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Foram encontradas 40 questões.

2752301 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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“Poder da inteligência coletiva vai aumentar”, diz Pierre Levy.

CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Ainda estamos na infância da cibercultura", afirma o filósofo francês Pierre Lévy, 53. Para ele, as principais transformações sociais provocadas pela tecnologia ainda estão por vir. Foi esse o tema central de seu livro "Cibercultura" (editora 34, 264 págs., R$ 38) lançado no Brasil há dez anos e que até hoje aquece discussões sobre os rumos da cultura digital. Para celebrar o aniversário da tradução brasileira, começa amanhã, em Santos, o evento Cibercultura 10+10 bit.ly/cibercultura. Além de Lévy, estará também presente o exministro e músico Gilberto Gil. Pouco antes de embarcar para o Brasil, Pierre Lévy conversou com a Folha, por e-mail. Leia trechos da entrevista.

FOLHA - Após dez anos da publicação de seu livro no Brasil, quais mudanças o senhor destaca nas redes digitais?

PIERRE LÉVY - A mais importante mudança é a demográfica: mais e mais pessoas estão participando da comunicação digital a cada dia. Em dez anos, a maioria das pessoas estará conectada. Não posso deixar de mencionar o aumento da facilidade de criar conteúdos e remixar todos os tipos de informação multimídia. Outro aspecto são as múltiplas utilizações da tecnologia sem fio e a presença dos ultraportáteis e netbooks.

FOLHA -Quais as tendências para o futuro próximo?

LÉVY - Vejo o crescimento das tendências em direção à criação distribuída, conteúdos gerados por usuários, o compartilhamento em rede global e a categorização social. Do ponto de vista técnico, deve crescer o uso da computação em nuvem e das tecnologias de realidade ampliada. Jogos on-line multijogadores ficarão mais populares. Em resumo, a tendência básica é o aumento de poder da inteligência coletiva.

FOLHA - As tentativas de restringir a liberdade na internet terão êxito?

LÉVY - Eu não acredito que controles e restrições irão ter êxito. Há um movimento bem mais forte em direção à interconexão além de todas as fronteiras, liberdade de criação de comunidades e aumento das faculdades cognitivas coletivas e pessoais. A inteligência coletiva livre é a real plataforma do desenvolvimento humano e da prosperidade econômica, então todos possuem interesse em sua expansão irrestrita.

FOLHA - Quais os principais problemas no caminho da cibercultura?

LÉVY - Eu vejo dois principais problemas. Primeiro, a parte física da interconexão digital já está pronta ou estará em breve. Mas a interconexão semântica ainda é um grande problema: pessoas falam diferentes línguas, sistemas de classificação diferentes e possuem distintas experiências disciplinares e culturais. Eu acredito que precisamos uma metalíngua computável universal, que irá nos ajudar a traduzir, procurar, analisar e sintetizar informação de forma colaborativa e aberta. O segundo problema é a evolução de todo sistema de mídia, político e educacional. Se as pessoas continuarem a se prender à velha forma estática e centralizada de comunicação (isso inclui estruturas legais) algumas transformações serão muito dolorosas.

FOLHA - Como define a cibercultura?

LÉVY - Nós ainda estamos na infância da cibercultura. Nossos sistemas econômicos, políticos e educacionais serão profundamente modificados no próximo século. Por isso, eu a defino da mesma forma que em 1997, quando o livro "Cibercultura" foi publicado em francês. Existe uma cibercultura hoje em dia exatamente como existia uma cultura hieroglífica no tempo dos antigos egípcios, de manuscrito alfabético no tempo do império romano, ou de impressão no fim do século 18 na Europa. No caso da comunicação digital, as principais características são a onipresença da informação, a interconexão geral de documentos e pessoas, e a automatização da manipulação simbólica força computacional, software.

Se, para Lévy, a cibercultura hodierna assenta-se nos mesmos moldes das culturas pregressas de transmissão da informação, em que reside a diferença?

 

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1746151 Ano: 2010
Disciplina: Redação Oficial
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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Analise as afirmativas abaixo, tomando como base as características comuns à redação oficial.
I) Clareza, Objetividade e Imparcialidade.
II) Vocabulário sofisticado, Concisão e Subjetividade.
III) Impessoalidade, Redundância e Formalidade.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativas(s)
 

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1741612 Ano: 2010
Disciplina: Espanhol (Língua Espanhola)
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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Inestabilidad laboral afecta la salud: OMS
Un estudio de la Organización Mundial de la Salud (OMS) reveló que los trabajos de mayor demanda, escasos beneficios y bajos salarios son los que aumentan el riesgo de sufrir problemas físicos y psicológicos como ansiedad o depresión.
Según la OMS las consecuencias de irregularidades como demanda de tiempo, escasos beneficios, bajos salarios en el campo laboral traen consecuencias que pueden afectar más que al bolsillo.
El Centro para la Adicción y la Salud Mental (CAMH) y su grupo de investigadores encuentran que una baja salud mental y física está asociada con ganarse la vida con un trabajo precario, es decir, contratos temporales o de tiempo parcial, salarios bajos y escasos beneficios
El estrés producido a consecuencia del trabajo está asociado con un 50% más de riesgo de sufrir enfermedades coronarias graves, publicó el diario elmundo.es.
El estudio también demuestra que los trabajos de mayor demanda, bajo control y esfuerzo no se ve recompensado debidamente son factores agravantes del riesgo de sufrir problemas físicos y psíquicos, entre los que se encuentran la depresión y la ansiedad.
http://revistalaura.com/noticias/tendencias_18/inestabilidad_laboral _afecta_salud__1414.html
Escolha a alternativa que contém a palavra mais adequada para preencher o espaço em branco deixado.
 

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1730636 Ano: 2010
Disciplina: Secretariado
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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Em uma solicitação de audiência com seu chefe, a secretária deve anotar os seguintes dados, EXCETO
 

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1707601 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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“Poder da inteligência coletiva vai aumentar”, diz Pierre Levy.
CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Ainda estamos na infância da cibercultura", afirma o filósofo francês Pierre Lévy, 53. Para ele, as principais transformações sociais provocadas pela tecnologia ainda estão por vir. Foi esse o tema central de seu livro "Cibercultura" (editora 34, 264 págs., R$ 38) lançado no Brasil há dez anos e que até hoje aquece discussões sobre os rumos da cultura digital. Para celebrar o aniversário da tradução brasileira, começa amanhã, em Santos, o evento Cibercultura 10+10 bit.ly/cibercultura. Além de Lévy, estará também presente o exministro e músico Gilberto Gil. Pouco antes de embarcar para o Brasil, Pierre Lévy conversou com a Folha, por e-mail. Leia trechos da entrevista.
FOLHA - Após dez anos da publicação de seu livro no Brasil, quais mudanças o senhor destaca nas redes digitais?
PIERRE LÉVY - A mais importante mudança é a demográfica: mais e mais pessoas estão participando da comunicação digital a cada dia. Em dez anos, a maioria das pessoas estará conectada. Não posso deixar de mencionar o aumento da facilidade de criar conteúdos e remixar todos os tipos de informação multimídia. Outro aspecto são as múltiplas utilizações da tecnologia sem fio e a presença dos ultraportáteis e netbooks.
FOLHA -Quais as tendências para o futuro próximo?
LÉVY - Vejo o crescimento das tendências em direção à criação distribuída, conteúdos gerados por usuários, o compartilhamento em rede global e a categorização social. Do ponto de vista técnico, deve crescer o uso da computação em nuvem e das tecnologias de realidade ampliada. Jogos on-line multijogadores ficarão mais populares. Em resumo, a tendência básica é o aumento de poder da inteligência coletiva.
FOLHA - As tentativas de restringir a liberdade na internet terão êxito?
LÉVY - Eu não acredito que controles e restrições irão ter êxito. Há um movimento bem mais forte em direção à interconexão além de todas as fronteiras, liberdade de criação de comunidades e aumento das faculdades cognitivas coletivas e pessoais. A inteligência coletiva livre é a real plataforma do desenvolvimento humano e da prosperidade econômica, então todos possuem interesse em sua expansão irrestrita.
FOLHA - Quais os principais problemas no caminho da cibercultura?
LÉVY - Eu vejo dois principais problemas. Primeiro, a parte física da interconexão digital já está pronta ou estará em breve. Mas a interconexão semântica ainda é um grande problema: pessoas falam diferentes línguas, sistemas de classificação diferentes e possuem distintas experiências disciplinares e culturais. Eu acredito que precisamos uma metalíngua computável universal, que irá nos ajudar a traduzir, procurar, analisar e sintetizar informação de forma colaborativa e aberta. O segundo problema é a evolução de todo sistema de mídia, político e educacional. Se as pessoas continuarem a se prender à velha forma estática e centralizada de comunicação (isso inclui estruturas legais) algumas transformações serão muito dolorosas.
FOLHA - Como define a cibercultura?
LÉVY - Nós ainda estamos na infância da cibercultura. Nossos sistemas econômicos, políticos e educacionais serão profundamente modificados no próximo século. Por isso, eu a defino da mesma forma que em 1997, quando o livro "Cibercultura" foi publicado em francês. Existe uma cibercultura hoje em dia exatamente como existia uma cultura hieroglífica no tempo dos antigos egípcios, de manuscrito alfabético no tempo do império romano, ou de impressão no fim do século 18 na Europa. No caso da comunicação digital, as principais características são a onipresença da informação, a interconexão geral de documentos e pessoas, e a automatização da manipulação simbólica força computacional, software.
Observa as seguintes propostas de reecritura de trechos da primeira resposta de Lévy, com especial atenção ao paralelismo.
I) “(…) Não posso deixar de mencionar o aumento da facilidade de criar conteúdos e a remixagem de todos os tipos de informação multimídia (…)”
II) “Outro aspecto é a tecnologia sem fio ter múltiplas utilizações (…)”
III) “(…) o aumento da facilidade de criação de conteúdos e a remixagem de todos os tipos de informação multimídia (…)”
Qual(Quais) delas preserva(m) o sentido original e está(ão) adequada(s) à modalidade padrão da língua portuguesa?
 

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1703863 Ano: 2010
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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Leia as definições a seguir.

I) Vigorosa observância de certas formalidades em eventos oficiais entre autoridades nacionais ou estrangeiras. Conhecimento e cumprimento de normas pré- estabelecidas.

II) Ordem hierárquica que determina as normas de conduta dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares. As normas propriamente ditas.

As definições acima fazem referência, respectivamente, a:

 

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1674080 Ano: 2010
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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'I was caught in the seducer’s net': It began with an internet date...now attractive divorcee Sara
Terry is alone, stressed and £35,000 poorer
http://www.dailymail.co.uk
By Angela Levin
Sara Terry claims she wasn’t really looking for someone to love when she agreed to her friends’ suggestions to try internet dating. But when an email landed in her inbox from a man who seemed to be her mirror image, she admits her pulse began to race.
They had a similar view of life, enjoyed the same sports and both were dog owners with much-loved Labradors. So it was no surprise that, when she met Peter Berry a few weeks later, his charm, impeccable manners and soft green-blue eyes melted her heart.
What’s more, the feeling seemed mutual. ‘Wow!’ he texted her straight after they parted. ‘I cannot believe we have so much in common.’ Within a couple of weeks he had proposed marriage and moved in. ‘I felt I had met the right man,’ she says. ‘He was so warm and funny.’
Today, eight months later, she is alone (…) and £35,000 poorer, a victim of one of the most prolific fraudsters ever to be dragged before the British courts.
For 20 years Peter Berry has made a speciality of preying on single women in their 30s and 40s. Using newspaper adverts and internet dating sites he seduced then fleeced them.
The investigating officers believe this is just the tip of the iceberg. There could be hundreds more victims,’ says Detective Constable Derek Farrow, who led the case against Berry.
‘I believe that Berry is an accomplished, cold and calculating villain who could easily have taken more than £1million. ‘He is just brilliant at gaining people’s confidence and creating an image of a successful, affluent man.’
Assinale a alternativa através da qual a frase There could be hundreds more victims, pode ser corretamente entendida.
 

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1674015 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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“Poder da inteligência coletiva vai aumentar”, diz Pierre Levy.
CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Ainda estamos na infância da cibercultura", afirma o filósofo francês Pierre Lévy, 53. Para ele, as principais transformações sociais provocadas pela tecnologia ainda estão por vir. Foi esse o tema central de seu livro "Cibercultura" (editora 34, 264 págs., R$ 38) lançado no Brasil há dez anos e que até hoje aquece discussões sobre os rumos da cultura digital. Para celebrar o aniversário da tradução brasileira, começa amanhã, em Santos, o evento Cibercultura 10+10 bit.ly/cibercultura. Além de Lévy, estará também presente o exministro e músico Gilberto Gil. Pouco antes de embarcar para o Brasil, Pierre Lévy conversou com a Folha, por e-mail. Leia trechos da entrevista.
FOLHA - Após dez anos da publicação de seu livro no Brasil, quais mudanças o senhor destaca nas redes digitais?
PIERRE LÉVY - A mais importante mudança é a demográfica: mais e mais pessoas estão participando da comunicação digital a cada dia. Em dez anos, a maioria das pessoas estará conectada. Não posso deixar de mencionar o aumento da facilidade de criar conteúdos e remixar todos os tipos de informação multimídia. Outro aspecto são as múltiplas utilizações da tecnologia sem fio e a presença dos ultraportáteis e netbooks.
FOLHA -Quais as tendências para o futuro próximo?
LÉVY - Vejo o crescimento das tendências em direção à criação distribuída, conteúdos gerados por usuários, o compartilhamento em rede global e a categorização social. Do ponto de vista técnico, deve crescer o uso da computação em nuvem e das tecnologias de realidade ampliada. Jogos on-line multijogadores ficarão mais populares. Em resumo, a tendência básica é o aumento de poder da inteligência coletiva.
FOLHA - As tentativas de restringir a liberdade na internet terão êxito?
LÉVY - Eu não acredito que controles e restrições irão ter êxito. Há um movimento bem mais forte em direção à interconexão além de todas as fronteiras, liberdade de criação de comunidades e aumento das faculdades cognitivas coletivas e pessoais. A inteligência coletiva livre é a real plataforma do desenvolvimento humano e da prosperidade econômica, então todos possuem interesse em sua expansão irrestrita.
FOLHA - Quais os principais problemas no caminho da cibercultura?
LÉVY - Eu vejo dois principais problemas. Primeiro, a parte física da interconexão digital já está pronta ou estará em breve. Mas a interconexão semântica ainda é um grande problema: pessoas falam diferentes línguas, sistemas de classificação diferentes e possuem distintas experiências disciplinares e culturais. Eu acredito que precisamos uma metalíngua computável universal, que irá nos ajudar a traduzir, procurar, analisar e sintetizar informação de forma colaborativa e aberta. O segundo problema é a evolução de todo sistema de mídia, político e educacional. Se as pessoas continuarem a se prender à velha forma estática e centralizada de comunicação (isso inclui estruturas legais) algumas transformações serão muito dolorosas.
FOLHA - Como define a cibercultura?
LÉVY - Nós ainda estamos na infância da cibercultura. Nossos sistemas econômicos, políticos e educacionais serão profundamente modificados no próximo século. Por isso, eu a defino da mesma forma que em 1997, quando o livro "Cibercultura" foi publicado em francês. Existe uma cibercultura hoje em dia exatamente como existia uma cultura hieroglífica no tempo dos antigos egípcios, de manuscrito alfabético no tempo do império romano, ou de impressão no fim do século 18 na Europa. No caso da comunicação digital, as principais características são a onipresença da informação, a interconexão geral de documentos e pessoas, e a automatização da manipulação simbólica força computacional, software.
Observa a última frase da penúltima resposta.
Se as pessoas continuarem a se prender à velha forma estática e centralizada de comunicação (isso inclui estruturas legais) algumas transformações serão muito dolorosas.
Assinala a alternativa que, além de manter a relação lógica original, transcreve a frase sem alterar seu teor, obedecendo à modalidade padrão.
 

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1673479 Ano: 2010
Disciplina: Secretariado
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
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Sobre atendimento ao público, seguem as afirmativas:
I) A secretária deve sempre analisar o teor do assunto para encaminhar o visitante à pessoa certa.
II) Para que o visitante sinta-se à vontade, a secretária pode relatar fatos da vida particular de seu chefe.
III) Os números de telefones particulares devem ser sempre repassados, mesmo sem a autorização do chefe imediato.
IV) Atender os visitantes externos e internos.
São corretas apenas as afirmações
 

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1629603 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: UFPel
Orgão: UFPel
Provas:
“Poder da inteligência coletiva vai aumentar”, diz Pierre Levy.
CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Ainda estamos na infância da cibercultura", afirma o filósofo francês Pierre Lévy, 53. Para ele, as principais transformações sociais provocadas pela tecnologia ainda estão por vir. Foi esse o tema central de seu livro "Cibercultura" (editora 34, 264 págs., R$ 38) lançado no Brasil há dez anos e que até hoje aquece discussões sobre os rumos da cultura digital. Para celebrar o aniversário da tradução brasileira, começa amanhã, em Santos, o evento Cibercultura 10+10 bit.ly/cibercultura. Além de Lévy, estará também presente o exministro e músico Gilberto Gil. Pouco antes de embarcar para o Brasil, Pierre Lévy conversou com a Folha, por e-mail. Leia trechos da entrevista.
FOLHA - Após dez anos da publicação de seu livro no Brasil, quais mudanças o senhor destaca nas redes digitais?
PIERRE LÉVY - A mais importante mudança é a demográfica: mais e mais pessoas estão participando da comunicação digital a cada dia. Em dez anos, a maioria das pessoas estará conectada. Não posso deixar de mencionar o aumento da facilidade de criar conteúdos e remixar todos os tipos de informação multimídia. Outro aspecto são as múltiplas utilizações da tecnologia sem fio e a presença dos ultraportáteis e netbooks.
FOLHA -Quais as tendências para o futuro próximo?
LÉVY - Vejo o crescimento das tendências em direção à criação distribuída, conteúdos gerados por usuários, o compartilhamento em rede global e a categorização social. Do ponto de vista técnico, deve crescer o uso da computação em nuvem e das tecnologias de realidade ampliada. Jogos on-line multijogadores ficarão mais populares. Em resumo, a tendência básica é o aumento de poder da inteligência coletiva.
FOLHA - As tentativas de restringir a liberdade na internet terão êxito?
LÉVY - Eu não acredito que controles e restrições irão ter êxito. Há um movimento bem mais forte em direção à interconexão além de todas as fronteiras, liberdade de criação de comunidades e aumento das faculdades cognitivas coletivas e pessoais. A inteligência coletiva livre é a real plataforma do desenvolvimento humano e da prosperidade econômica, então todos possuem interesse em sua expansão irrestrita.
FOLHA - Quais os principais problemas no caminho da cibercultura?
LÉVY - Eu vejo dois principais problemas. Primeiro, a parte física da interconexão digital já está pronta ou estará em breve. Mas a interconexão semântica ainda é um grande problema: pessoas falam diferentes línguas, sistemas de classificação diferentes e possuem distintas experiências disciplinares e culturais. Eu acredito que precisamos uma metalíngua computável universal, que irá nos ajudar a traduzir, procurar, analisar e sintetizar informação de forma colaborativa e aberta. O segundo problema é a evolução de todo sistema de mídia, político e educacional. Se as pessoas continuarem a se prender à velha forma estática e centralizada de comunicação (isso inclui estruturas legais) algumas transformações serão muito dolorosas.
FOLHA - Como define a cibercultura?
LÉVY - Nós ainda estamos na infância da cibercultura. Nossos sistemas econômicos, políticos e educacionais serão profundamente modificados no próximo século. Por isso, eu a defino da mesma forma que em 1997, quando o livro "Cibercultura" foi publicado em francês. Existe uma cibercultura hoje em dia exatamente como existia uma cultura hieroglífica no tempo dos antigos egípcios, de manuscrito alfabético no tempo do império romano, ou de impressão no fim do século 18 na Europa. No caso da comunicação digital, as principais características são a onipresença da informação, a interconexão geral de documentos e pessoas, e a automatização da manipulação simbólica força computacional, software.
Na resposta a “Quais os principais problemas no caminho da cibercultura?”, o teor seria mantido se o tradutor propusesse a seguinte reescritura:
 

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