Magna Concursos

Foram encontradas 70 questões.

1253809 Ano: 2019
Disciplina: Química
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

A produção e a transmissão do impulso nervoso nos neurônios têm origem no mecanismo da bomba de sódio-potássio. Esse mecanismo é responsável pelo transporte de íons Na+ para o meio extracelular e K+ para o interior da célula, gerando o sinal elétrico. A ilustração abaixo representa esse processo.

enunciado 2071611-1

Adaptado de researchgate.net.

Para um estudo sobre transmissão de impulsos nervosos pela bomba de sódio-potássio, preparou-se uma mistura contendo os cátions Na+ e K+, formada pelas soluções aquosas A e B com solutos diferentes. Considere a tabela a seguir:

enunciado 2071611-2

Admitindo a completa dissociação dos solutos, a concentração de íons cloreto na mistura, em mol/L, corresponde a:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1252134 Ano: 2019
Disciplina: Espanhol (Língua Espanhola)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

O QUE NOSSAS METÁFORAS DIZEM DE NÓS

Para o poeta Robert Frost, a vida era um caminho que passa por encruzilhadas inevitáveis; para Fernando Pessoa, uma sombra que passa sobre um rio. Shakespeare via o mundo como um palco e Scott Fitzgerald percebia os seres humanos como barcos contra a corrente. Metáforas como essas nos rodeiam, mas não só quando seguramos um livro nas mãos. Em nosso uso cotidiano da língua, elas são tão presentes que nem sequer percebemos. São exemplos “teto de vidro impede a carreira das mulheres”, “a bolha do aluguel”, “cortar o mal pela raiz”. Considerada a forma por excelência da linguagem figurada, a metáfora às vezes é tida como mero embelezamento do discurso.

Entretanto, desde 1980, com a publicação do livro Metáforas da vida cotidiana, essa figura retórica recuperou seu protagonismo. Os autores George Lakoff e Mark Johnson mostraram que as alegorias desenham o mapa conceitual a partir do qual observamos, pensamos e agimos. Com frequência são nossa bússola invisível, orientando tanto os gestos instintivos que fazemos como as decisões mais importantes que tomamos. É muito provável que aqueles que concebem a vida como uma cruz e os que a entendem como uma viagem não reajam da mesma forma ante um mesmo dilema. As metáforas são ferramentas eficazes e de múltiplas utilidades. Ao partir de elementos já conhecidos, nos ajudam a examinar realidades, conceitos e teorias novas de uma maneira prática. Também nos servem para abordar experiências traumáticas nas quais a linguagem literal se revela impotente. São vigorosos atalhos que a mente usa para assimilar situações complexas em que a literalidade acaba sendo tediosa, limitada e confusa. É mais fácil para nós entender que a depressão é uma espécie de buraco negro e que o DNA é o manual de instruções de cada ser vivo.

As figurações dão coesão às identidades coletivas, pois circulam sem cessar até se incorporarem à linguagem cotidiana. Há alguns anos, os psicólogos Paul Thibodeau e Lera Boroditsky, da Universidade Stanford (E.U.A.), analisaram os resultados de um debate sobre políticas contra a criminalidade que recorria a duas metáforas. Quando o problema era ilustrado como se houvesse predadores devorando a comunidade, a resposta era endurecer a vigilância policial e aplicar leis mais severas. No entanto, quando o problema era exposto como um vírus infectando a cidade, a opção era a de adotar medidas para erradicar a desigualdade e melhorar a educação. Comparações ruins levam a políticas ruins, escreveu o Nobel de Economia Paul Krugman.

No campo da medicina, tem havido mudanças de paradigma no que diz respeito ao impacto emocional das metáforas. Num recente seminário organizado pela Universidade de Navarra (Espanha), a linguista Elena Semino dissertou sobre os efeitos de abordar o câncer como se fosse uma guerra, provocando sensações negativas quando o paciente acredita estar “perdendo a batalha”, mesmo que isso possa ser estimulante para outros. O erro, segundo a especialista, reside em misturar os campos semânticos da guerra e da saúde. Para corrigir essa questão, a linguista elabora o que chama de “cardápio de metáforas”, para que médicos e pacientes enfrentem a doença de forma mais construtiva.

As boas metáforas nos trazem outras perspectivas, fronteiras menos rígidas e novas categorizações que substituem aquelas já desgastadas.

MARTA REBÓN

Adaptado de brasil.elpais.com, 11/04/2018.

En el texto O que nossas metáforas dizem de nós, la autora se refiere a un “cardápio de metáforas”.

Una metáfora del texto El poder de las metáforas que podría formar parte de ese “cardápio” es:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1246525 Ano: 2019
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

enunciado 2071090-1

No terceiro quadrinho, a afirmação do personagem contradiz o seguinte princípio do valor fundamental enunciado no primeiro quadrinho:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1246354 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

THE POWER OF METAPHORS

Imagine your city isn’t as safe as it used to be. Robberies are on the rise, home invasions are increasing and murder rates have nearly doubled in the past three years. What should city officials do about it? Hire more cops to round up the thugs and lock them away in a growing network of prisons? Or design programs that promise more peace by addressing issues like a faltering economy and underperforming schools?

Your answer – and the reasoning behind it – can hinge on the metaphor being used to describe the problem, according to new research by Stanford psychologists. Your thinking can even be swayed with just one word, they say.

Psychology Assistant Professor Lera Boroditsky and doctoral candidate Paul Thibodeau were curious about how subtle cues and common figures of speech can frame approaches to difficult problems. “Some estimates suggest that one out of every 25 words we encounter is a metaphor”, said Thibodeau, the study’s lead author. “But we didn’t know the extent to which these metaphors influence people”.

In five experiments, test subjects were asked to read short paragraphs about rising crime rates in the fictional city of Addison and answer questions about the city. The researchers gauged how people answered these questions in light of how crime was described – as a beast or a virus.

They found the test subjects’ proposed solutions differed a great deal depending on the metaphor they were exposed to. The results have shown that people will likely support an increase in police forces and jailing of offenders if crime is described as a “beast” preying on a community. But if people are told crime is a “virus” infecting a city, they are more inclined to treat the problem with social reform. According to Boroditsky: “People like to think they’re objective. They want to believe they’re logical. But they’re really being swayed by metaphors”.

To get a sense of how much the metaphor really mattered, the researchers also examined what role political persuasions play in people’s approach to reducing crime. They suspected that Republicans would be more inclined to catch and incarcerate criminals than Democrats, who would prefer enacting social reforms. They found Republicans were about 10 percent more likely to suggest an enforcement-based solution.

“We can’t talk about any complex situation – like crime – without using metaphors”, said Boroditsky. “Metaphors aren’t just used for flowery speech. They shape the conversation for things we’re trying to explain and figure out. And they have consequences for determining what we decide is the right approach to solving problems”.

While their research focused on attitudes about crime, their findings can be used to understand the implications of how a casual or calculated turn of phrase can influence debates and change minds.

Adaptado de news.stanford.edu.

Metaphors aren’t just used for flowery speech. They shape the conversation for things we’re trying to explain and figure out.

In order to clarify the meaning relation between the two sentences above, the following word can be inserted in the underlined one:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1238596 Ano: 2019
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

PUREZA: UMA MULHER CONTRA O TRABALHO ESCRAVO

enunciado 2070722-1

A maranhense Pureza Lopes Loiola é uma importante protagonista do combate ao trabalho escravo no Brasil. Em 1993, ela saiu de Bacabal (MA), onde morava, em busca de seu filho Abel, que fora aliciado para trabalhar em uma fazenda na região. Percorreu diversos municípios do Maranhão e do Pará, buscando o paradeiro do filho. Durante a procura, que durou até 1996, quando Abel retornou ao lar, ela deparou com graves situações de exploração de trabalhadores em garimpos, carvoarias e fazendas. Pureza registrou e denunciou essas violações às autoridades do poder público. As suas andanças e denúncias precederam à ação do Estado brasileiro, que reconheceu a existência do trabalho escravo no país somente em 1995.

Adaptado de escravonempensar.org.br.

A história de Pureza Lopes Loiola alerta sobre a permanência do trabalho análogo ao escravo na sociedade brasileira na atualidade.

Um dos principais fatores que possibilitam essa permanência é a:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1238531 Ano: 2019
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

Considere o perfil histórico e socioeconômico do Brasil retratado no texto a seguir.

Em 1974, final do governo Médici, o Brasil crescia como poucos países, e o salário mínimo valia muito pouco. O ministro da fazenda da época, Delfim Netto, pedia para o povo ficar calmo: “Temos que esperar o bolo crescer para depois distribuir os pedaços.” O bolo ficou enorme, e o povo não deu nem uma mordida! Chico Buarque, usando o pseudônimo de Julinho de Adelaide, compôs a música “Milagre brasileiro”:

Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Dizem que você se defendeu.
É o milagre brasileiro.

Adaptado de DINIZ, A.; CUNHA, D. A República cantada: do choro ao funk, a história do Brasil através da música.
Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

O gráfico que expressa, para o ano de 1989, a distribuição social da riqueza resultante da política econômica implementada ao longo do período histórico abordado no texto é:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1236549 Ano: 2019
Disciplina: Espanhol (Língua Espanhola)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

EL PODER DE LAS METÁFORAS

¿Qué es una metáfora? ¿Cuál es su cometido y valor? ¿Cómo podemos servirnos de ella para prosperar y ampliar nuestra perspectiva? Intentaremos resolver éstas y otras cuestiones al respecto, y procuraremos vislumbrar cómo las metáforas, si se utilizan de manera efectiva, pueden configurar nuestras vidas y dirigir nuestros destinos hacia un nuevo nivel de comprensión.

Cuando explicamos o comunicamos un concepto comparándolo con algo más, estamos utilizando una metáfora. Las metáforas son símbolos y, como tales, pueden crear una intensidad emocional mayor que las palabras que usamos tradicionalmente. Tienen la capacidad de transformar nuestra visión al instante.

Como seres humanos, pensamos y hablamos constantemente en metáforas. Las personas dicen a menudo que “se sienten entre la espada y la pared”, o “envueltas en la oscuridad”, o que “luchan por mantener la cabeza fuera del agua”. ¿No crees que podríamos sentirnos un poco más estimulados si, al pensar en la forma de afrontar un desafío, en lugar de hacerlo en términos de “luchar por mantener la cabeza fuera del agua”, lo hicierámos en términos de “subir la escalera que conduce al éxito”? Creo profundamente que nuestra manera de establecer los enunciados sobre el mundo que nos rodea determina claramente la calidad de nuestras acciones posteriores.

Todos los grandes maestros (Buda, Mahoma, Confucio, Lao-Tse, Jesús) han utilizado el poder de las metáforas para transmitir el significado de sus palabras al hombre. El poder inherente en las metáforas reside en su fácil entendimiento, y en su simpleza y belleza. Las metáforas pueden proporcionarnos además mayor poder al expandir y enriquecer nuestra experiencia de la vida. Sin embargo, si no tenemos cuidado al adoptar una metáfora, también adoptamos instantáneamente muchas de las creencias que van adscritas a ella.

Si nos sentimos mal acerca de algo, debemos echarles un vistazo rápido a las metáforas que utilizamos para describir como nos sentimos o para referirnos al obstáculo que se interpone en nuestro camino. A menudo, utilizamos metáforas que intensifican nuestras sensaciones negativas. Cuando las personas experimentan dificultades, dicen con frecuencia cosas como: “Siento como si todo el peso del mundo descansara sobre mis hombros”. O bien: “Parece como si delante de mí hubiera un muro que no puedo atravesar”. Estas metáforas incapacitadoras pueden cambiarse en un instante, con la misma rapidez con las que fueron creadas.

Las metáforas no sólo nos afectan como individuos, sino que también afectan a nuestra comunidad y al mundo. Las metáforas que adoptamos culturalmente pueden configurar nuestras percepciones y acciones de manera definitoria. Nuestra crisis nacional ha generado metáforas que nos “convencen” de ciertos patrones y comportamientos sociales a los ciudadanos, y estos actúan en consecuencia corroborándolos.

Adaptado de andrescuevascoach.com.

La pregunta presente en el tercer párrafo tiene la función de:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1234854 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

O TRECHO A SEGUIR FOI RETIRADO DA PEÇA GOTA D’ÁGUA − UMA TRAGÉDIA BRASILEIRA, DE CHICO BUARQUE E PAULO PONTES.

JOANA:
(...)
Já lhe dei meu corpo, não me servia
Já estanquei meu sangue, quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor
Deixa em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção
− faça não
Pode ser a gota d’água
(...)

A expressão “gota d’água” é uma metáfora que expressa o sentimento de Joana.

Dentre os acontecimentos da peça vividos pela personagem, aquele que se torna a gota d’água é:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1232961 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

O TRECHO A SEGUIR FOI RETIRADO DA PEÇA GOTA D’ÁGUA − UMA TRAGÉDIA BRASILEIRA, DE CHICO BUARQUE E PAULO PONTES.

JOANA:
O pai e a filha vão colher a tempestade
A ira dos centauros e de pomba-gira
levará seus corpos a crepitar na pira
e suas almas a vagar na eternidade
Os dois vão pagar o resgate dos meus ais
Para tanto invoco o testemunho de Deus,
a justiça de Têmis e a bênção dos céus,
os cavalos de São Jorge e seus marechais,
Hécate, feiticeira das encruzilhadas,
padroeira da magia, deusa-demônia,
falange de Ogum, sintagmas da Macedônia,
suas duzentas e cinquenta e seis espadas,
mago negro das trevas, flecha incendiária,
Lambrego, Canheta, Tinhoso, Nunca-visto,
fazei desta fiel serva de Jesus Cristo
de todas as criaturas a mais sanguinária
(...)

A invocação de Joana, que revela uma característica da religiosidade brasileira, é organizada por meio de certo recurso literário.

Esse recurso e a característica da religiosidade são nomeados, respectivamente, como:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1226683 Ano: 2019
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
Provas:

THE POWER OF METAPHORS

Imagine your city isn’t as safe as it used to be. Robberies are on the rise, home invasions are increasing and murder rates have nearly doubled in the past three years. What should city officials do about it? Hire more cops to round up the thugs and lock them away in a growing network of prisons? Or design programs that promise more peace by addressing issues like a faltering economy and underperforming schools?

Your answer – and the reasoning behind it – can hinge on the metaphor being used to describe the problem, according to new research by Stanford psychologists. Your thinking can even be swayed with just one word, they say.

Psychology Assistant Professor Lera Boroditsky and doctoral candidate Paul Thibodeau were curious about how subtle cues and common figures of speech can frame approaches to difficult problems. “Some estimates suggest that one out of every 25 words we encounter is a metaphor”, said Thibodeau, the study’s lead author. “But we didn’t know the extent to which these metaphors influence people”.

In five experiments, test subjects were asked to read short paragraphs about rising crime rates in the fictional city of Addison and answer questions about the city. The researchers gauged how people answered these questions in light of how crime was described – as a beast or a virus.

They found the test subjects’ proposed solutions differed a great deal depending on the metaphor they were exposed to. The results have shown that people will likely support an increase in police forces and jailing of offenders if crime is described as a “beast” preying on a community. But if people are told crime is a “virus” infecting a city, they are more inclined to treat the problem with social reform. According to Boroditsky: “People like to think they’re objective. They want to believe they’re logical. But they’re really being swayed by metaphors”.

To get a sense of how much the metaphor really mattered, the researchers also examined what role political persuasions play in people’s approach to reducing crime. They suspected that Republicans would be more inclined to catch and incarcerate criminals than Democrats, who would prefer enacting social reforms. They found Republicans were about 10 percent more likely to suggest an enforcement-based solution.

“We can’t talk about any complex situation – like crime – without using metaphors”, said Boroditsky. “Metaphors aren’t just used for flowery speech. They shape the conversation for things we’re trying to explain and figure out. And they have consequences for determining what we decide is the right approach to solving problems”.

While their research focused on attitudes about crime, their findings can be used to understand the implications of how a casual or calculated turn of phrase can influence debates and change minds.

Adaptado de news.stanford.edu.

test subjects were asked to read short paragraphs

The reason for the omission of the agent in the sentence above is:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas