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Foram encontradas 70 questões.

876534 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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enunciado 2034866-1

QUINO updateordie.com

No primeiro quadrinho, a declaração feita pela personagem indica um pressuposto acerca do universo escolar.

Esse pressuposto pode ser associado, na escola, à seguinte prática:

 

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875207 Ano: 2016
Disciplina: Física
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Utilize as informações a seguir para responder a questão.

Um peixe ósseo com bexiga natatória, órgão responsável por seu deslocamento vertical, encontra-se a 20 m de profundidade no tanque de um oceanário. Para buscar alimento, esse peixe se desloca em direção à superfície; ao atingi-la, sua bexiga natatória encontra-se preenchida por 112 mL de oxigênio molecular.

Considere que o oxigênio molecular se comporta como gás ideal, em condições normais de temperatura e pressão.

Quando o peixe atinge a superfície, a massa de oxigênio molecular na bexiga natatória, em miligramas, é igual a:

 

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873194 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Resisti a entrar para o Facebook e, mesmo quando já fazia parte de sua rede, minha opinião sobre ela não era das melhores: fragmentação da percepção, e portanto da capacidade cognitiva; intensificação do narcisismo exibicionista da cultura contemporânea; império do senso comum; indistinção entre o público e o privado. Não sei se fui eu quem mudou, se foram meus “amigos” ou se foi a própria rede, mas, hoje, sem que os traços acima tenham deixado de existir, nenhum deles, nem mesmo todos eles em conjunto me parecem decisivos, ao menos na minha experiência: agora compreendo e utilizo a rede social como a televisão do século XXI, com diferenças e vantagens sobre a TV tradicional.

A internet, as tecnologias wiki de interação e as redes sociais têm uma dimensão, para usar a expressão do escritor Andrew Keen, de “culto do amador”, mas tal dimensão convive com o seu oposto, que é essa crítica da mídia tradicional pela nova mídia, cujos agentes muitas vezes nada têm de amadores. Assim, a metatelevisão do Facebook opera tanto selecionando conteúdo da TV tradicional como submetendo-o à crítica. E faz circular ainda informações que a TV, por motivos diversos, suprime. Alguns acontecimentos recentes, no Brasil e no mundo, tiveram coberturas nas redes sociais melhores que nos canais tradicionais. A divergência é uma virtude democrática, e as redes sociais têm contribuído para isso (e para derrubar ditaduras onde não há democracia).

A publicização da intimidade, sem nenhuma transfiguração que lhe confira o estatuto de interesse público, é muito presente na rede. Deve-se lembrar, entretanto, que redes sociais não são exatamente um espaço público, mas um espaço privado ampliado ou uma espécie nova e híbrida de espaço público-privado. Seja como for, aqui também é o usuário que decide sobre o registro em que prevalecerá sua experiência. E não se deve exagerar no tom crítico a essa dimensão; o registro imaginário, narcisista, de promoção do eu é humano, demasiadamente humano, e até certo ponto necessário. Deve-se apenas relativizá-lo; ora, essa relativização vigora igualmente nas redes sociais. Além disso, a publicização da intimidade não significa necessariamente autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da comunicação humana.

Roland Barthes, escritor francês, costumava dizer que a linguagem sempre diz o que diz e ainda diz o que não diz. Por exemplo, ao citar o nome de Barthes, estou, além de dizer o que ele disse, dizendo que eu o li, que sou um leitor culto. Esse tema do que passa por meio de, indiretamente, era importante para Barthes. Ele adorava o caso da brincadeira de passar o anel, onde o que está em jogo é tanto o roçar das mãos quanto o destino do objeto. Pois bem, fui percebendo que a escrita nas redes sociais é uma forma de roçar as mãos, tanto quanto de saber, afinal, onde foi parar o anel. O indireto dessa escrita, o que por meio dela se diz, é uma pura abertura ao outro.

FRANCISCO BOSCO Adaptado de Alta ajuda. Rio de Janeiro: Foz, 2012.

Além disso, a publicização da intimidade não significa necessariamente autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da comunicação humana.

O valor da frase sublinhada, em relação àquela que a antecede, pode ser caracterizado como:

 

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872629 Ano: 2016
Disciplina: Espanhol (Língua Espanhola)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Cultura e identidad: Mexicanos en la era global

En gran número de países del mundo, la cultura y la identidad de los mexicanos es reconocida por su originalidad. Se forjó esta originalidad en el crisol de las altas culturas mesoamericanas y en el diálogo con una gran diversidad de culturas del mundo.

Lo que marca en especial la cultura de México es que, a lo largo del siglo XX, la mexicanidad, como voluntad colectiva nacional, forma parte de la combinatoria tanto del nacionalismo como del cosmopolitismo de diversas fuentes políticas. Se basa esta mexicanidad tanto en la fuerza de compartir una historia que nos hiere, como en el deseo de comunicar e intercambiar diversidades, lo que explica la gran creatividad cultural de los mexicanos.

Recordemos que México es el cuarto país del mundo en biodiversidad y, no por coincidencia, es también uno de los diez primeros en densidad cultural. Hasta hace diez años, era también uno de los diez principales en la producción de artesanías y en innovaciones museológicas y culturales.

Sin embargo, el crecimiento exponencial de las telecomunicaciones, los audiovisuales e Internet, características de la nueva globalidad, están creando nuevas homogeneizaciones culturales y, al mismo tiempo, nuevas diversidades. Como reacción ha surgido con gran fuerza una voluntad de recrear la identidad y en México, como en otros países, se hace evidente una gran efervescencia en la creación de nuevos códigos identitarios, sobre todo entre los jóvenes, digamos, con el rock en náhuatl y la renovación del ritmo huapango en el ir y venir de Veracruz a Los Ángeles. Vale mencionar también, en el arte postobjetual, el performance y el videoarte.

Los mexicanos toman nuevas posiciones en el marco de la pantalla comunicacional global y se vuelven hacia lo que más comparten: la cultura, ya que ella hace visibles, tangibles e intangibles, sus memorias, sus deseos y sus búsquedas de futuro. Hoy es vital afirmar que la cultura no está conformada por objetos, sino por formas de relación en las que interviene la libre decisión de las personas de asumir, portar y practicar un comportamiento cultural.

Si no se considera la cultura como este acto de libre decisión, se niega el derecho de las personas de cambiar las vetas de su propia cultura a través de la originalidad y la creatividad. Sin embargo, esas vetas tienen siempre un designio político, entendido éste como la conciencia de saber que se necesitan alianzas y lealtades para asegurar la sobrevivencia de todos. Esta es actualmente la frontera extrema que impone el planeta, a partir de la cual hay que hacer un camino de vuelta para recrear la política y la cultura. Es decir, la relación con los demás y con nosotros mismos.

En México, a lo largo del siglo XX, se fortaleció una cultura de libertad que permitió la convivencia de ideologías y doctrinas de gran diversidad. Hoy amenaza esa cultura el regreso, en gran medida soterrado en el pasado, de acciones para imponer un orden ultraconservador que, además, es ya imposible en la etapa de evolución actual del mundo.

revistadelauniversidad.unam.mx

a partir de la cual hay que hacer un camino de vuelta para recrear la política y la cultura.

El fragmento subrayado indica una actitud que se caracteriza como:

 

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872297 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Era a primeira vez que as duas iam ao morro do Castelo. Começaram a subir pelo lado da Rua do Carmo. Muita gente há no Rio de Janeiro que nunca lá foi, muita haverá morrido, muita mais nascerá e morrerá sem lá pôr os pés. Nem todos podem dizer que conhecem uma cidade inteira. Um velho inglês, que aliás andara terras e terras, confiava-me há muitos anos em Londres que de Londres só conhecia bem o seu clube, e era o que lhe bastava da metrópole e do mundo.

Natividade e Perpétua conheciam outras partes, além de Botafogo, mas o morro do Castelo, por mais que ouvissem falar dele e da cabocla que lá reinava em 1871, era-lhes tão estranho e remoto como o clube. O íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira mortificavam os pés às duas pobres donas. Não obstante, continuavam a subir, como se fosse penitência, devagarinho, cara no chão, véu para baixo. A manhã trazia certo movimento; mulheres, homens, crianças que desciam ou subiam, lavadeiras e soldados, algum empregado, algum lojista, algum padre, todos olhavam espantados para elas, que aliás vestiam com grande simplicidade; mas há um donaire* que se não perde, e não era vulgar naquelas alturas. A mesma lentidão no andar, comparada à rapidez das outras pessoas, fazia desconfiar que era a primeira vez que ali iam. (...)

Com efeito, as duas senhoras buscavam disfarçadamente o número da casa da cabocla, até que deram com ele. A casa era como as outras, trepada no morro. Subia-se por uma escadinha, estreita, sombria, adequada à aventura. Quiseram entrar depressa, mas esbarraram com dous sujeitos que vinham saindo, e coseram-se ao portal. Um deles perguntou-lhes familiarmente se iam consultar a adivinha.

– Perdem o seu tempo, concluiu furioso, e hão de ouvir muito disparate...

– É mentira dele, emendou o outro, rindo; a cabocla sabe muito bem onde tem o nariz.

Hesitaram um pouco; mas, logo depois advertiram que as palavras do primeiro eram sinal certo da vidência e da franqueza da adivinha; nem todos teriam a mesma sorte alegre. A dos meninos da Natividade podia ser miserável, e então... Enquanto cogitavam passou fora um carteiro, que as fez subir mais depressa, para escapar a outros olhos. Tinham fé, mas tinham também vexame da opinião, como um devoto que se benzesse às escondidas.

Velho caboclo, pai da adivinha, conduziu as senhoras à sala. (...)

– Minha filha já vem, disse o velho. As senhoras como se chamam?

(...)

A falar verdade, temiam o seu tanto, Perpétua menos que Natividade. A aventura parecia audaz, e algum perigo possível. Não ponho aqui os seus gestos; imaginai que eram inquietos e desconcertados. Nenhuma dizia nada. Natividade confessou depois que tinha um nó na garganta. Felizmente, a cabocla não se demorou muito; ao cabo de três ou quatro minutos, o pai a trouxe pela mão, erguendo a cortina do fundo.

MACHADO DE ASSIS Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.

*donaire − elegância

A caracterização das personagens centrais se faz, em grande medida, em relação com a composição do espaço onde circulam.

No segundo parágrafo , observa-se essa relação na ênfase dada ao seguinte aspecto retratado no ambiente:

 

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871319 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Nosso pensamento, como toda entidade viva, nasce para se vestir de fronteiras. Essa invenção é uma espécie de vício de arquitetura, pois não há infinito sem linha do horizonte. A verdade é que a vida tem fome de fronteiras. Porque essas fronteiras da natureza não servem apenas para fechar. Todas as membranas orgânicas são entidades vivas e permeáveis. São fronteiras feitas para, ao mesmo tempo, delimitar e negociar: o “dentro” e o “fora” trocam-se por turnos.

Um dos casos mais notáveis na construção de fronteiras acontece no mundo das aves. É o caso do nosso tucano, o tucano africano, que fabrica o ninho a partir do oco de uma árvore. Nesse vão, a fêmea se empareda literalmente, erguendo, ela e o macho, um tapume de barro. Essa parede tem apenas um pequeno orifício, ele é a única janela aberta sobre o mundo. Naquele cárcere escuro, a fêmea arranca as próprias penas para preparar o ninho das futuras crias. Se quisesse desistir da empreitada, ela morreria, sem possibilidade de voar. Mesmo neste caso de consentida clausura, a divisória foi inventada para ser negada.

Mas o que aqueles pássaros construíram não foi uma parede: foi um buraco. Erguemos paredes inteiras como se fôssemos tucanos cegos. De um e do outro lado há sempre algo que morre, truncado do seu lado gêmeo. Aprendemos a demarcarmo-nos do Outro e do Estranho como se fossem ameaças à nossa integridade. Temos medo da mudança, medo da desordem, medo da complexidade. Precisamos de modelos para entender o universo (que é, afinal, um pluriverso ou um multiverso), que foi construído em permanente mudança, no meio do caos e do imprevisível.

A própria palavra “fronteira” nasceu como um conceito militar, era o modo como se designava a frente de batalha. Nesse mesmo berço aconteceu um fato curioso: um oficial do exército francês inventou um código de gravação de mensagens em alto-relevo. Esse código servia para que, nas noites de combate, os soldados pudessem se comunicar em silêncio e no escuro. Foi a partir desse código que se inventou o sistema de leitura Braille. No mesmo lugar em que nasceu a palavra “fronteira” sucedeu um episódio que negava o sentido limitador da palavra.

A fronteira concebida como vedação estanque tem a ver com o modo como pensamos e vivemos a nossa própria identidade. Somos um pouco como a tucana que se despluma dentro do escuro: temos a ilusão de que a nossa proteção vem da espessura da parede. Mas seriam as asas e a capacidade de voar que nos devolveriam a segurança de ter o mundo inteiro como a nossa casa.

MIA COUTO

Adaptado de fronteiras.com, 10/08/2014.

Precisamos de modelos para entender o universo (que é, afinal, um pluriverso ou um multiverso),

Nesse trecho, o conteúdo entre parênteses propõe uma reformulação da palavra universo, em função da argumentação feita pelo autor.

Essa reformulação explora o seguinte recurso:

 

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871311 Ano: 2016
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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THE COST OF BEING HAWAIIAN: DEFENDING OUR IDENTITY

A beautiful Polynesian woman moves her hips from side to side, a flower adorning her ear as her hands glide across her body in harmony with the music. She looks like a photograph come to life. Beside her is a dark and handsome man smiling and playing the ukulele*. He sings through his gigantic smile a beautiful love song to the dancing girl. After a time, the man stops playing and the woman stops dancing. The two stare lovingly into each other’s eyes and jump into their canoe, disappearing into the sunset.

This misconception about the Hawaiian culture has always been around, and although I do not profess to be an expert in Hawaiian studies by any means, I know that these ideas are only cheap imitations and generic stereotypes created more to appeal to tourists than to perpetuate and preserve the Hawaiian way of life. The more people are exposed to these misconceptions, the less they understand the true beauty of the Hawaiian people and the richness of their culture steeped in politics, agriculture, aquaculture, dance, storytelling and an oral tradition that include both extensive genealogies and mythology.

Imagine the reaction of our Hawaiian forefathers if they were to view one of the many dinner/ cocktail shows that litter the pages of our tourist guides. What would they think? Would they proudly applaud our efforts to preserve their contributions to history? Or would they laugh at its absurdity? Is the need to be an economically viable state causing us to compromise our true identity as Hawaiians in exchange for the luxuries that come with being a tourist destination?

As a boy, I took trips to the Big Island. Visiting there reminded me that Hawaiians had their own place in history and a proper culture complete with its own form of government, its own form of religion and its own legal system. These discoveries about my heritage filled me with equal portions of pride and wonderment.

The most concerning thing to me as a Hawaiian is the growing commercialization of our culture and its possible consequences. Simplifying the culture merely for financial gain may actually cost Hawaiians more than they think. I do not dispute the fact that the tourism industry brings in much needed revenue to the state, but how long can we tolerate the integrity of our culture being violated simply to earn money? How much longer can we sell these fabricated ideas of the islands before they imbue themselves upon the cultural consciousness of all Hawaiians?

I am not suggesting that we shut down every hula show that makes a profit off of reinforcing stereotypes, but that Hawaiians as a people with a rich heritage and a long cultural history need to be more active in understanding our cultural identity. As western influence grows, we need to take steps to preserve our culture so that our children don’t grow up believing the stereotypes that are so readily conditioned into the mind of every tourist. Tourism will not go away, but we need to take steps as Hawaiians to ensure our traditions are not swallowed up by these superficial shadows.

pupuaoewa.org

*ukulele − Hawaiian musical instrument

The first paragraph describes a scene related to Hawaiian culture, but the purpose of this description is presented in the second paragraph.

According to the author’s point of view, the aim of this scene is:

 

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871175 Ano: 2016
Disciplina: Francês (Língua Francesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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L’identité québécoise et la diversité culturelle

La construction identitaire d’un peuple s’inscrit dans un contexte social, historique, économique, politique, idéologique et géographique. Elle est en constante définition selon les changements dans le temps et l’espace. La mondialisation de la culture et l’individualisme posent des défis importants à une définition de l’identité culturelle collective. Celle-ci est le fruit d’un agir collectif, de solidarités, d’éléments qui rassemblent les gens d’une même appartenance et qui, à la fois, les distinguent par rapport aux autres groupes.

Le peuple québécois revendique une identité qui le distingue à l’intérieur d’un ensemble nordaméricain anglo-saxon, d’un continent qui est, et a toujours été, une grande terre d’accueil. Le Québec en soi s’est composé parmi des éléments culturels divers, dû à l’afflux d’immigrants venant de toutes parts. De Canadiens français à Québécois, la construction identitaire des habitants de la province s’est faite principalement sous l’égide de la résistance du fait francophone en Amérique du Nord.

L’immigration fait non seulement partie d’un projet du gouvernement québécois, mais elle est aussi une donnée inévitable à une époque de déplacements des populations. Depuis la fin de la guerre froide et le cheminement de l’humanité vers la mondialisation, les déplacements à l’échelle mondiale se sont accrus d’une façon importante. Que ce soit en raison de l’augmentation du tourisme, des stages d’études, de travail ou de coopération internationale, des conflits armés et des catastrophes avec leur lot de réfugiés, de l’accès au travail, de l’augmentation de la pauvreté et la quête d’une vie meilleure, etc., le flux migratoire international n’a jamais été aussi important qu’à l’ère actuelle.

Certains citoyens ont une conception ethnique de la société québécoise et mettent l’emphase sur des critères bien précis tels la religion catholique, le fait français, le statut de colonisé, etc., afin de la définir. Ces points de vue soulèvent des questions. Les repères historiques sont importants, mais ils sont loin d’être les uniques composantes de l’identité culturelle. L’identité est une construction symbolique. Elle n’existe pas en soi de façon autonome et évolue constamment à travers l’histoire et le temps dans un espace donné. Les différents éléments qui la composent ne sont pas tangibles, palpables. Ils font appel à l’émotivité et aussi à un projet collectif. De là l’importance d’être confiants face au devenir collectif et de rester ouverts de coeur et d’esprit.

Je suis convaincue que la diversité culturelle au Québec et une identité québécoise forte sont loin d’être irréconciliables. Je crois même que l’identité québécoise a besoin, aujourd’hui comme par le passé, de la diversité culturelle pour se définir. Le Québec s’est forgé à partir d’éléments culturels très divers. Le résultat est que les habitants de la belle province sont déjà très habiles dans le bricolage identitaire devenu nécessaire à l’époque actuelle. Comme le dit si bien l’un de mes anciens professeurs d’université, “Il faut assumer la créolisation des cultures qui fait désormais partie de nous-mêmes”.

judithcamier.wordpress.com

éléments qui rassemblent les gens d’une même appartenance et qui, à la fois, les distinguent

L’expression soulignée peut être remplacée, sans modification importante de sens, par:

 

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871120 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Era a primeira vez que as duas iam ao morro do Castelo. Começaram a subir pelo lado da Rua do Carmo. Muita gente há no Rio de Janeiro que nunca lá foi, muita haverá morrido, muita mais nascerá e morrerá sem lá pôr os pés. Nem todos podem dizer que conhecem uma cidade inteira. Um velho inglês, que aliás andara terras e terras, confiava-me há muitos anos em Londres que de Londres só conhecia bem o seu clube, e era o que lhe bastava da metrópole e do mundo.

Natividade e Perpétua conheciam outras partes, além de Botafogo, mas o morro do Castelo, por mais que ouvissem falar dele e da cabocla que lá reinava em 1871, era-lhes tão estranho e remoto como o clube. O íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira mortificavam os pés às duas pobres donas. Não obstante, continuavam a subir, como se fosse penitência, devagarinho, cara no chão, véu para baixo. A manhã trazia certo movimento; mulheres, homens, crianças que desciam ou subiam, lavadeiras e soldados, algum empregado, algum lojista, algum padre, todos olhavam espantados para elas, que aliás vestiam com grande simplicidade; mas há um donaire* que se não perde, e não era vulgar naquelas alturas. A mesma lentidão no andar, comparada à rapidez das outras pessoas, fazia desconfiar que era a primeira vez que ali iam. (...)

Com efeito, as duas senhoras buscavam disfarçadamente o número da casa da cabocla, até que deram com ele. A casa era como as outras, trepada no morro. Subia-se por uma escadinha, estreita, sombria, adequada à aventura. Quiseram entrar depressa, mas esbarraram com dous sujeitos que vinham saindo, e coseram-se ao portal. Um deles perguntou-lhes familiarmente se iam consultar a adivinha.

– Perdem o seu tempo, concluiu furioso, e hão de ouvir muito disparate...

– É mentira dele, emendou o outro, rindo; a cabocla sabe muito bem onde tem o nariz.

Hesitaram um pouco; mas, logo depois advertiram que as palavras do primeiro eram sinal certo da vidência e da franqueza da adivinha; nem todos teriam a mesma sorte alegre. A dos meninos da Natividade podia ser miserável, e então... Enquanto cogitavam passou fora um carteiro, que as fez subir mais depressa, para escapar a outros olhos. Tinham fé, mas tinham também vexame da opinião, como um devoto que se benzesse às escondidas.

Velho caboclo, pai da adivinha, conduziu as senhoras à sala. (...)

– Minha filha já vem, disse o velho. As senhoras como se chamam?

(...)

A falar verdade, temiam o seu tanto, Perpétua menos que Natividade. A aventura parecia audaz, e algum perigo possível. Não ponho aqui os seus gestos; imaginai que eram inquietos e desconcertados. Nenhuma dizia nada. Natividade confessou depois que tinha um nó na garganta. Felizmente, a cabocla não se demorou muito; ao cabo de três ou quatro minutos, o pai a trouxe pela mão, erguendo a cortina do fundo.

MACHADO DE ASSIS Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.

*donaire − elegância

No texto de Machado de Assis, narra-se um episódio protagonizado por duas personagens que se dirigem a uma consulta com uma adivinha.

Com base no exposto no texto, uma motivação para essa consulta pode ser descrita como:

 

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871117 Ano: 2016
Disciplina: Francês (Língua Francesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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L’identité québécoise et la diversité culturelle

La construction identitaire d’un peuple s’inscrit dans un contexte social, historique, économique, politique, idéologique et géographique. Elle est en constante définition selon les changements dans le temps et l’espace. La mondialisation de la culture et l’individualisme posent des défis importants à une définition de l’identité culturelle collective. Celle-ci est le fruit d’un agir collectif, de solidarités, d’éléments qui rassemblent les gens d’une même appartenance et qui, à la fois, les distinguent par rapport aux autres groupes.

Le peuple québécois revendique une identité qui le distingue à l’intérieur d’un ensemble nordaméricain anglo-saxon, d’un continent qui est, et a toujours été, une grande terre d’accueil. Le Québec en soi s’est composé parmi des éléments culturels divers, dû à l’afflux d’immigrants venant de toutes parts. De Canadiens français à Québécois, la construction identitaire des habitants de la province s’est faite principalement sous l’égide de la résistance du fait francophoneA) en Amérique du Nord.

L’immigration fait non seulement partie d’un projet du gouvernement québécois, mais elle est aussi une donnée inévitable à une époque de déplacements des populations. Depuis la fin de la guerre froide et le cheminement de l’humanité vers la mondialisation, les déplacements à l’échelle mondiale se sont accrus d’une façon importante. Que ce soit en raison de l’augmentation du tourisme, des stages d’études, de travail ou de coopération internationale, des conflits armés et des catastrophes avec leur lot de réfugiés, de l’accès au travail, de l’augmentation de la pauvreté et la quête d’une vie meilleure, etc., le flux migratoire international n’a jamais été aussi important qu’à l’ère actuelle.

Certains citoyens ont une conception ethniqueB) de la société québécoise et mettent l’emphase sur des critères bien précis tels la religion catholique, le fait français, le statut de colonisé, etc., afin de la définir. Ces points de vue soulèvent des questions. Les repères historiques sont importants, mais ils sont loin d’être les uniques composantes de l’identité culturelle. L’identité est une construction symboliqueC). Elle n’existe pas en soi de façon autonome et évolue constamment à travers l’histoire et le temps dans un espace donné. Les différents éléments qui la composent ne sont pas tangibles, palpables. Ils font appel à l’émotivité et aussi à un projet collectif. De là l’importance d’être confiants face au devenir collectif et de rester ouverts de coeur et d’esprit.

Je suis convaincue que la diversité culturelle au Québec et une identité québécoise forte sont loin d’être irréconciliables. Je crois même que l’identité québécoise a besoin, aujourd’hui comme par le passé, de la diversité culturelle pour se définir. Le Québec s’est forgé à partir d’éléments culturels très divers. Le résultat est que les habitants de la belle province sont déjà très habiles dans le bricolage identitaireD) devenu nécessaire à l’époque actuelle. Comme le dit si bien l’un de mes anciens professeurs d’université, “Il faut assumer la créolisation des cultures qui fait désormais partie de nous-mêmes”.

judithcamier.wordpress.com

A la fin du texte, on parle de créolisation des cultures.

Une autre expression de même sens employée par l’auteure est présente dans l’alternative suivante:

 

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