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As coisas tinham para nós uma desutilidade poética. Nos fundos do quintal era riquíssimo o nosso dessaber. A gente inventou um truque pra fabricar brinquedos com palavras. O truque era só virar bocó. Como dizer: Eu pendurei um bentivi no Sol. O que disse Bugrinha: Por dentro de nossa casa passava um rio inventado. O que nosso avô falou: O olho do gafanhoto é sem princípios. Mano Preto perguntava: Será que fizeram o beija-flor diminuído só para ele voar parado? As distâncias somavam a gente para menos. O pai campeava campeava. A mãe faia velas. Meu irmão cangava sapos. Bugrinha batia com uma vara no corpo do sapo e ele virava uma pedra.
É comum coexistirem sequências tipológicas na construção de um gênero textual. Nesse fragmento, os tipos textuais que se evidenciam na organização temática são:
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- Interpretação de TextosFunções da Linguagem
- Interpretação de TextosTipologia e Gênero TextualGêneros Textuais
Leia os versos do escritor sul-matogrossense Luciano Serafim, publicados no livro Raiz transeunte:
SER
mais pássaro
menos pedra
mais ponte
menos muro
mais rio
menos lago
mais canto
menos grito
mais gente
menos mito
Com base na leitura do poema, pode-se inferir que:
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SER
mais pássaro
menos pedra
mais ponte
menos muro
mais rio
menos lago
mais canto
menos grito
mais gente
menos mito
A partir da leitura atenta dos versos, pode-se considerar que Luciano Serafim:
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- Interpretação de TextosTipologia e Gênero TextualGêneros Textuais
SER mais pássaro menos pedra mais ponte menos muro mais rio menos lago mais canto menos grito mais gente menos mito
Na construção desse poema, a poesia lírica contemporânea se compõe a partir de:
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O amor acaba
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; [...]; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, [...]; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; [...]; o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta do nada para o nada; [...]; às vezes o amor acaba como se fosse melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada,e acaba o amor; [...]; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Considere o fragmento de "O amor acaba" para responder a esta questão. Em todo o excerto, o ponto final foi usado apenas uma vez, na primeira oração. No restante do texto, há o emprego de ponto e vírgula para separar as orações. Esse recurso linguístico se justifica porque:
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O amor acaba O amor acaba.
Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; [...]; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, [...]; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; [...]; o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta do nada para o nada; [...]; às vezes o amor acaba como se fosse melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada,e acaba o amor; [...]; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Considerando a leitura desse fragmento, o tema central do texto, segundo o autor, é
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- PsicopedagogiaTeorias do desenvolvimento e da aprendizagem
- PsicopedagogiaPapel da Afetividade na Aprendizagem
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