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Leia o texto para responder à questão.
Caça aos clientes
Gosto de entrar nas lojas calmamente. Passear olhando os produtos. Ultimamente, tornou-se impossível. Certos vendedores ficam na cola da gente! Dia desses, fui a uma loja de decoração. Uma jovem elegantíssima aproximou-se.
– Já conhece nossa linha?
– Ah, só estou passeando.
É mentira, claro. Quem entra em uma loja tem o sonho de comprar. Falar em olhar é o mesmo que dizer:
– Vê se não enche.
A vendedora era do tipo insistente. Se eu dava dois passos e parava diante de um móvel, corria a abrir as gavetas.
– Veja o acabamento! Preste atenção no detalhe de madeira.
Fugi, constrangido! Joalherias são as piores. Admiro um anelzinho na vitrine. Pode ser um ótimo presente de Natal!
Entro, meio sem jeito com o ambiente em que tudo parece tão caro.
– Queria saber o preço daquele anelzinho.
A mocinha lança um olhar dominador:
– Sente-se.
– Mas...
Quase me empurra na cadeira. Vai buscar o mostruário. Observo a porta, esperançoso. Poderia sair correndo, perder-me nos corredores do shopping. Tarde demais. Ela retorna com o tesouro de Ali Babá. Mostra. O tal anelzinho é barato. Sugere uma gargantilha de safira e brincos combinando...
Quando vejo, estou pagando as peças em três vezes!
E roupas, então? Vendedor sabe o significado da palavra impulso. É assim: a gente bota uma roupa no provador. Respira fundo para a calça fechar. A barriga parece sumir. Compra. Em casa, o botão estoura. A camiseta sobe e o umbigo fica de fora!
Portanto, tento ser cauteloso.
– Só uma camisa branca.
– Estamos com uma promoção em ternos.
– Ah, terno eu nunca uso!
Recebo de volta um olhar desconfiado. Como pode existir alguém que não veste terno? Conclui que devo estar mentindo.
Cochicha no meu ouvido:
– Aproveite, está a 50%.
– Para pendurar no armário e não usar o terno nunca?
Suas pupilas se fixam em outro cliente entrando. Ar próspero. Suspira. Leio em sua expressão:
– Por que fui atender logo esse chato?
Até em supermercados anda difícil. Estou parado diante dos produtos light, repleto das melhores intenções. Uma demonstradora aproxima-se com a bandejinha lotada de petiscos.
– Aceita?
Ainda não almocei. Tenho vontade de roubar a bandeja e fugir correndo. Respondo cortesmente:
– Agradeço. Mas estou de regime.
Ela sorri e se afasta. Dou dois passos, e ela reaparece na minha frente.
– Aceita?
– Bem...
Apodero-me de quatro torradas e cubro cada uma com um sabor diferente. Rapidamente, ela indica:
– Olhe, o produto é este aqui.
Abarroto o carrinho justamente de todos os petiscos que havia jurado nunca mais levar à boca!
Está certo. Não se pode culpar o vendedor. Mas, sinceramente, muitas vezes parece que está aberta a temporada de caça aos clientes! Certos vendedores agarram-se a mim como carrapato. E o pior: nem me deixam comprar em paz!
(Walcyr Carrasco, revista VejaSP, 24.09.2011. Adaptado)
Em – Uma jovem elegantíssima aproximou-se. –, o termo em destaque é formado pelo adjetivo elegante cuja ideia intensifica-se pelo acréscimo do sufixo –íssimo.
A ideia expressa por um adjetivo também pode ser intensificada pelo emprego de prefixos, a exemplo do que ocorre em
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Segundo as investigações da polícia, Simone teria dado a ordem para o início da onda de ataques a ônibus, veículos e bases da segurança pública no estado, iniciada no dia 30 de janeiro deste ano. De acordo com a polícia, ela, juntamente com o irmão, Maycon Saturnino, 29 anos, comandavam o tráfico no Morro do Horácio, depois que “Rodrigo da Pedra” foi preso.
A notícia trata do estado
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Leia o texto para responder à questão.
Caça aos clientes
Gosto de entrar nas lojas calmamente. Passear olhando os produtos. Ultimamente, tornou-se impossível. Certos vendedores ficam na cola da gente! Dia desses, fui a uma loja de decoração. Uma jovem elegantíssima aproximou-se.
– Já conhece nossa linha?
– Ah, só estou passeando.
É mentira, claro. Quem entra em uma loja tem o sonho de comprar. Falar em olhar é o mesmo que dizer:
– Vê se não enche.
A vendedora era do tipo insistente. Se eu dava dois passos e parava diante de um móvel, corria a abrir as gavetas.
– Veja o acabamento! Preste atenção no detalhe de madeira.
Fugi, constrangido! Joalherias são as piores. Admiro um anelzinho na vitrine. Pode ser um ótimo presente de Natal!
Entro, meio sem jeito com o ambiente em que tudo parece tão caro.
– Queria saber o preço daquele anelzinho.
A mocinha lança um olhar dominador:
– Sente-se.
– Mas...
Quase me empurra na cadeira. Vai buscar o mostruário. Observo a porta, esperançoso. Poderia sair correndo, perder-me nos corredores do shopping. Tarde demais. Ela retorna com o tesouro de Ali Babá. Mostra. O tal anelzinho é barato. Sugere uma gargantilha de safira e brincos combinando...
Quando vejo, estou pagando as peças em três vezes!
E roupas, então? Vendedor sabe o significado da palavra impulso. É assim: a gente bota uma roupa no provador. Respira fundo para a calça fechar. A barriga parece sumir. Compra. Em casa, o botão estoura. A camiseta sobe e o umbigo fica de fora!
Portanto, tento ser cauteloso.
– Só uma camisa branca.
– Estamos com uma promoção em ternos.
– Ah, terno eu nunca uso!
Recebo de volta um olhar desconfiado. Como pode existir alguém que não veste terno? Conclui que devo estar mentindo.
Cochicha no meu ouvido:
– Aproveite, está a 50%.
– Para pendurar no armário e não usar o terno nunca?
Suas pupilas se fixam em outro cliente entrando. Ar próspero. Suspira. Leio em sua expressão:
– Por que fui atender logo esse chato?
Até em supermercados anda difícil. Estou parado diante dos produtos light, repleto das melhores intenções. Uma demonstradora aproxima-se com a bandejinha lotada de petiscos.
– Aceita?
Ainda não almocei. Tenho vontade de roubar a bandeja e fugir correndo. Respondo cortesmente:
– Agradeço. Mas estou de regime.
Ela sorri e se afasta. Dou dois passos, e ela reaparece na minha frente.
– Aceita?
– Bem...
Apodero-me de quatro torradas e cubro cada uma com um sabor diferente. Rapidamente, ela indica:
– Olhe, o produto é este aqui.
Abarroto o carrinho justamente de todos os petiscos que havia jurado nunca mais levar à boca!
Está certo. Não se pode culpar o vendedor. Mas, sinceramente, muitas vezes parece que está aberta a temporada de caça aos clientes! Certos vendedores agarram-se a mim como carrapato. E o pior: nem me deixam comprar em paz!
(Walcyr Carrasco, revista VejaSP, 24.09.2011. Adaptado)
Pelo trecho – Tarde demais. Ela retorna com o tesouro de Ali Babá. (14.º parágrafo) – pode-se concluir corretamente que a vendedora da joalheria
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Leia o texto a seguir para responder à questão.
Atendimento odontológico não chega a todo país
A odontologia moderna conscientiza a população sobre a importância da prevenção e da incorporação da saúde bucal para o bem-estar geral de um indivíduo. O dentista é visto não mais como o profissional das obturações, mas com importante papel para diagnósticos e tratamentos de doenças que vão muito além da boca, como o diabetes e o câncer.
Para tranquilidade da população brasileira, o país concentra o maior número de dentistas do mundo. Existem cerca de 21.700 equipes de Saúde Bucal (ESBs), o que representa um aumento de 388% em relação a 2002. Embora isso ocorra, dados recentes publicados pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO) revelam que 27 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista. Segundo o presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho, isso ocorre por falta de informação ou por falta de acesso. “A má distribuição geográfica é o problema”, afirma.
Para o dentista Flavio Goulart, muitos ainda não têm consciência de que o check-up odontológico é a forma mais inteligente de cuidar da saúde bucal. “Caso a pessoa procure um profissional a cada seis meses, dificilmente haverá um problema sério a ser tratado, e o tratamento fica praticamente indolor e muito mais fácil”, diz.
Goulart ressalta que não é só a saúde dos dentes que está em jogo quando a visita ao dentista não está em dia. “Algumas doenças sistêmicas também podem ser evitadas, como diabetes, endocardites, hipertensão e doenças pulmonares”.
Em 2003, quando foi divulgada a primeira edição da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), quase 27% das crianças brasileiras de 18 a 36 meses apresentaram pelo menos um dente de leite com cárie, sendo que a proporção chegava a quase 60% nas crianças de cinco anos de idade. Entretanto, na última edição, finalizada em 2010 pelo Ministério da Saúde, o Brasil já entrou para o grupo de países com baixa prevalência de cárie, classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
(saude.terra.com.br/saude-bucal/atualidades/atendimento-odontologico-naochega-a-todo pais,7abf4cd306a3b310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html Publicado em 26.11.2012. Adaptado)
Pelas informações presentes no texto, é correto afirmar que
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Considere a norma-padrão da língua portuguesa para responder à questão.
A concordância nominal está correta em
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