumentar a proteção dos polinizadores.

(Adaptado de Agência EFE, “ONU alerta sobre o desaparecimento de polinizadores e pede medidas urgentes”, Revista Globo Rural, 26/02/2016.)

Os polinizadores ajudam

 

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2563041 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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O Brasil é agora o oitavo país do mundo em produção de energia eólica, isto é, em energia produzida pela força dos ventos. Segundo o Global Wind Statistic 2017, o país subiu uma posição, passando o Canadá, no ranking mundial que mede a capacidade instalada de produção desse tipo de energia. Os números apontam para um crescimento da matriz de energia eólica no país e esse segmento já é responsável por 8,3% da energia aqui produzida. Esse percentual está ainda distante dos 60,9% produzidos pelas hidrelétricas, mas já está próximo dos 9,3% da produção das usinas de biomassa, que ocupam o segundo posto no ranking nacional.

(Adaptado de http://agenciabrasil.ebc.com.br.)

Segundo o texto, o aproveitamento da força dos ventos para produzir eletricidade no Brasil

 

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2563040 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Estudos recentes feitos por biólogos, geólogos, botânicos, geralmente em parceria com arqueólogos, têm sugerido que vastas porções da floresta amazônica não são áreas virgens, intocadas pelo homem, mas são setores da mata manejados pelos índios ao longo de gerações para seu sustento. Um artigo publicado em março de 2017 na revista Science indicou que havia maior concentração e diversidade de árvores que podem ser fonte de alimento perto dos antigos assentamentos humanos. O trabalho listou 85 espécies vegetais que foram usadas e domesticadas pelos índios, como o açaí, a castanha-do-pará e a seringueira.

(Adaptado de Marcos Pivetta, Mais gente na floresta. Pesquisa FAPESP, n. 267, 2018, p. 20.)

Essa matéria informa que

 

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2563039 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Quando morre uma língua

Quando morre uma língua,

não se refletem mais

neste espelho

as coisas divinas:

estrelas, sol, lua.

Nem as coisas humanas:

pensar e sentir. (...)

Quando morre uma língua,

ninguém, seja lá quem for,

jamais conseguirá repetir

suas palavras de amor,

suas entoações de dor e querência,

ou - quem sabe? - seus velhos cantos,

suas histórias, discursos, preces.

Quando morre uma língua,

significa que outras antes já morreram,

e muitas ainda podem morrer.

Espelhos quebrados para sempre,

sombra de vozes

silenciadas para sempre:

a humanidade se empobrece.

(Disponível em http://www.taquiprati.com.br/cronica.)

De acordo com o poema,

 

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2563038 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Tartarugas, cágados e jabutis são quelônios, isto é, répteis dotados de carapaça. Embora sejam muito parecidos, esses répteis apresentam diferenças entre si: os jabutis são quelônios terrestres, ou seja, que vivem em terra, como é o caso do jabuti vermelho e do jabuti amarelo; os cágados são quelônios considerados semiaquáticos, aqueles que realizam parte de suas atividades dentro da água e parte de suas atividades fora da água; as tartarugas são quelônios que vivem todo o tempo dentro da água, saindo para desovar ou tomar sol, e aqui estão incluídas todas as espécies de tartarugas marinhas e de água doce, como a tartaruga-da-amazônia, o tracajá, a iaça e a irapuca.

(Adaptado de https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28110-aprenda-a-diferenca-entre-cagados-jabutis-e-tartarugas/.)

De acordo com o texto,

 

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2563037 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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(1)

Invasão de propriedade Projetos de lei que tramitam no Congresso pretendem endurecer as regras contra as invasões de propriedades rurais no Brasil. Pelas propostas, as invasões vão ser classificadas como terrorismo, com pena de até 30 anos de prisão e uso imediato da força policial.

(Disponível em https://canalrural.uol.com.br/noticias.)

(2)

Enunciado 3510937-1

(Disponível em https://www.pinterest.es.)

Considerando o que se afirma no texto (1), as perguntas feitas pela menina indígena no texto (2) revelam

 

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