Foram encontradas 60 questões.
Considere n números x1, x2, … , xn, em que x1 ≤ x2 ≤ … ≤ xn . A mediana desses números é igual a x(n + 1)/2, se n for ímpar, e é igual à média aritmética de xn ⁄ 2 e x(n + 2)/2, se n for par. Uma prova composta por 5 questões foi aplicada a uma turma de 24 alunos. A tabela seguinte relaciona o número de acertos obtidos na prova com o número de alunos que obtiveram esse número de acertos.
A penúltima linha da tabela acima, por exemplo, indica que 5 alunos tiveram, cada um, um total de 4 acertos na prova. A mediana dos números de acertos é igual a
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O valor de mercado de um automóvel diminui 10% ao ano. A cada 10 anos, o valor de mercado do automóvel tem uma redução de
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Texto I
Repórter Policial
[...] O repórter policial, tal como o locutor esportivo, é um camarada que fala uma língua especial, imposta pela contingência: quanto mais cocoroca, melhor. Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai pro nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidado de testemunha-chave. Suspeito é "Mister X", advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada a vítima de um crime — de costas ou de barriga pra baixo — fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste, tirante a Luz del Fuego, mas basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: "A vítima trajava terno azul e gravata do mesmo tom". Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao métier para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata... a manchete no dia seguinte tá lá: "Suíno atacou comerciário" [...].
(PONTE PRETA, Stanislaw. Dois amigos e um chato. São Paulo: Moderna, 1986. p. 43-44.)
No excerto “Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao métier para morar no noticiário policial”, o verbo “morar” é empregado no sentido
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Texto II
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Texto I
Repórter Policial
[...] O repórter policial, tal como o locutor esportivo, é um camarada que fala uma língua especial, imposta pela contingência: quanto mais cocoroca, melhor. Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai pro nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidado de testemunha-chave. Suspeito é "Mister X", advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada a vítima de um crime — de costas ou de barriga pra baixo — fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste, tirante a Luz del Fuego, mas basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete: "A vítima trajava terno azul e gravata do mesmo tom". Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao métier para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata... a manchete no dia seguinte tá lá: "Suíno atacou comerciário" [...].
(PONTE PRETA, Stanislaw. Dois amigos e um chato. São Paulo: Moderna, 1986. p. 43-44.)
No excerto “Num crime descrito pela imprensa sangrenta a vítima nunca se vestiu”, a expressão “pela imprensa sangrenta” exerce a mesma função sintático-semântica do trecho destacado em:
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