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Foram encontradas 50 questões.

1627876 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFES
Orgão: UFES
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Leia o texto a seguir e responda a questão.
Desculpe o transtorno, preciso falar da Clarice
Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 – onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era “You Ought a Know”, da Alanis.
Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.
Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.
Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23!$ ^{(A)} !$, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois!$ ^{(B)} !$ – acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gaslighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.
Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de “How I Met Your Mother”. Mais que no começo de “Up”. Até hoje, não tem um lugar que eu vá!$ ^{(C)} !$ em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso!$ ^{(D)} !$. Levaria pra sempre ela comigo.
Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos – não por acaso uma história de amor!$ ^{(E)} !$. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme – e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2016/09/1812342-desculpe-o-transtorno-preciso-falar-da-clarice.
shtm>. Acesso em: 13 set. 2016.
Dos segmentos linguísticos abaixo, o que NÃO apresenta avaliação do enunciador é:
 

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Três grandezas !$ X !$, !$ Y !$ e !$ Z !$ estão relacionadas de modo que !$ Z !$ é inversamente proporcional ao produto !$ X\cdot Y^{3/2} !$. Se !$ X !$ tiver um aumento de 25% e, simultaneamente, !$ Y !$ tiver uma diminuição de 36%, então !$ Z !$ terá um aumento de
 

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Leia o texto a seguir e responda a questão.
Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras
Décadas atrás, quem dirigia pelas estradas brasileiras topava com placas de mensagens lúgubres como “não faça do seu carro uma arma – a vítima pode ser você”.
As placas sumiram, mas as mortes no trânsito, não: são mais de 40 mil por ano, e crescendo. De 19 óbitos por 100 mil habitantes em 2009, o país passou para 23,4/100 mil em 2013, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Correr demais ou usar o celular enquanto se dirige não são, porém, as únicas maneiras de fazer do seu carro uma arma. São apenas as mais ruidosas, como sair dando tiros por aí. Basta ligar o motor para fazer dele também uma arma química.
O cano de escapamento cospe uma série de compostos tóxicos, como os monóxidos de nitrogênio !$ (NO) !$ ou de carbono !$ (CO) !$ e precursores de ozônio !$ (O_3) !$. Dali sai também material particulado, com destaque para a poeira fina !$ (PM_{2,5}) !$ que penetra até os alvéolos dos pulmões e faz estragos neles.
Não faltam pesquisas a mostrar que a poluição do ar está diretamente relacionada com mortes prematuras causadas por doença cardíaca isquêmica (enfarte), derrame, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão, infecção respiratória aguda e pneumonia. Velhos e crianças pequenas são as maiores vítimas.
O Banco Mundial estima que 2,9 milhões morrem antes da hora no mundo, todos os anos, por causa da poluição do ar. A maior parte por cozinhar dentro de casa com lenha e carvão, como fazem 2,8 bilhões de pessoas, principalmente na África e no Sul da Ásia.!$ ^{(A)} !$ Fora daí, as mortes por poluição do ar se dão por força das emissões veiculares.
As cifras acabrunhantes estão na publicação “O Custo da Poluição do Ar”, que teve lançamento na semana passada. Em anos de vida produtiva perdidos, isso custou à economia global, em 2013, a bagatela de estimados US$ 225 bilhões.!$ ^{(B)} !$
Outra medida feita pelo Banco Mundial diz respeito à perda de bem-estar. Aqui, o valor monetário do prejuízo é calculado por meio de metodologia diversa!$ ^{(C)} !$ – quanto cada pessoa se disporia a pagar para livrar-se do risco de morrer por aquela causa. Neste caso, o montante sobe para US$ 5,1 trilhões.
Estima-se que 87% da população mundial viva em áreas acima do máximo de concentração de !$ PM_{2,5} !$ recomendado pela OMS, de 10 microgramas por metro cúbico. A de ozônio vem caindo no mundo, mas Brasil, China, Índia, Paquistão e Bangladesh viram-na aumentar entre 10% e 20%.!$ ^{(D)} !$
No que toca ao !$ PM_{2,5} !$, a média do Brasil se encontrava ligeiramente abaixo do recomendado pela OMS em 2009, com 9,68 micrograma/!$ m^3 !$. Em 2013, contudo, esse valor já se encontrava em 16,5 micrograma/!$ m^3 !$.
As mortes decorrentes, segundo a estimativa do Banco Mundial, subiram de 59,6 mil para 62,2 mil ao ano no intervalo. Em matéria de produtividade perdida, o custo foi de US$ 4,9 bilhões em 2013, ou R$ 15,8 bilhões na taxa de câmbio atual.
Com transporte de massa eletrificado, seria possível matar três coelhos com um único golpe de progresso tecnológico!$ ^{(E)} !$: diminuir os acidentes fatais, abater as mortes prematuras por poluição e ainda mitigar o aquecimento global, pois os motores a explosão também emitem gases do efeito estufa.
Não há por que continuar indefinidamente com essa insanidade de ênfase no deslocamento individual propelido a combustíveis poluentes. Melhor seria retomar as placas dos anos 1970, com uma pequena adaptação: “Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você”.
(LEITE, Marcelo. Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/marceloleite/2016/09/1812251-poluicao-do-ar-tira-r-158-bi-anuais-do-brasil-com-62-mil-mortes-prematuras.shtml>. Acesso em: 15 set. 2016.)
NÃO há elemento de coesão referencial anafórica em:
 

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O Windows 7 permite exibir sua Área de Trabalho em vários monitores, simultaneamente. A figura abaixo reproduz a seção “Resolução de Tela” do Painel de Controle, que permite configurar como os monitores serão usados:
Enunciado 2797851-1
Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/tutorial/1229-como-configurar-e-usar-dois-monitores-no-mesmo
vários monitores, mesmo-computador.htm> Acesso em: 18 out. 2016. Adaptado.
Para exibir o mesmo conteúdo em todos os monitores, o usuário deve selecionar, no item “Múltiplos vídeos”, a opção:
 

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1599224 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFES
Orgão: UFES
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Leia o texto abaixo para responder a questão.
Currículo, a arte de contar sua história
Uma das maiores dúvidas dos jovens em início de carreira é como preparar um currículo que valorize as experiências – muitas vezes quase nenhuma em empresas – que ajudaram a formar aquele profissional que está em busca de boas oportunidades. Existem vários modelos prontos na internet e quase todos já são conhecidos dos recrutadores e pouco convincentes. Então, como transformar essas poucas páginas em algo que interesse aos executivos de recursos humanos? “Para se destacar, além de ter o conhecimento, é preciso sinalizar as coisas positivas e a sua vontade de continuar aprendendo. É necessário mostrar que, dentro das suas possibilidades de acesso, você fez o melhor: foi atrás de grupos de estudo e de discussão, entrou em fóruns, fez cursos. Não seguiu somente o currículo da universidade e procurou colocar em prática o que aprendeu antes mesmo de começar a trabalhar”, afirma Wikings Machado, CEO [Diretor Executivo] da divisão Energy Management Customer Services da Siemens.
Lena Medeiros, gerente de treinamento, desenvolvimento e liderança da Siemens, aponta como funciona a mente de um bom recrutador: “Para um estudante, a experiência não será diferencial. O que exploramos na entrevista é se ele fez escolhas coerentes. Se fez apenas um curso por fazer, a gente percebe quando há falta de foco e cuidado no momento das escolhas”. Daniela Diniz, gestora de eventos e comunicação da consultoria Great Place to Work, concorda com Lena. “Não adianta fazer cursos apenas para dizer ao mercado que está se esforçando e incluir linhas no seu currículo. Se esse for seu objetivo, já começou errado. É preciso buscar conhecimento sim (e sempre), mas para realmente se aperfeiçoar e se tornar um profissional melhor e mais gabaritado”, diz Daniela.
Para não cometer deslizes, Alexandre Pellaes, fundador das empresas Ex-Boss e 99 Jobs, dá dicas importantes. “Uma característica essencial (e muito desprezada pelos candidatos) é a construção da narrativa. É ela que vai fazer a diferença no impacto que sua história terá sobre o recrutador. Imagine que a narrativa é a linha e a costura que ligam diversos retalhos (suas experiências, cursos, escolhas), formando uma colcha”, afirma Pellaes. Para ele, duas pessoas diferentes, com os mesmos retalhos, poderão construir colchas únicas. E uma pode ser linda, enquanto a outra pode ser horrível. “Por isso, compreenda a motivação por trás de suas escolhas e tenha sua linha bem preparada, com pontos bem escolhidos e uma costura bastante atrativa. Isso deve ficar evidente no seu currículo, no LinkedIn e em qualquer outro material seu. Assim, o recrutador vai querer se enrolar na sua colcha e não na de outro candidato”, acrescenta Pellaes.
(Estadão Projetos Especiais. Disponível em: http://patrocinados.estadao.com.br/o-que-o-brasil-quer/pessoas/curriculo-a-artede- contar-sua-historia/. Acesso em: 16 set. 2016).
A afirmativa CORRETA em relação às estratégias de organização do texto é:
 

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Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras
Décadas atrás, quem dirigia pelas estradas brasileiras topava com placas de mensagens lúgubres como “não faça do seu carro uma arma – a vítima pode ser você”.
As placas sumiram, mas as mortes no trânsito, não: são mais de 40 mil por ano, e crescendo. De 19 óbitos por 100 mil habitantes em 2009, o país passou para 23,4/100 mil em 2013, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Correr demais ou usar o celular enquanto se dirige não são, porém, as únicas maneiras de fazer do seu carro uma arma. São apenas as mais ruidosas, como sair dando tiros por aí. Basta ligar o motor para fazer dele também uma arma química.
O cano de escapamento cospe uma série de compostos tóxicos, como os monóxidos de nitrogênio !$ (NO) !$ ou de carbono !$ (CO) !$ e precursores de ozônio !$ (O_3) !$. Dali sai também material particulado, com destaque para a poeira fina !$ (PM_{2,5}) !$ que penetra até os alvéolos dos pulmões e faz estragos neles.
Não faltam pesquisas a mostrar que a poluição do ar está diretamente relacionada com mortes prematuras causadas por doença cardíaca isquêmica (enfarte), derrame, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão, infecção respiratória aguda e pneumonia. Velhos e crianças pequenas são as maiores vítimas.
O Banco Mundial estima que 2,9 milhões morrem antes da hora no mundo, todos os anos, por causa da poluição do ar. A maior parte por cozinhar dentro de casa com lenha e carvão, como fazem 2,8 bilhões de pessoas, principalmente na África e no Sul da Ásia. Fora daí, as mortes por poluição do ar se dão por força das emissões veiculares.
As cifras acabrunhantes estão na publicação “O Custo da Poluição do Ar”, que teve lançamento na semana passada. Em anos de vida produtiva perdidos, isso custou à economia global, em 2013, a bagatela de estimados US$ 225 bilhões.
Outra medida feita pelo Banco Mundial diz respeito à perda de bem-estar. Aqui, o valor monetário do prejuízo é calculado por meio de metodologia diversa – quanto cada pessoa se disporia a pagar para livrar-se do risco de morrer por aquela causa. Neste caso, o montante sobe para US$ 5,1 trilhões.
Estima-se que 87% da população mundial viva em áreas acima do máximo de concentração de !$ PM_{2,5} !$ recomendado pela OMS, de 10 microgramas por metro cúbico. A de ozônio vem caindo no mundo, mas Brasil, China, Índia, Paquistão e Bangladesh viram-na aumentar entre 10% e 20%.
No que toca ao !$ PM_{2,5} !$, a média do Brasil se encontrava ligeiramente abaixo do recomendado pela OMS em 2009, com 9,68 micrograma/!$ m^3 !$. Em 2013, contudo, esse valor já se encontrava em 16,5 micrograma/!$ m^3 !$.
As mortes decorrentes, segundo a estimativa do Banco Mundial, subiram de 59,6 mil para 62,2 mil ao ano no intervalo. Em matéria de produtividade perdida, o custo foi de US$ 4,9 bilhões em 2013, ou R$ 15,8 bilhões na taxa de câmbio atual.
Com transporte de massa eletrificado, seria possível matar três coelhos com um único golpe de progresso tecnológico: diminuir os acidentes fatais, abater as mortes prematuras por poluição e ainda mitigar o aquecimento global, pois os motores a explosão também emitem gases do efeito estufa.
Não há por que continuar indefinidamente com essa insanidade de ênfase no deslocamento individual propelido a combustíveis poluentes. Melhor seria retomar as placas dos anos 1970, com uma pequena adaptação: “Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você”.
(LEITE, Marcelo. Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/marceloleite/2016/09/1812251-poluicao-do-ar-tira-r-158-bi-anuais-do-brasil-com-62-mil-mortes-prematuras.shtml>. Acesso em: 15 set. 2016.)
Sobre o trecho “[...] Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você”, é INCORRETO afirmar:
 

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1574754 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFES
Orgão: UFES
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Leia o texto a seguir e responda a questão.
Desculpe o transtorno, preciso falar da Clarice
Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 – onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era “You Ought a Know”, da Alanis.
Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.
Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.
Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois – acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gaslighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.
Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de “How I Met Your Mother”. Mais que no começo de “Up”. Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.
Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme – e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2016/09/1812342-desculpe-o-transtorno-preciso-falar-da-clarice.
shtm>. Acesso em: 13 set. 2016.
A partir da leitura do texto, é CORRETO afirmar:
 

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Leia o texto a seguir e responda a questão.
Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras
Décadas atrás, quem dirigia pelas estradas brasileiras topava com placas de mensagens lúgubres como “não faça do seu carro uma arma – a vítima pode ser você”.
As placas sumiram, mas as mortes no trânsito, não: são mais de 40 mil por ano, e crescendo. De 19 óbitos por 100 mil habitantes em 2009, o país passou para 23,4/100 mil em 2013, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Correr demais ou usar o celular enquanto se dirige não são, porém, as únicas maneiras de fazer do seu carro uma arma. São apenas as mais ruidosas, como sair dando tiros por aí!$ ^{(A)} !$. Basta ligar o motor para fazer dele também uma arma química.
O cano de escapamento cospe uma série de compostos tóxicos, como os monóxidos de nitrogênio !$ (NO) !$ ou de carbono !$ (CO) !$ e precursores de ozônio !$ (O_3) !$. Dali sai também material particulado, com destaque para a poeira fina !$ (PM_{2,5}) !$ que penetra até os alvéolos dos pulmões e faz estragos neles!$ ^{(B)} !$.
Não faltam pesquisas a mostrar que a poluição do ar está diretamente relacionada com mortes prematuras causadas por doença cardíaca isquêmica (enfarte), derrame, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão, infecção respiratória aguda e pneumonia. Velhos e crianças pequenas são as maiores vítimas.
O Banco Mundial estima que 2,9 milhões morrem antes da hora no mundo, todos os anos, por causa da poluição do ar. A maior parte por cozinhar dentro de casa com lenha e carvão, como fazem 2,8 bilhões de pessoas, principalmente na África e no Sul da Ásia!$ ^{(C)} !$. Fora daí, as mortes por poluição do ar se dão por força das emissões veiculares.
As cifras acabrunhantes estão na publicação “O Custo da Poluição do Ar”, que teve lançamento na semana passada. Em anos de vida produtiva perdidos, isso custou à economia global, em 2013, a bagatela de estimados US$ 225 bilhões.
Outra medida feita pelo Banco Mundial diz respeito à perda de bem-estar. Aqui, o valor monetário do prejuízo é calculado por meio de metodologia diversa – quanto cada pessoa se disporia a pagar para livrar-se do risco de morrer por aquela causa. Neste caso, o montante sobe para US$ 5,1 trilhões.
Estima-se que 87% da população mundial viva em áreas acima do máximo de concentração de !$ PM_{2,5} !$ recomendado pela OMS, de 10 microgramas por metro cúbico. A de ozônio vem caindo no mundo, mas Brasil, China, Índia, Paquistão e Bangladesh viram-na aumentar entre 10% e 20%.
No que toca ao !$ PM_{2,5} !$, a média do Brasil se encontrava ligeiramente abaixo do recomendado pela OMS em 2009, com 9,68 micrograma/!$ m^3 !$. Em 2013, contudo, esse valor já se encontrava em 16,5 micrograma/!$ m^3 !$.
As mortes decorrentes, segundo a estimativa do Banco Mundial, subiram de 59,6 mil para 62,2 mil ao ano no intervalo. Em matéria de produtividade perdida, o custo foi de US$ 4,9 bilhões em 2013, ou R$ 15,8 bilhões na taxa de câmbio atual.
Com transporte de massa eletrificado, seria possível matar três coelhos com um único golpe de progresso tecnológico: diminuir os acidentes fatais, abater as mortes prematuras por poluição e ainda mitigar o aquecimento global, pois os motores a explosão também emitem gases do efeito estufa!$ ^{(D)} !$.
Não há por que continuar indefinidamente com essa insanidade de ênfase no deslocamento individual!$ ^{(E)} !$ propelido a combustíveis poluentes. Melhor seria retomar as placas dos anos 1970, com uma pequena adaptação: “Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você”.
(LEITE, Marcelo. Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/marceloleite/2016/09/1812251-poluicao-do-ar-tira-r-158-bi-anuais-do-brasil-com-62-mil-mortes-prematuras.shtml>. Acesso em: 15 set. 2016.)
A relação de sentido estabelecida pelos termos sublinhados nos enunciados está corretamente indicada em:
 

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1544365 Ano: 2016
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: UFES
Orgão: UFES
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Read the text below and answer question.
Jobless male graduates turn to secretarial work
The position of secretary or personal assistant (PA) used to be the preserve of efficient and capable women, loyal foot soldiers with no eye on the boss's job – but now men are muscling their way in. "Hold my calls, Mr Jones" is becoming the new norm. The shift is ________ partly
to the highest rate of graduate unemployment since records began, and the growing awareness that salaries for corporate PAs can ________ £75,000 a year.
Joshua Watson, 25, has been an executive assistant to a female senior director at Barclays for 18 months, having previously worked as a receptionist and PA. He does not see himself as working in a woman's role. "I don't feel that I'm treated any differently just because I'm male," he said. "I don't think that is an issue for people from my generation. It's a good job for me ________ I am passionate about organising. I have good exposure to the top people in the company and I want to climb the ladder."
Recruitment consultants are seeing an ever-increasing number of men interested in PA or secretarial posts. "Out of the 1,000 candidates we've registered in the past 12 months, around 200 are male," said David Morel, managing director of Tiger Recruitment. "It is ________ the
whole time. Since 2011, the numbers have been doubling each year, and most of them are ambitious graduates."
(REIDY, Tess. Jobless male graduates turn to secretarial work. Disponível em: https://www.theguardian.com /society/2013/oct/13/jobless-male-graduates-secretarial-work-pa. Acesso em: 06 set. 2016. Adaptado.)
The words that correctly complete the gaps in the text are, respectively:
 

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Leia o texto a seguir e responda a questão.
Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras
Décadas atrás, quem dirigia pelas estradas brasileiras topava com placas de mensagens lúgubres!$ ^{(A)} !$ como “não faça do seu carro uma arma – a vítima pode ser você”.
As placas sumiram, mas as mortes no trânsito, não: são mais de 40 mil por ano, e crescendo. De 19 óbitos por 100 mil habitantes em 2009, o país passou para 23,4/100 mil em 2013, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Correr demais ou usar o celular enquanto se dirige não são, porém, as únicas maneiras de fazer do seu carro uma arma. São apenas as mais ruidosas, como sair dando tiros por aí. Basta ligar o motor para fazer dele também uma arma química.!$ ^{(B)} !$
O cano de escapamento cospe uma série de compostos tóxicos, como os monóxidos de nitrogênio !$ (NO) !$ ou de carbono !$ (CO) !$ e precursores de ozônio !$ (O_3) !$. Dali sai também material particulado, com destaque para a poeira fina !$ (PM_{2,5}) !$ que penetra até os alvéolos dos pulmões e faz estragos neles.
Não faltam pesquisas a mostrar que a poluição do ar está diretamente relacionada com mortes prematuras causadas por doença cardíaca isquêmica (enfarte), derrame, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão, infecção respiratória aguda e pneumonia. Velhos e crianças pequenas são as maiores vítimas.
O Banco Mundial estima que 2,9 milhões morrem antes da hora no mundo, todos os anos, por causa da poluição do ar. A maior parte por cozinhar dentro de casa com lenha e carvão, como fazem 2,8 bilhões de pessoas, principalmente na África e no Sul da Ásia. Fora daí, as mortes por poluição do ar se dão por força das emissões veiculares.
As cifras acabrunhantes estão na publicação “O Custo da Poluição do Ar”, que teve lançamento na semana passada. Em anos de vida produtiva perdidos, isso custou à economia global, em 2013, a bagatela de estimados US$ 225 bilhões.!$ ^{(C)} !$
Outra medida feita pelo Banco Mundial diz respeito à perda de bem-estar. Aqui, o valor monetário do prejuízo é calculado por meio de metodologia diversa – quanto cada pessoa se disporia a pagar para livrar-se do risco de morrer por aquela causa. Neste caso, o montante sobe para US$ 5,1 trilhões.
Estima-se que 87% da população mundial viva em áreas acima do máximo de concentração de !$ PM_{2,5} !$ recomendado pela OMS, de 10 microgramas por metro cúbico. A de ozônio vem caindo no mundo, mas Brasil, China, Índia, Paquistão e Bangladesh viram-na aumentar entre 10% e 20%.
No que toca ao !$ PM_{2,5} !$, a média do Brasil se encontrava ligeiramente abaixo do recomendado pela OMS em 2009, com 9,68 micrograma/!$ m^3 !$. Em 2013, contudo, esse valor já se encontrava em 16,5 micrograma/!$ m^3 !$.
As mortes decorrentes, segundo a estimativa do Banco Mundial, subiram de 59,6 mil para 62,2 mil ao ano no intervalo. Em matéria de produtividade perdida, o custo foi de US$ 4,9 bilhões em 2013, ou R$ 15,8 bilhões na taxa de câmbio atual.
Com transporte de massa eletrificado, seria possível matar três coelhos!$ ^{(D)} !$ com um único golpe de progresso tecnológico!$ ^{(E)} !$: diminuir os acidentes fatais, abater as mortes prematuras por poluição e ainda mitigar o aquecimento global, pois os motores a explosão também emitem gases do efeito estufa.
Não há por que continuar indefinidamente com essa insanidade de ênfase no deslocamento individual propelido a combustíveis poluentes. Melhor seria retomar as placas dos anos 1970, com uma pequena adaptação: “Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você”.
(LEITE, Marcelo. Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/marceloleite/2016/09/1812251-poluicao-do-ar-tira-r-158-bi-anuais-do-brasil-com-62-mil-mortes-prematuras.shtml>. Acesso em: 15 set. 2016.)
O termo sublinhado é usado em sentido denotativo em:
 

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