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Como estratégia de superação do pensamento fragmentador e simplificador da realidade, a intersetorialidade articula experiências e saberes das várias disciplinas para o planejamento e avaliação de políticas, com a finalidade de alcançar resultados cooperativos. A intersetorialidade entre outros princípios é fundamenta pela convergência, ou seja, um conjunto de impulsos orientadores em determinada situação, seja ela um objeto, um tema, uma necessidade, um território, um objetivo.
Outro princípio é o da correção, compreendido como um mecanismo racionalizador
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A complexidade dos problemas sociais aponta para a necessidade de integração dos diversos atores sociais e organizacionais na gestão das políticas sociais, privilegiando a ação intersetorial. A partir da década de 1980, principalmente, passa-se a valorizar as organizações sem fins lucrativos como alternativa para a gestão das políticas sociais. A busca de parceiros privados voltados para os interesses coletivos que atendessem as demandas sociais, de forma ágil, justificou essa transferência.
No entanto, confirmou-se que a consolidação da proposta da parceria púbico-privado que se instaurou na gestão das políticas sociais, não se faz sem a avaliação e controle
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Embora os direitos da Assistência Social tenham a marca dos direitos humanos, não se confundem com os de primeira geração, quais sejam, os de liberdade e de propriedade.
Ainda que deva ser interpretada de maneira a conciliar tal perspectiva, a Assistência Social apresenta a sua gênese na segunda geração de direitos humanos, que dizem respeito aos direitos sociais e políticos, se espraiando pela terceira geração, enquanto proteção
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A atuação voltada para a garantia do acesso e permanência à educação escolarizada tem sido a principal característica da inserção de assistentes sociais na Política de Educação. As principais estratégias de ampliação do acesso à educação escolarizada apoiam-se no pressuposto de que tal ação não cabe exclusivamente ao Estado; devem ser divididas com setores da sociedade civil e com o empresariado.
A combinação de incentivos fiscais ao setor privado, ampliação dos programas assistenciais e da modalidade de educação à distância, entre outros aspectos, sustentam esse processo conformando
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A rede protetiva de Assistência Social, composta por equipamentos público-estatais como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), para além da relação de proximidade dos usuários aos serviços, sinaliza a presença do Estado no território.
Operar em rede no SUAS corresponde ao modo de gestão compartilhada, ao co-financiamento e cooperação técnica entre os entes federativos e a implementação do sistema de atenção hierarquizado a partir de tipos de proteção social e de
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A ética, como componente imperativo do exercício profissional, é um dos elementos que dão sustentação à direção social do campo profissional. Assim, no projeto profissional do Serviço Social, vinculado a um projeto societário amplo, comprometido com uma posição anticapitalista e de afirmação de direitos, os elementos éticos não se limitam a normativas morais ou a prescrições de direitos e deveres; eles envolvem as opções teóricas e ideológicas.
Nessa perspectiva, é correto afirmar que uma indicação ética só adquire efetividade histórico-concreta quando combinada com uma direção
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A intervenção profissional dos Assistentes Sociais, no âmbito das políticas sociais é guiada pela lógica dos direitos, do atendimento de todos, e não pela lógica do favor e do personalismo. Nessa perspectiva, ressalta-se a importância de estudos que identifiquem ambas as lógicas, para possibilitar o aprimoramento das reflexões e da intervenção profissional. Entretanto, diversos são os desafios presentes no âmbito da Assistência Social no sentido de superar as práticas clientelistas e personalistas. Para a ampliação da cidadania destacam-se, os avanços na criação e na expansão de equipamentos, recursos, serviços e benefícios de atenções e proteções
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O assistente social possui uma função pedagógica que se materializa por meio dos efeitos da ação profissional na maneira de pensar e agir dos sujeitos envolvidos nos processos da prática. O desempenho dessa função do Serviço Social, ao longo da sua trajetória histórica, definiu- se a partir de estratégias educativas subalternizantes ou emancipatórias. A ajuda psicossocial individualizada é exemplo de ações que reforçam as relações de dominação e subalternidade.
Já, as ações pautadas por uma pedagogia emancipadora, voltada para a mobilização social e organização coletiva, afirmam-se entre a cultura do bem-estar e a superação
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Desde os primórdios do Serviço Social a família é foco da intervenção profissional, cujas propostas apresentaram- -se de formas diferenciadas ao longo da sua trajetória. O trabalho com famílias, na perspectiva protetiva, requer a organização e a articulação dos serviços, de forma a garantir eficazmente uma estrutura de cuidado e proteção. Requer também direcionalidade nas formas de condução dessas ações em vista do momento, dos objetivos e das finalidades.
São elementos que devem ser considerados no trabalho do assistente social com famílias, cuja metodologia
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Em se tratando da intervenção do assistente social, “o que” e “como fazer” estão diretamente relacionados à operacionalização de suas atividades no cotidiano profissional. No entanto, a dimensão técnico-operativa não pode ser reduzida ao uso dos instrumentos e técnicas; ela mobiliza as dimensões teórico-metodológica e éticopolítica, que correspondem ao “para que” e ao “por que” do fazer profissional.
A dimensão técnico-operativa também diz respeito ao grau de qualificação, preparo técnico e teórico-metodológico, bem como às escolhas dos agentes profissionais denominados(as)
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