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Foram encontradas 50 questões.

2457284 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Para responder a questão, leia parte de um artigo publicado na revista Diversa, edição de número 17, de autoria de Ana Rita Araújo.

A onipresença do urbano

Final de semana de sol. O homem resolve fugir da agitação da cidade e dirige por estradas de terra, vê árvores, casas esparsas ao longe, horizonte sem prédios. Finalmente chega ao hotel-fazenda, onde poderá andar a cavalo, tomar banho de cachoeira e, de quebra, checar seus e-mails sob as árvores, ouvindo o canto dos pássaros. Ele saiu da cidade, mas não se dá conta de que está mergulhado no urbano, ambiente que perpassa todo o espaço social contemporâneo, no dizer do pesquisador Roberto Luís de Melo Monte-Mór, também professor do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para Monte-Mór, o urbano não é adjetivo de cidade, mas um novo substantivo que surgiu com características próprias. É esse “tecido” que nasce nas cidades e se estende para além delas. “O urbano aparece como um terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas não se confunde com nenhum dos dois, porque possui características que ambos, isoladamente, não têm”, afirma. Inclui, por exemplo, condomínios fechados, hotéis-fazenda, luz elétrica, sistema viário e telefonia, além de condições de produção e de consumo que eram próprias da cidade.

Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.

Coexistência

Os dois caminhos – urbanização e industrialização –, no entanto, não são antagônicos. “Em muitas situações eles coexistem, até porque na grande produção agrícola muitas vezes a mão de obra vem desses bolsões de pequenos produtores. Mas tende a haver sempre um embate, posto com muita força pela questão ambiental”, alerta o pesquisador. Se as atividades classificadas como urbanização têm compromisso com as condições de vida, já que dependem da preservação do meio ambiente, a industrialização utiliza os recursos naturais apenas para viabilizar a produção.

A entrada do urbano em cena, na década de 1970, também redefine as cidades, pois permite a emergência de uma metrópole diferente daquela moderna e industrial que conhecemos. “É uma metrópole muito mais fragmentada e estendida, onde a necessidade de outras centralidades se faz necessária”, explica o professor. Belo Horizonte vive hoje um processo que bem exemplifica as reflexões de Monte-Mór. A transferência do centro administrativo do governo estadual para uma das regiões mais pobres da cidade e, no outro extremo, a expansão de espaços de galerias de arte e a instalação do Instituto Cultural Inhotim abrem novas fronteiras e permitem à população deslocamentos diferenciados, para atividades específicas.

Fonte: Disponível em <http://www.ufmg.br/diversa/17>. Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)

Caso a oração que inicia o último parágrafo fosse redigida na voz passiva, teria a seguinte expressão:

 

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2457104 Ano: 2013
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Segundo Luís Milanesi, em A casa da invenção: biblioteca centro de cultura (2003), a ação cultural na biblioteca deve conjugar três verbos:

1. Informar;

2. Discutir;

3. Criar.

Numere as afirmativas a seguir, de acordo com as ações culturais em relação aos verbos.

( ) Deve ser o gerador contínuo de novos discursos e propostas, disseminando e discutindo o conhecimento.

( ) Deve ser a ação cultural mais frequente, envolvendo todo o conjunto de processos e procedimentos que disponibiliza e tornando acessível a informação para todos.

( ) Abandona a postura passiva de organização da informação em atendimento a uma demanda precisa para um público especializado, propiciando a potencialização da informação.

Agora, assinale a sequência correta.

 

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2456865 Ano: 2013
Disciplina: Administração Geral
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

No planejamento estratégico, a pergunta “o que torna a unidade de informação distinta e única?” é respondida pelo (a)

 

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2456523 Ano: 2013
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Um novo tema e, por consequência, um novo desafio se apresenta às bibliotecas: as pessoas com quem se conta para atender os serviços bibliotecários e os usuários. Considere as afirmações a seguir no que se refere à gestão de pessoas em bibliotecas.

I - Os recursos humanos das bibliotecas são, principalmente, os bibliotecários, que, por muitas razões, também são o elemento crucial para que a instituição cumpra seus fins.

II - Se o pessoal da biblioteca caracteriza-se pelo desânimo ou a falta de capacidade, não se formarão bem as coleções, nem serão bem aproveitadas, nem estarão acessíveis, resultando que também não serão conhecidos os interesses daqueles a quem se destinam os serviços.

III - O treinamento completa a seleção de novos profissionais que dele necessitam, antes mesmo de encarregarem-se de suas tarefas específicas. Os demais, que já estão há algum tempo na instituição, não necessitam desse exercício, porque já estão atualizados sobre suas atividades.

Está(ão) correta(s)

 

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2456399 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Para responder a questão, leia parte de um artigo publicado na revista Diversa, edição de número 17, de autoria de Ana Rita Araújo.

A onipresença do urbano

Final de semana de sol. O homem resolve fugir da agitação da cidade e dirige por estradas de terra, vê árvores, casas esparsas ao longe, horizonte sem prédios. Finalmente chega ao hotel-fazenda, onde poderá andar a cavalo, tomar banho de cachoeira e, de quebra, checar seus e-mails sob as árvores, ouvindo o canto dos pássaros. Ele saiu da cidade, mas não se dá conta de que está mergulhado no urbano, ambiente que perpassa todo o espaço social contemporâneo, no dizer do pesquisador Roberto Luís de Melo Monte-Mór, também professor do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para Monte-Mór, o urbano não é adjetivo de cidade, mas um novo substantivo que surgiu com características próprias. É esse “tecido” que nasce nas cidades e se estende para além delas. “O urbano aparece como um terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas não se confunde com nenhum dos dois, porque possui características que ambos, isoladamente, não têm”, afirma. Inclui, por exemplo, condomínios fechados, hotéis-fazenda, luz elétrica, sistema viário e telefonia, além de condições de produção e de consumo que eram próprias da cidade.

Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.

Coexistência

Os dois caminhos – urbanização e industrialização –, no entanto, não são antagônicos. “Em muitas situações eles coexistem, até porque na grande produção agrícola muitas vezes a mão de obra vem desses bolsões de pequenos produtores. Mas tende a haver sempre um embate, posto com muita força pela questão ambiental”, alerta o pesquisador. Se as atividades classificadas como urbanização têm compromisso com as condições de vida, já que dependem da preservação do meio ambiente, a industrialização utiliza os recursos naturais apenas para viabilizar a produção.

A entrada do urbano em cena, na década de 1970, também redefine as cidades, pois permite a emergência de uma metrópole diferente daquela moderna e industrial que conhecemos. “É uma metrópole muito mais fragmentada e estendida, onde a necessidade de outras centralidades se faz necessária”, explica o professor. Belo Horizonte vive hoje um processo que bem exemplifica as reflexões de Monte-Mór. A transferência do centro administrativo do governo estadual para uma das regiões mais pobres da cidade e, no outro extremo, a expansão de espaços de galerias de arte e a instalação do Instituto Cultural Inhotim abrem novas fronteiras e permitem à população deslocamentos diferenciados, para atividades específicas.

Fonte: Disponível em <http://www.ufmg.br/diversa/17>. Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)

De acordo com o texto,

 

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2455953 Ano: 2013
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Complete a sentença a seguir.

é o estudo, a preparação e a organização de mensagens codificadas que permitem intersecção entre as mensagens contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários.

Assinale a alternativa correta.

 

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2455670 Ano: 2013
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Segundo o AACR2R 2002, na estrutura da descrição, a primeira área é formada pelo título e indicação de responsabilidade. Sobre esses aspectos, considera-se que

I - o título é a palavra, frase, caractere ou grupo de caracteres que se apresentam num item, dando nome a esse item ou à obra nele contida.

II - a transcrição do título principal deve ocorrer como ele aparece, com a mesma redação, ordem de palavras, grafia, pontuação e uso de maiúsculas.

III - na transcrição do título principal devem ser consideradas palavras introdutórias de um título como parte integrante do título.

IV - ao transcrever o título, devem-se usar maiúsculas de acordo com as regras de cada língua.

Está(ão) correta(s)

 

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2455529 Ano: 2013
Disciplina: Administração Geral
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

A função responsável pela implementação dos planos e pelo acompanhamento de sua execução inclui desde a designação até a capacitação dos responsáveis pela execução das ações programadas. Responsabiliza-se também pela coordenação da execução, para que os resultados sejam satisfatórios, através da adequada alocação de recursos e da aplicação dos métodos mais corretos para a consecução dos objetivos. Essa função denomina-se

 

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2454980 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Para responder a questão, leia parte de um artigo publicado na revista Diversa, edição de número 17, de autoria de Ana Rita Araújo.

A onipresença do urbano

Final de semana de sol. O homem resolve fugir da agitação da cidade e dirige por estradas de terra, vê árvores, casas esparsas ao longe, horizonte sem prédios. Finalmente chega ao hotel-fazenda, onde poderá andar a cavalo, tomar banho de cachoeira e, de quebra, checar seus e-mails sob as árvores, ouvindo o canto dos pássaros. Ele saiu da cidade, mas não se dá conta de que está mergulhado no urbano, ambiente que perpassa todo o espaço social contemporâneo, no dizer do pesquisador Roberto Luís de Melo Monte-Mór, também professor do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para Monte-Mór, o urbano não é adjetivo de cidade, mas um novo substantivo que surgiu com características próprias. É esse “tecido” que nasce nas cidades e se estende para além delas. “O urbano aparece como um terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas não se confunde com nenhum dos dois, porque possui características que ambos, isoladamente, não têm”, afirma. Inclui, por exemplo, condomínios fechados, hotéis-fazenda, luz elétrica, sistema viário e telefonia, além de condições de produção e de consumo que eram próprias da cidade.

Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.

Coexistência

Os dois caminhos – urbanização e industrialização –, no entanto, não são antagônicos. “Em muitas situações eles coexistem, até porque na grande produção agrícola muitas vezes a mão de obra vem desses bolsões de pequenos produtores. Mas tende a haver sempre um embate, posto com muita força pela questão ambiental”, alerta o pesquisador. Se as atividades classificadas como urbanização têm compromisso com as condições de vida, já que dependem da preservação do meio ambiente, a industrialização utiliza os recursos naturais apenas para viabilizar a produção.

A entrada do urbano em cena, na década de 1970, também redefine as cidades, pois permite a emergência de uma metrópole diferente daquela moderna e industrial que conhecemos. “É uma metrópole muito mais fragmentada e estendida, onde a necessidade de outras centralidades se faz necessária”, explica o professor. Belo Horizonte vive hoje um processo que bem exemplifica as reflexões de Monte-Mór. A transferência do centro administrativo do governo estadual para uma das regiões mais pobres da cidade e, no outro extremo, a expansão de espaços de galerias de arte e a instalação do Instituto Cultural Inhotim abrem novas fronteiras e permitem à população deslocamentos diferenciados, para atividades específicas.

Fonte: Disponível em <http://www.ufmg.br/diversa/17>. Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)

O texto é parte de um artigo publicado em uma revista de circulação no âmbito acadêmico, porém busca-se atrair também leitores fora desse domínio, razão de serem empregadas algumas estratégias para melhor compreensão e articulação dos conceitos discutidos. Tendo essas informações em mente, associe as colunas relacionando a estratégia com o parágrafo que a desenvolve.

1. Descrição de detalhes, possibilitando um contraste entre a
cidade e o campo.

( ) Primeiro Parágrafo

2. Pequena narrativa, permitindo a retomada do que foi antecipado
pelo título.

( ) Segundo Parágrafo

3. Apresentação de um exemplo concreto como ilustração do que
se afirma na frase inicial do parágrafo.

( ) Quarto Parágrafo

4. Enumeração das possibilidades diante das quais se encontra
umdos espaços analisados.

A sequência correta é

 

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Questão presente nas seguintes provas
2454936 Ano: 2013
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Miranda (1980) considera a biblioteca universitária como a própria biblioteca de referência, isto é, um recurso para habilitar seus frequentadores no uso e aplicação das fontes de informação para fins de aprendizagem e pesquisa. Considere as afirmações a seguir referentes à biblioteca universitária.

I - É necessário fazer-se um estudo detalhado, utilizando as subdivisões que correspondem às classes da área de interesse da biblioteca, independente dos cursos oferecidos pela universidade.

II - A biblioteca universitária é o elo de ligação com redes e sistemas de informação e com o universo de conhecimentos contidos neles.

III - A literatura corrente, na biblioteca universitária, é composta de livros, periódicos, etc. que comporão os clássicos do amanhã e, para escolhê-los, não é necessária a parceria com especialistas.

Está(ão) correta(s)

 

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