Na relação com o usuário, é vedado ao assistente social fornecer informações sobre o trabalho desenvolvido pelo serviço social bem como as suas conclusões, de modo a resguardar o sigilo profissional.

O relatório informativo, por conter aspectos relacionados a esclarecimentos, encaminhamentos e comunicação de procedimentos realizados, deve ser o mais detalhado possível.

O parecer social pode ser definido como um instrumento de viabilização de direitos, um meio de realização do compromisso profissional com os usuários, com base nos princípios de equidade, igualdade, justiça social e cidadania.

A partir da perspectiva teórica marxista, a estrutura do estudo social busca uma lógica que contempla três momentos: a narrativa em que se contextualizam a questão em análise, os processos particulares e os processos sociais; a narrativa analítica do objeto desvendado; e o caminho a ser sugerido para a superação.

Os investimentos interdisciplinares na perspectiva do projeto ético-político profissional envolvem uma série de componentes cuja articulação é complexa e temporalmente dispendiosa, exigindo do assistente social a utilização de recursos político-organizativos, processos de debate e elaboração e investigações teórico-práticas.

No trabalho em equipe, o assistente social deve adotar a perspectiva transdisciplinar por significar a ultrapassagem das fronteiras entre as diferentes áreas do conhecimento e o trânsito entre elas. Isso pressupõe níveis mais complexos de apreensão da realidade e de pluralidade dos níveis de consciência do sujeito em relação ao mundo.

Na realização de uma entrevista, o assistente social não precisa dar uma explicação sobre a forma de registro. Contudo, pode fazê-lo de acordo com as necessidades de uma ou das duas partes, adotando a seguinte postura: espero que você não se importe se eu fizer algumas anotações durante nossa conversa.

No trabalho com grupos, o assistente social, como facilitador, deve evitar que outras pessoas assumam essa função, que é de sua exclusiva responsabilidade.

O empobrecimento da família impõe mudanças na sua organização e nos seus modos de relacionamento, cabendo ao assistente social direcionar a sua abordagem no sentido de ajustá-la aos parâmetros da família tradicional, de modo a preservar a manutenção dos valores centrados na estrutura familiar consanguínea.

Dentro dos referenciais sociais e culturais da sociedade atual, a abordagem de família requer a abertura para uma escuta, a fim de localizar os pontos de vulnerabilidade, mas a intervenção deve ser dirigida, prioritariamente, à resolução das dificuldades econômicas.